O CEO da Civic Science, John Dick, se referiu no Twitter aos resultados da pesquisa "As escolas americanas deveriam ensinar numerais arábicos como parte de seu currículo?" como "o mais triste e engraçado testemunho do preconceito americano que já vimos em nossos dados".
Os respondentes da pesquisa também foram questionados sobre sua identificação política. 72% dos entrevistados republicanos responderam que algarismos arábicos não deveriam ser ensinados nas escolas dos Estados Unidos. Em comparação, 34% dos entrevistados democratas e 57% dos entrevistados independentes responderam o mesmo. Tuíte de @jdcivicscienceNada a ver com intolerância, tudo a ver com estupidez. A palavra "árabe" aqui fez as pessoas pensarem que era um sistema de numeração estrangeiro, o que se fosse verdade, não seria intolerante dizer que não precisamos ensinar isso nas escolas. Essa ignorância não é automaticamente = preconceito. Réplica de @pigybank
Os EUA não são o único país que questiona os algarismos arábicos. Otfried Best, um membro do NPD (partido de extrema direita da Alemanha), que estava concorrendo à prefeitura de Volklingen, também teve problemas com o sistema de numeração, de acordo com o The Jerusalem Post. Ao ser perguntado por um membro do Die Partei, um partido satírico, como ele iria "agir" contra a "rastejante infiltração estrangeira" de algarismos arábicos, Best respondeu, em meio a uma multidão risonha, que eles deveriam apenas "esperar até que eu seja prefeito. Vou mudar isso. Em seguida, haverá números normais".
O sistema de numeração árabe ou hindu-arábico (1, 2, 3, 4 etc.) é o sistema de numeração usado em quase todos o mundo. originário da Índia, foi introduzido pelos árabes na Europa por volta do século XII. Um site aparentemente satírico chamado Freedom Numerals defende o uso dos numerais romanos (I, II, IV etc), dos numerais maias (um sistema que usa representação visual) e até mesmo das varetas de contagem chinesas no lugar dos algarismos arábicos.
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