20 setembro, 2013

Sem tinta

A britânica Trish Vickers, 59, residente em Dorset, ficou cega em decorrência de diabetes. Mesmo sem enxergar absolutamente nada, decidiu escrever um pequeno livro sobre “uma mulher que sente a sua vida desmoronar”. Certo dia, Trish pediu a seu filho Simon que fosse visitá-la para ler o manuscrito. Tudo em branco: ela, cega, jamais percebera que a caneta que usava (guiada por um sistema de elásticos) não tinha um pingo de tinta. Entrou em cena, então, a perita criminal Kerry Savage. Recuperou o texto através de uma luz forense que, colocada sob o papel, revelou as marcas deixadas pela caneta.

ISTOÉ, 20/04/2012, atualizado em 24/04/2012

A luz forense é constituída de uma poderosa lâmpada e filtros capazes de selecionar bandas da luz (comprimentos da onda), correspondentes a cores individuais. Essas cores aplicadas nos vestígios melhoram a visualização por meio de técnicas de interação da luz que fazem os vestígios brilhar como fluorescente.

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