25 setembro, 2024

Cozer e coser

"Cozer" e "coser" são duas palavras com a mesma leitura, mas com grafias e significados diferentes. "Cozer" significa cozinhar, preparar os alimentos por meio do fogo, enquanto "coser" é sinônimo de costurar.
Vale ressaltar que os dois verbos não são defectivos, ou seja, possuem todas as conjugações (modos, tempos e pessoas), algumas até bem feinhas.
Uma dica mnemônica é lembrar-se do seguinte: 
"Cozer", assim como "cozinhar", escreve-se com "Z". E "coser", tal como acontece com "costurar", escreve-se com "S".
🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇
E a vida não para de imitar a arte.
Um homem enfrenta uma sentença de mais de 12 anos de prisão por diversos crimes contra a sua companheira na Espanha.
O agressor é acusado de praticar violência física contra a mulher, ameaçar de morte tanto ela quanto a mãe e o filho pequeno, além de cortar a garganta do coelho de estimação da família.
Em um ato perturbador, ele ainda cozinhou o animal e tentou obrigar a família a consumi-lo.
http://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/2114901/homem-e-acusado-de-agredir-a-mulher-e-cozinhar-o-coelho-de-estimacao
🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇 🐇
Atração Fatal
Alex (Glenn Close) é colega de trabalho do advogado Dan Gallagher (Michael Douglas, quem mais?), um sujeito casado com a simpática Beth (Anne Archer), com quem tem a filha Ellen (Ellen Latzen). Prestes a comprar uma casa nova e pronto pra viver o sonho americano, o homem cai na asneira de ter um caso de uma noite com Alex, num final de semana em que esposa e filha estão viajando. Close está insinuante, com seu olhar sempre ambíguo e enfumaçado e cabelos volumosos, sendo bastante direta nas suas intenções. Os dois acabam na cama, se divertem, riem juntos, mas... a vida continua? Não para Alex, que quer mais do que ser amante. Rejeitada, decide transformar a existência de Dan e de sua família num inferno.
Foi apenas uma noite, mas Alex, num excesso furioso de carência, se torna o "demônio encarnado". Passa a fazer persistentes ligações para o trabalho de Dan. Visita-o em horários inesperados. Envolve a família, bagunça rotinas. Persegue, ameaça, gera uma grande instabilidade em todos que rodeiam o protagonista - tanto que seu arrependimento, é transmitido no formato de um carinho quase transcendental e extremamente devotado à esposa. 
Essa sequência ocorre no terço final. A família já se mudou para uma nova e idílica casa, mas a vida já virou de cabeça pra baixo, com Alex não sossegando em sua persistência. Com as ameaças e as tensões crescentes, o trio resolve fazer um passeio para visitar a mãe de Beth. É no retorno pra casa, que tudo acontece: Ellen vai correndo pelo quintal até gaiolinha onde está - ou deveria estar -, o seu mais novo animalzinho de estimação. Ao mesmo tempo, Beth entra em casa e percebe que algo está, estranhamente, fervendo sobre o fogão (sendo que ninguém estava em casa). Ela abre a panela no mesmo instante em que a menina chega ao local que deveria estar o coelhinho. A trilha sonora sobe, a edição é perfeita. O grito é inevitável. E daí pra frente o terror só vai piorar. Na época a cena foi tão marcante que a expressão bunny boiler passou a ser utilizada para definir figuras instáveis emocionalmente, obsessivas, especialmente do ponto de vista dos relacionamentos. Aliás, o termo é utilizado, de forma bem humorada (e machista, diga-se), até hoje, tão marcante que foi o ato.
http://www.picanhacultural.com.br/2020/07/grandes-cenas-do-cinema-atracao-fatal.html c/ VÍDEO

Nenhum comentário: