Esta eu ouvi Belchior contar, há muito tempo, aliás. Fui contemporâneo de Antônio Carlos Belchior (na foto) na Faculdade de Medicina da UFC, antes que a música o "desencaminhasse" das lides acadêmicas. Como, em tempos mais remotos, aconteceu a Noel Rosa, um "monstro sagrado" da música popular brasileira.

Num dado momento, em seu afã de descrever a patologia, o mestre empregou uma expressão, digamos, ambígua: "na entrada". No jargão proctológico, esta expressão fazia sentido. Mas não para o paciente que, despido e em posição de prece maometana, tomou por uma desfeita o que ouvirar. A ponto de retrucar peremptoriamente:
- Alto lá, esse negócio aí nunca foi entrada. É só saída.
E, na sequência, levantar-se, vestir-se e sair.
Um comentário:
Estimado Paulo, como a disciplina de Proctologia, com 4 créditos = 60 horas,
foi, por mim, criada e implantada em 1965, para ser ofertada como "optativa",
é bem provável, ou certamente (à bem da verdade não recordo), aconteceu comigo. De qualquer maneira, categoricamente afirmo, muita coisa jocosa, e
muitos "causos" patéticos ocorreram.
Um abraço, às ordens, José Maria Chaves.
Postar um comentário