Às vezes, os contrastes entre as diferentes fontes de dados são divertidos. Considere como as esposas falam sobre seus maridos.
Nas redes sociais, os principais descritores para completar a frase "Meu marido é ..." são: "o melhor", "meu melhor amigo", "incrível", "o maior" e "tão fofo". No Google, uma das cinco maneiras de completar esta frase também é "incrível". Mas as outros quatro são: "um idiota", "irritante", "gay" e "pão-duro".
Com o que aprendi com os pensamentos mais estranhos e sombrios dos seres humanos, fiquei por um bom tempo arredio à maioria das pessoas. Mas encontrei também dados honestos, surpreendentemente reconfortantes. Que hoje me deixam menos sozinho em minhas inseguranças, ansiedades, lutas e desejos.
Uma vez que você tenha analisado suficientes dados agregados de pesquisa, torna-se difícil compreender seriamente os seres que vemos nas mídias sociais. Ou, como eu gostaria de resumir o que os dados do Google me ensinaram: estamos todos uma bagunça.

Toda vez que você está se sentindo um lixo depois de espiar o Facebook, vá para o Google e comece a digitar coisas na caixa de pesquisa. O autocompletamento do Google irá dizer-lhe as pesquisas que as outras pessoas estão fazendo. Digite "Eu sempre ..." e você pode ver as sugestões, com base nas pesquisas de outras pessoas, "Eu sempre me sinto cansado" ou "Eu sempre tenho diarreia". Isso pode oferecer um forte contraste com as mídias sociais, onde todos "sempre" parecem estar em férias no Caribe.
À medida que nossas vidas se tornam cada vez mais online, proponho um novo mantra de auto-ajuda para o século XXI, uma cortesia dos grandes dados: Não compare suas buscas do Google com as postagens do Facebook de outras pessoas.
Extraído de: Don’t Let Facebook Make You Miserable, NYtimes
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