01 junho, 2013

Nadar é [quase] voar

Samuel Johnson, em seu romance Rasselas, de 1759, deixou uma passagem marcante que antecipa a
invenção do avião por quase 150 anos.
"Aquele que sabe nadar não precisa preocupar-se com voar, pois nadar é voar em um fluido mais espesso e voar é nadar em um fluido mais sutil. Nós somos aquilo que resulta de nosso poder de resistência a diferentes densidades da matéria através da qual nós passamos. Assim, você necessariamente flutuará se puder renovar o seu impulso no ar mais rápido do que ele pode reduzi-lo em você."
Como reivindicação básica para uma patente moderna, a afirmação acima não poderia ser mais ampla nem mais abrangente. Fica faltando apenas anexar a descrição de um motor de combustão interna de alta potência para tornar essa reivindicação eficaz.

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