Esta palavra significa: alimentar-se de insetos.
Há evidências de que o homem primitivo, antes de dominar as técnicas agrícolas, recorria a esse expediente para complementar a sua alimentação. Como ainda hoje faz o seu "primo" chimpanzé.
Na atualidade, mais de 1.200 espécies de insetos fazem parte do cardápio da humanidade. Principalmente dos povos e tribos que habitam algumas regiões da Ásia, Africa e América Latina.
O Brasil não está fora do hábito da entomofagia. Na Serra da Ibiapaba, no Ceará, por exemplo, há pessoas que destacam as "bundas" das formigas tanajuras (fêmeas aladas das saúvas, que aparecem em grande quantidade no início da estação chuvosa e que são capturadas) para fritá-las, misturá-las com farinha de mandioca e... comê-las.
Também acontece a ingestão de insetos de forma não intencional. Porque eles podem estar presentes, sem serem vistos a olho nu, em muitos dos alimentos que ingerimos. Acrescentando desse modo, com seus pequeninos corpos, proteínas e calorias às que já existem nos alimentos onde estão.
Infelizmente, alguns insetos ao serem ingeridos podem veicular doenças. Como o Mal de Chagas que pode ser transmitida pela ingestão do açaí, caso este alimento tenha sido triturado junto com o "barbeiro" infectado por T. cruzi.
Com a preocupação de evitar a transmissão de doenças, o Food and Drug Administration (EUA) elaborou uma lista de níveis máximos de insetos permitidos nos alimentos. Assim é que ficamos sabendo que, em cem gramas de chocolate, por exemplo, até 60 insetos (ou fragmentos deles) podem estar presentes e ser ingeridos sem que isso represente problema para a saúde humana.
No Vida e Arte onde obtive a imagem acima, do blogueiro Luciano Rocha, há uma seqüência de fotografias das tanajuras (hormigas culonas, na Colômbia) além de uma receita à base delas.
Um comentário:
MUITO INTERSSANTE SEU BLOG. OBRIGADO PELO COMENTÁRIO POSTADO NO MEU. JÁ O ADICIONEI A MEUS FAVORITOS.
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