Esta conclusão resultou de um estudo realizado por Gernot Horstmann e Sebastian Loth (foto) sobre o propalado olhar direcional de La Gioconda. Os testes observacionais foram aplicados em 24 participantes, que compareceram a três repetições de cada combinação de zoom e deslocamento lateral (randomizados) para cada distância tela-régua, sendo os resultados publicados no i-Perception. Com base nisso, a Mona Lisa não se qualificou para o seu próprio efeito.
"Não há dúvida sobre a existência do efeito Mona Lisa, mas ele simplesmente não ocorre com a própria Mona Lisa."
Num comunicado à imprensa, Horstmann disse que o termo efeito Mona Lisa é "nada mais que um nome equivocado". Em sua avaliação, as pessoas devem ficar atentas para suas próprias tendências narcisistas, caso sintam que os olhos da Mona Lisa as seguem. "Isso ilustra o forte desejo de ser percebido e de ser o centro da atenção de outra pessoa, mesmo que você não conheça essa pessoa", concluiu Hortmann.
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