No interior do modestíssimo estabelecimento, com a porta fechada a tramela para que outros não adentrassem, lá estávamos nós. Sentados em bancos improvisados (caixotes), a provar do mel proibido. Em particular, eu temia a quem aparecesse de intrujão para depois sair me dedurando (ao pai, ao mestre-escola, ao juiz de menores etc). E, partilhando o temor com a rapaziada, eu também receava uma outra coisa. Por conta de algumas doses acima da conta, perder as tais estribeiras.Ninguém da turma apresentava uma idéia exata de quando o álcool "pegava". E ficávamos olhando, uns para os outros, em busca dos sinais denunciadores. Rir à toa, dizer um disparate, engrolar a fala, por aí...
O fato é que bebericávamos com todo o cuidado. Cheios de línguas. Antevendo inclusive que, ao fim daquela reunião secreta, cada um tinha de chegar a sua casa com o poder pátrio sobre as próprias pernas. Por isso, nada de "chorar" muito à hora de pôr o rum no copo. E, como precaução extra, diluir bastante a dose colocada em Coca Cola, gelo e suco de limão.
Pois é, dá para notar em que eu fui me escorar para o primeiro porre de minha vida. No espírito da cuba-libre.
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