Conhecido também como o barômetro da sanguessuga, o prognosticador da tempestade (tempest prognosticator) é um invento do século XIX que o mundo está a dever a George Merryweather.
Nesta invenção, doze sanguessugas são mantidas em pequenas garrafas abaixo de um sino. Quando as sanguessugas se agitam por uma tempestade que está se aproximando, elas tentam sair das garrafas para entrar em tubos de metal e, com isso, acabam acionando um pequeno martelo que bate no sino.
A sanguessuga teria dificuldade em entrar nos tubos, mas tentaria fazê-lo se fosse suficientemente motivada pela probabilidade de mau tempo. Ao tocar o sino significaria que aquela sanguessuga individual está indicando que uma tempestade se aproxima. Merryweather referia-se às sanguessugas como seu "júri de conselheiros filosóficos" e que, quanto mais delas tocassem o sino, mais provável seria uma tempestade.
Em seu ensaio, Merryweather também observou outras características do projeto, incluindo o fato de que as sanguessugas eram colocadas em garrafas de vidro dispostas em um círculo para evitar que eles sentissem "a aflição do isolamento".
O Dr. Merryweather, curador honorário do Museu da Sociedade Literária e Filosófica de Whitby, detalhou a sensibilidade que as sanguessugas medicinais exibiam em reação às condições elétricas na atmosfera. Ele se inspirou nestas duas linhas do poema "Sinais de Chuva", de Edward Jenner: "The leech disturbed is newly risen; Quite to the summit of his prison".
Merryweather gastou muito do seu tempo, em 1850/51, desenvolvendo suas ideias e criando seis projetos a respeito de seu dispositivo "eletromagnético-atmosférico conduzido pelo instinto animal". Estes variaram de uma versão barata, que ele previu seria usado pelo governo e as indústrias navais, até um projeto bem mais caro. O design caro, inspirado na arquitetura dos templos indianos, foi feito por artesãos locais e mostrado na Grande Exposição de 1851, no Crystal Palace, em Londres.
https://en.wikipedia.org/wiki/Tempest_prognosticator - c/ imagens
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