Seus feitos foram estudados durante cinco anos pelo pesquisador Jan Bondeson, da Universidade de Cardiff e resultou no livro "Queen Victoria and the Stalker" (A Rainha Vitória e o Stalker). Ele comenta que o episódio é, possivelmente, o primeiro caso de stalker de celebridade. Edward Jones, 14, foi pego quatro vezes bisbilhotando o Palácio. Ele admitiu três invasões que realizou, no entanto, é provável que foram mais vezes. Alguns momentos foram difíceis de explicar: na primeira vez, ele foi encontrado com a calcinha da monarca enfiada nas calças, e na terceira, com a comida da cozinha. Em outras duas, foi flagrado sentado no trono.
O stalker foi julgado por um conselho particular em segredo, mas, por não ter cometido um crime, não poderia permanecer na prisão por muito tempo. Em seguida, foi sentenciado a três meses de reclusão por ladinagem e vagabundagem, mas continuou perseguindo Vitória até que o governo se livrasse da sua presença.
Membros do governo sequestraram Edward e o colocaram num barco para o Brasil. Entretanto, ele voltou para a Inglaterra. Ao ser capturado pela segunda vez, foi aprisionado e permaneceu em reclusão por seis longos anos.
Após o fim de sua sentença, Boy Jones tornou-se alcoólatra e seguiu a vida como ladrão. Por essas características, foi deportado para a Austrália, onde viveu pouco tempo vendendo tortas até retornar (novamente) para a Inglaterra - contudo, seu irmão o convenceu a voltar para a Austrália.
No final, a jornada surreal acabou numa reflexão de pouco sentido: Jones passou os seus últimos dias reclamando da fama de perseguidor da Rainha.
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