A imagem de cavalgar o tigre tem uma origem oriental. Origina-se de um provérbio extremo-oriental que diz que "aquele que cavalga o tigre não pode descer" porque, naturalmente, o animal o atacaria. Em vez disso, se ele mantiver o controle, poderá prosseguir em sua cavalgada. Símbolos semelhantes, porém, podem ser encontrados em outros lugares no mesmo domínio religioso. Nos antigos mistérios de Mitra, dos quais conhecemos a grande difusão que tiveram no Império Romano, especialmente entre as legiões, Mitra, o herói divino, foi retratado como aquele que agarra um touro furioso pelos chifres, deixa-se arrastar por ele em uma corrida louca e não abandona a presa até que o animal, exausto, pare. Então ele o mata.
Um paralelo característico pode ser encontrado no chamado Zen, uma doutrina reputada como sendo a dos samurais, ou seja, da aristocracia guerreira japonesa. Também aqui, em uma sequência muito difundida e muito antiga de dez imagens simbólicas, o touro aparece. Entretanto, o episódio da execução final está faltando. Ao invés disso, no final, o animal exausto segue docilmente a pessoa que o montou sem se permitir ser ultrapassado. ~ Coronilha [link não funcionante]
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