09 julho, 2010

Um suicídio [quase] perfeito

Era uma vez um sujeito que queria se matar. Mas ele não queria só morrer, queria que sua morte parecesse um assassinato.
O que fez então?
Dirigiu o seu carro até um local ermo, em Novo México, que lhe pareceu adequado à execução de um astucioso plano.
Saiu do veículo, cobriu a boca com um fita adesiva e deu um tiro de revólver na própria nuca.
Previu ele que a arma do suicídio, por estar amarrada em balões de hélio, seria carregada pelo vento para longe do corpo de modo a despistar a polícia.
Só que a arma e os balões assinalados não foram parar assim tão distante. A polícia encontrou-os por perto mesmo, enredados em cactos da região.
Identificado quem era o morto, bastou uma busca em sua residência para que a polícia também encontrasse as provas de como ele planejara o suicídio. E um delegado levantou a hipótese de que o suicida se inspirara em um programa da TV para escolher o seu modus morrendi. Ao se lembrar de um episódio do CSI (Crime Scene Investigation) que guardava muitas semelhanças com o que ali acontecera.

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