31 janeiro, 2016

A crise de 2008 e a ganância como um transtorno mental

por Marcos de Aguiar Villas-Bôas (*)
A principal causa de a economia mundial ter entrado em colapso entre 2007 e 2008, de não ter se recuperado até hoje e de haver grandes chances de um novo colapso em 2016 é a ganância, também chamada de avareza, sobretudo no catolicismo.
Há algumas questões comportamentais importantes que estão por detrás do capitalismo atual e que precisam ser enfrentadas. A ganância é o desejo exagerado por capital, que acarreta problemas graves como a necessidade de corromper e enganar para se ter o que quer, levando, também, a uma menor capacidade de olhar outros tipos de benefícios que podem ser auferidos durante a vida para além dos bens materiais.
Foca-se demais no dinheiro, em fazer mais patrimônio, em ter mais do que outros. A ganância vem junto, quase sempre, com a ostentação. É preciso comprar mais, ter mais e mostrar mais. Segundo a Psicologia, a ganância é um transtorno mental cujas causas parecem ser biológicas e sociais.
No desespero por mais capital, esquece-se de olhar o longo prazo e o contexto completo. Quando as coisas começam a dar errado, tenta-se escondê-las, o que faz os problemas se agravarem ainda mais, apenas vindo à tona quando o colapso é inevitável ou já aconteceu.
Foi assim com a crise de 2007/2008, decorrente das inúmeras vendas de investimentos podres, que criaram uma gigantesca estrutura de apostas sobre uma base de hipotecas que não poderiam ser pagas, pois decorrentes da concessão irresponsável de crédito, em sua grande maioria, a pessoas simples.
Juntamente com a crise econômica americana instalada em 2007, veio a inadimplência e “boom!”, explodiu a estrutura de investimentos podres feitos sobre o mercado de hipotecas imobiliárias, até então tido por muito seguro.
Algumas poucas pessoas foram capazes de enxergar isso, como Michael Burry, que ficou ainda mais bilionário apostando contra os bancos e, portanto, contra o mercado imobiliário americano, como ilustram o livro e o filme recentemente indicado ao Oscar “The Big Short”, cujo título brasileiro é “A Grande Aposta”. Como os poderosos bancos, repletos de especialistas experientes, não conseguiram antever o colapso de 2007/2008? A primeira razão é: ganância.
Eles estavam tão confiantes no mercado imobiliário e lucrando tanto em cima das vendas de investimentos Subprime, CDO – Collateralized Debt Obligation e outras invencionices do mercado financeiro, que não deram importância quando Michael Burry e outros investidores menores compraram swaps para apostar no default (inadimplência) das hipotecas e no consequente naufrágio dos investimentos podres feitos em cima do mercado imobiliário.
O filme ilustra bem como, durante o período anterior à crise, apesar de verem o que acontecia, as agências de risco e outros agentes relacionados ao mercado financeiro lhe ajudaram, como normalmente fazem, a esconder o que se passava. São as mesmas agências de risco que avaliam hoje o Brasil de maneira pior do que avaliam economias bem menos estáveis, como a russa.
Com o perdão do spoiler, mas esses são dados públicos, o filme se encerra informando que, após a poeira da crise baixar, 5 trilhões de dólares (!!) em aposentadorias, 401k (um tipo de poupança americana de longo prazo), savings (poupança em geral), valores de imóveis e bonds (títulos de rendimento fixo) simplesmente desapareceram.
Somente nos Estados Unidos, 8 milhões de pessoas perderam os seus empregos e 6 milhões perderam as suas casas. Quem vai hoje aos Estados Unidos pode ver com grande frequência os homeless (sem teto), que não existiam antes da crise na mesma quantidade.
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(*) Marcos de Aguiar Villas-Bôas é advogado, doutor em Direito Tributário pela PUC-SP e mestre em Direito pela UFBA. Atualmente faz pesquisas independentes na Harvard University e no MIT - Massachusetts Institute of Technology.

Um aplicativo falso

O reddit anda muito louco:
Invente um aplicativo falso para teste de gravidez e consiga que as mulheres façam xixi em seus telefones.
Melhor comentário:
Com um extra de 99 centavos você pode comprar a versão premium que tem teste de paternidade.

A raposa rápida e o cão preguiçoso

O que é pangrama
Um pangrama ou pantograma é uma frase que usa todas as letras do alfabeto pelo menos uma vez.
"The quick brown fox jumps over the lazy dog" — do inglês, A rápida raposa marrom salta sobre o cão preguiçoso — foi usada em lições de digitação, e desde então vem ganhando popularidade, com muitos tipógrafos usando-a para mostrar o próprio trabalho.
Este é o teste da língua inglesa mais famoso, mas está longe de ser o mais eficiente. Essa honra vai para o pangrama perfeito "Cwm fjord bank glyphs vext quiz", que usa cada letra do alfabeto uma única vez. Entretanto, é preciso memória para lembrar-se dela.
Conforme Witaro, "The quick brown fox jumps over the lazy dog" era um componente vocal usado em magias negras na Idade Média. Este PANgrama era recitado, várias vezes como um mantra, em casos onde não era suficiente desenhar um PENTAgrama no chão. A raposa representava o laborioso Mago que desejava superar alguém, o cachorro. Os supostos magos fizeram muitos avanços em tipografia para escrever seus Grimórios.
Fonte: A origem das barras coloridas da TV e outros testes de padronização, por Sarah Zhang. In: GIZMODO BRASIL (10 de abril de 2015)

Vídeo
Uma raposa rápida pulando sobre um cão preguiçoso!



Curiosidades
Menores pangramas em português (com as letras "k", "w" e "y" já inclusas):
  • Quem traz CD, LP, fax, engov e whisky JB? (29 letras)
  • Jane quer LP, fax, CD, giz, TV e bom whisky. (30 letras)
  • TV faz quengo explodir com whisky JB. (30 letras)
No Microsoft Word, é usado para preenchimento de texto trechos da ajuda do sistema, na versão 2010, pela seguinte linha de comando:
=rand(x,y)
fazendo x = número de parágrafos desejado, e y = número de vezes que se deseja que a frases sejam repetidas em cada parágrafo.
Ex.: =rand(1,1) No menu Inserir, as galerias incluem itens que são projetados para corresponder à aparência geral do documento.

30 janeiro, 2016

"Meritocãocia"

NÃO SE DEVE LEVAR O CÃO A PASSEAR 


MAS ENSINÁ-LO A IR PASSEAR

Slideshows PASSEANDO COM O CÃO: 1, 2 e 3.

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Prece ao vento


SENHOR,
EU SEI QUE FUI UM MAU ALUNO NESTE SEMESTRE.
AJUDE-ME A PASSAR NOS EXAMES FINAIS
QUE EU SEREI DAQUI PARA FRENTE
O MELHOR DE TODOS.

29 janeiro, 2016

Espada para abordagem

Até o final do século 16, a guerra naval em grande parte consistia de abalroar o navio inimigo, em seguida capturá-lo em um renhido combate corpo-a-corpo.
Esta espada (foto) é um dos poucos exemplos conhecidos de uma arma desenvolvida especificamente para a abordagem. O seu comprimento curto era adequado a esse tipo de luta, o seu perfil plano, ao armazenamento em um baú de bordo, e a sua borda em dente de serra, ao uso contra linhas e cabos grossos.
A ponta reforçada garantia a eficácia da espada contra a leve armadura de corpo que o inimigo usava quando embarcado.

Armas perdidas | A evolução das armas

Os livros na berlinda

"Os livros são fatais: eles são a maldição da raça humana. Nove décimos dos livros existentes são um disparate, e os livros inteligentes são a refutação daqueles que são um disparate. A maior desgraça que já se abateu sobre o homem foi a invenção da imprensa."- Benjamin Disraeli

"A abundância de livros está nos tornando ignorantes." - Voltaire

"Nós vivemos em uma idade em que se lê demais para ser sábio." - Oscar Wilde

"A abundância de livros é um grande mal. Não há nenhuma medida ou limite contra esta febre da escrita; todos devem ser autores, alguns, por algum tipo de vaidade para adquirir celebridade e destacar o nome, outros, por motivos de ganância ou lucro. "- Martin Luther

"Há momentos em que eu acho que a leitura que eu fiz no passado não teve nenhum efeito, exceto obnubilar minha mente e me fazer indeciso." - Robertson Davies

"O caminho para a ignorância está cheio de boas edições." - Bernard Shaw

NÃO ESTÁ MAIS AQUI QUEM CITOU

A propósito:
Benjamin Franklin em nova edição

28 janeiro, 2016

A realidade e a realidade virtual

Mãe:
"NÃO FIQUE SENTADO TÃO PERTO QUE VAI FICAR CEGO."


Mike, o galo sem cabeça

É uma das histórias mais estranhas que eu já ouvi.
10 de setembro de 1945. O fazendeiro Lloyd Olsen pegou o machado para cortar a cabeça de um galo que seria preparado para o almoço. Era uma tarefa que ele tinha feito muitas vezes em sua vida.
Mas...
O resultado daquela  decapitação deixou o fazendeiro aturdido. Em vez de sucumbir, o galo sem cabeça permaneceu vivo, a "bicar" pelo terreiro.
Chocado com o que estava vendo, o fazendeiro decidiu poupar a misteriosa criatura.
E guardou a cabeça da ave numa jarra de vidro. No corpo, tinham ficado a maior parte do tronco cerebral e uma das orelhas. Uma vez que a maioria das ações de um ave são controladas pelo tronco cerebral, o galo era realmente capaz de "funcionar com normalidade".
Lloyd chamou-o de Mike e passou a alimentá-lo através de um conta-gotas. E o galo cresceu e ganhou peso nos meses seguintes.
Segurado por 10 mil dólares, ele foi levado em excursão pelos Estados Unidos – com Lloyd cobrando ingressos para exibi-lo.
Infelizmente, quando era transportado de volta de uma viagem ao Arizona, Mike engasgou-se. E Llyod não conseguiu encontrar a tempo o conta-gotas que poderia ter sido usado para limpar o esôfago de Mike.
Acredite ou não!

27 janeiro, 2016

Uma chamada telefônica para as formigas

Veja o que acontece quando este iPhone começa a tocar: as formigas ficam andando em círculo em torno do telefone.
Hipóteses a serem testadas
A formiga que fez a chamada é líder de todas elas?
É tudo uma questão de ondas eletromagnéticas e antenas?
As formigas também entendem as mensagens criptografadas?
Elas seguem um rastro de feromônio deixado por formigas que se assustaram com a vibração do telefone?
Em Meca, há um iPhone no interior da Caaba?



Ver também:
A espiral da morte

Serpentão

É um instrumento de sopro de registro grave, descendente do corneto e ancestral distante da tuba.
Apesar de construído em madeira (a nogueira é a mais escolhida) e de apresentar orifícios ao invés de chaves, é classificado normalmente entre os metais, tendo sido colocado ao lado do trompete no esquema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.
A coleção da Universidade de Edimburgo, de instrumentos musicais históricos, abriga o que se acredita ser o mais antigo sobrevivente desses contrabaixos. É do tipo "Anaconda" e foi feito por Joseph e Richard Wood, de Huddersfield, UK c.1840.

Um homem tocando o serpentão: gravura de Filippo Bonanni, Gabinetto Armonico pieno d'Instromenti (Roma, 1723)

Contrabass Serpent Photo Gallery

26 janeiro, 2016

Solução tecnológica - 6



O vaso de plantas com nuvem (rainy pot) é um produto criado por Jeong Seungbin.
(Link não funciona mais.)
A nuvem goteja de modo a manter sempre úmida a terra do vaso.
Não oferece riscos de raios.


Outras soluções tecnológicas aqui mostradas
1 - 2 - 3 - 4 - 5
(a 5 não resolve nada)

O nome da flor

Globularia alypum
Provavelmente, você já passou por alguma flor que lhe chamou a atenção mas da qual não sabia nada, nem o nome. Mas já existe (pelo menos em Portugal) um portal online que lhe indica que flor era aquela – basta responder a algumas perguntas sobre o número de pétalas, como estão unidas e qual a cor.
O portal chama-se Flora-On e é gerido pela Sociedade Portuguesa de Botânica, tendo sido lançado há três anos. O Flora-On sistematiza informações fotográficas e geográficas da flora portuguesa, contando com mais de 2.000 espécies catalogadas e cerca de 199 mil registos geográficos.
Qualquer pessoa pode submeter uma foto de uma planta e as coordenadas da sua localização para confirmar a que espécie ela pertence – com rigor da informação.
Além da identificação das espécies de flores, o site agrega os dados bioclimáticos relacionados com as plantas, como a distância à costa, a temperatura mínima e o índice de continentalidade. Entre os principais utilizadores do portal estão professores e estudantes dos ensinos secundário e superior das áreas ligadas à biologia.
No futuro, a Sociedade Portuguesa de Botânica pretende criar uma aplicação para dispositivos móveis, mas a prioridade será, por enquanto, melhorar o site.

25 janeiro, 2016

A família Gourgues

Em 18 de fevereiro de 2011 publiquei neste diário eletrônico a nota Gurgel. Especulações sobre a origem do sobrenome, acrescida de outras e graciosas especulações que me foram a seguir enviadas pelo colega Winston Graça.
A "história oficial" diz que a família Gurgel começou no Brasil em 1595, com a chegada do corsário francês Tous-Saint Gurgel ao Rio de Janeiro. Na citada nota, nós divagamos ludicamente sobre as possíveis origens do meu sobrenome.
Há alguns dias, recebi uma mensagem do leitor João Pedro Paixão em que ele peremptoriamente declara:  Gurgel nada mais é que a tradução do nome francês Gourgues!
Na internet, onde as pesquisas começam no Google e prosseguem na Wikipedia, recorro despudoradamente a estas fontes não primárias. E, neste caso, encontro o que pode ser um ponto de partida, ou de apoio, para a proposição do leitor.
Famille de Gourgues
Gourgues ou Gourgue é o nome de uma antiga família da Gasconha. Os membros desta família ocuparam cargos importantes no governo, no clero e na ciência da França, da Baixa Idade Média ao final do século 19.
O nome da família Gourgues parece encontrar a sua origem etimológica na língua occitana (langue d'oc), onde a palavra se referia a "uma fonte de água de profundidade suficiente".
O documento mais antigo que traz o nome desta família data de 1146, ano em que o nome e a assinatura de Peter Gourgue aparecem na Carta de Mont-de-Marsan. Em 1285, encontramos Geoffrey de Gourgue, também fundador da vila de Gourgue, como conselheiro do rei Filipe IV, em Bordeaux. Esta cidade também teria sido habitada pela família por vários séculos. Em 1318, Philippe de Gourgue casa-se com Cecilia Pélagrue, uma sobrinha do Papa Clemente V.
No século 16, os colonos franceses na Florida eram sistematicamente trucidados por tropas espanholas. Em abril de 1568, um dos mais famosos membros da família, Dominique de Gourgues, liderou uma força francesa que atacou, capturou e queimou o Fort Caroline. Em seguida, ele matou os prisioneiros espanhóis para vingar um massacre sofrido pelos franceses em 1565.

Quem é o próximo?

fig. 1
O "Rosto de Marte" (fig. 1), em Cidônia, já foi explicado como uma ilusão de óptica (pareidolia), mas lembra um projeto concebido 30 antes pelo artista nipo-americano Isamu Noguchi: a "Escultura para Ser Vista de Marte" (fig. 2).
A escultura foi proposta ser construída como uma obra de terraplenagem maciça, em "alguma área indesejada", talvez um deserto, em uma escala enorme de modo que o nariz tivesse 1 milha de comprimento.
Quando visto do espaço, o rosto mostraria que uma forma de vida evoluída já existiu na Terra.
Se os dois já não dão o suficiente que falar, há um recém-chegado a se juntar a eles:
fig. 2
Em 2013, um software de reconhecimento de rosto descobriu a imagem abaixo em uma foto do polo sul da Lua, feita pelo Lunar Reconnaissance Orbiter, da NASA.

Quem é o próximo?
fig. 3

Futility Closet

Pareidolias: 1, 2, 3 e 4

24 janeiro, 2016

Vinho caro é para otários

Joss Fong
Em qualquer supermercado você pode encontrar uma dúzia de tipos de cerveja. Mas, ao olhar para a seção de vinhos, você verá centenas de garrafas diferentes, com preços que variam de poucos dólares a uma pequena fortuna.
Como isso faz sentido? Bebe-se muito mais cerveja do que vinho. E a maioria das pessoas não consegue distinguir os chamados vinhos "bons" dos "maus". A ambiguidade do vinho é, presumivelmente, o que dá origem a essa indústria considerável em torno de concursos de vinhos, sommeliers, classificações e comentários que, muitas vezes, soam mais como poesia do que como uma avaliação de bebidas.
Em 2007, um ensaio de Richard Quandt, economista da Princeton, discutiu "as duas principais fontes de besteira" na vida:
"Em primeiro lugar, há alguns assuntos que tendem a induzir uma quantidade anormalmente grande de besteira. E, igualmente importante, é que existem pessoas que se envolvem com besteira em maior frequência do que a média; elas têm uma propensão especial para a tolice, talvez habitualmente, talvez compulsivamente ou apenas para o divertimento de si próprios. Em alguns casos, existe um casamento infeliz entre um sujeito que especialmente se presta a besteira e formadores de opiniões bestas que são impelidos a comentar sobre o assunto. Temo que o vinho seja um daqueles casos em que essa união está em vigor."
É aí que reside o problema com o vinho: você tem a ciência para transformar um grande fruto em uma grande bebida. Então, você tem o que, aparentemente, são variáveis ​​objetivas de qualidade como equilíbrio e complexidade. Mas, em camadas daquilo que é uma montanha de opiniões subjetivas, por parte de pessoas que tentam provar a sua sofisticação e um monte de marketing. A natureza do vinho torna realmente difícil estabelecer a diferença entre a experiência, o absurdo e a preferência pessoal.
Tomem-se os comentários sobre o vinho, por exemplo. Não há dúvida de que as pessoas podem aprender, através de treinamento, como identificar diferentes uvas e regiões, e como desenvolver o vocabulário que descreve os sabores e aromas sutis. Mas, ao mesmo tempo, as pessoas estão sempre vulneráveis à influência das próprias expectativas. E, por vezes, os pesquisadores foram capazes de enganar os provadores de vinho mais peritos.
Pelo tingimento de um vinho branco, pesquisadores da Universidade de Bordeaux mostraram quão facilmente as pistas visuais podem dominar o sentido do olfato nos alunos do vinho. Quando eles pensaram que o vinho branco era tinto, descreveram-no usando palavras comumente aplicadas a vinhos tintos (aliás, essas palavras são de coisas tipicamente escuras).


Expensive wine is for suckers, Vox

Um banho de sol no topo de uma turbina eólica



Um homem toma seu banho de sol da forma mais reservada possível: no topo de uma turbina eólica. É quando surge um drone para atazanar. Acordado de seu cochilo pelo zumbido do drone, ele se senta, observa e faz aquele gesto de quem diz: vá embora, drone, para que eu possa continuar a me bronzear.
Drones são abelhudos. É por isso que em inglês "drone" significa zangão.

Zangão ou zângão?
O sistema de buscas do VOLP, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, consigna as duas formas.

23 janeiro, 2016

O Príncipe Sapo

O Príncipe Sapo é um conto de fadas, melhor conhecido pela versão dos irmãos Grimm; é tradicionalmente a primeira história em sua coleção. No conto, uma princesa mimada conhece um sapo, que ela relutantemente tem de hospedar em seu castelo, onde ele se transforma magicamente em um belo príncipe. Embora nas versões modernas a transformação invariavelmente ocorra com um beijo, na versão original dos irmãos Grimm o encanto se quebra quando a princesa, com aversão ao sapo, atira-o numa parede.


Pensando bem, é melhor deixar as coisas como estão, Príncipe Sapo.

Queixas reais recebidas por agentes de viagens

1. "Em minhas férias em Goa, na Índia, eu fiquei revoltado ao descobrir que quase todos os restaurantes servem com curry. Eu não gosto de comida picante."
2. "Eles não deviam permitir o topless na praia. Foi muito perturbador para meu marido que queria apenas relaxar. "
3. "Nós fomos de férias para a Espanha e houve um problema: todos taxistas eram espanhóis."
4. "Nós reservamos uma excursão a um parque aquático, mas ninguém nos disse que tínhamos de levar nossos próprios trajes de banho e toalhas. Partimos do pressuposto de que esrariam incluídos no preço."
5. "A praia era muito arenosa. Tivemos que limpar tudo quando voltamos ao nosso quarto."
6. "Nós encontramos areia, mas não como no folheto. Seu folheto mostrava uma areia muito branca, mas era amarela."
7. "São preguiçosos os comerciantes em Puerto Vallartato, à tarde. Muitas vezes eu precisava comprar coisas durante o tempo da siesta – esta deveria ser proibida."
8. "Ninguém nos disse que haveria peixes na água. As crianças estavam com medo."
9. "Embora o folheto mostrasse uma cozinha totalmente equipada, não havia fatiador de ovo nas gavetas."
10. "Eu acho que o folheto deveria explicar que a loja de conveniência local não vende biscoitos com cremes de caramelo."
11. "As estradas eram irregulares, e eu não podia ler o guia durante o percurso de ônibus até o resort. Devido a isso, nós não sabíamos de muitas coisas que teriam feito as nossas férias mais divertidas."
12. "Isso nos fez levar nove horas para voar para casa, da Jamaica para a Inglaterra. Os americanos levaram apenas três horas para chegar à casa. Isso nos parece injusto."
13. "Eu comparei o tamanho da nossa suíte de um quarto com a de três quartos de nossos amigos: a nossa foi significativamente menor."
14. "O folheto dizia: 'Não há cabeleireiros no resort'. Somos cabeleireiros estagiários e nós pensamos que eles sabiam disso para nos arranjar algum serviço."
15. "Quando estávamos na Espanha, havia espanhóis por lá. O recepcionista falava espanhol, a comida era espanhola. Ninguém nos disse que haveria tantos estrangeiros."
16. "Tivemos de esperar para pegar o barco e este não tinha ar-condicionado."
17. "É seu dever como operador turístico nos avisar sobre a presença de hóspedes ruidosos ou indisciplinados antes de viajarmos."
18. "Fui mordido por um mosquito. O folheto não mencionava mosquitos."
19. "O meu noivo e eu solicitamos camas separadas. Mas, em vez disso, fomos colocados em um quarto com uma cama king size. Nós agora queremos ser reembolsados pelo fato de que eu fiquei grávida. Isso não teria acontecido se vocês nos tivessem colocado em um quarto da forma que solicitamos."

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FÉRIAS. Quais são as chances de você encontrar o seu chefe?

22 janeiro, 2016

Uma homenagem ao criador da "escala quente"

Nesta sexta-feira, Wilbur L. Scoville (1865-1942), o pai da escala da picância das pimentas foi homenageado pelo Google com um doodle, lembrando o 151º aniversário do nascimento do premiado químico de Connecticut, EUA. O doodle , segundo Priscilla Navarette, de El País, nos faz lembrar daquele conselho dado aos turistas com paladares não treinados que se atrevem a experimentar a cozinha local de um país amante do picante: "Se te disserem que não arde, arde. Sempre arde".


A técnica desenvolvida por ele, em 1912, consiste em diluir a pimenta em água com açúcar até parar de arder; quanto mais diluição for necessária, mais potente é a pimenta. A escala de Scoville é chamada em inglês de SHU (Scoville Heat Units, ou Unidades de Calor de Scoville).
Um pimentão, por exemplo, tem 0 unidades; o tipo habanero, frequente na cozinha mexicana e um dos mais picantes, tem entre 100.000 e 350.000, apesar de haver tipos mais potentes. O Carolina Reaper, originário da Carolina do Sul, EUA, tem entre 1.150.000 e 2.220.000 SHU e é a pimenta mais picante de que se tem notícia.
Os perfumes também desempenharam um papel importante na carreira profissional deste cientista. Além de "A Arte dos Compostos" (1895), livro usado como referência farmacológica até a década de 1960, Scoville publicou um volume com centenas de fórmulas de perfumes e essências, intitulado "Extratos e Perfumes". As ilustrações do doodle são de autoria de Olivia Huynh.

EntreQuentes
Geleia de pimenta | A mais "quente' das pimentas | A pimenta Infinita | Foi infinita enquanto durou | Capsaicina | My way

O Monópode


É um tipo de anão com um único e grande pé. Mutatis mutandis, talvez tenha sido um parente remoto do Saci Pererê. O RESULTADO DE UM INQUÉRITO
Segundo relatos de aventureiros europeus que estiveram na Terra do Fogo, ele deitava-se no chão e levantava o enorme pé, que cobria todo o seu corpo, para se proteger do sol ardente.
Sol ardente na Terra do Fogo?
Em Ushuaia (cidade da Argentina e capital da Província da Terra do Fogo), a temperatura média varia de 2°C (junho/julho) a 10°C (dezembro/janeiro).

21 janeiro, 2016

Se o ser humano fosse assim

Consequências externas:
RUIM PARA OS OCULISTAS
BOM PARA OS DENTISTAS
(Gif All Smiles)

Quantos cientistas são necessários???

Um francês chamado Georges Aad pode ser o nome mais proeminente em física de partículas.
Em menos de uma década, Dr. Aad, que mora em Marselha, França, apareceu como o principal autor de 458 artigos científicos. Ninguém sabe exatamente quantos cientistas são necessários para trocar uma lâmpada, mas 5.154 pesquisadores foram necessários para escrever um artigo no início deste ano, provavelmente um recorde em física, e Dr. Aad liderou a lista.
Seu trabalho recente, publicado na revista Physical Review Letters, possui 24 páginas de coautores liderados pelo Dr. Aad. Não há nenhuma maneira de dizer o quão importante cada contribuinte poderia ser.
De Aad para Zoccoli, esses físicos, que realizam experimentos no Grande Colisor de Hádrons, na Suíça, são uma medida de uma tendência de aceleração na ciência do crescimento do número de pessoas que recebem créditos.
E não é apenas em física. Em 2003, foram necessários 272 cientistas para redigir as conclusões do primeiro genoma humano completo, um marco em biologia, mas que, em junho passado, levou 1.014 coautores a documentar uma sequência genética menor chamada o elemento Muller F na mosca da fruta.
(Havia inclusive uma piada que qualquer um que já tivesse visto uma mosca de fruta teria que ser um autor.)
A notoriedade científica do Dr. Aad é uma homenagem à ordem alfabética.
"Basicamente, esse cara ganhou na loteria acadêmica", disse Vincent Larivière, um professor de ciência da informação da Universidade de Montreal, que estuda comunicações acadêmicas.

www.wsj.com/articles

20 janeiro, 2016

Geeks

Mulher, homem e geek


Meditação para geeks |  Piano para geeks

São Guinefort

Guinefort foi o único cão a ser canonizado. Pela vontade do povo, mas não pela decisão da Igreja.
Guinefort, um galgo, pertencia a um cavaleiro francês. A história diz que o cavaleiro entrou no quarto de seu filho à noite e não encontrou o bebê. No entanto, ele viu Guinefort com manchas de sangue por todo o rosto e acreditou que o galgo tivesse jantado o filho.
Ele tomou da espada e matou o cão.
Então, seu filho começou a chorar, e ele encontrou-o sob um berço, ao lado de uma víbora morta. Guinefort tinha salvo o bebê de uma morte certa e foi "recompensado" com a própria morte!
O cavaleiro e sua família imediatamente ergueram um santuário para o cão incompreendido e, depois, "milagres" começaram a acontecer no santuário.
Os moradores da região declararam Guinefort santo protetor das crianças. A Igreja Católica odiava isso e gastou centenas de anos tentando convencer as pessoas que o cão nunca fora "cãononizado".
Essa tendência persistiu até os anos 1930. Hoje em dia, você não ouve mais ninguém falar em São Guinefort.

10 Honored Animals, Mental Floss

19 janeiro, 2016

Injuriado

O compositor e escritor Chico Buarque não deixará passar batido outra acusação falsa que circula sobre ele na internet. Depois da notícia de que o artista processará o colecionador **, de São Paulo, por ofender sua família em uma publicação no Instagram, o blogueiro Marcelo Auler informa que o advogado João Tancredo moverá ação indenizatória contra o empresário paulista *** em nome de Chico.
Segundo Auler, em ambas ações, o advogado João Tancredo reproduzirá, na abertura do pedido de processo contra os dois, versos do próprio injuriado, retirados da música que compôs em 1998 com o mesmo nome: "Dinheiro não lhe emprestei / Favores nunca lhe fiz / Não alimentei o seu gênio ruim / Você nada está me devendo / Por isso, meu bem, não entendo / Porque anda agora falando de mim."
Confira abaixo a canção:



22/01/2016 -  Atualizando ...
O desembargador Sirlo Darlan fez um desagravo ao musico Chico Buarque, alvo recente de ofensas e ataques coxo-fascistas:
"Quando nossa desilusão voltava diante de tantas perdas, famílias separadas, liberdades suprimidas, censura impedindo qualquer tipo de manifestação, vinha o poeta e nos enchia de esperança anunciando que amanhã seria outro dia com o galo cantando e a gente se amando", ressalta o desembargador Sirlo Darlan; ao comentar as agressões sofridas pelo musico, completa: "Diz pra eles, Chico, que pode te odiar nunca mais olhar para ti, mas não faz, não faz mais assim e respeita teu direito de ser Mangueira, Fluminense, Politheama e o que mais quiseres, assim como respeitas o direito de serem o que querem".

Júpiter, Terra e Plutão


"Júpiter é 11x maior do que a Terra. Mas a Terra é apenas 5x maior do que Plutão. Os jupiterianos certamente teriam nos rebaixado a Planeta Anão há muito tempo." ~ Neil deGrasse Tyson

18 janeiro, 2016

Para as tempestades




Um guarda-chuva comum não era suficiente para Elizur E. Clarke, de Connecticut. Em 1864, ele sugeriu a adição de uma espécie de cortina para torná-lo "um protetor mais perfeito para as tempestades".
Clarke deixou uma brecha para poder olhar para fora, e o seu carona confiava cegamente nele.

Como é gostoso dirigir em quilômetros

Para melhor ou para pior, os Estados Unidos continuam sendo um dos três países que não adotaram oficialmente o sistema métrico. No entanto, a recusa dos Estados Unidos a adotar este sistema não foi por falta de insistência.
Em 1975, o Congresso aprovou a Lei da Conversão Métrica (Metric Conversion Act), que declarou o sistema métrico como o sistema preferencial dos Estados Unidos. O Conselho Métrico (U.S. Metric Board) foi criado para implantar esta conversão. Em consonância com a ideia da conversão, as placas de trânsito da rodovia Interestadual 19, que liga Tucson, Arizona, ao México foram alteradas, de modo a que as distâncias fossem mostradas apenas em quilômetros.
Como seria de esperar, muitos motoristas se confundiam com as alterações nas placas, e cogitaram em substituí-las por aquelas em que as distâncias eram indicadas pelas unidades de medida anteriores.
Felizmente, a estrada foi capaz de preservar sua identidade única, graças aos esforços dos moradores da região que não queriam prejudicar seus negócios. O que, presumivelmente, aconteceria com a perda da singularidade da rodovia I-19. Assim é que ela permanece, até hoje, como a única estrada nos EUA em que as distâncias são indicadas aos motoristas unicamente em quilômetros.
A experiência métrica dos Estados Unidos provou ser de curta duração. A Lei de Conversão Métrica e o Conselho Métrico foram desmantelados apenas sete anos depois de terem sido criados. Cerca de 40 anos mais tarde, o país continua comprometido com o seu padrão habitual de medição. No entanto, se você estiver disposto a esquecer as milhas, pegue a Interestadual 19 só para ver como é gostoso dirigir em quilômetros.

Depois de uma tentativa de curta duração nos EUA
para alinhar o país com o resto do mundo,
esta estrada (I-19) foi deixada no sistema métrico

17 janeiro, 2016

Palavras de despedida

O funeral de Amir Vehabović, em 2007, foi mal prestigiado – 46 pessoas haviam sido convidadas para a cerimônia, mas apenas sua mãe compareceu.
Os outros 45 receberam depois esta carta:
Para todos os meus queridos "amigos", 
Alguns de vocês eu conheci mais cedo, desde os tempos de escola. Outros, porém, do cultivo de um relacionamento nos últimos anos. Até o meu "funeral", eu considerava todos vocês meus amigos íntimos. Assim, foi com choque e, admito, com tristeza e raiva, que eu percebi que nenhum de vocês conseguiu encontrar tempo para vir e me dizer adeus, ao saber que eu estava para ser enterrado. Eu teria entendido se apenas alguns tivessem vindo, trazendo flores e palavras de desculpas em nome dos outros que não puderam fazê-lo. Mas nenhum. Nem um único de vocês veio para me render as últimas homenagens. Eu vivi por nossas amizades. Elas significavam tanto para mim quanto a própria vida. Mas como foi fácil, a vocês todos, esquecer as promessas de amizade eterna dos quais eu ouvi em tantas ocasiões. Quão diferentes nossas idéias de amizade parecem ser. Eu pago um monte de dinheiro para obter um atestado de óbito falso e para subornar agentes funerários a lidar com um caixão vazio. Eu pensei que meu "funeral" seria uma boa piada – o tipo de brincadeira que, às vezes, fazemos uns com os outros. Agora, eu tenho apenas uma última mensagem para vocês: meu "funeral" pode ter sido encenado, mas vocês podem me considerar morto, porque eu não tenho interesse em ver nenhum de vocês novamente.
Parting Words, Futility Closet

Musical: NÃO GOSTO DE STAR WARS

Imagine que você é uma criança. Imagine agora que você tem todos os brinquedos de Star Wars... porque seu pai é louco por Star Wars! E que, meu jovem Padawan (*), não sabe como dizer a verdade sem feri-lo (enquanto espera o despertar da Força acontecer dentro de você).
Se você conhece outras crianças nessa situação, compartilhe com elas este vídeo. E juntem-se à rebelião... ou ao Império!



(*) Padawan é a criança que faz treinamento para se tornar um cavaleiro Jedi, os cavaleiros do lado bom da Força.

11/05/2016 - Contra-atacando ...
Sebastian, de 2 anos, é um grande fã de Star Wars e ele ama Darth Vader. Seu pai Rob Lopez quis ver o que aconteceria, se "Darth Vader" o acordasse pela manhã.
Vídeo THE FORCE AWAKENS MY 2 YEAR OLD!

16 janeiro, 2016

Rebobine, por favor

Sinopse de "Be Kind Rewind", um filme de 2008 dirigido e escrito por Michel Gondry (EUA)
Jerry (Jack Black) trabalha num ferro-velho e tem muitas dores de cabeça. Ele acha que isso é por causa da rede elétrica que passa ali. Seu plano para sabotar as instalações elétricas dá errado e, para piorar, seu cérebro fica magnetizado. Isso faz com que ele destrua todos os filmes disponíveis na locadora de seu amigo (Mos Def). Para satisfazer a cliente mais leal da loja, uma senhora idosa, Jerry e o amigo contam com a ajuda da população da cidade e recriam as principais cenas e diálogos de filmes como "O Rei Leão", "Rush Hour", "Ghostbusters", "Quando Éramos Reis", "De Volta para o Futuro", "Conduzindo Miss Daisy" e "Robocop", entre muitos outros. A dupla então se torna as maiores estrelas da vizinhança.

Sem gravata

Restaurantes de classe muitas vezes têm normas de como seus frequentadores devem estar vestidos, e o Pinnacle Peak Patio Steakhouse and Brewery (memorizem este nome), em Scottsdale, Arizona não é exceção. Você não pode entrar lá estando com gravata. Aliás, pode. Mas logo um funcionário do restaurante irá cortá-la. E o teto do estabelecimento é todo decorado com troféus capturados dos seus clientes transgressores.


Essa tradição de "restaurante sem gravata" foi iniciada na noite em que um executivo de Phoenix veio jantar. O proprietário da época, querendo manter a atmosfera local de um restaurante descontraído, disse ao executivo: "Ou você tire essa gravata ou eu vou cortá-la".
O executivo não ligou para a advertência e o proprietário puxou uma faca de açougueiro e prontamente cortou a gravata dele.
Querendo ser reconhecido como uma vítima dessa política absurda, o executivo exigiu que a gravata cortada pelo menos fosse colocada em local bem visível para que todos pudessem vê-la. E ela foi içada até o teto com um cartão de visita que identificava a vítima.
Pinnacle Peak leva muito a sério a sua NO NECKTIE POLICY, e já cortou mais de um milhão de gravatas de clientes desavisados.
Você pode ver mais fotos de sua enorme coleção de gravatas seccionadas no Amusing Planet.

15 janeiro, 2016

Brigas

Marido e mulher tiveram outra briga feia.
Ela ligou para a mãe e disse:
– Mãe, volto a morar com a senhora. Brigamos em casa, outra vez.
– Não, querida, eu é que vou aí... morar com vocês. Afinal, ele tem de pagar por tudo que já tem feito.

BRIGAS NA COZINHA, um poema em seis estrofes e com esperança de uma reconciliação.

15/01/2015, às 21 horas

700 K ACESSOS

Com as 1.117 visualizações de páginas ocorridas hoje, o blog EM acaba de ultrapassar a marca das 700 MIL visualizações, segundo consta do histórico do Blogger (que cobre os últimos 5 anos). Ressalte-se, porém, que este diário eletrônico está na web em atividade ininterrupta, desde 18 de novembro de 2006, quando postou a primeira de suas 6.942 postagens já publicadas. Nesta mensagem, a gratidão do controlador do blog EM a todos os seus seguidores e colaboradores.

Uma sinfonia de origem humilde

Numa turnê em Yackandandah, o australiano Loz, dos "Shonky Brothers", gravou um flato.
Que havia de tão especial nele?
Era um arpejo em si bemol maior com um trinado no final.
O australiano executou as notas do acorde numa flauta. Em seguida, deu a elas um tratamento sinfônico.



Você poderá baixá-lo como um ringtone. Ajude Loz a tonificar seu (dele) esfíncter.

Mr. Methane

14 janeiro, 2016

Festum Asinorum

Hoje, 14 de janeiro, é um dia de festa católica, a Festum Asinorum, que comemora a fuga do menino Jesus para o Egito para escapar da chacina de bebês que fora ordenada por Herodes, rei da Judeia.
Segundo a tradição, Jesus e Maria fugiram montados em um burro. A CRUZ NAS COSTAS
Embora a festa tenha caído em desuso, houve um tempo na Europa Medieval que a comemoração era para valer.
Durante a missa, toda a congregação e o sacerdote que presidia a liturgia zurravam feito burros.
No final da missa, o sacerdote, em vez de dizer "Ite, missa est", zurrava três vezes. E as pessoas, em vez de responder "Deo Gratias", diziam: 'Hinham, hinham, hinham.'
"Hinham" é a expressão latina para o som que o burro faz.

http://www.newadvent.org/cathen/01798b.htm
http://vaviper.blogspot.com.br/2013/01/happy-feast-of-ass.html

Framboesa de Ouro em 2016

Como já é tradição em Hollywood, um dia antes de saírem os indicados ao Oscar são divulgados os concorrentes da cerimônia que celebra o pior do cinema americano: o Framboesa de Ouro. Neste ano, cinco filmes dividiram a liderança em indicações.
São eles: Pixels, Cinquenta Tons de Cinza, O Destino de Júpiter, Quarteto Fantástico e Segurança de Shopping 2.
Assim como fez no ano passado, a premiação também contará com um prêmio positivo, o Prêmio Redenção, que destaca nomes que se redimiram, como Sylvester Stallone, indicado para a categoria pela atuação no filme Creed: Nascido para Lutar.

Confira a lista completa dos indicados em ADOROCINEMA.


13 janeiro, 2016

Música é vida

Faz ideia do que seja isto?



É Babypod ™, um dispositivo para estimular a vocalização do bebê antes do nascimento. Funciona com a mãe compartilhando músicas com o feto, através da vagina, que é, segundo o fabricante do produto, "a única via para que a música chegue de verdade até o bebê".

Postagem não patrocinada.

Mansão à venda em Los Angeles

A Mansão Playboy  - palco de algumas das festas mais agitadas em LA - está à venda.
Mas, corretores de imóveis com conhecimento do mercado local, dizem que o proprietário Hugh Hefner está sonhando com relação ao preço. Pede 200 milhões dólares (810 milhões de reais), que é mais do que o dobro que a propriedade deve certamente valer.
Além disso, existem certas amarras para a transação.


Uma delas é que Hefner pretende viver na mansão durante o resto de sua vida, possivelmente eterna.

12 janeiro, 2016

Uma estação ferroviária para um só passageiro

Durante anos, apenas um passageiro tem esperado o trem na estação Kami-Shirataki, na ilha setentrional de Hokkaido, Japão.
Uma aluna do ensino médio em seu caminho para a aula. O trem para lá duas vezes por dia: uma vez para pegar a menina e outra para deixá-la depois de seu longo dia na escola.
Parece um filme de Hayao Miyazaki. Mas, de acordo com a CCTV Notícias, foi uma decisão que a Japan Railways - o grupo que opera a rede ferroviária no país - tomou mais de três anos atrás.
Naquela época, o número de viagens na estação de Kami-Shirataki tinha caído dramaticamente, por causa de sua localização remota, e o serviço de frete havia terminado também. A Japan Railways estava se preparando para fechar a estação deficitária - até que percebeu que ela ainda estava sendo usado todos os dias pela menina. Então, eles decidiram manter a estação em funcionamento para que ela pudesse concluir o curso. A empresa também ajustou o horário do trem em conformidade com a programação escolar da menina.
A menina (sem o nome divulgado) deverá se formar em 26 de março deste ano, e somente depois a estação será definitivamente fechada.

Esqueça Harry Potter e a plataforma 9¾.

O fazedor de chuvas

Um dos primeiros "especialistas" em manipular o tempo foi o americano Charles Hatfield. No início do século passado, esse vendedor de máquinas de costura criou um sistema para produzir a chuva. Com uma fórmula secreta de 23 elementos químicos, ele alegava que podia fazer chover. Com a base na Califórnia, e apoiado pelo forte investimento em publicidade de um sócio, Hatfield conseguiu que os agricultores pagassem por seus serviços. Embora os resultados não fossem apoiados por qualquer estudo científico, o Conselho da cidade de San Diego o contratou, no final de 1915, para combater uma seca prolongada.
Depois de construir uma torre de onde ele lançou sua fórmula secreta, a 5 de janeiro de 1916 começou a chover. Ele fez isso durante 17 dias, período em que ocorreu na região um dilúvio com mais de um metro cúbico de precipitação acumulada. Os rios transbordaram, centenas de pontes caíram sob a força das águas e duas barragens arrombaram. Dezenas de pessoas morreram afogadas. O desastre foi tal que a cidade decidiu não lhe pagar, exigindo dele uma indenização. Hatfield foi ao tribunal, mas a sentença determinou que a chuva foi "um ato de Deus".
Embora não recebesse um dólar por aquele dilúvio, Hatfield tornou-se famoso em todo o país e no exterior. O governo italiano convidou-o para ir a Nápoles para lutar contra a seca, em 1922. Anos mais tarde, o governo de Honduras, chamou-o para combater um grande incêndio. Burt Lancaster interpretou sua história no filme "The Rainmaker", lançado na Espanha com o título de "El Farsante". Não surpreendentemente, apenas nos anos trinta é que começariam a usar, com base científica, os cristais de iodeto de prata.
Chemtrails
As aventuras de Hatfield foram incorporadas na cultura popular americana. Muitos deles acreditam cegamente que o seu governo manipula desde outrora os céus. Uma das teorias conspiratórias mais persistentes é a das chemtrails, as trilhas químicas (foto). Estes rastros nos céus não seriam nuvens, nem causados ​​por aeronaves, mas pela liberação proposital de aerossóis químicos (ou biológicos) com as intenções mais perversas, dentre as quais o controle do clima.

El hacedor de lluvia que inundó San Diego, Público

O homem da chuva

11 janeiro, 2016

Os cães são os líderes do planeta

Se você vir duas formas de vida, a primeira fazendo cocô, e a segunda limpando o cocô da primeira, qual delas você arriscaria dizer que está no comando? — Jerry Seinfeld



Arriscar e arriscar-se
O verbo arriscar, quando usado pronominalmente, rege a preposição a? Ou seja, podemos considerar corretas as seguintes construções:
— «arriscamos, pois, dizer que este entendimento é consensual»;
— «arriscamo-nos, pois, a dizer que este entendimento é consensual»?
Sendo arriscar(-se) transitivo, na primeira frase o complemento direto é «dizer»; já na segunda frase o complemento direto é o pronome pessoal, razão por que se entende, depois, a necessidade da preposição. Estarei a fazer o raciocínio correto?
Professora Inês Cardoso, Ílhavo, Portugal
O verbo arriscar é transitivo direto e, na primeira frase, tem como complemento direto a expressão «dizer que este entendimento é consensual». O complemento direto inclui a oração subordinada completiva «que este entendimento é consensual».
Arriscar-se, com o sentido de «atrever-se», é um verbo pronominal, em que «se» é um pronome pessoal que faz parte integrante do verbo, pelo que não desempenha qualquer função sintática. O verbo rege a preposição «a», logo, «a dizer que este entendimento é consensual» é um complemento preposicionado, que inclui igualmente a oração subordinada completiva «que este entendimento é consensual».
Maria João Matos,  Ciberdúvidas

Medidas (in)certas

reddit
Sou eu, como ser humano, mais próximo do tamanho da Terra ou de um átomo?
Depende do que você entende por tamanho e de como você será medido.
A seguir, vou medi-lo por escalas logarítmicas, já que estas fazem mais sentido para as grandes diferenças de tamanho.
Massa
Átomo: ~ -27 a -22
Humano: ~ 2
Terra: 24 ~
Portanto, estamos quase exatamente no meio dos átomos e da Terra em termos da nossa massa. Talvez um pouco mais perto da Terra.
Raio
Os seres humanos não têm realmente um raio, mas eu vou usar 1m.
Átomo: ~ -11 a -10
Humano: 0
Terra: 6
Então, definitivamente mais perto da Terra.
Volume
Átomo: ~ -32 a -29
Humano: -2 ~
Terra: 21 ~
Novamente mais perto da Terra.
Então, em resumo, usando escalas logarítmicas, você está mais perto da Terra pela maioria das definições de tamanho.

Pensamento do dia
"O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são." ~ Protágoras, de Abdera (490 a.C. – 415 a.C.)

10 janeiro, 2016

Purê, nunca mais

Não deixei que lhe tirassem a pele. Estava tão feliz!


Ver também: Cabeça de Batata

Dúvidas de Português
A forma correta de escrita da palavra é purê. A palavra pirê está errada, não devendo assim ter registro escrito. Purê é um substantivo masculino e se refere a um prato feito com legumes ou frutas amassadas até ficarem com consistência de papa. O mais comum é o purê de batata, mas também se faz purê de maçã, purê de ervilhas, purê de pera,…
Purê é um estrangeirismo, tendo sua origem na palavra francesa purée. Enquanto em alguns estrangeirismos utilizamos a palavra na sua forma original (como mouse, delivery, shopping,…), em outros utilizamos a forma aportuguesada da palavra. No caso em questão, a palavra purée foi aportuguesada para purê com base na sua pronúncia e nas regras da língua portuguesa (como batom, abajur, boxe,…).
A palavra pirê aparece como sendo uma tentativa de aproximação da pronúncia da palavra em francês. Assim, alguns defendem a sua utilização apenas na linguagem falada ou quando o registro escrito for purée. Contudo, uma vez que a palavra foi aportuguesada, devemos privilegiar a forma que respeita as regras ortográficas da nossa língua, ou seja, purê.

Purê x pirê no Google
Como foi a busca em 10/01/2016, às 12 horas:
Purê:806 000 resultados
Pirê: 51 600 000 resultados

Geometria e arte, combinadas

Os padrões geométricos da beleza e a beleza dos padrões geométricos são aqui explorados em Ars Qubica.
Nesta apresentação, um dos elementos recorrentes é a repartição regular do plano, modalidade em que M.C. Escher foi um gênio, e outro é o quadrado mágico, no qual os grupos de números somam sempre o mesmo valor na vertical, na horizontal e na diagonal.
Escher: [1] [2] [3]



O quadrado mágico mais famoso é o de Alberto Durero, gravado em sua obra Melancolia I, de 1514. Outro, admirado pela dimensão e complexidade, é o mastodôntico quadrado mágico de Jorge Loyaza, de 20 x 20, em que os números de 1 a 400 somam em todas as direções 1410.

09 janeiro, 2016

Oceanos são enormes

A área mostrada sem terras é maior do que a China, o Canadá ou a Europa. Qual seria a sensação de estar no meio do Pacífico?

Macacos performáticos

NÃO MEU CIRCO, NÃO MEUS MACACOS...
NÃO MEU PROBLEMA.

Macacos performáticos não me mordam! Nie mój cyrk, nie moj malpy só um provérbio polonês).

08 janeiro, 2016

Como casar com a mulher certa

Robert Krulwich
Pobre Johannes Kepler. Um dos maiores astrônomos de todos os tempos, o homem que descobriu as leis do movimento planetário, um gênio, erudito e matemático. Em 1611, ele estava precisando de uma nova esposa. A Sra. Kepler tinha morrido de febre maculosa húngara. Com filhos para criar e uma casa para gerenciar, ele decidiu conferir algumas candidatas, mas não estava indo muito bem.
Sendo um homem organizado, ele entrevistou onze mulheres. E, como Alex Bellos descreve em seu livro "The Grapes of Math", Kepler anotou suas impressões sobre as candidatas em um catálogo de pequenas decepções.
A primeira candidata, escreveu ele, tinha "uma respiração fedorenta".
A segunda "tinha sido criado num luxo acima de suas posses". Ela tinha gostos caros. Não era promissora.
A terceira estava noiva de um homem – definitivamente um problema. Além disso, de um homem que tivera um filho com uma prostituta. Muito complicado.
A quarta mulher era agradável ao olhar - de "alta estatura e porte atlético"...
Mas Kepler queria ainda checar a quinta, que ele achou "modesta, frugal, diligente e capaz de amar os enteados", só que ele hesitou. Ele hesitou por tanto tempo, que a no. 4 e a no. 5 ficaram impacientes e saíram do páreo, deixando-o com a n.º 6, que o assustou. Ela era uma grande dama, e ele "temia as despesas de um suntuoso casamento..."
A sétima era muito atraente. Ele gostava dela. Mas como ainda não tinha concluído a lista, ele a manteve em compasso de espera, e ela não era do tipo de esperar. Ela rejeitou-o.
Quanto à oitava, ele não se interessou muito por ela, embora achasse a mãe dela "uma pessoa muito digna..."
A nona era muito doente, a décima "tinha uma forma inadequada mesmo para um homem de gostos simples", e a décima primeira era muito jovem.
O que fazer? Avaliara e cortejara todas aquelas pretendentes apenas para concluir que, talvez, ele tivesse feito tudo do modo errado.
"Foi a Divina Providência ou a minha própria consciência", escreveu ele, "que, por dois anos ou mais, me conduziu a tantas direções diferentes e me fez considerar a possibilidade de uniões tão diversas?"
Na vida real, após um período de reflexão, Johannes Kepler voltou a cortejar a quinta mulher e, em seguida, casou com ela.
Ele poderia ter ignorado o último lote de senhoras e ter-se livrado de encontros desnecessários, caso houvesse adotado a solução matemática. Em vez disso, ele apenas seguiu o seu coração (o que, naturalmente, é uma opção tolerável mesmo para grandes matemáticos).
Seu casamento com a no. 5, aliás, acabou por ser muito feliz.
Tradução: PGCS

A pesca das bicicletas

Quantas bicicletas acabam nos canais de Amsterdam?
Arie Beer, Superintendente da Waternet (a Autoridade da Água em Amsterdam), diz que "a pesca das bicicletas tem uma história peculiar. Todos os anos nós pescamos entre 12 mil e 15 mil bicicletas".
A cidade holandesa tem 750 mil habitantes que, juntos, possuem um número estimado de 881 mil bicicletas. É conhecida como a cidade das bicicletas.
Mas, Amsterdam tem também 165 canais, com um comprimento total de 100 quilômetros – o que proporciona muitas oportunidades para uma bicicleta cair num deles. Aqui está um vídeo de um bom samaritano salvando uma bicicleta que havia sido soprada para dentro da água pelo vento.
Na verdade, elas são em maior quantidade jogadas nos canais após serem furtadas e por puro vandalismo.
Para resgatá-las, Amsterdam mantém uma equipe de quatro mergulhadores profissionais em plantão permanente. Não só por causa das bicicletas. Por muitos outros objetos que também vão parar nos canais, como os carros, por exemplo. Um deles por semana, em média, vai dar na água.
A seguir, está uma mostra de como é feita a pesca das bicicletas, o que já virou inclusive uma atração turística da cidade.



07 janeiro, 2016

(B)ar alcoólico


Um bar inaugurado em Londres, o Alcoholic Architecture (o Arquitetura Alcoólica), inovou na maneira de servir seus clientes. Além de oferecer bebidas alcoólicas, como qualquer bar que se preza, ele disponibiliza para seus frequentadores uma "nuvem de álcool", apelidada de "drinque respirável". Trata-se de um vapor que mistura álcool e energético numa proporção de 1:3. Os efeitos são bastante fortes, pois o álcool é absorvido pelo corpo humano através dos pulmões, olhos e pele. Dessa forma, ele entra diretamente na corrente sanguínea, sem passar pelo fígado (onde seria metabolizado), o que acentua seus efeitos sobre o cérebro. Por isso, os clientes só têm autorização para ficar 50 minutos desfrutando da citada "nuvem".
Não se sabe, porém, se o bar será uma nuvem passageira. Psiquiatras ouvidos pelo jornal The Independent já se mostraram totalmente contrários a essa novidade.
E o Dr. Niall Campbell, um especialista em dependência de álcool, do Hospital Priory, em Roehampton, foi ainda mais contundente:
"A última coisa que este país precisa é de uma outra maneira de alcoolizar-se."

O bronzeamento natural (e total) da pele

Há pessoas que fazem verdadeiras ginásticas para bronzear a pele toda.

(Em suas áreas menos acessíveis, especialmente.)

Como se bronzeiam os cães e os gatos.

06 janeiro, 2016

Bonitinhas, mas extraordinárias

As nuvens nacaradas podem ser vistas em lugares com baixas temperaturas e com altas montanhas que induzem ondas de gravidade na parte inferior da estratosfera. Embora sejam belas, devido às suas cores iridescentes, e pareçam inofensivas, as nuvens nacaradas são consideradas destrutivas para a atmosfera. A triste verdade é que a sua presença estimula as reações químicas (como as que são causadas pelos CFCs) que quebram a camada de ozônio da Terra.

When on Earth

Deus, através de Basinger

Se Deus é onisciente, onipotente e perfeitamente bom, por que lhe pedir que interceda em nossas vidas? Um pai humano é finito e falível – ele pode não saber que seu filho precisa de ajuda; ele pode não ser capaz de dá-la ou, concebivelmente, ele pode não se importar o suficiente para fazer o esforço. Mas um Deus onipotente, onisciente e infinitamente bom, é incapaz dessas falhas. Nós já estamos certos de que ele está ciente dos nossos problemas, que ele se preocupa conosco infinitamente, e que ele é capaz de nos ajudar – se ele quiser, é claro. Então, por que devemos orar?
(David Basinger, "Why Petition an Omnipotent, Omniscient, Wholly Good God?", Religious Studies, março de 1983)

Deus, através de Colin

05 janeiro, 2016

Réplicas do Templo de Bel

O Templo de Bel (foto), em Palmira, Síria, era uma relíquia cultural  da humanidade. Inicialmente, foi um templo da Mesopotâmia, depois, uma igreja bizantina e, em seguida, uma mesquita. Conseguiu sobreviver até 30 de agosto do ano passado, quando o Estado Islâmico (EI) destruiu o que restava do templo com intenção de apagar os vestígios da história pré-islâmica da região.
O EI também assassinou um arqueólogo de 82 anos que vivera por quatro décadas em Palmira.
Agora, como uma forma de honrar a história e como um método de resistência contra o terrorismo, pesquisadores da Universidade de Harvard, Universidade de Oxford e Museu do Futuro de Dubai estão trabalhando juntos para transformar as imagens 2D do templo em um modelo 3D, que será então reproduzido pela maior impressora 3D do mundo e colocado em exposição em Londres (Trafalgar Square) e Nova Iorque (Times Square).


O diretor-executivo do Instituto de Arqueologia Digital, entidade que faz parceria com a Unesco nesse projeto, disse a The Guardian:
"É realmente uma declaração política, uma chamada à ação para o que está acontecendo na Síria, no Iraque, e agora na Líbia. Estamos dizendo aos extremistas religiosos que, se vocês destruírem algo, poderemos reconstruí-lo em seguida."
As réplicas estarão em exposição, em abril de 2016, como parte da Semana do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Início das obras

ESCAVAÇÃO: ALGUÉM NÃO LEU O "MEMO"

Tecnologia: para que serve?