30 abril, 2022
Maré alta, maré baixa
Netuno vai ao Dr.
"Inspire, expire. Agora diga 33."
Desdobramentos da matemática
Chefe esperto + Empregado esperto = LucroNo amor:
Chefe esperto + Empregado burro = Produção
Chefe burro + Empregado esperto = Promoção
Chefe burro + Empregado burro = Hora-extra
Homem esperto + Mulher esperta = Romance
Homem esperto + Mulher burra = Caso
Homem burro + Mulher esperta = Casamento
Homem burro + Mulher burra = Gravidez não planejada
29 abril, 2022
O dia e a hora em que Mary Shelley pensou em "Frankenstein"
Uma história que rivaliza com aquelas que nos empolgaram para essa tarefa. Uma que falaria com os medos misteriosos de nossa natureza e despertaria um horror emocionante - uma que faria o leitor ter pavor de olhar em volta, gelar o sangue e acelerar as batidas do coração. Se eu não fizesse essas coisas, minha história de fantasmas seria indigna de seu nome. Eu pensei e ponderei - em vão. Senti aquela impassível incapacidade de invenção que é a maior miséria da autoria, quando nada responde às nossas ansiosas invocações. Você já pensou em uma história? Perguntavam-me todas as manhãs e todas as manhãs era forçada a responder com uma negativa mortificante.Mas então, uma noite, quando ela foi para a cama tarde - depois que "a hora das bruxas havia passado" - ela se lembrou. "Quando coloquei minha cabeça no travesseiro, não dormi, nem poderia ser dito para pensar", escreveu ela.
Minha imaginação, espontaneamente, me possuiu e guiou, presenteando as imagens sucessivas que surgiam em minha mente com uma vivacidade muito além dos limites habituais do devaneio. Eu vi - com os olhos fechados, mas com visão mental aguda - eu vi o estudante pálido das artes profanas ajoelhado ao lado da coisa que ele havia montado. Eu vi o horrível fantasma de um homem estendido e então, ao trabalhar em alguma máquina potente, mostrar sinais de vida e se mexer com um movimento inquieto, meio vital. Deve ser assustador; pois supremamente assustador seria o efeito de qualquer esforço humano para zombar do estupendo mecanismo do Criador do mundo. Seu sucesso aterrorizaria o artista; ele fugia correndo de seu odioso trabalho manual, tomado pelo terror. Ele esperaria que, abandonada a si mesma, a ligeira centelha de vida que ele havia comunicado se desvanecesse; que esta coisa, que tivesse recebido animação tão imperfeita, cairia em matéria morta; e ele poderia dormir na crença de que o silêncio da sepultura extinguiria para sempre a existência transitória do cadáver hediondo que ele considerava o berço da vida. Ele dorme; mas ele está acordado; ele abre os olhos; eis que a coisa horrível está ao lado de sua cama, abrindo suas cortinas e olhando para ele com olhos amarelos, lacrimejantes, mas especulativos.Os relatos divergem quanto ao tempo que levou Shelley para contar sua história - uma noite? três? - e alguns estudiosos questionaram a linha do tempo de Shelley. Mas, dez anos atrás, astrônomos da Texas State University usaram tabelas astronômicas e medições topográficas para localizar a hora exata em que a visão fatídica ocorreu a ela. Como qualquer boa lenda, tudo dependia da posição da Lua. O professor de astronomia do estado do Texas, Donald Olson, junto com dois colegas e dois alunos, visitaram o Lago Genebra em agosto de 2010 para descobrir quando, exatamente, o luar de Shelley teria penetrado pelas venezianas. "Não há menção explícita de uma data para a sugestão da história de fantasmas em qualquer uma das fontes primárias - as cartas, os documentos, os diários, coisas assim", disse Olson. "Ninguém sabe essa data, apesar de supor que tenha acontecido no dia 16". E, de fato, eles determinaram que teria sido entre 2h e 3h da manhã de 16 de junho, pela luz de uma Lua minguante, que, a essa altura, teria clareado a colina do lado de fora de sua janela.
Eu abri os meus, aterrorizada. A ideia dominou minha mente, enquanto um arrepio de medo percorreu meu corpo, e eu desejei trocar a imagem medonha de minha fantasia pelas realidades ao redor. Eu ainda os vejo; o próprio quarto, o parquete escuro, as venezianas fechadas, com a luz da lua entrando e a sensação que tive de que o lago vítreo e os altos Alpes brancos estavam além. Eu não poderia me livrar tão facilmente de meu horrível fantasma; ainda me assombrava. Devo tentar pensar em outra coisa. Recorri à minha história de fantasmas - minha cansativa e azarada história de fantasmas! Oh! se ao menos eu pudesse inventar um que assustasse meu leitor como eu mesmo tinha ficado naquela noite!
"Mary Shelley escreveu sobre o luar brilhando através de sua janela, e por 15 anos eu me perguntei se poderíamos recriar aquela noite", disse Olson. "Nós o recriamos. Não vemos razão para duvidar de seu relato, com base no que vemos nas fontes primárias e usando a pista astronômica."
Portanto, à medida que entramos na estação mais assustadora, fique de olho em sua própria Lua gibosa de inspiração - e em quaisquer fantasmas horríveis que ela possa trazer.
Astronomers have determined the exact hour that Mary Shelley thought of Frankenstein, in Literary Hub. Trad.: PGCS
28 abril, 2022
A sereia abandona o lar
27 abril, 2022
Falsos tiroteios
O plano funcionou magnificamente. Tiroteios eclodiam na rua toda vez que um trem parava. A cidade desenvolveu uma reputação de "visita obrigatória" entre os turistas, e os jornalistas estavam ansiosos para descrever a carnificina, embora sem muitos fatos sobre os bandidos ou as vítimas.
(*) Com essas apresentações foi que a cidade se tornou "o lugar mais violento a oeste de Chicago". E ninguém parecia notar, também, que nunca houve por lá alguma vítima entre os passageiros.
Fonte: Once Upon a Time in a Real "Westworld" Hoax Town
26 abril, 2022
O teste do cão culpado
O cão culpado evita olhar diretamente para o objeto quebrado.
O segundo animal representa o cão-controle do teste.
25 abril, 2022
Guia das proporções das bandeiras
As proporções de uma bandeira são indicadas por uma relação. A primeira é a sua largura, que corresponde ao lado em que ela fica presa na haste, e a segunda é o seu comprimento. Para uma bandeira com a largura de 3 unidades e o comprimento de 5 unidades, por exemplo, escreve-se 3:5 ou 3x5.
Outras bandeiras:
Brasil 7:10
Alemanha 7:1 Brasil
Dinamarca 28:37. Porque ela não simplifica? O MDC é 1.
Catar 11:28. O MDC também é 1.
Suíça e Vaticano 1:1.
Togo 1:1,6, a proporção áurea.
http://www.reddit.com/r/coolguides/comments/ov90z9/a_guide_to_flag_size_proportions/?
Rodapost. Se algum dia eu conquistar um país adotarei para a bandeira a proporção 16:9. É a que eu uso nos slides. Ou, então, 315:480, que é a dos vídeos que eu incorporo nas postagens.
24 abril, 2022
Fernanda e Gil
O alfaiate oficial da ABL desde 2005, Diógenes Cardoso, cobra a bagatela de R$ 80 mil pela indumentária dos imortais, que por tradição é paga pela prefeitura da cidade onde nasceu o eleito, ou então pelo Estado natal do ilustre literato, quando o município de origem é muito pobre.
Os dois novos integrantes da "Casa de Machado de Assis" acharam o valor absurdo e não permitiram que a prefeituras do Rio e de Salvador, locais de nascimento de Fernanda e Gil, respectivamente, custeassem a lendária roupa. Eles foram, então, atrás de outro profissional que fizesse o mesmo trabalho e que cobrasse valores menores, a serem pagos do próprio bolso.
O escolhido pela atriz e pelo compositor foi Marcelo Pies, um estilista e figurinista de Niterói que já tinha confeccionado o fardão do poeta e ensaísta Antonio Cicero, empossado em março de 2018 na cadeira até então ocupada por Eduardo Portella. Pies cobrou R$ 30 mil para cada um dos recém-eleitos imortais, menos da metade do preço "oficial" praticado pelo alfaiate da ABL.
Flores do cerrado
1 - "Flor do cerrado" (Waldir Azevedo)
Chorinho
Brenna Freire e regional (instrumental)
2 - "Flor do cerrado" (Caetano Veloso)
E da próxima vez que eu for a Brasília / Eu trago uma flor do cerrado pra você.
Gal Costa e Dominguinhos
3 - "Flores do cerrado" (Alceu Valença)
É preciso ter cuidado / pra não morrer de saudade. / Colher flores no cerrado / não ligar pra vaidade.
Da trilha sonora de "A luneta do tempo", filme dirigido por Alceu Valença.
23 abril, 2022
Dia Mundial do Livro, 2022
Quien diga que el dinero no puede comprar felicidad, obviamente nunca ha estado en una librería.
Uno de los mayores y más valiosos aprendizajes que pudo obtener el hombre fue haber aprendido a leer.
Hoy los gimnasios están llenos de gente y las librerías vacías. Tenemos mucha gente con cuerpos perfectos pero sin nada que decir.
La felicidad no se compra pero puedes comprar libros y eso es básicamente lo mismo.
Se puede cantar, hablar, reír, llorar, gritar en silencio... A eso se llama leer.
Un lector vive mil vidas antes de morir, el que no lee, solo vive una.
Leer tal vez no te haga más inteligente, pero te hará menos ignorante.
Los libros son como paracaídas. No sirven si no se abren.
Un niño que lee, será un adulto que piensa.
Un buen libro es como un buen amigo que te ayuda a ver la vida desde otros puntos de vista.
Leer buenos libros es como conversar con las mejores mentes del pasado.
Vivir sin leer sería vivir sin vivir.
- Transcrito de um vídeo enviado por Hugo Lopes ( c/ a música Czardas)
A compilação de frases sobre o livro
Escritas na língua que falaram Miguel de Cervantes, Gabriel García Márquez, Julio Cortázar, Federico García Lorca, Pablo Neruda, Jorge Luís Borges, Isabel Allende, Octavio Paz, Alejo Carpentier . . .
22 abril, 2022
Pérolas de marisco
Gostaria de que você avaliasse estas pérolas que encontrei no marisco.
~ Alexandra Dias Marques, por e-mail
Alexandra,
Não sou um avaliador de pérolas de qualquer tipo. Você deve ter-se equivocado ao ler uma destas minhas notas:
http://blogdopg.blogspot.com/2016/12/quanto-custa-uma-perola-de-sururu.html
http://blogdopg.blogspot.com/2018/01/testes-para-perolas.html
http://blogdopg.blogspot.com/2020/10/o-comedor-de-ostras.html
Tendo como referência uma nota anterior, de 2011, em que divulguei a experiência por que passou o genealogista e historiador Ormuz Simonetti ao se deliciar com um caldo de sururu:
http://gurgel-carlos.blogspot.com/2011/05/perola-de-sururu.html
Apesar de não ter expertise no assunto, aqui vão umas dicas que eu coletei na web:
- Brilho: é o primeiro critério a ser observado. Quanto maior for o brilho, maior a quantidade de nácar sobre o núcleo, portanto, melhor qualidade.Na verdade, as variedades comestíveis de ostras produzem um tipo diferente de "pérola" do que é produzido pelas ostras perlíferas. A maioria das pérolas encontradas em ostras comestíveis (ou mariscos) não vale muito ou não vale nada. Elas geralmente são deformadas; no entanto, fique de olho nas redondas. E, se sentir algo duro quando estiver comendo os frutos do mar, não tente mastigá-lo. A maior parte das pérolas encontradas nas ostras comestíveis é bem dura e pode quebrar seu dente. Retire-a da boca imediatamente e, se for redonda, suave e brilhante, leve-a a uma joalheria para ser avaliada.
- Homogeneidade da forma: verrugas, estrias e manchas diminuem o valor das pérolas.
- Cor: é o fator mais subjetivo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as pérolas que possuem a cor branca com um leve brilho róseo são as mais valorizadas. No Brasil, a preferência recai sobre as pérolas brancas com reflexos creme.
- Tamanho: quanto maior, mais valiosa é a pérola.
http://www.cpt.com.br/cursos-comofazer/artigos/perolas-tipos-como-avaliar-comprar-e-conservar-as-joias
21 abril, 2022
E se o carnaval cair em abril?
Em 1980, Francis Hime lançou um LP em que havia a música "E se...", uma parceria dele com Chico Buarque. Essa música fazia um paralelismo entre coisas que à época pareciam impossíveis e um amor que também parecia impossível.
21/04/2022 - Pois é, o carnaval caiu em abril!
Há 110 anos...
No bissexto ano de 1912, o Brasil teve Carnaval em dobro. Morreu em 12 de fevereiro José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, para quem só havia duas coisas organizadas no País: "a desordem e o Carnaval". Então, o governo decretou luto e adiou o Carnaval para dois meses depois. Esse decreto desagradou os foliões e teve efeito contrário: o povo festejou duplamente, em fevereiro e abril.
A Batalha de Pelúsio
Quando um gato morria, seu dono o embalsamava.
Na Batalha de Pelúsio (525 a.C.), sabendo que os egípcios não teriam a coragem de machucá-los, os persas usaram gatos como escudos.
20 abril, 2022
Lava Jato sem embromação
Os clientes pagavam 25 cêntimos a um atendente que amarrava uma capa protetora de borracha sobre o radiador. Eles entravam nessa espécie de bacia através de uma rampa e conduziam seus carros na água a uma velocidade de cerca de 10 quilômetros por hora. As cristas no concreto vibravam a água, criando uma ação de turbilhonamento que ajudava a retirar toda a lama do chassi e das rodas. Todo o processo durava cerca de 3 minutos.
Judy Markovitch, em Gold Agen of Travel, no Face.
19 abril, 2022
Créditos
— Michael I. Hartley e Dimitri Leemans, "Quotients of a Universal Locally Projective Polytope of Type {5, 3, 5}", Mathematische Zeitschrift 247:4 (2004), 663-674.
Arquivo PDF: http://arxiv.org/pdf/math/0307075.pdf (p.8)
O primeiro autor gostaria de reconhecer e agradecer a Jesus Cristo, por meio de quem todas as coisas foram feitas, pelo encorajamento, inspiração e sugestões ocasionais que foram necessárias para completar este artigo. O segundo autor, entretanto, nega especificamente esse reconhecimento. O segundo autor gostaria de agradecer o apoio financeiro do Fundo Nacional Belga para Pesquisa Científica, que tornou este projeto viável. Ambos os autores reconhecem com gratidão os comentários úteis feitos por Buekenhout em um rascunho deste artigo.
Arquivo EM: Eu também quero creditar
18 abril, 2022
Proclamação e petições contra o café na Inglaterra
Proclamação
A introdução do café como bebida para os ingleses trouxe muitas mudanças em sua rotina.
Antes do café, o vinho, a cerveja e o uísque eram as principais bebidas apreciadas pelos britânicos. Com o novo hábito de beber café, os pubs foram dando lugar às casas de café, locais para falar sobre o que estava se passando e discutir como a vida deveria ser, virando febre na época.
Justamente por isso, em 1675, o rei Charles II escreveu uma proclamação decidindo que todas as casas de café fossem fechadas. Charles II acreditava que as pessoas se reuniam nesses locais para, entre um gole e outro da bebida, conspirar contra o trono. Entretanto, os donos das casas de café argumentaram e essa proclamação foi anuladaa. Mas teve sua consequência: iniciou-se o declínio das casas de café na Inglaterra.
Petições
E não foi apenas a majestade que as casas de café incomodaram. Apesar de algumas casas terem funcionárias mulheres e de que algumas delas foram, inclusive, proprietárias de casas de café (como Anne Rochford e Moll King), qualquer outra mulher que fosse vista nesses locais não era considerada "respeitável".
Com isto, em 1674, as mulheres apresentaram uma petição pedindo o fechamento das casas de café e o respectivo consumo do que elas chamaram de "uma bebida que seca e enfraquece", reclamando da virilidade masculina após o uso.
Há quem defenda que o texto, na verdade, não foi escrito por mulheres e sim, por homens, em uma produção literária, justamente criada em uma casa de café. Verdade ou não, como resposta, os homens também retornaram com uma petição, claro, defendendo o café, a qual ainda pode ser lida na íntegra aqui.
17 abril, 2022
O negócio é amar
A letra desta canção foi escrita por Dolores Duran (1939 -1959) e musicada em 1983 por Carlos Lyra, um dos expoentes da bossa nova.
Aqui Carlos Lyra conta para Cláudio Lyra como foi a criação de "O negócio é amar".
Vídeo com Nara Leão e Roberto Menescal:
Outros intérpretes de "O negócio é amar": Nelson Gonçalves e Fafá de Belém, Jorge Aragão, Quarteto em Cy, Joyce, Leny Andrade, Leila Pinheiro, Anna de Holanda ...
16 abril, 2022
Nudistas Anônimos
Eu não sei a ciência por trás disso, mas se você está totalmente nu e quer sentir-se ainda mais despido, tudo o que precisa fazer é calçar os sapatos.
Inventando o relógio...
Amigo: então, o dia será dividido em 12 partes
Inventor: não, 24
Amigo: o dia começará em 1
Inventor: não, o dia começará em 12, à noite
Amigo: ???
Inventor: o 6 significa 30
Que cara chato é o amigo do cara que inventou o relógio!
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Clique neste LINK para ver as horas no obelisco.
15 abril, 2022
Groucho encontra Greta
"Eu estava no elevador do edifício Thalberg uma dia quando Greta Garbo entrou. Ela estava então no auge de sua carreira, reconhecida por todos como a maior estrela de cinema de sua época. A senhorita Garbo estava usando um chapéu aproximadamente do tamanho de um grande bueiro de esgoto. (*) O que sobrava dela estava encerrado dentro de calças compridas e de um casaco estilo masculino. Eu estava atrás dela e, brincalhão como sou, gentilmente levantei a aba de trás do chapéu. Pensando agora no incidente, posso compreender que há um resultado inevitável no ato de levantar a aba de um chapéu feminino: a parte da frente cai sobre o rosto da pessoa. Naquela época, no entanto, eu não tinha compreendido completamente este problema da física. A senhorita Garbo se virou para mim em fúria, raivosamente tirando o chapéu e revelando os traços clássicos ainda tão admirados por milhões. -- Como se atreve? - ela exclamou em tons gelados. -- Oh, sinto muito - respondi. - pensei que você fosse um camarada que conheci em Kansas City.
Mais palavras não foram trocadas. Mas é muito óbvio para qualquer estudioso do cinema que esta é a verdadeira explicação de por que Greta Garbo nunca apareceu em nenhum filme dos Irmãos Marx".
(*) Do tamanho de um grande bueiro de esgoto, na versão de Pepino Breve. Segundo Jaguar, no Pasquim, o diâmetro do chapéu de Garbo igualava ao de uma roda de bicicleta.Aos desatentos: é óbvio que a "verdadeira razão" da não participação de Garbo em filmes dos Irmãos Marx é apenas mais uma das irresistíveis (e autodepreciativas) galhofas do Groucho (explicação desnecessária, creio eu...). Ótima história, digna do Groucho Marx.
14 abril, 2022
Problema, solução e novo problema
13 abril, 2022
Por que dizemos "blog"
A palavra "blog" é uma versão abreviada da palavra "weblog", que faz sentido porque os blogs são simplesmente artigos ou outros documentos de texto e mídia que são registrados na web. Mas tudo começou com uma pessoa, Peter Merholz, e seu fascínio pelo mundo das palavras.
Aqui está a história:
Por valer a pena, eu decidi pronunciar a palavra "web-log" como "we-blog". Ou "blog", para encurtar.E faz 20 anos desde que esta palavra foi inventada. Ele interessou-se também por outros jogos de palavras que descrevessem os tipos emergentes de blogs. Como as palavras "video-log" ou "vlog", para os blogs de vídeos, por exemplo.
Eu não pensei muito nisso. Apenas mudei a pausa silábica uma letra para a esquerda. Comecei a usar a palavra em meus posts, e algumas pessoas, ao me enviarem e-mails, também a usaram.
"Blog" provavelmente teria morrido esquecido se não fosse por uma coisa: em agosto de 1999, o Pyra Labs lançou o Blogger. E com isso, o uso do "blog" cresceu com o sucesso da ferramenta.
Só o tempo dirá como as coisas evoluirão e que outros termos poderemos cunhar para descrever as coisas que fazemos online.
12 abril, 2022
Dalmo Dallari (31/12/1931 - 08/04/2022)
A DITADURA ESPANCOU DALLARI
"Quando o Papa João Paulo II veio ao Brasil, em 1980, o jurista Dalmo Dallari, prof. titular da USP, foi designado para fazer uma leitura na primeira agenda do sumo-pontífice em São Paulo: uma missa no Campo de Marte.
Dallari representaria a Comissão Justiça e Paz (CJP), braço da cúria metropolitana voltado para a defesa dos direitos humanos, dos presos políticos e de seus familiares, que o arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns havia criado em 1972.
Dallari havia sido seu 1.º presidente e, naquele momento, ainda era seu membro mais conhecido. Na véspera, Dallari foi ao Campo de Marte se inteirar dos preparativos e da liturgia do ato. Quis se certificar qtos minutos teria para fazer os últimos ajustes no texto, já escrito.
Informações reunidas, foi embora para casa, no comecinho da noite. Ao chegar, em frente ao portão, levou uma coronhada e foi enfiado dentro de um carro. O grupo de agressores o levou a um terreno baldio na Av. J. Kubitschek e o espancou até deixá-lo caído, só e ensanguentado.
A muito custo, Dallari se levantou e andou até a avenida. Demorou para que um motorista parasse e aceitasse levá-lo, machucado, de volta à casa. Foi a esposa quem o levou ao pronto-socorro. Durante o trajeto e no atendimento médico, a maior preocupação de Dallari era com a missa.
Ele precisava estar a postos para ler seu texto, uma agenda importantíssima, de alcance internacional, que agora talvez repercutisse ainda mais.
No dia seguinte, de cadeira de rodas, foi impedido de subir ao palco pelo acesso normal, nos fundos, por um militar.
Amigos ergueram a cadeira de rodas nos braços e ele conseguiu chegar à tribuna. Levantou-se, amparado pelos colegas José Carlos Dias e Flávio Bierrenbach, ambos da CJP.
O Papa se assustou com os machucados, curativos e ferimentos e perguntou o que havia acontecido.
Foi Dom Paulo quem respondeu, atribuindo o atentado a grupos de extermínio ligados à ditadura. "Fizeram isso com ele porque não tiveram coragem de fazer comigo, mas é um recado para mim", acrescentou o arcebispo.
Dallari, presente. Hoje e sempre!"
(Texto de Camilo Vannuchi)
11 abril, 2022
Orelhões em quadros de humor na TV
Nos anos 1980, um personagem do Jô Soares divertiu o Brasil dando voz aos torcedores da Seleção, na época inconformados com o esquema tático adotado pelo então técnico Telê Santana. É que Telê abrira mão do ponta-direita no time – com a equipe passando a jogar com quatro jogadores no meio de campo e dois no ataque. Por conta disso, "Zé da Galera" ligava de um orelhão para dar palpites no time. E exigia, aos gritos: "Bota ponta, Telê".
Em outro quadro do programa "Viva o Gordo", Jô Soares representava um personagem numa interminável paquera pelo orelhão, enquanto ia crescendo uma fila de pessoas que aguardavam para usar o telefone público. A quem o interpelava sobre a demora na ligação telefônica, ele dizia: "O senhor conhece a Jupira?"
Ainda na mesma década, o comediante Aloísio Ferreira Gomes, o "Canarinho", ganhou destaque no programa humorístico "A Praça É Nossa", usando o telefone público próximo de outras pessoas, falando alto, e provocando grandes confusões.
http://youtu.be/8fapLQ43Ecc Zé da Galera
http://youtu.be/wGlKTzK_IcU O paquera da Jupira
http://youtu.be/i9CSX276YBE Canarinho
Fonte: fabiosola.com (este link parou de funcionar)
10 abril, 2022
Afilu daka - Trem das onze
Composto por mulheres da comunidade judaica, o Coral Sharsheret fez esta gravação de "Afilu daka", o "Tem das onze", a canção mais famosa de Adoniram Barbosa. Para ver, ouvir e guardar.
09 abril, 2022
O golpe mata-moscas
Nascido em 1900 e morto em 1977, Jacques Prévert foi um importante membro do surrealismo francês, ao lado de Marcel Duchamp e do cofundador da Oulipo, Raymond Queneau. Ele escreveu 7 livros de poemas (Paroles, Spectacle, Grand bal du printemps, La pluie et le beau temps, Histoires, Fatras e Choses et autres), alguns livros infantis e redigiu roteiros para uma dezena de filmes e animações, sobretudo para o diretor Marcel Carné, cujo filme Boulevard do Crime (Les infants du Paradis) é considerado por muitos um dos melhores do cinema francês.
Na mitologia colonial, o "golpe mata-moscas", dado pelo Dei de Argel no cônsul francês que o havia desrespeitado, foi o pretexto que justificou a invasão da Argélia pelas tropas francesas. Convocado pelo Dei que desejava obter explicações para o fato de a França não ter honrado suas dívidas junto à administração local, o cônsul respondeu de maneira injuriosa, o que motivou, por parte do Dei, um gesto brusco em sua direção, com um mata-moscas. Os franceses teriam, portanto, invadido Argel para responder a essa afronta.
08 abril, 2022
A Lei de Peter
Há um velho ditado nos negócios: você é a média das cinco pessoas com quem passa mais tempo. O mesmo é verdade para ideias. Assim, uma semana após o ataque mental de Murphy, fui até o quadro branco atrás da minha mesa e escrevi: "Se algo puder dar errado, conserte! (Para o inferno com Murphy!)".Essa é a Lei de Peter.
Arquivo
2008 - O Paradoxo de Alceni
2008 - Equacionando a Lei de Murphy
2012 - As Leis de Murphy do YouTube
2014 - A Lei de Murphy do churrasco
2020 - Uma retrospectiva da Lei de Murphy
07 abril, 2022
Sino, livro e vela
A expressão "sino, livro e vela" faz referência à excomunhão, uma punição utilizada para retirar ou suspender um crente de uma filiação religiosa. A excomunhão significa literalmente colocar alguém fora da comunhão.
Ex.: "Seremos amaldiçoados com sino, livro e vela".
Na Idade Média, a excomunhão era pública e havia uma cerimônia em que os oficiantes fechavam o livro (dos Evangelhos), apagavam a vela e tocavam um sino, como quem diz já morreu.
Shakespeare usou a frase em King John, 1595:
BASTARDO:
Sino, livro e vela não me levarão de volta
Quando ouro e prata me chamam para ir.
"Bell, Book and Candle" é o título de um filme americano de 1958, estrelado por Kim Novak.
Acrílico "Bell, Book, and Candle" |
O filme é um dos meus favoritos há muitos anos. Esta pintura não é um esforço para criar uma cena do filme, mas é inspirada no nome do filme. Foi uma tarefa difícil encontrar este sino. Por fim, encontrei-o em uma loja de antiguidades e perguntei ao proprietário se poderia “alugar” como acessório. Paguei a ele o valor total, com o acordo de que poderia tê-lo de volta, menos $ 5 do preço quando devolvesse o sino. Mas acabei mantendo o preço cheio - ainda assim, a ideia de alugar objetos em antiquários para orientar pinturas parece uma situação vantajosa para o pintor e o lojista. ~ Myke Daymon
Bom para o DBF, o Dicionário Brasileiro de Frases
06 abril, 2022
O bufão Roland
Roland, the Farter, era, como seu nome indicava, um flatulista profissional. Este título significa essencialmente que Roland era pago para peidar na frente das pessoas. Mais ou menos como Adam Sandler. Exceto que Roland não fez filmes para a Netflix, em vez disso, ele trabalhou na corte do rei Henrique II durante o século 12 na Inglaterra, quando o período medieval estava no auge.
O mundo medieval de Roland era um mundo sem TV, YouTube ou Instagram. Hoje em dia, se você quiser ver alguém peidar, levaria apenas alguns segundos para pesquisar e encontrar um vídeo, assisti-lo, rir e passar para algo mais engraçado (boa sorte).
Pois bem, na Idade Média, a necessidade de entretenimento era preenchida por bufões como Roland. Este freqüentemente se apresentava nas ruas ou nas cortes da nobreza e famílias reais em troca de dinheiro ou, em casos raros, propriedade. O flatulista teve tanto sucesso com suas oportunas habilidades de peidar que o rei Henrique II deu a ele sua própria mansão em Hemingstone, Suffolk, uma região a leste de Londres.
Desempenho de Roland
A única fonte confiável que menciona Roland é o Livro das Taxas, um documento do século 13 usado para contabilizar as muitas taxas devidas pela e para a Coroa. Entre uma lista de acordos burocráticos muito sérios e vitais, está uma breve descrição do desempenho de Roland e o pagamento que ele recebeu da Coroa.
Do Livro de Taxas: "Unum saltum et siffletum et unum bumbulum".
Embora possam parecer palavras sem sentido para a maioria, elas são, na verdade, latinas. Depois de uma boa tradução, a frase explica resumidamente que Roland executaria “um salto, um assobio e um peido” em uma curta sinfonia de ruídos corporais para uma pessoa. O show de três partes era parte da celebração anual de Natal do rei, aparentemente servindo como o grande final para as festividades do feriado em geral.
Além de ser hilário e uma indicação óbvia de como as tradições natalinas da monarquia britânica mudaram, o desempenho de Roland ocupa um lugar significativo na história da flatulência profissional.A performance é uma das primeiras menções de flatulência profissional na história medieval, ao lado de 12 farters musicais na Irlanda que peidaram até a fama durante o mesmo século que Roland. Esses registros históricos mostram que a flatulência era mais do que apenas uma piada; para alguns, era um meio de subsistência.
Extraído de: Roland the Farter, The Life of a Medieval Flatulist, History Hustle
05 abril, 2022
Um novo estudo matemático do Mal
Talvez um matemático possa ajudar.
Francisco Parro, que é professor associado de Economia, da Universidad Adolfo Ibañez, no Chile, dá passos nesse sentido em seu último artigo: O problema do Mal: Uma abordagem econômica [ref: Kyklos Journal (visão inicial)]
Se os desdobramentos da nova abordagem não forem imediatamente evidentes no resumo do artigo, uma versão completa do estudo pode ser visualizada aqui.
(http://www.improbable.com/2021/09/27/evil-the-math-new-study/)
04 abril, 2022
Matias Aires
~ Ariano Suassuna
03 abril, 2022
Charlie distraído
Bônus de domingo
02 abril, 2022
A loucura do livro
"Bibliomania" é o título de um romance (também do século 19) de Thomas Frognall Dibdin que afirmava explorar a "loucura do livro" - o ato de ser incapaz de parar de colecionar literatura.
Bibliomania não deve ser confundida com bibliofilia, que é o amor (psicologicamente saudável) pelos livros e, como tal, não é considerada um distúrbio psicológico. Um bibliófilo saudável lê seus textos cuidadosamente; um viciado os devora, independentemente da qualidade.
Já tsundoku é um termo japonês que se refere à prática de comprar livros, empilhá-los e nem sempre lê-los. A palavra está relacionada ao sentimento positivo de estar cercado de livros, que é algo bem comum na vida de leitores ávidos. Isso faz com que as pessoas acabem acumulando e empilhando mais livros do que de fato vão ler.
"Não tenho nenhum sentimento de culpa em relação às pilhas de livros que não li e talvez nunca lerei ; Eu sei que meus tsundokus têm paciência ilimitada. Eles vão esperar por mim até o fim dos meus dias."(https://www.ecycle.com.br/tsundoku/)
01 abril, 2022
"Poema da mente"
Trata-se de uma versão encurtada e modificada de "A implosão da mentira", de Affonso Romano de Sant'Anna, que é um poema da década de 1980.
O original, que não faz referência ao presidente da época, foi musicado por Remy Portilho.
Conforme a edição, mudam o retrato do presidente. Circunstancial/mente.
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Ricardo disse...
- Quando tentei entrar no "A implosao..." fui avisado que o site seria potencialmente malicioso.
Paulo Gurgel disse...
- Está acontecendo, Ricardo. Tente ver/ouvir "A implosão da mentira" através do link abaixo - com podcast:
http://www.deviante.com.br/colunistas/estanislau/implosao-da-mentira