16 setembro, 2021

Um filósofo vê os danos da predação

No céu, há estrelas vulgas
-----e há estrelas seletas. Só:::
-----o noitibó é um pássaro só
---------------é um pio só.
---------------(enquanto)
O coelho, hó, hó
-----encontra festiva acolhida
------------------------------na toca da raposa.
Existe a vida? Ou existe apenas o frêmito da vida?

(Micropoemas do infortúnio - 10, Paulo Gurgel)

Este artigo parece ter o objetivo de levantar questões. Provavelmente sim:
"Painlessly Killing Predators" (Predadores matando sem dor), Ben Bramble. Journal of Applied Philosophy, epub 2020
O autor explica:
"Os animais sofrem danos não apenas em cativeiro humano, mas também na natureza. Alguns destes últimos danos são causados por humanos, mas muitos deles não o são. Considere, por exemplo, os danos da predação, isto é, ser caçado, morto e comido por outros animais. Devemos intervir na natureza para prevenir esses danos? Neste artigo, considero duas maneiras possíveis de fazermos isso: (1) herbivorizando predadores (ou seja, modificando-os geneticamente para que seus descendentes gradualmente evoluam para herbívoros) e (2) matando predadores sem dor. Eu argumento que, entre essas opções, matar predadores sem dor seria preferível a herbivorizá-los. Em seguida, argumento que matar predadores sem dor, apesar de seus custos para os predadores, pode, em certas circunstâncias, ser justificável."
Talvez a frase mais bem escrita em todo o artigo seja:
"Suponha que o que eu disse até agora esteja certo."
Improbable Research

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