
Em 1995, ele enviou uma carta ao The New York Times em que prometia "desistir do terrorismo" se o Times ou o Washington Post publicassem seu ensaio, "Sociedade Industrial e seu Futuro", no qual argumentou que seus bombardeios eram extremos, mas necessários para atrair a atenção para a erosão da liberdade e da dignidade humanas por tecnologias modernas que exigem uma organização em grande escala.
Kaczynski foi o alvo da investigação mais longa e mais cara da história do Federal Bureau of Investigation (FBI). Antes que sua identidade fosse conhecida, o FBI usou a sigla UNABOM (University and Airline Bomber - bombardeio de universidades e linhas aéreas) para se referir a seu caso, o que resultou em ser nomeado na mídia como "Unabomber". O FBI e a Procuradoria Geral pressionaram pela publicação da "Sociedade Industrial e seu Futuro", o que levou a uma denúncia do irmão de Kaczynski, David Kaczynski, que reconheceu o estilo da escrita.
Após sua prisão em 1996, Kaczynski tentou sem sucesso demitir seus advogados nomeados pelo tribunal porque eles queriam que ele alegasse insanidade para evitar a pena de morte, e ele, por sua vez, não acreditava que fosse insano. Em 1998, uma barganha foi alcançada, sob a qual ele se declarou culpado de todas as acusações e foi condenado à prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional.
Atualmente, Kaczynski cumpre a pena de oito sentenças de prisão perpétuas e sem a possibilidade de liberdade condicional, em ADX Florence, uma prisão de segurança "supermáxima" no Colorado.
Fonte: WIKI, com alterações de forma.
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