No início dos anos 1600, o químico flamengo Jan Baptista van Helmont realizou um experimento em que provaria que a teoria de Aristóteles estava errada - uma coisa quase sacrílega para aquele momento. Van Helmont secou uma certa quantidade de solo numa estufa (para extrair toda a água a fim de poder pesar apenas o próprio solo) e colocou 200 libras dele (exatamente) em uma panela grande. Em seguida, ele plantou uma muda de salgueiro, que ele tinha também cuidadosamente pesado. E manteve a planta em um ambiente controlado para garantir que ele não teria alimentação de quaisquer fontes externas. Ele a regava com água destilada e pura da chuva e mantinha o solo coberto para evitar que substâncias estranhas caíssem nele. Depois de cinco anos, ele removeu a árvore da panela, novamente secou o solo, e pesou tanto o solo quanto a árvore Resultado: a árvore tinha ganho 164 libras e o solo pesou quase exatamente o que pesava cinco anos atrás. Se a teoria de Aristóteles fosse verdadeira o solo deveria ter reduzido de peso.Extraído de: Eureka-The-Discovery-of-Photosynthesis, Neatorama
17 novembro, 2016
Eureka! A descoberta da fotossíntese
Imagine você vivendo nos tempos antigos e querendo responder a algumas das grandes questões da vida. Aqui, para os nossos propósitos: Como crescem as plantas?! Bem, esse tipo grandioso de curiosidade acabou por produzir algumas respostas. Hoje, a maioria de nós encontra-se familiarizada com a fotossíntese, o processo pelo qual as plantas usam a energia do sol para viver e crescer. Mas levou um tempo muito longo para chegar até aqui. A primeira teoria sobre a vida das plantas veio de um dos mais importantes estudiosos da história, o filósofo grego Aristóteles. Ele escreveu, no século IV a.C., que as plantas alimentam-se absorvendo o solo nutricional através de suas raízes. Seu trabalho era tão influente no pensamento ocidental que esta foi a teoria predominante sobre o crescimento das plantas por 2.000 anos - não importando que ele estivesse completamente errado. E foi só por volta de 1500, quando a Revolução Científica começou na Europa, que as pessoas começaram, pelo menos, a tentar aplicar o pensamento racional nas grandes questões levantadas. E a vida das plantas, finalmente, passou a ser olhada com o devido rigor.
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