Imagem: via José Eduardo, Google+
Em tempos de Brexit, Trump e tantos, o conceituado dicionário inglês Oxford escolheu o termo "post-truth" (pós-verdade) como "a palavra do ano".
Em resumo, a mentira entronizada como expressão da verdade.
Definiu o Oxford: A "pós-verdade" se dá quando fatos objetivos (a verdade possível) valem menos para formar opiniões do que "apelos à emoção e à crença pessoal".
Ou seja: quando a mistificação, a mentira bem embrulhada é vendida, e consumida, como se fosse uma "verdade" (Bob Fernandes).
O termo "pós-verdade" com a definição atual foi usado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016.
A palavra do ano em 2015 e anos anteriores
Em 2015, a palavra do ano para o Oxford não foi uma palavra, mas um emoji. Já em 2014, a palavra do ano foi "vape", uma abreviação do substantivo "vapor" ou do verbo "vaporizar", muito usado entre fumantes que adotaram o "cigarro eletrônico" para largar a dependência da nicotina. Em 2013, a palavra do ano contemplou em cheio a cultura da internet: "selfie" ficou com o troféu. Já no ano anterior, quem levou o maior número de votos nos Estados Unidos foi a palavra "GIF".
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