Alguém lá em cima odeia a Sibéria.
Em 30 de junho de 1908, algo enorme explodiu sobre o rio Tunguska, perto da moderna Evenkia. Essa explosão, estimada entre 10 e 15 megatons, derrubou 60 milhões de árvores em 2.150 quilômetros quadrado.Testemunhas descreveram uma enorme bola de fogo se movendo pelo céu, um flash e uma onda de choque que derrubou as pessoas e quebrou janelas a até 400 milhas de distância. Depois disso, o céu noturno brilhou por semanas.
Mas, estranhamente, não havia nenhuma cratera. Na verdade, algumas árvores perto do marco zero ainda estavam de pé, seus galhos e cascas arrancadas. Ainda mais estranho, alguns relatos diziam que o brilho do céu começou na noite anterior à explosão e que houve um clima estranho e aumento da atividade sísmica dias antes. E a datação do solo por carbono-14 deu uma data no futuro – o que significa que o solo de alguma forma se tornou enriquecido com carbono-14 radioativo.
O que causou a explosão? Um meteoro? Um cometa? Um asteroide? Não houve nenhuma explicação conclusiva. Mas, de forma perturbadora, algo semelhante tornou a acontecer na Sibéria. Outra explosão em setembro de 2002, que mediu até 5 quilotons, foi acompanhada por luzes do norte, aumento da radioatividade e um surto de doenças desconhecidas nas proximidades. E a expedição, no ano seguinte, concluiu que foi causada por um cometa, mas ninguém tinha certeza sobre isso.
http://blogdopg.blogspot.com/2012/11/o-meteorito-sylacauga.html
http://blogdopg.blogspot.com/2013/02/meteorito-na-russia.html
http://blogdopg.blogspot.com/2013/05/bolidos.html
http://blogdopg.blogspot.com/2019/08/o-evento-do-curuca.html (o tunguska brasileiro)
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