A Heast Tower, em Nova Iorque, é um exemplo de inovação em design e tecnologia. Foi o primeiro edifício de Manhattan a receber a medalha de ouro do programa Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), do US Green Building Council, em 2006.
A Hearst Tower definitivamente não é um prédio convencional. Sua estrutura é composta por um sistema denominado diagrid, palavra da língua inglesa composta pela junção de duas outras: grade e diagonal. Esse sistema estrutural é uma malha diagonal de alta eficiência em termos de peso, pois necessita de cerca de 20 por cento menos de aço do que uma armação estrutural convencional. Tal permitiu uma economia de aproximadamente 2.000 toneladas do material.
A torre de 42 andares foi projetada para consumir 25 por cento menos de energia do que os prédios situados nas redondezas. As fachadas de vidro permitem a entrada de luz natural em todos os andares. Painéis de vidro em seus espaços internos geram uma leveza visual, dando a impressão de que o edifício flutua. A automação da luz foi minuciosamente estudada. No interior dos escritórios existem sensores que controlam a quantidade de luz artificial necessária em cada momento do dia. A economia de energia a cada ano equivale a uma retirada de 174 carros das ruas.
Seu telhado possui um sistema de coleta de água das chuvas. Essa água é armazenada no subsolo e reutilizada no próprio edifício. Um dos pontos de reutilização está no lobby do edifício, onde fica uma queda d’água projetada com a função de umidificar o ambiente e amenizar a temperatura interna. O sistema de aproveitamento da água pluvial reduz a emissão de água para os esgotos da cidade em 25 por cento.
Com o novo edifício, o império Hearst reuniu pela primeira vez sob o mesmo teto publicações de sucesso como Cosmopolitan, Esquire, Marie Claire e Harper's Bazaar, entre outras.
Ler este artigo (completo) de Izabela Americano, em Obvious.
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