Anna queria ter urgente um novo par de sapatos, e Carlo ajudou-a a experimentar inúmeros pares na loja.
Exausto, ele falou:
"Bem, é isso. É cada par de sapatos em seu lugar."
"Oh, você deve ter mais um par...."
"Não, não é mais um.... Bem, nós temos os sapatos cruéis, mas ninguém iria querer experimentá-los."
"Sim, deixe-me ver os sapatos cruéis!"
"Não, você não entende... Os sapatos cruéis são... "
"Vá buscá-los!"
Carlo desapareceu na sala de trás da loja, por algum momento, e reapareceu carregando uma caixa de sapatos. Ele tirou a tampa e retirou da caixa um horrendo par de sapatos. Mas não era um par qualquer de sapatos, a começar pelo fato que os dois sapatos tinham sido feitos para o pé esquerdo. Um deles tinha o bico em ângulo reto e com divisões internas a fim de que os dedos apontassem para direções impossíveis. E o outro sapato, curvado para dentro como uma cadeira de balanço, tinha lâminas de barbear por dentro para manter o pé no lugar.
Carlo falou, hesitante:
"Vê, eles não são adequados para criaturas humanas..."
"Coloque-os em mim."
"Mas..."
"Coloque-os em mim!"
Carlo sabia que todos os argumentos daí em diante seriam inúteis. Então, ele se ajoelhou diante dela e forçou os pés da mulher a entrarem nos sapatos.
Os gritos foram terríveis.
Anna se arrastou até um espelho, onde poderia ver melhor os pés sangrentos, e exclamou:
"Eu gosto deles!"
Ela pagou a Carlo e retirou-se.
Mais tarde, naquele dia, alguém ouviu Carlo dizer a uma nova cliente:
"Bem, é isso. É cada par de sapatos em seu lugar. A menos, claro, que você queira experimentar os sapatos cruéis."
http://www.oldielyrics.com/lyrics/steve_martin/cruel_shoes.html
Não estranhem o texto. É a letra de uma canção de Steve Martin que eu procurei traduzir. PGCS
Leitura complementar: Cadarços 1 e 2.
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