18 maio, 2012

Malthus Além

Lendário personagem, filho de Enoque e avô de Noé. Não só viu o Dilúvio como pisou na lama que se formou depois.
Uma das diásporas judaicas levou esse patriarca para a Polônia. A bem dizer, Malthus, ao levar com ele a família, é que foi a maior das diásporas.
Com a desculpa de estar "apenas de passagem", ele viveu vários séculos na Polônia.
No século 18, transferiu-se para o Reino Unido onde escreveu um famoso ensaio demográfico. No qual divulgava a ideia de que a população humana cresce em progressão exponencial, enquanto os meios de subsistência crescem como rabo de cavalo. O que refletia, de certa forma, o arrependimento do patriarca por haver gerado uma descendência tão numerosa.
A autoria desse ensaio foi depois erroneamente atribuída a Thomas Malthus. Mas Thomas não era um pensador, era um homem totalmente pragmático. Erradicou as plantações de batata na Irlanda como meio de acabar com a população do país. Não chegou a tanto, porém, como deixou o nome associado a uma questão de controle populacional, foi esse detalhe que acabou gerando a confusão.
Os ensinamentos de Malthus Além podem ser resumidos neste conceito lapidar:
Evite nascer, mas se fizer essa besteira, então tente não morrer.
Ele morreu, tentando até o fim... não morrer. O Guinness Book não reconhece sua longevidade porque ele nunca apresentou uma certidão de nascimento. Só uma versão autografada do Velho Testamento.
Mas Malthus Além deixou uma legião de seguidores no Brasil, dentre eles: Oscar Niemeyer, Dona Canô, João Havelange, Hebe Camargo, Suzana Vieira, Caçulinha, Plínio Arruda, Bibi Ferreira e a repórter Glória Maria.

2 comentários:

Nelson Cunha disse...

A Glória, com aquela pele brilhante cobrindo um corpaço, é como um vinho envelhecido naquelas garrafas escuras: Quanto mais velha ,mais apetitosa.

Paulo Gurgel disse...

Este seu comentário foi a Glória, Nelson.