Morreu neste sábado (10), aos 84 anos, o jornalista Norman Mailer. Também ensaísta, biógrafo e ficionista, Mailer tratava os fatos sob a visão do chamado “policulturalismo expressionista”. Considerado um dos pais do “novo jornalismo”, que ajudou a divulgar nos Estados Unidos (anos 60), foi duas vezes vencedor do Prêmio Pulitzer.
Do seu livro “Canibais e Cristais”, Editora Civilização Brasileira, 1967, selecionei:
DIAMANTES
Não são poesia
nunca deprimem.
Penso que são
maus para os débeis,
os esbulhados, os ricos.
São bons para os rochedos
que esperam um clarão
que penetre sua fendas.
Duro como eles, assim foi Norman Mailer.
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