As fases da Lua referem-se à mudança aparente da porção visível iluminada do satélite devido à variação de sua posição em relação à Terra e ao Sol. O ciclo completo, denominado lunação, leva cerca de 29,5 dias para se completar,
Todo mês exceto fevereiro pode ter uma segunda lua cheia. Como acontece hoje (31).
Quando ocorrem duas luas cheias em um mesmo mês, o evento é conhecido pelo nome de Lua Azul, "Blue Moon" em inglês, cuja designação é difundida nos Estados Unidos, Canadá e Europa.
Acredita-se que o nome da segunda lua cheia de um mês tenha sido originalmente "Belew Moon", Lua Traiçoeira. Com a obsolescência da palavra "belew", esta foi alterada para "blue".
Em inglês de hoje, a expressão "once a blue moon" é usada para se referir a algo que acontece muito raramente.
No Brasil, o nome Lua Azul não é bem difundido. Mas a Lua não fica azul de fato.
As últimas ocorrências de duas luas cheias em um mesmo mês foram em 2 e 31 de agosto de 2012 e as próximas serão em 2 e 31 de janeiro de 2018.
Lobisomens e lunáticos em geral adoram esses meses com luas cheias em dobro.
31 julho, 2015
Isto matará aquilo
"Ceci tuera cela - Se trata, em "Notre-Dame de Paris" (O corcunda de Notre-Dame), de Victor Hugo, da frase pronunciada por um clérigo que, ao abrir a janela do claustro, voltou os olhos à catedral parisiense e, logo a seguir, ao livro aberto sobre a mesa, lamentou: Isto matará aquilo. No capítulo II do Livro VI (Ceci tuera cela - Isto matará aquilo) Victor Hugo explica como a revolução de Gutemberg esvaziou e aniquilou a importância das obras de arte e arquiteturas antigas. Essas eram os livros da humanidade antes que a palavra impressa tornasse a herança das gerações algo indestrutível, exatamente por ser um instrumento simples, leve e infinito. Os novos monumentos deixaram de ser os templos, as igrejas e as pirâmides, e passaram a ser as grandes obras literárias. É nesse enfoque que Notre-Dame foi escrito, para se tornar uma edificação não ameaçada pela ruína." ~ M. Lobato
30 julho, 2015
Como se conta a idade de um fóssil
O guia de um museu disse aos visitantes: "Este fóssil é de 4 milhões e 16 anos".
No meio da multidão, uma pessoa questionou a informação: "Como você sabe disso? A idade dos fósseis não é assim tão precisa."
Ele respondeu: "Bem, me foi dito que era 4 milhões anos quando eu comecei a trabalhar aqui. Isso foi há 16 anos."
Poderá gostar de ver:
A vida sexual dos dinossauros
No meio da multidão, uma pessoa questionou a informação: "Como você sabe disso? A idade dos fósseis não é assim tão precisa."
Ele respondeu: "Bem, me foi dito que era 4 milhões anos quando eu comecei a trabalhar aqui. Isso foi há 16 anos."
Poderá gostar de ver:
A vida sexual dos dinossauros
Tyson, Obama e Plutão
TYSON x PLUTÃO
┌∩┐(ಠ_ಠ)┌∩┐
┌∩┐(ಠ_ಠ)┌∩┐
OBAMA + PLUTÃO
Comentários
Então, por decreto presidencial, Plutão é um planeta! ~ Christopher Jones
Plutão não é um planeta. E você sabe o que mais não é um planeta? Quênia. ~ John Hattan
Não sabia que Obama é um planetólogo. ~ Ramy Zgheib
Hoje é muito fácil falsificar uma foto assim... ~ Jason Argiro OBAMA HOLDING A SIGN
Plutão não limpou a vizinhança. ~ Wendy W.
Um planeta anão é tão pequeno que não pode tirar outros objetos do seu caminho. ~ Dian Pink
Plutão tem de renunciar e abjurar qualquer vassalagem para com Cinturão de Kuiper, a fim de recuperar seus deveres planetários. ~ Bulent Besim.
O que é um planeta? O que é uma lua? Uma das luas de Júpiter é o maior que Mercúrio. ~ Dimitar Panayotov
É hora de alguém anuncia que o nosso sistema solar tem oficialmente 376 planetas. Quero dizer, o fato de que o número 9 é mais fácil de ser lembrado para as crianças na escola não significa que o mundo inteiro tenha de manter uma ilusão sobre isso. ~ Brad Golden
Então, por decreto presidencial, Plutão é um planeta! ~ Christopher Jones
Plutão não é um planeta. E você sabe o que mais não é um planeta? Quênia. ~ John Hattan
Não sabia que Obama é um planetólogo. ~ Ramy Zgheib
Hoje é muito fácil falsificar uma foto assim... ~ Jason Argiro OBAMA HOLDING A SIGN
Plutão não limpou a vizinhança. ~ Wendy W.
Um planeta anão é tão pequeno que não pode tirar outros objetos do seu caminho. ~ Dian Pink
Plutão tem de renunciar e abjurar qualquer vassalagem para com Cinturão de Kuiper, a fim de recuperar seus deveres planetários. ~ Bulent Besim.
O que é um planeta? O que é uma lua? Uma das luas de Júpiter é o maior que Mercúrio. ~ Dimitar Panayotov
É hora de alguém anuncia que o nosso sistema solar tem oficialmente 376 planetas. Quero dizer, o fato de que o número 9 é mais fácil de ser lembrado para as crianças na escola não significa que o mundo inteiro tenha de manter uma ilusão sobre isso. ~ Brad Golden
29 julho, 2015
Uma pesquisa da satisfação dos clientes
Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem na frente um belo gramado. E, para mantê-los com boa aparência, jardineiros autônomos são contratados para cuidar dos jardins.
Um dia, um empresário norte-americana chamou um desses jardineiros para o seu jardim.
Após sair da empresa e chegar a sua residência, o empresário viu que o jardineiro estava terminando o serviço para o qual havia sido contratado. Aproximando-se, o empresário viu que ele era muito jovem.
O empresário ficou realmente surpreso: o jardineiro era um rapaz que deveria ter no máximo 16 anos.
Findo o serviço, foi buscar dentro de casa o dinheiro para pagar o jardineiro. Enquanto isso, o jovem liga de seu celular para uma senhora.
O empresário retorna para pagar o garoto e escuta a conversa:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um - respondeu a senhora.
- Mas, além de aparar a grama, eu também recolho o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço – disse o jovem.
- Ora, isso o meu jardineiro também faz.
- Eu atendo o mais rápido possível.
- O meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é muito bom.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom. Estou satisfeita com ele e não pretendo trocá-lo.
Quando o jovem jardineiro desligou o telefone, o empresário lhe perguntou:
- Você perdeu um cliente, não foi? Eu sei como isso deve ser chato...
- Não - respondeu o jovem. - Eu já sou o jardineiro dela. Eu apenas estava verificando se ela continua satisfeita com o meu trabalho.
Um dia, um empresário norte-americana chamou um desses jardineiros para o seu jardim.
Após sair da empresa e chegar a sua residência, o empresário viu que o jardineiro estava terminando o serviço para o qual havia sido contratado. Aproximando-se, o empresário viu que ele era muito jovem.
O empresário ficou realmente surpreso: o jardineiro era um rapaz que deveria ter no máximo 16 anos.
Findo o serviço, foi buscar dentro de casa o dinheiro para pagar o jardineiro. Enquanto isso, o jovem liga de seu celular para uma senhora.
O empresário retorna para pagar o garoto e escuta a conversa:
- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um - respondeu a senhora.
- Mas, além de aparar a grama, eu também recolho o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço – disse o jovem.
- Ora, isso o meu jardineiro também faz.
- Eu atendo o mais rápido possível.
- O meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é muito bom.
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom. Estou satisfeita com ele e não pretendo trocá-lo.
Quando o jovem jardineiro desligou o telefone, o empresário lhe perguntou:
- Você perdeu um cliente, não foi? Eu sei como isso deve ser chato...
- Não - respondeu o jovem. - Eu já sou o jardineiro dela. Eu apenas estava verificando se ela continua satisfeita com o meu trabalho.
O comentado jantar do Odebrecht
No face do Stanley Burburinho:
Comentário
No Brasil, a tarja preta representa tanto a honestidade intelectual da mídia quanto o republicanismo da PF e do MPF. Ela é polissêmica, minha gente.
Um exemplo de polissemia a gente encontra em uma palavra, tão velha como a serra, que pode significar: um instrumento cortante, a lâmina ou disco desse instrumento, uma cadeia de montanhas, um peixe da família dos tunídeos e um político vulnerável a qualquer concussão (cerebral, pois a palavra concussão é também polissêmica).
Vide: Incidente em Campo Grande e Incidente em Brighton.
Comentário
No Brasil, a tarja preta representa tanto a honestidade intelectual da mídia quanto o republicanismo da PF e do MPF. Ela é polissêmica, minha gente.
Silvio L. Morais - No GGN
Comentário do comentárioUm exemplo de polissemia a gente encontra em uma palavra, tão velha como a serra, que pode significar: um instrumento cortante, a lâmina ou disco desse instrumento, uma cadeia de montanhas, um peixe da família dos tunídeos e um político vulnerável a qualquer concussão (cerebral, pois a palavra concussão é também polissêmica).
Vide: Incidente em Campo Grande e Incidente em Brighton.
Paulo Gurgel
28 julho, 2015
Moderno Prometeu
Na mitologia grega, Prometeu era um semi-deus. Conhecido por sua astúcia, foi responsável por roubar o fogo de Zeus e o dar aos mortais. Zeus teria então o punido por este crime, deixando-o amarrado a uma rocha por toda a eternidade, enquanto uma águia comia todo dia seu fígado - que crescia novamente, no dia seguinte.
Em 1958, muitos dos atributos de seres vivos poderiam ser encontrados em nossa tecnologia: locomoção (carros), metabolismo (máquinas a vapor), armazenamento de energia (baterias), percepção de estímulos (iconoscópios) e atividade nervosa ou cerebral (computadores).
O elemento que faltava era a reprodução: nós ainda não tínhamos criado um artefato não-vivo que pudesse fazer cópias de si mesmo.
Então, o professor de química Homer Jacobson, do Brooklyn College, construiu um. Usando um modelo de ferrovia de bitola HO (*), ele projetou um "organismo" feito de carros que poderiam usar sensores para selecionar outros carros no percurso e montá-los em um tapume em modelos de si mesmo.
"Cabeça" de carros têm "cérebros", e "cauda" de carros têm "músculos" e "olhos". Juntos, uma cabeça e uma cauda fazem um "organismo", no qual a cabeça dirige a cauda para assistir os carros disponíveis em outros lugares do percurso e desviá-los adequadamente para o tapume em que será criado um novo organismo.
"Novos organismos formados continuam essa propagação de uma forma linear," escreveu Jacobson, "até que o ambiente fique sem peças ou não existam mais tapumes disponíveis. E, se um erro é cometido em algum lugar na operação de um ciclo, tem-se então uma 'mutação'. Tal efeito, como o que acontece com os seres vivos, é geralmente fatal."
(*) Bitola HO: é a bitola-padrão internacional (1,435 m) reduzida na escala HO (1:87,1) para 16,5 mm.
Contraditório
O sentido da vida - 2
Em 1958, muitos dos atributos de seres vivos poderiam ser encontrados em nossa tecnologia: locomoção (carros), metabolismo (máquinas a vapor), armazenamento de energia (baterias), percepção de estímulos (iconoscópios) e atividade nervosa ou cerebral (computadores).
O elemento que faltava era a reprodução: nós ainda não tínhamos criado um artefato não-vivo que pudesse fazer cópias de si mesmo.
Então, o professor de química Homer Jacobson, do Brooklyn College, construiu um. Usando um modelo de ferrovia de bitola HO (*), ele projetou um "organismo" feito de carros que poderiam usar sensores para selecionar outros carros no percurso e montá-los em um tapume em modelos de si mesmo.
"Cabeça" de carros têm "cérebros", e "cauda" de carros têm "músculos" e "olhos". Juntos, uma cabeça e uma cauda fazem um "organismo", no qual a cabeça dirige a cauda para assistir os carros disponíveis em outros lugares do percurso e desviá-los adequadamente para o tapume em que será criado um novo organismo.
"Novos organismos formados continuam essa propagação de uma forma linear," escreveu Jacobson, "até que o ambiente fique sem peças ou não existam mais tapumes disponíveis. E, se um erro é cometido em algum lugar na operação de um ciclo, tem-se então uma 'mutação'. Tal efeito, como o que acontece com os seres vivos, é geralmente fatal."
(Homer Jacobson, "On Models of Reproduction", American Scientist, setembro de 1958)
(*) Bitola HO: é a bitola-padrão internacional (1,435 m) reduzida na escala HO (1:87,1) para 16,5 mm.
Contraditório
O sentido da vida - 2
27 julho, 2015
As margaridas bizarras do Japão
Um usuário do Twitter chamado San Kaido fotografou estas flores, em maio último, na cidade de Nasushiobara, a cerca de 100 quilômetros de Fukushima.
A estranha descoberta destas flores com a aparência bizarra, perto do local do desastre nuclear de Fukushima, pode não ter a ver com radiação, afirma um especialista.
O botânico Guy Barter, da Royal Horticultural Society (RHS), disse que as imagens são consistentes com um fenômeno conhecido como fasciação, encontrado em todo o mundo.
A fasciação faz com que as flores, folhas ou caules de uma planta se apresentem em números e formas anormais. Ela pode ser causada por mutação genética, infecções virais e bacterianas, lesão física e radiação.
Barter disse a The Independent:
A estranha descoberta destas flores com a aparência bizarra, perto do local do desastre nuclear de Fukushima, pode não ter a ver com radiação, afirma um especialista.
O botânico Guy Barter, da Royal Horticultural Society (RHS), disse que as imagens são consistentes com um fenômeno conhecido como fasciação, encontrado em todo o mundo.
A fasciação faz com que as flores, folhas ou caules de uma planta se apresentem em números e formas anormais. Ela pode ser causada por mutação genética, infecções virais e bacterianas, lesão física e radiação.
Barter disse a The Independent:
"É provável que o fenômeno seja apenas aleatório. Temos muitos exemplos de fasciação enviados para o RHS a cada ano. Mas, neste caso, não é possível dizermos, com certeza, se está ligado à radiação. Para ter certeza, teríamos de examinar a sua incidência, ao longo de vários anos, na área em que o excesso de radiação esteja presente,"O nível de radiação perto das margaridas foi considerado um pouco acima do normal, mas seguro para a habitação.
Os Jogos Pan-Americanos de 2015
Encerrou-se ontem (26 de julho) o Pan Am 2015, em Toronto, Canadá.
Medalhas, medalhas, medalhas
Com os Estados Unidos em primeiro lugar geral, o Canadá, em segundo, e o Brasil, em terceiro.
O Brasil subiu ao pódio 141 vezes, 41 das quais para receber medalhas de ouro.
Sobre a continência de atletas à bandeira do Brasil
A atitude de alguns atletas brasileiros de prestar continência à bandeira do Brasil, durante a cerimônia de premiação, chamou a atenção no Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Eles são ligados às Forças Armadas e fazem parte de um programa de apoio a atletas de alto rendimento dos ministérios da Defesa e do Esporte.
Dos 590 atletas brasileiros que estão em Toronto, 123 fazem parte do projeto.
No judô, das 13 medalhas que o Brasil ganhou, 12 foram obtidas por atletas que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento nas Forças Armadas.
Cerca de 40 por cento das medalhas conquistadas pelo país, segundo o Ministério da Defesa, foram conquistadas por atletas que fazem parte das Forças Armadas como militares temporários. Apesar de muitos deles prestarem continência na hora de receber a premiação, essa saudação não era obrigatória.
Os atletas que a fizeram falam em orgulho e respeito por estarem representando o país.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) defendeu a atitude dos atletas. Informou que a continência foi uma demonstração de patriotismo, sem qualquer conotação política, e compatível com a emoção do atleta ao subir no pódio. Além de representar, segundo o COB, um reconhecimento pelo apoio que recebem das Forças Armadas.
Medalhas, medalhas, medalhas
Com os Estados Unidos em primeiro lugar geral, o Canadá, em segundo, e o Brasil, em terceiro.
O Brasil subiu ao pódio 141 vezes, 41 das quais para receber medalhas de ouro.
Veja aqui o quadro de medalhas dos 41 países participantes do Pan Am 2015
com a distribuição das premiações por categorias de esportes.
com a distribuição das premiações por categorias de esportes.
Sobre a continência de atletas à bandeira do Brasil
A atitude de alguns atletas brasileiros de prestar continência à bandeira do Brasil, durante a cerimônia de premiação, chamou a atenção no Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Eles são ligados às Forças Armadas e fazem parte de um programa de apoio a atletas de alto rendimento dos ministérios da Defesa e do Esporte.
Dos 590 atletas brasileiros que estão em Toronto, 123 fazem parte do projeto.
No judô, das 13 medalhas que o Brasil ganhou, 12 foram obtidas por atletas que integram o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento nas Forças Armadas.
Cerca de 40 por cento das medalhas conquistadas pelo país, segundo o Ministério da Defesa, foram conquistadas por atletas que fazem parte das Forças Armadas como militares temporários. Apesar de muitos deles prestarem continência na hora de receber a premiação, essa saudação não era obrigatória.
Os atletas que a fizeram falam em orgulho e respeito por estarem representando o país.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) defendeu a atitude dos atletas. Informou que a continência foi uma demonstração de patriotismo, sem qualquer conotação política, e compatível com a emoção do atleta ao subir no pódio. Além de representar, segundo o COB, um reconhecimento pelo apoio que recebem das Forças Armadas.
Fonte: www.ebc.com.br
Edição: Aécio Amado
26 julho, 2015
A democracia brasileira contra a parede
Excertos para um fim de semana
Aproveito para estender, já não sem tempo, a mesma solidariedade aos companheiros José Dirceu de Oliveira e José Genoíno Neto, primeiras vítimas políticas de uma sórdida armação judiciária, onde muitos brasileiros foram pegos de surpresa e outros tantos aderiram docilmente a uma campanha de desconstrução de lideranças populares e subversão de preceitos constitucionais e leis do Código Civil numa escalada que – sob o pretexto mais do que hipócrita da "moralização" e dos "bons costumes" – vai colocando a democracia brasileira contra a parede.
Tudo indica (e a lista de exemplos com certeza não será pequena, muito pelo contrário) que o brasileiro, independente de classe social, credo religioso ou ideologia, não se dá muito bem com a democracia e sempre que pode gosta de transformá-la na "casa da mãe Joana". Até que se instaure um novo regime autoritário. Os últimos 85 anos da nossa história não me deixam mentir.
Izaías Almada, mineiro de Belo Horizonte, escritor, dramaturgo e roteirista, é autor de Teatro de Arena (Coleção Pauliceia da Boitempo) e dos romances "A metade arrancada de mim", "O medo por trás das janelas" e "Florão da América". Publicou ainda dois livros de contos, "Memórias emotivas" e "O vidente da Rua 46". Como ator, trabalhou no Teatro de Arena entre 1965 e 1968. Colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às quintas-feiras.
Izaías Almada
Ainda sob os eflúvios da passagem do Papa Francisco pela América do Sul, cujos países escolhidos e os certeiros discursos proferidos contra os que se julgam donos do mundo ainda darão o que falar, abro essa minha coluna quinzenal prestando uma homenagem e dando o meu incondicional apoio aos cidadãos Fernando Morais, Alexandre Padilha, Gregório Duvivier, Maria do Rosário, Guido Mantega e Jô Soares que, por se mostrarem dignos brasileiros, foram, por isso mesmo, vilipendiados em seus direitos e até mesmo ameaçados fisicamente pelo fascismo caboclo emergente, esse "fascismozinho" caipira, mas nem por isso menos perigoso e que deve ser combatido no nascedouro.Aproveito para estender, já não sem tempo, a mesma solidariedade aos companheiros José Dirceu de Oliveira e José Genoíno Neto, primeiras vítimas políticas de uma sórdida armação judiciária, onde muitos brasileiros foram pegos de surpresa e outros tantos aderiram docilmente a uma campanha de desconstrução de lideranças populares e subversão de preceitos constitucionais e leis do Código Civil numa escalada que – sob o pretexto mais do que hipócrita da "moralização" e dos "bons costumes" – vai colocando a democracia brasileira contra a parede.
Tudo indica (e a lista de exemplos com certeza não será pequena, muito pelo contrário) que o brasileiro, independente de classe social, credo religioso ou ideologia, não se dá muito bem com a democracia e sempre que pode gosta de transformá-la na "casa da mãe Joana". Até que se instaure um novo regime autoritário. Os últimos 85 anos da nossa história não me deixam mentir.
Ler o artigo na íntegra no Blog da Boitempo
Data da publicação: 16/07/15
Izaías Almada, mineiro de Belo Horizonte, escritor, dramaturgo e roteirista, é autor de Teatro de Arena (Coleção Pauliceia da Boitempo) e dos romances "A metade arrancada de mim", "O medo por trás das janelas" e "Florão da América". Publicou ainda dois livros de contos, "Memórias emotivas" e "O vidente da Rua 46". Como ator, trabalhou no Teatro de Arena entre 1965 e 1968. Colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às quintas-feiras.
Um pingue-pongue de rua
Amelie Kunzler, Sandro Engel e Holger Michel são estudantes da Universidade HAWK, em Hildesheim, na Alemanha. Eles queriam desencorajar as pessoas que costumam atravessar as ruas quando o sinal está fechado. Então, eles encontraram uma maneira de fazer com que o tempo de espera para sinal abrir ficasse mais divertido. E inventaram este jogo de vídeo que já foi instalado em alguns postes de semáforos na Alemanha.
Este jogo só funciona enquanto o sinal está fechado para os pedestres. Em lados opostos da rua, os jogadores usam telas sensíveis ao toque para quicar a bola um para o outro.
Este jogo só funciona enquanto o sinal está fechado para os pedestres. Em lados opostos da rua, os jogadores usam telas sensíveis ao toque para quicar a bola um para o outro.
25 julho, 2015
Linha e teorema
Esta imagem desenhada por Robert Bosch, baseada em um detalhe da famosa pintura de Michelangelo, "A Criação de Adão", é realmente notável. Porque foi feita integralmente a partir de uma curva fechada simples. Isso significa que é possível desenhar a imagem inteira com um lápis, começando e terminando no mesmo lugar, e com uma linha só que nunca cruza.
Teorema da curva de Jordan
Uma curva fechada simples desenhada no plano (tal como o da imagem) divide o plano em duas partes: uma interna, que é finita, e outra externa, que é infinita. É possível, portanto, colorir o interior da imagem sem deixar "furos".
Aplicação do teorema
Eu acho que essa imagem deveria ser impressa nos menus infantis dos restaurantes, com instruções para colorir no interior. Isso manteria as crianças ocupadas por um bom tempo.
Teorema da curva de Jordan
Uma curva fechada simples desenhada no plano (tal como o da imagem) divide o plano em duas partes: uma interna, que é finita, e outra externa, que é infinita. É possível, portanto, colorir o interior da imagem sem deixar "furos".
Aplicação do teorema
Eu acho que essa imagem deveria ser impressa nos menus infantis dos restaurantes, com instruções para colorir no interior. Isso manteria as crianças ocupadas por um bom tempo.
A influência da força de Coriolis sobre o crescimento dos pelos corporais
O que se segue é o resumo de um artigo do The Annals of Improbable Research.
por John W. Woods Jr.
Watertown, Massachusetts, EUA
O efeito da força de Coriolis sobre a formação de alguns padrões da meteorologia é bem conhecido. Qualquer corpo que se move sobre a superfície da Terra está sujeito a uma força aparente que desvia o seu caminho para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul. Seu movimento no espaço é uma combinação do seu movimento em relação à Terra com o movimento da Terra. Devido principalmente à rotação do planeta, o caminho tem a configuração de uma curva.
A ocorrência desta força e da aceleração resultante foram descritas pela primeira vez, em meados do século 19, por Gaspard Gustave de Coriolis, um engenheiro civil francês. Por causa da força de Coriolis, o vento soprando de uma área de alta pressão atmosférica não flui diretamente para uma área de baixa pressão, mas é desviado para a direita no hemisfério norte e circula no sentido anti-horário no hemisfério sul. Outros fenômenos relacionados com a força de Coriolis podem ser também observados na deriva do gelo no mar e na erosão das margens dos rios.
Além disso, certos fenômenos biológicos, previamente não compreendidos, são também causados pela força de Coriolis. E as peças de um quebra-cabeças, sem solução pela biocinética, começam agora a tomar seus devidos lugares, depois que Woods passou a estudar os bigodes. De uma forma consistente, em Massachusetts, enrolavam-se para cima no lado direito do rosto e para baixo no lado esquerdo. Uma dedução simples fez com que ele concluísse que os pelos corporais se comportam, durante o crescimento, como um corpo sob a influência da força de Coriolis.
Abaixo, reproduzo uma documentação fotográfica do seu trabalho:
Em 2014, o cientista político Fernando Gurgel Filho alertou para o efeito da força de Coriolis no preparo de uma Marinada.
http://blogdopg.blogspot.com.br/2014/09/marinada.html
Referências
http://www.neatorama.com/2015/07/22/Influence-of-Coriolis-Force-on-the-Growth-of-Body-Hair/#more http://www.improbable.com/airchives/paperair/volume21/v21i2/Influence%20of%20Coriolis%20Force.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/Coriolis_effect
por John W. Woods Jr.
Watertown, Massachusetts, EUA
O efeito da força de Coriolis sobre a formação de alguns padrões da meteorologia é bem conhecido. Qualquer corpo que se move sobre a superfície da Terra está sujeito a uma força aparente que desvia o seu caminho para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul. Seu movimento no espaço é uma combinação do seu movimento em relação à Terra com o movimento da Terra. Devido principalmente à rotação do planeta, o caminho tem a configuração de uma curva.
A ocorrência desta força e da aceleração resultante foram descritas pela primeira vez, em meados do século 19, por Gaspard Gustave de Coriolis, um engenheiro civil francês. Por causa da força de Coriolis, o vento soprando de uma área de alta pressão atmosférica não flui diretamente para uma área de baixa pressão, mas é desviado para a direita no hemisfério norte e circula no sentido anti-horário no hemisfério sul. Outros fenômenos relacionados com a força de Coriolis podem ser também observados na deriva do gelo no mar e na erosão das margens dos rios.
Além disso, certos fenômenos biológicos, previamente não compreendidos, são também causados pela força de Coriolis. E as peças de um quebra-cabeças, sem solução pela biocinética, começam agora a tomar seus devidos lugares, depois que Woods passou a estudar os bigodes. De uma forma consistente, em Massachusetts, enrolavam-se para cima no lado direito do rosto e para baixo no lado esquerdo. Uma dedução simples fez com que ele concluísse que os pelos corporais se comportam, durante o crescimento, como um corpo sob a influência da força de Coriolis.
Abaixo, reproduzo uma documentação fotográfica do seu trabalho:
O crescimento do bigode em "norte-hemisferianos"
No BrasilEm 2014, o cientista político Fernando Gurgel Filho alertou para o efeito da força de Coriolis no preparo de uma Marinada.
http://blogdopg.blogspot.com.br/2014/09/marinada.html
Referências
http://www.neatorama.com/2015/07/22/Influence-of-Coriolis-Force-on-the-Growth-of-Body-Hair/#more http://www.improbable.com/airchives/paperair/volume21/v21i2/Influence%20of%20Coriolis%20Force.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/Coriolis_effect
24 julho, 2015
Um emblemático arco-íris
Quando a polícia de Istambul usava seus canhões de água, para dispersar uma parada local do orgulho gay, um emblemático arco-íris apareceu no céu. O resultado da passagem da luz solar pelas gotas de água dos jatos lançados pelos canhões.
Acidentalmente a ver com o tema dos protestos.
Eles acreditam nas cores vencendo o canhão.
Acidentalmente a ver com o tema dos protestos.
Orgulho Gay 2015, em Istambul, Turquia - Mirror |
Eles acreditam nas cores vencendo o canhão.
Os ladrões de livros de Londres
Na década de 1990, Londres foi um reduto de notórios ladrões de livros. Eles furtavam por encomenda para as lojas da Charing Cross Road, recebendo por seus furtos uma determinada fração dos preços de capa dos livros.
Um dos ladrões de livros mais notórios na cidade foi um homem chamado Roy Faith. Ele sempre fazia duas visitas a uma livraria. Durante a primeira, ele escolhia os livros que iria furtar e empilhava-os em algum lugar onde eles não seriam vistos. Depois de sair da loja de mãos vazias, Roy esperava por cerca de meia hora e voltava quando os vendedores estavam ocupados demais para avistá-lo. Levava apenas um minuto para Roy colocar discretamente a pilha de livros em sua enorme mochila e sair antes que alguém desse conta do furto.
Outro ladrão, conhecido como Barry, era especializado em roubar o Times Atlas. A 75 libras cada exemplar, esses atlas eram muito cobiçados pelos ladrões de livros. Mas, devido ao grande tamanho, eram difíceis de serem escondidos. Eles não cabiam em sacolas ou mochilas, porém Barry encontrou uma solução. Vestindo uma capa de chuva personalizada, com enormes bolsos no interior, ele era capaz de furtar dois atlas de cada vez.
Extraído de The book thieves of 1990s London, por Cory Doctorow. In: Boing Boing.
Recomenda-se (só a leitura)
Roubando livros, uma crônica de Roberto Gomes.
Um dos ladrões de livros mais notórios na cidade foi um homem chamado Roy Faith. Ele sempre fazia duas visitas a uma livraria. Durante a primeira, ele escolhia os livros que iria furtar e empilhava-os em algum lugar onde eles não seriam vistos. Depois de sair da loja de mãos vazias, Roy esperava por cerca de meia hora e voltava quando os vendedores estavam ocupados demais para avistá-lo. Levava apenas um minuto para Roy colocar discretamente a pilha de livros em sua enorme mochila e sair antes que alguém desse conta do furto.
Outro ladrão, conhecido como Barry, era especializado em roubar o Times Atlas. A 75 libras cada exemplar, esses atlas eram muito cobiçados pelos ladrões de livros. Mas, devido ao grande tamanho, eram difíceis de serem escondidos. Eles não cabiam em sacolas ou mochilas, porém Barry encontrou uma solução. Vestindo uma capa de chuva personalizada, com enormes bolsos no interior, ele era capaz de furtar dois atlas de cada vez.
Extraído de The book thieves of 1990s London, por Cory Doctorow. In: Boing Boing.
Recomenda-se (só a leitura)
Roubando livros, uma crônica de Roberto Gomes.
23 julho, 2015
O coração de Plutão
Logo após o aparecimento das primeiras fotos em alta resolução de Plutão, a internet enlouqueceu com uma área visualizada nas imagens que parece ter a forma de um coração.
Seja ou não um caso de pareidolia geral, a NASA já decidiu como a curiosa área será chamada.
Tombaugh Regio será o nome do "coração" de Plutão. Como um tributo a Clyde Tombaugh, o homem que, há 85 anos, viu pela primeira vez esse corpo celeste ao telescópio.
Falecido em 1997, as cinzas do homenageado viajam no New Horizons.
Fonte: Hipertextual
Tuitada do Tyson
Caro Plutão,
Com bom aspecto. Mas você ainda é um Planeta Anão – supere isso.
Love, Neil deGrasse Tyson
Seja ou não um caso de pareidolia geral, a NASA já decidiu como a curiosa área será chamada.
Tombaugh Regio será o nome do "coração" de Plutão. Como um tributo a Clyde Tombaugh, o homem que, há 85 anos, viu pela primeira vez esse corpo celeste ao telescópio.
Falecido em 1997, as cinzas do homenageado viajam no New Horizons.
Fonte: Hipertextual
Tuitada do Tyson
Caro Plutão,
Com bom aspecto. Mas você ainda é um Planeta Anão – supere isso.
Love, Neil deGrasse Tyson
Quanto custa ser mordido de cobra nos EUA?
O americano Todd Fassler foi mordido por uma cascavel em San Diego, Califórnia.
Não seria notícia, porque há entre sete e oito mil ataques de cobras peçonhentas a seres humanos nos Estados Unidos, anualmente.
Mas virou, ao ser divulgada quanto custou a "mordida" do hospital que atendeu Fassler: US$ 153.000 (ou R$ 483 mil, em moeda brasileira).
O repórter Dan Haggerty compartilhou no Twitter uma foto que resume essa conta.
Como diz o título da reportagem do Washington Post sobre o assunto: "Esta mordida de cascavel de $ 153,000 é tudo de errado com os serviços de saúde (norte) americanos".
No Brasil
Aqui, é claro, não custaria nada, porque o Brasil trata o ofidismo como um problema de saúde pública. E construiu, com esforço, uma rede de produção e distribuição de soros – pelos quais cobraram US$ 83 mil ao americano – que, no dizer de Fernando Brito, do site Tijolaço, dão o sentido de heroísmo ao trabalho de gente como Vital Brazil, o grande nome que tivemos nessa luta.
A descoberta do médico sanitarista e pesquisador Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos estabeleceu um novo conceito na imunologia, e seu trabalho sobre a dosagem dos soros antiofídicos gerou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o antiofídico polivalente ofereceu à Medicina, pela primeira vez, um produto realmente eficaz no tratamento do acidente ofídico que, sem substituto, permanece salvando centenas de vidas nos últimos cem anos.
Não seria notícia, porque há entre sete e oito mil ataques de cobras peçonhentas a seres humanos nos Estados Unidos, anualmente.
Mas virou, ao ser divulgada quanto custou a "mordida" do hospital que atendeu Fassler: US$ 153.000 (ou R$ 483 mil, em moeda brasileira).
O repórter Dan Haggerty compartilhou no Twitter uma foto que resume essa conta.
Como diz o título da reportagem do Washington Post sobre o assunto: "Esta mordida de cascavel de $ 153,000 é tudo de errado com os serviços de saúde (norte) americanos".
No Brasil
Aqui, é claro, não custaria nada, porque o Brasil trata o ofidismo como um problema de saúde pública. E construiu, com esforço, uma rede de produção e distribuição de soros – pelos quais cobraram US$ 83 mil ao americano – que, no dizer de Fernando Brito, do site Tijolaço, dão o sentido de heroísmo ao trabalho de gente como Vital Brazil, o grande nome que tivemos nessa luta.
A descoberta do médico sanitarista e pesquisador Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos estabeleceu um novo conceito na imunologia, e seu trabalho sobre a dosagem dos soros antiofídicos gerou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o antiofídico polivalente ofereceu à Medicina, pela primeira vez, um produto realmente eficaz no tratamento do acidente ofídico que, sem substituto, permanece salvando centenas de vidas nos últimos cem anos.
22 julho, 2015
A língua muda a nossa maneira de ver e recordar o mundo?
A pesquisadora Aneta Pavlenko acredita que sim. Segundo ela, o nome que colocamos nas coisas ou as nuances dos verbos de ação podem influenciar a forma como o nosso cérebro vê o mundo, a tal ponto que uma pessoa bilíngue pode mudar sua perspectiva, dependendo de que linguagem ela usa.
No site da NPR, Pavlenko lembra o que aconteceu ao famoso escritor Vladimir Nabokov em suas memórias. O autor de "Lolita", que falava perfeitamente russo, francês e inglês, publicou primeiro o seu livro em inglês, e quando lhe pediram uma edição russa, ele descobriu que se lembrava de outras coisas:
"Quando Nabokov começou a traduzir o livro para o russo, ele se lembrou de um monte de coisas que havia esquecido quando estava escrevendo em inglês; portanto, em essência "Lolita" se tornou um livro diferente", disse Pavlenko. "Ao ser publicado em russo, o autor percebeu que, para apresentar sua infância de maneira correta aos leitores de língua inglesa, teria de fazer uma nova versão. Assim, a versão da autobiografia de Nabokov, pelo que sabemos agora, é, na verdade, a terceira versão que ele escreveu com o que recordou a mais em russo e traduziu de volta para o inglês."Continue lendo em ¿Cambia la lengua nuestra manera de ver y recordar el mundo?, Yahoo! Notícias
22/07/2015 - Comentário
O linguista e professor da Universidade de Brasília - Unb, Marcos Bagno, no livro "Preconceito Linguístico" - que recomendo muitíssimo - nos mostra como a linguagem molda a forma e como as classes dominantes mantêm o poder, discriminando e disseminando preconceitos contra os excluídos da sociedade, fazendo-os acreditar em uma inferioridade inexistente. Na maioria das vezes, apenas manifestando-se com repulsa ao modo de falar da população menos favorecida.
E a linguagem, como vemos neste texto, além de sua forma ideológica, é a nossa própria maneira de vermos e construirmos nosso mundo.
Fernando Gurgel
21 julho, 2015
Química poética
Em 1970, os editores do Journal of Organic Chemistry receberam um artigo para publicação apresentado em versos brancos.
Esse artigo, “Comparative Mobility of Halogens in Reactions of Dihalobenzenes With Potassium Amide in Ammonia”, de autoria de J.F. Bunnett and Francis Kearsley, químicos da Brown University, prolongava-se-se por três páginas.
A revista publicou-o com esta nota:
Não é fato recente a poesia servir de instrumento para a compreensão da química. No ano 60 a.C., o poeta romano Tito Lucrécio escreveu um longo poema intitulado "De rerum natura" (Sobre a natureza das coisas). Foi por intermédio dessa obra que o mundo tomou conhecimento da teoria atomísta de Demócrito de Abdera.
Esse artigo, “Comparative Mobility of Halogens in Reactions of Dihalobenzenes With Potassium Amide in Ammonia”, de autoria de J.F. Bunnett and Francis Kearsley, químicos da Brown University, prolongava-se-se por três páginas.
A revista publicou-o com esta nota:
"Apesar de estarmos abertos a novos estilos e formatos para a publicação científica, devemos admitir a nossa surpresa ao recebermos este trabalho. No entanto, consideramos o trabalho uma novidade em sua composição química, e legível, em seus versos. Devido às maiores exigências de espaço e à possível dificuldade de alguns de nossos leitores não familiarizados com a poesia, originais neste formato enfrentam um futuro incerto na redação de nossa revista"N. do E.
Não é fato recente a poesia servir de instrumento para a compreensão da química. No ano 60 a.C., o poeta romano Tito Lucrécio escreveu um longo poema intitulado "De rerum natura" (Sobre a natureza das coisas). Foi por intermédio dessa obra que o mundo tomou conhecimento da teoria atomísta de Demócrito de Abdera.
20 julho, 2015
As atmosferas dos planetas do Sistema Solar
Planeta – Gás dominante
Mercúrio: oxigênio 42%
Vênus: gás carbônico 96%
Terra: nitrogênio 78%
Marte: gás carbônico 95%
Júpiter: hidrogênio 90%
Saturno: hidrogênio 96%
Urano: hidrogênio 83%
Netuno: hidrogênio 80%
Andy Brunning, um professor de química no Reino Unido, criou este gráfico sobre a composição das atmosferas dos planetas em nosso sistema solar. O gráfico também diferencia os "planetas terrestres" dos "gigantes gasosos" e informa a pressão atmosférica de cada um.
Clique aqui para vê-lo na versão ampliada.
Brunnig edita um blog chamado Compound Interest (Juros Compostos).
Quatro razões para você ler literatura
Você provavelmente se lembra da sensação de desagrado quando tinha de ler livros de literatura como dever escolar. Era difícil ter o desejo de ler livros antigos sobre coisas antigas, quando havia tantas coisas acontecendo...
Mas... aqui estão quatro razões pelas quais você deve ler esses livros:
Four Reasons Why You Should Read Literature, por Patrick Allan. In: lifehacker
Mas... aqui estão quatro razões pelas quais você deve ler esses livros:
- Eles economizam seu tempo. Pode parecer uma perda de tempo, mas a literatura permite acessar e experimentar uma gama de emoções e informações que você levaria incontáveis vidas para alcançar equivalentes resultados.
- Fazem de você uma pessoa mais agradável. A literatura lhe dá a oportunidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa, sendo a melhor maneira de desenvolver a empatia pelos outros.
- São uma cura para a solidão. Através dos livros, os escritores nos ajudam a refletir sobre quem somos. Somos todos meio estranhos, não é mesmo? E, às vezes, podemos nos sentir como ninguém. Mas a literatura abre nossos olhos para esta verdade: todo mundo é uma pessoa estranha e interessante.
- Eles preparam você para o fracasso. O medo do fracasso pode estar dentro de todos, mas quando você lê as histórias dos altos e baixos de tantos personagens, isso mostra que não há problema em falhar. Você pode ver que o fracasso é uma parte da vida.
Four Reasons Why You Should Read Literature, por Patrick Allan. In: lifehacker
19 julho, 2015
Vemödalen
Quando tudo parece uma cópia de uma cópia de uma cópia...
Neste vídeo, com 465 quadros, logo a gente compreende o que é vemödalen.
Não, não é o nome de um móvel da Ikea. De acordo com The Dictionary of Obscure Sorrows (O Dicionário das Dores Obscuras), vemödalen é "a frustração de fotografar algo que parece impressionante (como um belíssimo pôr do sol), mas do qual já existem milhares de fotografias iguais".
Em comum
As centenas de fotos apresentadas neste vídeo foram feitas por pessoas que escolheram o mesmo local para compartilhá-lhas: o bom e velho Flickr.
Neste vídeo, com 465 quadros, logo a gente compreende o que é vemödalen.
Não, não é o nome de um móvel da Ikea. De acordo com The Dictionary of Obscure Sorrows (O Dicionário das Dores Obscuras), vemödalen é "a frustração de fotografar algo que parece impressionante (como um belíssimo pôr do sol), mas do qual já existem milhares de fotografias iguais".
Em comum
As centenas de fotos apresentadas neste vídeo foram feitas por pessoas que escolheram o mesmo local para compartilhá-lhas: o bom e velho Flickr.
"Você é único. Mas há sete bilhões de outras pessoas tão únicas quanto você."
18 julho, 2015
Bebê a bordo
Como se transportava um bebê em um voo longo de avião?
Durante a década de 1950, os engenheiros da British Overseas Airways Corporation (que hoje chamamos de British Airways), desenvolveram o "skycot".
A High Life, revista de bordo da British Airways, conta-nos que os pais seguravam os bebês durante a decolagem e o pouso. Afora esses momentos, os bebês voavam em redes armadas nos bagageiros do avião.
E só para tripudiar...
Uma fotografia da organista Nan Bergin dando um concerto para os passageiros de um voo da Northwest Airlines, em 1959.
Durante a década de 1950, os engenheiros da British Overseas Airways Corporation (que hoje chamamos de British Airways), desenvolveram o "skycot".
A High Life, revista de bordo da British Airways, conta-nos que os pais seguravam os bebês durante a decolagem e o pouso. Afora esses momentos, os bebês voavam em redes armadas nos bagageiros do avião.
High Life |
Uma fotografia da organista Nan Bergin dando um concerto para os passageiros de um voo da Northwest Airlines, em 1959.
Pobre Gatinho
As crianças sentam-se em círculo. Uma criança escolhida para ser o "Pobre Gatinho" fica no centro.
"Pobre Gatinho" ajoelha-se diante de uma das crianças e mia três vezes. A cada vez que ela mia, a criança que está em frente deve dizer: "Pobre Gatinho" - sem rir.
Se ela ri, então passa a ser o "Pobre gatinho". Se ela não ri, o "Pobre Gatinho" deve tentar a sorte com outra criança da roda.
Pour Pussy, My[Confined]Space
A versão muito animal
La gata parida
Organización: Todos los jugadores se sientan en un banco que no tenga brazos y tienen que expulsar al resto empujándose entre ellos.
Descripción: La dinámica del juego es muy sencilla. Todos los participantes del juego se sientan en un banco. El objetivo principal del juego es que solo se quede una persona sentada en el banco, para ello, las personas sentadas más a la izquierda empujan hacia la derecha y viceversa. Cuando sólo haya una persona sentada en el banco, quiere decir que el juego ha terminado y este jugador ha ganado esa partida.
Cuando una persona cae del banco tiene que gritar: !La gata ha parido¡
17 julho, 2015
O jantar da família
"É tão bom ter todos aqui no jantar da família. E obrigado por não trazerem os telefones para a mesa."
O esquilo pidão, Como atrair um esquilo, A invasão dos esquilos e Alimentando um esquilo
Uma história da internet
Tudo começou quando um jovem esquilo, em busca de fama e fortuna, posou para uma foto de família em um parque nacional canadense. Mostrada a fotografia no website da National Geographic, a imagem do esquilo foi transposta por internautas do mundo inteiro para os mais inverossímeis contextos
Slideshow O ESQUILO INTRUSO
Vídeo - O que acontece quando um esquilo come muito maçãs silvestres fermentadas?
Uma festa dos bichos na África
O esquilo pidão, Como atrair um esquilo, A invasão dos esquilos e Alimentando um esquilo
Uma história da internet
Tudo começou quando um jovem esquilo, em busca de fama e fortuna, posou para uma foto de família em um parque nacional canadense. Mostrada a fotografia no website da National Geographic, a imagem do esquilo foi transposta por internautas do mundo inteiro para os mais inverossímeis contextos
Slideshow O ESQUILO INTRUSO
Vídeo - O que acontece quando um esquilo come muito maçãs silvestres fermentadas?
"Vá para casa, esquilo. Você está bêbado!"
Uma festa dos bichos na África
Sobre funerais
Minha avó tinha sete irmãos. Quando um deles morria, ela esteve presente em seu funeral. Mas, para os últimos irmãos, já muito velha e doente para viajar, ela não compareceu a seus funerais.
Ela sempre enviava flores para os funerais de seus irmãos. Flores que ela escolhia cuidadosamente e que sempre combinavam com a personalidade de cada um.
Um dia minha avó morreu. Sua irmã mais nova encomendou as flores.
Era um arranjo grande e bonito reunindo toda a variedade de flores que a minha avó, ao longo dos anos, tinha enviado a seus irmãos – e com um girassol gigante no meio!
Eu tenho que concordar, minha avó era certamente o girassol.
Imagine fazer parte de uma família de imigrantes, que tem poucos membros, e o resto da família é muito pobre para vir à América.
O caso da minha família, por exemplo.
Éramos eu, meu irmão e meus pais, por cerca de 20 anos. Em seguida, cerca de 12 anos atrás, o meu pai morreu. Todos os anos para celebrar o seu falecimento, somos três ao pé do seu túmulo. Um dia, seremos dois. Então, um. Aí, nenhum.
Dois dos muitos comentários enviados ao reddit para a questão: Coming from a big family, I don't know what is more sad - That one of us will have to go to seven funerals, or that one of us won't have to go to any.
Ela sempre enviava flores para os funerais de seus irmãos. Flores que ela escolhia cuidadosamente e que sempre combinavam com a personalidade de cada um.
Um dia minha avó morreu. Sua irmã mais nova encomendou as flores.
Era um arranjo grande e bonito reunindo toda a variedade de flores que a minha avó, ao longo dos anos, tinha enviado a seus irmãos – e com um girassol gigante no meio!
Eu tenho que concordar, minha avó era certamente o girassol.
† † † † † † †
Eu acho que é muita sorte a gente poder ir a sete funerais. Bem, há as características próprias de cada funeral, claro. Como haver um membro a menos em cada funeral, mas com uma grande família significa que você terá um monte de apoio em todos os funerais.Imagine fazer parte de uma família de imigrantes, que tem poucos membros, e o resto da família é muito pobre para vir à América.
O caso da minha família, por exemplo.
Éramos eu, meu irmão e meus pais, por cerca de 20 anos. Em seguida, cerca de 12 anos atrás, o meu pai morreu. Todos os anos para celebrar o seu falecimento, somos três ao pé do seu túmulo. Um dia, seremos dois. Então, um. Aí, nenhum.
Dois dos muitos comentários enviados ao reddit para a questão: Coming from a big family, I don't know what is more sad - That one of us will have to go to seven funerals, or that one of us won't have to go to any.
Trocadilho
Todo mundo morre uma vez, a Alanis MORISSETTE.
16 julho, 2015
Uma foto de família completa
Por fim temos uma "foto de família" completa do sistema solar
Não importa que a União Astronômica Internacional tenha decidido relegar Plutão à categoria de planeta anão, em 2006. [1] [2]
85 anos após a descoberta de Plutão e 58 anos após o início da era espacial, graças à sonda New Horizons agora temos a foto completa – com qualidade – do nosso sistema solar. Pelo menos, tal como o sistema nos foi ensinado [3] no ensino fundamental, com nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
[1] Por que Plutão deixou de ser um planeta?
[2] Novos horizontes para Plutão
[3] Através de todas estas fórmulas memorizadoras:
Não importa que a União Astronômica Internacional tenha decidido relegar Plutão à categoria de planeta anão, em 2006. [1] [2]
85 anos após a descoberta de Plutão e 58 anos após o início da era espacial, graças à sonda New Horizons agora temos a foto completa – com qualidade – do nosso sistema solar. Pelo menos, tal como o sistema nos foi ensinado [3] no ensino fundamental, com nove planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
Microsiervos
[1] Por que Plutão deixou de ser um planeta?
[2] Novos horizontes para Plutão
[3] Através de todas estas fórmulas memorizadoras:
Minha Velha Tia Mandou Jogar Sal Úmido Nas Plantas.
Minha Vó Traga Meu Jantar: Sopa, Uva, Nabo e Pão.
Minha Vó Tem Matado Jacarés Sem Usar Nenhuma Pistola.
Minha Vó Tem Muitas Jóias, Sabe Usá-las No Pescoço.
Meu Vestido Todo Molhado, Já Secou Um Novo Pedaço.
Meu Velho Tio Mandou Júnior Saborear Umas Nove Pizzas.
Menino Você Tendo Muito Juízo Será Um Notável Patriota.
Descobertas ao acaso
A história da ciência está repleta de descobertas que aconteceram ao acaso. Mas elas não teriam acontecido se não houvesse por perto, como disse Louis Pasteur, uma mente preparada.
Arquimedes
Arquimedes (287-212 a.C.), um grande matemático grego, tomava seu banho imerso em uma banheira, quando teve o que hoje chamamos de insight e, repentinamente, encontrou a solução para um problema que o atormentava havia tempos. Seria a coroa do rei de Siracusa realmente de ouro? Dizem que Arquimedes teria saído à rua nu, gritando Eureka! Eureka! (Encontrei!). Ele havia descoberto um dos princípios fundamentais da hidrostática, que seria conhecido futuramente como o "Princípio de Arquimedes". [1]
Kekulé
O químico alemão August Kekulé (1829-1896), durante uma noite do ano de 1865, apos uma década pesquisando as ligações das moléculas de carbono, adormeceu defronte a lareira sonhando com uma cobra que mordia o próprio rabo, a Ouroboros. Essa visão onírica serviu-lhe de inspiração para o entendimento da estrutura molecular do hidrocarboneto benzeno. [2]
Fleming
Ao se preparar para entrar em férias por duas semanas, Alexander Fleming semeou estafilococos em uma placa de cultura e, ao invés de colocá-la na incubadora, como normalmente fazia, resolveu deixá-la sobre a bancada.
No andar de baixo do laboratório de Fleming, trabalhava um perito em mofos. Imagina-se que os esporos desses fungos, muito leves, tenham sido levados pelo vento e estavam flutuando em grande quantidade no ar do laboratório de Fleming, cuja porta sempre ficava aberta.
Retornando das férias, ele observou que a placa de cultura que ficara sobre a bancada apresentava uma zona totalmente desprovida de estafilococos, justamente a parte que estava cercada por um mofo, o Penicillium notatum. Fleming havia descoberto a penicilina, a primeira droga capaz de curar inúmeras infecções bacterianas. [3]
Galvani
Em seus estudos, dissecando rãs em uma mesa enquanto conduzia experimentos com eletricidade estática, um dos assistentes de Galvani tocou em um nervo ciático de uma rã com um escalpelo metálico, o que produziu uma reação muscular na região tocada sempre que eram produzidas faíscas em uma máquina eletrostática próxima. Tal observação fez com que Galvani investigasse a relação entre a eletricidade e a animação - vida. Por isso é atribuída a Galvani a descoberta da bioeletricidade. [4]
Georges de Mestral
O velcro foi inventado em 1941 pelo engenheiro suíço Georges de Mestral. Ele se inspirou nas sementes de uma planta (Arctium) que grudavam frequentemente em sua roupa e no pelo de seu cão, durante as caminhadas que faziam pelos Alpes. Após examinar atentamente essas sementes ao microscópio, Georges distinguiu nelas filamentos entrelaçados que terminavam em pequenos ganchos: era isso a causa da aderência das sementes a pelos ou tecidos.
E concluiu ser possível a criação de um produto que unisse os dois materiais de uma maneira simples, porém reversível. Desenvolveu e patenteou o velcro, e passou em seguida a comercializá-lo através de sua companhia Velcro S.A. O nome faz referência a duas palavras em francês: velours (que significa veludo) e crochet (que significa gancho). [5]
[1} Isso é divertido!
[2] Ouroboros
[3] Pinturas microbianas
[4] 719 - Luigi Galvani, Acta
[5] 321 - Velcro, Acta
Em inglês existe a palavra "serendipity" para designar essas descobertas afortunadas, feitas aparentemente por acaso. Foi criada pelo escritor britânico Horace Walpole, em 1754, a partir do conto persa infantil "Os três príncipes de Serendip". Esta história de Walpole conta as aventuras de três príncipes do Ceilão, actual Sri Lanka, que viviam fazendo descobertas inesperadas, cujos resultados eles não estavam procurando realmente. Graças à capacidade deles de observação e sagacidade, descobriam “acidentalmente” a solução para dilemas impensados. Esta característica tornava-os especiais e importantes, não apenas por terem um dom especial, mas por terem a mente aberta para as múltiplas possibilidades.
Arquimedes
Arquimedes (287-212 a.C.), um grande matemático grego, tomava seu banho imerso em uma banheira, quando teve o que hoje chamamos de insight e, repentinamente, encontrou a solução para um problema que o atormentava havia tempos. Seria a coroa do rei de Siracusa realmente de ouro? Dizem que Arquimedes teria saído à rua nu, gritando Eureka! Eureka! (Encontrei!). Ele havia descoberto um dos princípios fundamentais da hidrostática, que seria conhecido futuramente como o "Princípio de Arquimedes". [1]
Kekulé
O químico alemão August Kekulé (1829-1896), durante uma noite do ano de 1865, apos uma década pesquisando as ligações das moléculas de carbono, adormeceu defronte a lareira sonhando com uma cobra que mordia o próprio rabo, a Ouroboros. Essa visão onírica serviu-lhe de inspiração para o entendimento da estrutura molecular do hidrocarboneto benzeno. [2]
Fleming
Ao se preparar para entrar em férias por duas semanas, Alexander Fleming semeou estafilococos em uma placa de cultura e, ao invés de colocá-la na incubadora, como normalmente fazia, resolveu deixá-la sobre a bancada.
No andar de baixo do laboratório de Fleming, trabalhava um perito em mofos. Imagina-se que os esporos desses fungos, muito leves, tenham sido levados pelo vento e estavam flutuando em grande quantidade no ar do laboratório de Fleming, cuja porta sempre ficava aberta.
Retornando das férias, ele observou que a placa de cultura que ficara sobre a bancada apresentava uma zona totalmente desprovida de estafilococos, justamente a parte que estava cercada por um mofo, o Penicillium notatum. Fleming havia descoberto a penicilina, a primeira droga capaz de curar inúmeras infecções bacterianas. [3]
Galvani
Em seus estudos, dissecando rãs em uma mesa enquanto conduzia experimentos com eletricidade estática, um dos assistentes de Galvani tocou em um nervo ciático de uma rã com um escalpelo metálico, o que produziu uma reação muscular na região tocada sempre que eram produzidas faíscas em uma máquina eletrostática próxima. Tal observação fez com que Galvani investigasse a relação entre a eletricidade e a animação - vida. Por isso é atribuída a Galvani a descoberta da bioeletricidade. [4]
Georges de Mestral
O velcro foi inventado em 1941 pelo engenheiro suíço Georges de Mestral. Ele se inspirou nas sementes de uma planta (Arctium) que grudavam frequentemente em sua roupa e no pelo de seu cão, durante as caminhadas que faziam pelos Alpes. Após examinar atentamente essas sementes ao microscópio, Georges distinguiu nelas filamentos entrelaçados que terminavam em pequenos ganchos: era isso a causa da aderência das sementes a pelos ou tecidos.
E concluiu ser possível a criação de um produto que unisse os dois materiais de uma maneira simples, porém reversível. Desenvolveu e patenteou o velcro, e passou em seguida a comercializá-lo através de sua companhia Velcro S.A. O nome faz referência a duas palavras em francês: velours (que significa veludo) e crochet (que significa gancho). [5]
[1} Isso é divertido!
[2] Ouroboros
[3] Pinturas microbianas
[4] 719 - Luigi Galvani, Acta
[5] 321 - Velcro, Acta
Em inglês existe a palavra "serendipity" para designar essas descobertas afortunadas, feitas aparentemente por acaso. Foi criada pelo escritor britânico Horace Walpole, em 1754, a partir do conto persa infantil "Os três príncipes de Serendip". Esta história de Walpole conta as aventuras de três príncipes do Ceilão, actual Sri Lanka, que viviam fazendo descobertas inesperadas, cujos resultados eles não estavam procurando realmente. Graças à capacidade deles de observação e sagacidade, descobriam “acidentalmente” a solução para dilemas impensados. Esta característica tornava-os especiais e importantes, não apenas por terem um dom especial, mas por terem a mente aberta para as múltiplas possibilidades.
15 julho, 2015
Hitler, o retorno
William H. Johnson foi um mineiro e pregador batista que viveu em Middlesboro, KY. A partir de 1946, ele enviou uma série de cartas para os americanos de ascendência alemã, em que ele declarou ser Adolf Hitler, que havia escapado do Exército Vermelho e que se escondera nas minas de carvão do Kentucky, juntamente com 35 mil soldados. De lá, ele tinha planos de construir um túnel até o Pentágono para tomar o controle do governo. Ele, então, pedia dinheiro para financiar seus esforços.
Dez anos após, quando foi detido e condenado a três anos de prisão, ele tinha já embolsado $ 10.000 de simpatizantes do nazismo. Um detalhe: William H. Johnson era negro.
Leitorado
Impressionante a história. Cavar um túnel por debaixo do Pentágono... E invadi-lo? Acreditaram nisso? Só me resta saber uma dúvida. Como ele descobriu nome e endereço das pessoas de ascendência alemã?
O bigodinho de Hitler
Lembra um pouco.
No entanto, é usado abaixo do lábio inferior e, segundo o TL;DR Wikipedia, por pessoas ainda piores.
Dez anos após, quando foi detido e condenado a três anos de prisão, ele tinha já embolsado $ 10.000 de simpatizantes do nazismo. Um detalhe: William H. Johnson era negro.
Leitorado
Impressionante a história. Cavar um túnel por debaixo do Pentágono... E invadi-lo? Acreditaram nisso? Só me resta saber uma dúvida. Como ele descobriu nome e endereço das pessoas de ascendência alemã?
Marco Antônio, diHITT
Resposta - Usando salsichão e chucrute como iscas.O bigodinho de Hitler
Lembra um pouco.
No entanto, é usado abaixo do lábio inferior e, segundo o TL;DR Wikipedia, por pessoas ainda piores.
A cédula de cem trilhões de dólares
Em 10 de fevereiro de 2015, o New Zimbabwe relatou que legisladores do Zimbábue propuseram dar uma medalha a Gideon Gono "por seus esforços pouco ortodoxos para resgatar a economia sitiada do Zimbábue". Gono, no período de 2003 a 2012, ocupou a presidência do Banco Central daquele país.
Não há necessidade desta nova honraria para ele. Em 2009, Gono já fora agraciado com o Prêmio Ig Nobel de Matemática "por dar às pessoas uma maneira simples de como lidar, todos os dias, com uma ampla gama de números - de muito pequenos a muito grandes - por ter o banco que ele presidia emitido notas com denominações que variavam de um centavo ( $ 0,01) a cem trilhões de dólares ($100.000.000.000.000)".
Não vale a pena ver de novo
SALVE A INFLAÇÃO BRASILEIRA!
Não há necessidade desta nova honraria para ele. Em 2009, Gono já fora agraciado com o Prêmio Ig Nobel de Matemática "por dar às pessoas uma maneira simples de como lidar, todos os dias, com uma ampla gama de números - de muito pequenos a muito grandes - por ter o banco que ele presidia emitido notas com denominações que variavam de um centavo ( $ 0,01) a cem trilhões de dólares ($100.000.000.000.000)".
Não vale a pena ver de novo
SALVE A INFLAÇÃO BRASILEIRA!
14 julho, 2015
A minicaixa de ferramentas
À venda no IFIXIT, esta minicaixa de "ferramentas", a Action Hero Toolkit, com a qual um aspirante a MacGyver poderia sobreviver em uma ilha deserta, atacar uma base de lançamento de mísseis e até mesmo colonizar Marte.
A minicaixa contém clipes de papel, vela de aniversário, alguns chicletes e cadarços, entre outras ferramentas, o que faz desse kit um aliado importante para enfrentar qualquer perigo.
Por apenas $ 9.95.
PROFISSÃO: MACGYVER
A minicaixa contém clipes de papel, vela de aniversário, alguns chicletes e cadarços, entre outras ferramentas, o que faz desse kit um aliado importante para enfrentar qualquer perigo.
Por apenas $ 9.95.
PROFISSÃO: MACGYVER
A liberdade de panorama na Europa
O Parlamento Europeu deu luz verde para a liberdade de panorama na União Europeia. A liberdade de panorama envolve a opção de tirar fotos e fazer vídeos de monumentos públicos, edifícios etc. sem violar qualquer lei de direitos autorais.
Ao contrário de países como a Grã-Bretanha, onde é explicitamente protegida por lei, na Itália, França, Grécia, Bélgica e Luxemburgo não existe essa liberdade, e é necessário pedir permissão para fotografar legalmente marcos turísticos como a Torre Eiffel.
A princípio, a liberdade de panorama seria restrita ao uso não comercial das imagens. Mas esta restrição foi suprimida por 502 votos a favor, 40 contra e 12 abstenções no Parlamento Europeu. E a mulher em grande parte responsável pela aprovação dessa liberdade irrestrita foi Julia Breda, uma eurodeputada do Partido Pirata alemão.
Agora, a União Europeia emitiu uma resolução não vinculante, afirmando que seus estados membros devem legalmente contemplar a liberdade de panorama.
Panorama é o nome dado, grosso modo, a qualquer vista abrangente de um espaço físico (campo, cidade ou partes destes elementos), a partir de um ponto elevado ou relativamente distante. A palavra foi originalmente cunhada na segunda metade do século XVIII pelo pintor irlandês Robert Barker para descrever suas pinturas panorâmicas de Edimburgo.
Ao contrário de países como a Grã-Bretanha, onde é explicitamente protegida por lei, na Itália, França, Grécia, Bélgica e Luxemburgo não existe essa liberdade, e é necessário pedir permissão para fotografar legalmente marcos turísticos como a Torre Eiffel.
A princípio, a liberdade de panorama seria restrita ao uso não comercial das imagens. Mas esta restrição foi suprimida por 502 votos a favor, 40 contra e 12 abstenções no Parlamento Europeu. E a mulher em grande parte responsável pela aprovação dessa liberdade irrestrita foi Julia Breda, uma eurodeputada do Partido Pirata alemão.
Agora, a União Europeia emitiu uma resolução não vinculante, afirmando que seus estados membros devem legalmente contemplar a liberdade de panorama.
Panorama é o nome dado, grosso modo, a qualquer vista abrangente de um espaço físico (campo, cidade ou partes destes elementos), a partir de um ponto elevado ou relativamente distante. A palavra foi originalmente cunhada na segunda metade do século XVIII pelo pintor irlandês Robert Barker para descrever suas pinturas panorâmicas de Edimburgo.
13 julho, 2015
Banho de sol
Os gatos que vivem na casa gostam de tomar banho de sol. No chão, há apenas uma estreita faixa de luz solar à disposição deles. Durante o dia, o sol atravessa o céu e seus raios se movem através da sala.
Este time-lapse de Mitsuri Yasui mostra a disputa dos gatos pelo banho de sol.
Este time-lapse de Mitsuri Yasui mostra a disputa dos gatos pelo banho de sol.
Também em vídeo no Neatorama
Não misture
Banho de sol com banho de gato.
O dilema do prisioneiro
O dilema do prisioneiro foi originalmente formulado por Merrill Flood e Melvin Dresher quando trabalhavam na RAND, em 1950. Mais tarde, Albert W. Tucker fez a sua formalização com o tema da pena de prisão e deu ao problema geral esse nome específico. O dilema do prisioneiro dito clássico funciona da seguinte forma:
Tabela de ganhos:
Vamos supor que ambos os prisioneiros são completamente egoístas e a sua única meta é reduzir a sua própria estadia na prisão. Como prisioneiros têm duas opções: ou cooperar com o seu cúmplice e permanecer calado, ou trair o seu cúmplice e confessar. O resultado de cada escolha depende da escolha do cúmplice. Infelizmente, um não sabe o que o outro escolheu fazer. Inclusive se pudessem falar entre si, não poderiam estar seguros de confiar mutuamente.
Se se esperar que o cúmplice escolha cooperar com ele e permanecer em silêncio, a opção ótima para o primeiro seria confessar, o que significaria que seria libertado imediatamente, enquanto o cúmplice terá que cumprir uma pena de 10 anos. Se espera que seu cúmplice decida confessar, a melhor opção é confessar também, já que ao menos não receberá a pena completa de 10 anos, e apenas terá que esperar 5, tal como o cúmplice. Se ambos decidirem cooperar e permanecerem em silêncio, ambos serão libertados em apenas 6 meses.
Confessar é uma estratégia dominante para ambos os jogadores. Seja qual for a escolha do outro jogador, podem reduzir sempre sua sentença confessando. Por desgraça para os prisioneiros, isto conduz a um resultado regular, no qual ambos confessam e ambos recebem longas condenações. Aqui se encontra o ponto chave do dilema. O resultado das interações individuais produz um resultado que não é ótimo; existe uma situação tal que a utilidade de um dos detidos poderia melhorar (ou mesmo a de ambos) sem que isto implique uma piora para o resto. Por outras palavras, o resultado no qual ambos os detidos não confessam domina o resultado no qual os dois escolhem confessar.
Se se pensar pela perspectiva do interesse ótimo do grupo (dos dois prisioneiros), o resultado correto seria que ambos cooperassem, já que isto reduziria o tempo total de pena do grupo a um total de um ano. Qualquer outra decisão seria pior para ambos se se considerar conjuntamente. Apesar disso, se continuarem em seu próprio interesse egoísta, cada um dos dos prisioneiros receberá uma dura pena. WIKIPÉDIA
Conto ou não conto?, O dilema do copo, O segundo dilema do copo, Um dilema dos vegetarianos e Um dilema envolvendo resgate de mineiros
Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir?O fato é que pode haver dois vencedores no jogo, sendo esta última solução a melhor para ambos, quando analisada em conjunto. Entretanto, os jogadores confrontam-se com alguns problemas: Confiam no cúmplice e permanecem negando o crime, mesmo correndo o risco de serem colocados numa situação ainda pior, ou confessam e esperam ser libertados, apesar de que, se ele fizer o mesmo, ambos ficarão numa situação pior do que se permanecessem calados?
Tabela de ganhos:
Prisioneiro "B" nega | Prisioneiro "B" delata | |
---|---|---|
Prisioneiro "A" nega | Ambos são condenados a 6 meses | "A" é condenado a 10 anos; "B" sai livre |
Prisioneiro "A" delata | "A" sai livre; "B" é condenado a 10 anos | Ambos são condenados a 5 anos |
Vamos supor que ambos os prisioneiros são completamente egoístas e a sua única meta é reduzir a sua própria estadia na prisão. Como prisioneiros têm duas opções: ou cooperar com o seu cúmplice e permanecer calado, ou trair o seu cúmplice e confessar. O resultado de cada escolha depende da escolha do cúmplice. Infelizmente, um não sabe o que o outro escolheu fazer. Inclusive se pudessem falar entre si, não poderiam estar seguros de confiar mutuamente.
Se se esperar que o cúmplice escolha cooperar com ele e permanecer em silêncio, a opção ótima para o primeiro seria confessar, o que significaria que seria libertado imediatamente, enquanto o cúmplice terá que cumprir uma pena de 10 anos. Se espera que seu cúmplice decida confessar, a melhor opção é confessar também, já que ao menos não receberá a pena completa de 10 anos, e apenas terá que esperar 5, tal como o cúmplice. Se ambos decidirem cooperar e permanecerem em silêncio, ambos serão libertados em apenas 6 meses.
Confessar é uma estratégia dominante para ambos os jogadores. Seja qual for a escolha do outro jogador, podem reduzir sempre sua sentença confessando. Por desgraça para os prisioneiros, isto conduz a um resultado regular, no qual ambos confessam e ambos recebem longas condenações. Aqui se encontra o ponto chave do dilema. O resultado das interações individuais produz um resultado que não é ótimo; existe uma situação tal que a utilidade de um dos detidos poderia melhorar (ou mesmo a de ambos) sem que isto implique uma piora para o resto. Por outras palavras, o resultado no qual ambos os detidos não confessam domina o resultado no qual os dois escolhem confessar.
Se se pensar pela perspectiva do interesse ótimo do grupo (dos dois prisioneiros), o resultado correto seria que ambos cooperassem, já que isto reduziria o tempo total de pena do grupo a um total de um ano. Qualquer outra decisão seria pior para ambos se se considerar conjuntamente. Apesar disso, se continuarem em seu próprio interesse egoísta, cada um dos dos prisioneiros receberá uma dura pena. WIKIPÉDIA
Conto ou não conto?, O dilema do copo, O segundo dilema do copo, Um dilema dos vegetarianos e Um dilema envolvendo resgate de mineiros
12 julho, 2015
O sol negro
Todos por um
Ao pôr do sol, um bando de estorninhos em Gretna Green, na Escócia, realiza um voo preparatório para empoleirar depois do forrageamento de um dia. A forma do grupamento tem a qualidade de um fluido hipnotizante, estendendo-se, ondulando e fundindo-se sobre si mesmo. Da mesma forma, outros bandos de estorninhos voam sobre Roma e ao longo dos pântanos da Dinamarca ocidental, formando no céu destes lugares imagens conhecidas como "o sol negro".
Que regras ditam este comportamento deles? Na década de 1970 os cientistas pensavam que as aves poderiam estar seguindo um campo eletrostático produzido pelo líder. Earler, na década de 1930, em um artigo, sugeriu que elas usavam transferência de pensamento.
Mas, em 1986, o especialista em computação gráfica Craig Reynolds descobriu que poderia criar um bando virtual realista, utilizando um conjunto de regras surpreendentemente simples para direcionar cada ave com relação às demais.
Estudos com pássaros reais parecem confirmam isto. Sob regras como estas um bando pode reagir prontamente a uma mudança de direção de qualquer de seus membros, permitindo que todo o grupo responda de forma eficiente como se fosse um organismo único.
"A aproximação de um predador pode ser comunicada rapidamente ao bando por qualquer um dos pássaros do lado de fora da formação que notá-la primeiro", escreve Gavin Pretor-Pinney, em The Wavewatcher’s Companion. "Quando sob o ataque de um falcão peregrino, por exemplo, um bando de estorninhos se contrai como uma bola e, em seguida, se dilata como uma fita para distrair e confundir o predador". All for One, Futility Closet
Curiosidade
Uma característica interessante e menos conhecida dos estorninhos é a sua capacidade de ingestão de álcool. Graças a uma enzima específica que produz, consegue processar o álcool 14 vezes mais rapidamente que um ser humano, o que lhe permite ingerir, em grandes quantidades, uma série de frutos e bagas que tendem a fermentar a partir de certo nível de maturação. WIKIPÉDIA
N. do E.
O que você viu em Uma festa dos bichos na África não verá jamais acontecer com os esturnídeos.
Ao pôr do sol, um bando de estorninhos em Gretna Green, na Escócia, realiza um voo preparatório para empoleirar depois do forrageamento de um dia. A forma do grupamento tem a qualidade de um fluido hipnotizante, estendendo-se, ondulando e fundindo-se sobre si mesmo. Da mesma forma, outros bandos de estorninhos voam sobre Roma e ao longo dos pântanos da Dinamarca ocidental, formando no céu destes lugares imagens conhecidas como "o sol negro".
Que regras ditam este comportamento deles? Na década de 1970 os cientistas pensavam que as aves poderiam estar seguindo um campo eletrostático produzido pelo líder. Earler, na década de 1930, em um artigo, sugeriu que elas usavam transferência de pensamento.
Mas, em 1986, o especialista em computação gráfica Craig Reynolds descobriu que poderia criar um bando virtual realista, utilizando um conjunto de regras surpreendentemente simples para direcionar cada ave com relação às demais.
Estudos com pássaros reais parecem confirmam isto. Sob regras como estas um bando pode reagir prontamente a uma mudança de direção de qualquer de seus membros, permitindo que todo o grupo responda de forma eficiente como se fosse um organismo único.
"A aproximação de um predador pode ser comunicada rapidamente ao bando por qualquer um dos pássaros do lado de fora da formação que notá-la primeiro", escreve Gavin Pretor-Pinney, em The Wavewatcher’s Companion. "Quando sob o ataque de um falcão peregrino, por exemplo, um bando de estorninhos se contrai como uma bola e, em seguida, se dilata como uma fita para distrair e confundir o predador". All for One, Futility Closet
Curiosidade
Uma característica interessante e menos conhecida dos estorninhos é a sua capacidade de ingestão de álcool. Graças a uma enzima específica que produz, consegue processar o álcool 14 vezes mais rapidamente que um ser humano, o que lhe permite ingerir, em grandes quantidades, uma série de frutos e bagas que tendem a fermentar a partir de certo nível de maturação. WIKIPÉDIA
N. do E.
O que você viu em Uma festa dos bichos na África não verá jamais acontecer com os esturnídeos.
11 julho, 2015
Habilitando-se...
Um adolescente que havia passado no exame de habilitação para dirigir perguntou a seu pai quando começaria a usar o carro.
Seu pai lhe propôs que fizessem um acordo:
"Você melhora suas notas no colégio, estuda a Bíblia um pouco e corta esse seu cabelo. Então, falamos sobre o carro."
O menino pensou por um momento e decidiu concordar com a proposta.
Depois de um mês, seu pai lhe disse:
"Filho, você melhorou suas notas, eu tenho observado que vem estudando a Bíblia, mas estou decepcionado com você porque ainda não cortou o cabelo."
O menino respondeu:
"Sabe, pai, eu estive pensando sobre o assunto. Em meus estudos bíblicos, eu observei que Sansão, Moisés e João Batista tinham cabelos longos. Além disso, há uma forte evidência de que Jesus teria o cabelo comprido."
E o pai:
"Mas você não notou que eles iam a todos aqueles lugares... a pé ?"
Seu pai lhe propôs que fizessem um acordo:
"Você melhora suas notas no colégio, estuda a Bíblia um pouco e corta esse seu cabelo. Então, falamos sobre o carro."
O menino pensou por um momento e decidiu concordar com a proposta.
Depois de um mês, seu pai lhe disse:
"Filho, você melhorou suas notas, eu tenho observado que vem estudando a Bíblia, mas estou decepcionado com você porque ainda não cortou o cabelo."
O menino respondeu:
"Sabe, pai, eu estive pensando sobre o assunto. Em meus estudos bíblicos, eu observei que Sansão, Moisés e João Batista tinham cabelos longos. Além disso, há uma forte evidência de que Jesus teria o cabelo comprido."
E o pai:
"Mas você não notou que eles iam a todos aqueles lugares... a pé ?"
New teen driver, Bits and Pieces
Porque me ufano de Ufá
A presidente Dilma Rousseff viajou a Ufá, na Rússia, para participar da VII Cúpula do BRICS, grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Por se tratar de uma longa viagem aérea, com 20 horas de duração e o desgaste físico de cruzar oito fusos horários, Dilma precisou fazer um escala em Portugal, onde aproveitou para dormir algumas horas. Só isso já tirou o sono daqueles que, como "o presidente reeleito" Aécio, dedicam-se a fazer uma incansável "oposição ao Brasil".
Nesse "momento de conspiração", é importante que os cinco países do BRICS, já tendo criado um banco de investimento e um fundo de reservas para se contraporem ao FMI e ao Banco Mundial, fortaleçam ainda mais a cooperação financeira que deve existir entre os países membros do grupo.
Ufá é a capital e a maior cidade da República do Barcortostão. Bons augúrios, senhores líderes. É de tostão em tostão que se vai ao trilhão.
VI Cúpula do BRICS em Fortaleza
Por se tratar de uma longa viagem aérea, com 20 horas de duração e o desgaste físico de cruzar oito fusos horários, Dilma precisou fazer um escala em Portugal, onde aproveitou para dormir algumas horas. Só isso já tirou o sono daqueles que, como "o presidente reeleito" Aécio, dedicam-se a fazer uma incansável "oposição ao Brasil".
Nesse "momento de conspiração", é importante que os cinco países do BRICS, já tendo criado um banco de investimento e um fundo de reservas para se contraporem ao FMI e ao Banco Mundial, fortaleçam ainda mais a cooperação financeira que deve existir entre os países membros do grupo.
Ufá é a capital e a maior cidade da República do Barcortostão. Bons augúrios, senhores líderes. É de tostão em tostão que se vai ao trilhão.
VI Cúpula do BRICS em Fortaleza
10 julho, 2015
Prest'enção!
"Os seios são a prova de que os homens conseguem prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo."
Isto é algo que já estamos carecas de saber.
Nota de esclarecimento
Continua de pé a política adotada pelo blog EM de somente publicar o que seja recomendável para todas as idades.
Isto é algo que já estamos carecas de saber.
Nota de esclarecimento
Continua de pé a política adotada pelo blog EM de somente publicar o que seja recomendável para todas as idades.
O episódio da "La Cumparsita"
O caso, eu vou contar como o caso foi:
Um dia, em casa de Francisco Brennand – seu colega de turma e o artista extraordinário a quem todos admiramos – chega o padre vigário da Várzea, o bairro recifense, hoje tão renomado, por conta desse pintor ceramista, e o anfitrião, feliz, exclama:
– Padre, veja quem está aí!
O padre olha para Suassuna, desconfiado, sem saber quem era. Brennand, no afã de salvar as aparências:
– É porque eu não disse o nome dele. Quando eu disser o senhor identifica.
E o padre:
– Quem é?
E ele:
– É Ariano Suassuna.
O padre confessou, honestamente, nunca ter ouvido falar. Então, Brennand, no esforço derradeiro:
Mas, padre, é o autor do "Auto da Compadecida".
O rosto do padre se iluminou:
– Ah! Essa eu conheço – e emendou logo a pergunta: – O senhor tem composto muito?
Foi quando Suassuna, sem entender nada, observou-lhe:
– Não, padre; eu não sou compositor.
O padre, novamente perdido, rebate:
– Mas o Dr. Brennand não acaba de dizer que o senhor é o autor de "La Cumparsita"?
(relatado por Marcos Vilaça em seu Discurso de Recepção ao Acadêmico Ariano Suassuna na Academia Brasileira de Letras)
Ariano e os computadores | Por causa de uma gravata | Ariano Suassuna, o homem da esperança | Para que serve o secretário de um poeta?
Um dia, em casa de Francisco Brennand – seu colega de turma e o artista extraordinário a quem todos admiramos – chega o padre vigário da Várzea, o bairro recifense, hoje tão renomado, por conta desse pintor ceramista, e o anfitrião, feliz, exclama:
– Padre, veja quem está aí!
O padre olha para Suassuna, desconfiado, sem saber quem era. Brennand, no afã de salvar as aparências:
– É porque eu não disse o nome dele. Quando eu disser o senhor identifica.
E o padre:
– Quem é?
E ele:
– É Ariano Suassuna.
O padre confessou, honestamente, nunca ter ouvido falar. Então, Brennand, no esforço derradeiro:
Mas, padre, é o autor do "Auto da Compadecida".
O rosto do padre se iluminou:
– Ah! Essa eu conheço – e emendou logo a pergunta: – O senhor tem composto muito?
Foi quando Suassuna, sem entender nada, observou-lhe:
– Não, padre; eu não sou compositor.
O padre, novamente perdido, rebate:
– Mas o Dr. Brennand não acaba de dizer que o senhor é o autor de "La Cumparsita"?
(relatado por Marcos Vilaça em seu Discurso de Recepção ao Acadêmico Ariano Suassuna na Academia Brasileira de Letras)
Ariano e os computadores | Por causa de uma gravata | Ariano Suassuna, o homem da esperança | Para que serve o secretário de um poeta?
09 julho, 2015
Como pode?
Em 6 de julho de 2015, Fernando Gurgel escreveu:
Como pode?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que pregam golpe de estado abertamente e que, através de mentiras, calúnias e boatos, tentam desestabilizar um governo eleito democraticamente pela maioria da população brasileira?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que não têm o mínimo respeito pelas instituições democráticas e que, quando podem, a primeira coisa que fazem é rasgar as regras constitucionais?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que, sem o menor constrangimento de seus líderes, pregam apenas o ódio, o nazifascismo e não têm um mínimo de respeito para com os cidadãos que não comungam com suas ideias toscas e insignificantes?
Como pode?
Em 7 de julho de 2015, Fernando Gurgel escreveu:
Em um grupo de discussão do qual participo tive que incluir mais essas duas indagações de perplexidade:
Como pode?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que não confiam nas instituições jurídicas e nos instrumentos legais do País e que, por achismo e ódio, querem fazer justiça com as próprias mãos?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que acham que "liberdade de expressão" é agir com irresponsabilidade, ofendendo figuras públicas em qualquer ambiente e agredindo quem não pensa como seus líderes.
Como pode?
Resposta:
Tudo pode, Fernando. Pegue, por exemplo, quatro coxinhas e lhes mostre o caminho da panela. Antes que você acenda o fogo, já estão dizendo "anauê" e assumindo a formação abaixo:
Como pode?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que pregam golpe de estado abertamente e que, através de mentiras, calúnias e boatos, tentam desestabilizar um governo eleito democraticamente pela maioria da população brasileira?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que não têm o mínimo respeito pelas instituições democráticas e que, quando podem, a primeira coisa que fazem é rasgar as regras constitucionais?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que, sem o menor constrangimento de seus líderes, pregam apenas o ódio, o nazifascismo e não têm um mínimo de respeito para com os cidadãos que não comungam com suas ideias toscas e insignificantes?
Como pode?
Em 7 de julho de 2015, Fernando Gurgel escreveu:
Em um grupo de discussão do qual participo tive que incluir mais essas duas indagações de perplexidade:
Como pode?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que não confiam nas instituições jurídicas e nos instrumentos legais do País e que, por achismo e ódio, querem fazer justiça com as próprias mãos?
Terem sido registradas como partidos políticos essas organizações que acham que "liberdade de expressão" é agir com irresponsabilidade, ofendendo figuras públicas em qualquer ambiente e agredindo quem não pensa como seus líderes.
Como pode?
08 julho, 2015
Como Sísifo se diverte em seu dia de folga
Sísifo foi condenado pelos deuses a realizar um trabalho inútil e sem esperança por toda a eternidade: empurrar sem descanso uma enorme pedra até o alto de uma montanha, de onde ela rolaria encosta abaixo para que o absurdo herói mitológico descesse em seguida até o sopé e a empurrasse novamente até o alto, e assim indefinidamente, numa repetição monótona e interminável através dos tempos.
Como Sísifo se diverte em seu dia de folga
A diferença entre o certo e o justo
Dois advogados encontram-se no estacionamento de um motel e cada um está com a mulher do outro.
Após alguns instantes de desconforto, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:
— Caro colega, creio eu, que o certo seria que a minha mulher fosse comigo, no meu carro, enquanto a sua mulher voltasse com Vossa Senhoria em seu carro.
— Concordo plenamente, caro colega, que isso seria o certo - responde o outro - mas não seria o justo, levando-se em consideração que vocês estão saindo, e nós estamos chegando.
Após alguns instantes de desconforto, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:
— Caro colega, creio eu, que o certo seria que a minha mulher fosse comigo, no meu carro, enquanto a sua mulher voltasse com Vossa Senhoria em seu carro.
— Concordo plenamente, caro colega, que isso seria o certo - responde o outro - mas não seria o justo, levando-se em consideração que vocês estão saindo, e nós estamos chegando.
(piada recorrente na internet)
07 julho, 2015
Para mulheres que andam sozinhas
Louisa Llewellin, residente em Londres, obteve esta dramática patente em 1904. Se há uma história por trás disso, eu não fui capaz de descobri-la:
N. do E.
(*) Isso decreta o fim do tapa com luva de pelica.
"Esta invenção refere-se a melhorias em luvas para a autodefesa e outros fins e, mais especialmente, para o seu uso por mulheres que andam sozinhas e que são passíveis de serem assediadas ou coisa pior. Ao levar a minha invenção em prática, eu acrescentei às luvas pregos de aço afiados ou garras nas extremidades digitais, além de garras semelhantes em outras partes das luvas. O objetivo é fornecer meios pelos quais o rosto de uma pessoa má intencionada possa ser efetivamente desfigurado de modo a que desistam de seus assédios." (*)Ela acrescenta: "A invenção também pode ser usado por alpinistas para que possam agarrar-se a tudo que passar durante uma queda."
Safe Travel, Futility Closet
N. do E.
(*) Isso decreta o fim do tapa com luva de pelica.
06 julho, 2015
Religião para ateus
- Isso é coisa de crente! Ou, de cristão, de católico carola, de supersticiosos!...
Quem não acredita em deuses está cansado de ouvir e falar frases parecidas. Alain de Botton, filósofo e ateu convicto, no livro "Religião para ateus", nos passa uma mensagem totalmente diferente. Não, isso é coisa de seres humanos e não há nada de vergonhoso admitir e usufruir o que as religiões têm de melhor. E esse melhor, segundo o autor, não é a crença em deuses, ao contrário do que pensam os não crentes, mas a extraordinária capacidade de atender aos anseios mais humanos.
As grandes corporações, tão competentes em criar seu símbolos distintivos de marca e de satisfazer os mais profundos desejos humanos de beleza, status, alimentação e vaidades, não conseguem suprir as necessidades mais profundas - e, talvez, as mais humanas - de interação social, conforto nas horas amargas, apoio para os nossos medos, frustrações, decepções, erros, derrotas, dor profunda...
Por outro lado, as grandes instituições seculares, que atraem pela beleza e magnitude, tais como museus, teatros e, porque não dizer?, lojas de departamento, também não entenderam o que o ser humano procura nesses lugares e não conseguem dar-lhe aquele algo mais de que todo mundo necessita - pobres, ricos, remediados, reis, presidentes ou faxineiros–, seja permanentemente ou em algum período de sua vida.
As igrejas, ao incorporar, sem nenhum pudor, ritos e fórmulas dos povos antigos – que chamavam de pagãos – ainda hoje conseguem fornecer desde a grandiosidade dos templos que nos chamam a atenção para nossa insignificância dentro do universo até um espaço efetivo de convivência onde podemos abraçar um estranho sem ser repelido e onde podemos nos sentir parte integrante de uma comunidade. E ainda conseguem oferecer quase tudo que o mais forte e o mais fraco ser humano mais necessita em sua vida de inseguranças, de um ser fragilizado ante sua insignificância e seus temores.
E, surpresa, "Religião para ateus" é um livro emocionante. Deveria ser lido por todos. Sem preconceitos. Não importa que seja crente, incrédulo, agnóstico, humanista ou niilista. Temos muito a aprender com a visão lúcida do autor.
Quem não acredita em deuses está cansado de ouvir e falar frases parecidas. Alain de Botton, filósofo e ateu convicto, no livro "Religião para ateus", nos passa uma mensagem totalmente diferente. Não, isso é coisa de seres humanos e não há nada de vergonhoso admitir e usufruir o que as religiões têm de melhor. E esse melhor, segundo o autor, não é a crença em deuses, ao contrário do que pensam os não crentes, mas a extraordinária capacidade de atender aos anseios mais humanos.
As grandes corporações, tão competentes em criar seu símbolos distintivos de marca e de satisfazer os mais profundos desejos humanos de beleza, status, alimentação e vaidades, não conseguem suprir as necessidades mais profundas - e, talvez, as mais humanas - de interação social, conforto nas horas amargas, apoio para os nossos medos, frustrações, decepções, erros, derrotas, dor profunda...
Por outro lado, as grandes instituições seculares, que atraem pela beleza e magnitude, tais como museus, teatros e, porque não dizer?, lojas de departamento, também não entenderam o que o ser humano procura nesses lugares e não conseguem dar-lhe aquele algo mais de que todo mundo necessita - pobres, ricos, remediados, reis, presidentes ou faxineiros–, seja permanentemente ou em algum período de sua vida.
As igrejas, ao incorporar, sem nenhum pudor, ritos e fórmulas dos povos antigos – que chamavam de pagãos – ainda hoje conseguem fornecer desde a grandiosidade dos templos que nos chamam a atenção para nossa insignificância dentro do universo até um espaço efetivo de convivência onde podemos abraçar um estranho sem ser repelido e onde podemos nos sentir parte integrante de uma comunidade. E ainda conseguem oferecer quase tudo que o mais forte e o mais fraco ser humano mais necessita em sua vida de inseguranças, de um ser fragilizado ante sua insignificância e seus temores.
E, surpresa, "Religião para ateus" é um livro emocionante. Deveria ser lido por todos. Sem preconceitos. Não importa que seja crente, incrédulo, agnóstico, humanista ou niilista. Temos muito a aprender com a visão lúcida do autor.
Fernando Gurgel
A bandeira polivalente
Este anúncio, feito pela MC Saatchi, mostra de uma forma inteligente alguns lugares aos quais você pode viajar pela Norwegian Airlines:
Os passageiros com destino ao Brasil mudam de voo em algum lugar da viagem.
França, Tailândia, Finlândia, Polônia e Holanda.
Os citados países têm suas bandeiras dentro da bandeira da Noruega.Os passageiros com destino ao Brasil mudam de voo em algum lugar da viagem.
05 julho, 2015
Santo com relógio
Já viu santo com relógio? (Picasso)
Sim...
Bem...
Quero dizer...
Relógio com santo já vi:
Madona com São Zacarias em um relógio de parede.
Onde comprar: Parmigianino
Sim...
Bem...
Quero dizer...
Relógio com santo já vi:
Madona com São Zacarias em um relógio de parede.
Onde comprar: Parmigianino
A espiral da morte
Estas formigas são cegas. Elas seguem as trilhas do feromônio que umas vão deixando para as outras.
Isso as torna vulneráveis à formação de uma "espiral da morte", em que as formigas inadvertidamente formam uma espiral que gira continuamente. Nessa curiosa formação, cada formiga segue as que estão à frente e são seguidas pelas que estão atrás.
Uma vez que isso acontece não há nenhuma maneira de quebrar o ciclo; as formigas vão marchar até morrerem de exaustão.
O naturalista norte-americano William Beebe, observou uma dessas espirais – com 365 metros de circunferência – na selva da Guiana Inglesa. "As formigas acreditavam totalmente que estavam a caminho de uma casa nova, pois a maioria carregava ovos, larvas e alimentos, descreveu Beebe, em seu livro de 1921, "Edge of the Jungle". E calculou que, naquela marcha insana pela floresta, cada formiga levava duas horas e meia para fazer um circuito.
+ vídeos
Um formigueiro gigante | Formigas melíferas | A passeata das formigas | Formigas como fluidos | O que acontece quando você derrama alumínio derretido em um formigueiro?
Isso as torna vulneráveis à formação de uma "espiral da morte", em que as formigas inadvertidamente formam uma espiral que gira continuamente. Nessa curiosa formação, cada formiga segue as que estão à frente e são seguidas pelas que estão atrás.
Uma vez que isso acontece não há nenhuma maneira de quebrar o ciclo; as formigas vão marchar até morrerem de exaustão.
O naturalista norte-americano William Beebe, observou uma dessas espirais – com 365 metros de circunferência – na selva da Guiana Inglesa. "As formigas acreditavam totalmente que estavam a caminho de uma casa nova, pois a maioria carregava ovos, larvas e alimentos, descreveu Beebe, em seu livro de 1921, "Edge of the Jungle". E calculou que, naquela marcha insana pela floresta, cada formiga levava duas horas e meia para fazer um circuito.
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04 julho, 2015
Uma palavra intrinsecamente engraçada
É uma palavra divertida, independentemente do seu contexto, por ser uma onomatopeia ou por apresentar outras razões fonosemânticas (seja lá o que isso signifique).
Em inglês, essas palavras costumam ter consoantes oclusivas: "p", "b," "t", "d", "k" e "g". Daí o LaughLab ter sugerido que, se alguém quer contar uma piada envolvendo animal, pois que seja um... duck (pato).
Gostaria de acrescentar que onomatopeia é também uma palavra intrinsecamente engraçada.
Em inglês, essas palavras costumam ter consoantes oclusivas: "p", "b," "t", "d", "k" e "g". Daí o LaughLab ter sugerido que, se alguém quer contar uma piada envolvendo animal, pois que seja um... duck (pato).
Gostaria de acrescentar que onomatopeia é também uma palavra intrinsecamente engraçada.
A Lua não é interessante
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Ana Rosemberg disse...
Julieta não quis que Romeu jurasse pela lua
Romeu: Senhora, juro por essa lua que coroa de prata as copas destas árvores frutíferas...
Julieta: Oh! Não jures pela lua que muda todos os meses, a fim de que teu amor não se mostre igualmente variável.
Romeu: Por que devo jurar?
Julieta: Jura pela tua pessoa e acreditar-te-ei!
(trecho do livro "Romeu e Julieta" de Shakespeare)
Resposta imediata
Obrigado, Ana. Trazendo à baila esta passagem da obra mais célebre do bardo inglês, você enluarou uma despretensiosa postagem.
Resposta tardia
"Romeu e Julieta" é uma bela história de amor entre adolescentes. Durou três dias e causou três assassinatos e dois suicídios. Shakespeare matou muito mais que Nelson Rodrigues: 41 x 20 (Fonte: VIP).
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