"Chora Estácio, Salgueiro e Mangueira / Todo o Brasil emudeceu / Chora o mundo inteiro / Chico Viola morreu."
– Wilson Batista e Antonio Nássara
Além de "Chico Viola", de Nássara e Wilson Batista, lançada pouco tempo após sua morte, o samba-canção "Uma cruz na estrada" foi composto para homenagear o cantor, de autoria de Irany de Oliveira e Ary Monteiro. Gravada por Carlos Galhardo em 1953, esta canção somente foi lançada no ano seguinte. Também em 1954, foi lançada, na voz de Nelson Gonçalves, o samba "Francisco Alves" de autoria de David Nasser e Herivelto Martins cuja letra dizia:
"Até a lua do Rio / Num céu tranquilo e vazio / Não inspira mais amor / O violão desafina / Porque chora em cada esquina / A falta do seu cantor." Também de Herivelto e Nasser é "O maior samba do mundo", em cujos versos os autores dizem o que fariam se tivessem o piano de Ary Barroso, o violão de Noel Rosa, a pena de Orestes Barbosa e o "vozeirão" de Nelson Gonçalves:
"E o Chico Alves / Voz de pássaro cantor / O maior samba do mundo / Eu faria pro meu amor", gravado por Linda Batista em 1959, e depois por Dora Lopes e outros.
Homenagem a Raimundo Jacó
Em 8 de julho de 1954, o vaqueiro Raimundo Jacó foi assassinado no Sítio Lages, em Serrita -PE. Tomando conhecimento de que o crime ficou sem solução, seu primo Luiz Gonzaga protestou com a criação da música "A morte do vaqueiro".
"Numa tarde bem tristonha / Gado muge sem parar / Lamentando seu vaqueiro / Que não vem mais aboiar."
– Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho
A indignação com a covardia desse assassinato deu origem a um evento religioso chamado "Missa do Vaqueiro".
Homenagem a Zuzu e Stuart Angel
Em "Angélica" (1977), bela e triste música de Chico Buarque de Hollanda e melodia de Miltinho (MPB4) em homenagem à estilista Zuleika Angel Jones (Zuzu Angel), mãe do militante político Stuart Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel, a estrofe indaga:
"Quem é essa mulher / Que canta sempre esse estribilho / Só queria embalar meu filho / Que mora na escuridão do mar."
Além da consagração internacional como estilista de moda, a mineira Zuzu Angel ficou conhecida pela incansável e incessante busca de seu filho Stuart, militante político, preso em 14 de abril de 1971. Stuart foi torturado e morto pelo Centro de Informações da Aeronáutica (CISA) no aeroporto do Galeão e dado como desaparecido pelas autoridades.
A busca de Zuzu pelas explicações, pelos culpados e pelo corpo do filho só terminou com sua morte, ocorrida na madrugada de 14 de abril de 1976, num acidente de carro na Estrada da Gávea, saída do antigo Túnel Dois Irmãos, na cidade do Rio de Janeiro, posteriormente batizado com seu nome, "Zuzu Angel". O Karmann Ghia TC conduzido por Zuzu Angel derrapou na saída do túnel e saiu da pista, chocou-se contra a mureta de proteção, capotando e caindo na estrada abaixo, matando-a instantaneamente. Zuzu está sepultada no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Uma semana antes do acidente, ela deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu:. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho", o que foi devidamente comprovado posteriormente.
Leia na íntegra: Quem é essa mulher? por Leonardo Isaac Yarochewsky
Homenagem a Zuzu e Stuart Angel
Em "Angélica" (1977), bela e triste música de Chico Buarque de Hollanda e melodia de Miltinho (MPB4) em homenagem à estilista Zuleika Angel Jones (Zuzu Angel), mãe do militante político Stuart Angel Jones e da jornalista Hildegard Angel, a estrofe indaga:
"Quem é essa mulher / Que canta sempre esse estribilho / Só queria embalar meu filho / Que mora na escuridão do mar."
Além da consagração internacional como estilista de moda, a mineira Zuzu Angel ficou conhecida pela incansável e incessante busca de seu filho Stuart, militante político, preso em 14 de abril de 1971. Stuart foi torturado e morto pelo Centro de Informações da Aeronáutica (CISA) no aeroporto do Galeão e dado como desaparecido pelas autoridades.
A busca de Zuzu pelas explicações, pelos culpados e pelo corpo do filho só terminou com sua morte, ocorrida na madrugada de 14 de abril de 1976, num acidente de carro na Estrada da Gávea, saída do antigo Túnel Dois Irmãos, na cidade do Rio de Janeiro, posteriormente batizado com seu nome, "Zuzu Angel". O Karmann Ghia TC conduzido por Zuzu Angel derrapou na saída do túnel e saiu da pista, chocou-se contra a mureta de proteção, capotando e caindo na estrada abaixo, matando-a instantaneamente. Zuzu está sepultada no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Uma semana antes do acidente, ela deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu:. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho", o que foi devidamente comprovado posteriormente.
Leia na íntegra: Quem é essa mulher? por Leonardo Isaac Yarochewsky
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