Em Ubang, uma comunidade agrícola no sul da Nigéria, homens e mulheres falam línguas diferentes.
Eles se entendem perfeitamente, mas "é quase como utilizassem dois léxicos diferentes", diz o antropólogo Chi Chi Undie. "Há palavras que homens e mulheres têm em comum, e outras que são totalmente diferentes, dependendo do sexo. Elas não soam parecidas nem têm as mesmas letras".
Criados por suas mães e outras mulheres, os meninos crescem falando a língua feminina, mas aos 10 anos espera-se que mudem, espontaneamente, para a língua masculina. "Há um estágio que o macho alcança e então descobre que não está usando a linguagem correta", diz o chefe Oliver Ibang. "Ninguém vai dizer a ele que ele deveria mudar para a língua masculina. … Quando ele começa a falar a língua dos homens, você sabe que ele está entrando na maturidade."
Nováfrica
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30 setembro, 2019
O atômico Nautilus
Em 1954, foi lançado ao mar em Groton, Connecticut, o U.S.S Nautilus, (*) o primeiro submarino atômico dos Estados Unidos. O sistema de propulsão nuclear do Nautilus foi um marco na história da engenharia naval. Todos os navios anteriormente conhecidos como "submarinos" eram de fato apenas embarcações submersas. Devido à usina nuclear, o Nautilus poderia ficar submerso por meses, ao contrário dos submarinos a diesel, cujos motores exigiam grandes quantidades de oxigênio. O Nautilus demonstrou plenamente suas capacidades em 1958, quando navegou sob a calota polar do Ártico. Dezenas de submarinos nucleares seguiram o Nautilus, substituindo a frota de submarinos a diesel dos Estados Unidos. Depois de patrulhar os mares até 1980, o Nautilus voltou para sua casa em Groton (Submarine Force Museum).
(*) O Nautilus foi lançado ao mar em 21 de janeiro de 1954 e entrou em operações em 30 de setembro do mesmo ano.
Today in Science, publicado em 21/01/2018 e acessado em 16/02/2019.
(*) O Nautilus foi lançado ao mar em 21 de janeiro de 1954 e entrou em operações em 30 de setembro do mesmo ano.
Today in Science, publicado em 21/01/2018 e acessado em 16/02/2019.
29 setembro, 2019
"Cospe a pedrinha, Mansur!"
Frase que se tornou proverbial no mundo árabe.
Mansur era um "boca-suja", auxiliar de um imã, que tentava inutilmente corrigir-lhe a linguagem, permeada de palavrões. Até que lhe ocorreu a ideia de que Mansur mantivesse uma pedrinha na boca para ajudá-lo a lembrar-se de evitar expressões indecorosas.
Num certo dia de intenso calor, o imã percorria a estrada - a pé, acompanhado por Mansur -, em visitas a fieis, quando ouviu uma velha que com insistência chamava por ele, do alto de um morro. Quando os dois acabaram de subir a penosa encosta, a velha explicou que o chamara para abençoar sua ninhada de pintinhos...
O imã, passando o lenço na testa, voltou-se para Mansur (que estava ainda mais furioso...), dizendo: "Tudo bem, Mansur, pode cuspir a pedrinha!"
[http://advivo.com.br/comentario/re-proverbios-arabes-1]
N. do E.
Para adaptar a presente história ao contexto católico, substitua 1) o imã por um bispo (embora para isso baste um padre-nosso) e 2) o "boca-suja" do Mansur por um sacristão.
Ler também: Morreu Maria Preá
Mansur era um "boca-suja", auxiliar de um imã, que tentava inutilmente corrigir-lhe a linguagem, permeada de palavrões. Até que lhe ocorreu a ideia de que Mansur mantivesse uma pedrinha na boca para ajudá-lo a lembrar-se de evitar expressões indecorosas.
Num certo dia de intenso calor, o imã percorria a estrada - a pé, acompanhado por Mansur -, em visitas a fieis, quando ouviu uma velha que com insistência chamava por ele, do alto de um morro. Quando os dois acabaram de subir a penosa encosta, a velha explicou que o chamara para abençoar sua ninhada de pintinhos...
O imã, passando o lenço na testa, voltou-se para Mansur (que estava ainda mais furioso...), dizendo: "Tudo bem, Mansur, pode cuspir a pedrinha!"
[http://advivo.com.br/comentario/re-proverbios-arabes-1]
N. do E.
Para adaptar a presente história ao contexto católico, substitua 1) o imã por um bispo (embora para isso baste um padre-nosso) e 2) o "boca-suja" do Mansur por um sacristão.
Ler também: Morreu Maria Preá
"Eu sei que vou te amar"
É um clássico da MPB de autoria de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Recebeu esta versão em francês (Tu sais, je vais t'aimer) do compositor franco-egípcio Georges Moustaki.
No acervo do YouTube constam também interpretações de Henri Salvador, Diana Panton, Gloria Estefan, Mademoizelle Fizz, Lorenza Pozza, Douce Rebelle, Emílio Santiago, Sylvia Negrelli e do guitarrista argentino Paul Dourge e banda para "Tu sais, je vais t'aimer".
Márcio Faraco e Nana Caymmi
No acervo do YouTube constam também interpretações de Henri Salvador, Diana Panton, Gloria Estefan, Mademoizelle Fizz, Lorenza Pozza, Douce Rebelle, Emílio Santiago, Sylvia Negrelli e do guitarrista argentino Paul Dourge e banda para "Tu sais, je vais t'aimer".
28 setembro, 2019
A origem de "OK"
A teoria de maior aceitação é aquela que se refere a "OK" como tendo sua origem numa abreviação de duas palavras. Curiosamente, nenhuma delas começa com a letra "O" ou "K".
"OK" é "all correct" (tudo certo). Por isso, usamos o termo quando queremos expressar aprovação, concordância ou, simplesmente, como uma maneira de afirmar que as coisas estão certas.
A palavra "OK" surgiu nos Estados Unidos, no final da década de 1830, quando o uso de abreviações para substituir palavras inteiras em conversas se tornou popular.
Outro desses casos foi o uso de "SP" para abreviar "small potatoes" (pequenas batatas). Se alguém diz (no inglês informal) que algo é "SP", é porque não tem importância em comparação com outra coisa. "Nossas preocupações monumentais são, muitas vezes, pequenas batatas no esquema mais amplo da vida".
N. do E.
Abreviar intencionalmente palavras com erros ortográficos já tem acontecido no Brasil. Tomemos, como exemplo, o caso de Antônio "Chofer" que se assina "OX".
Pegadinha do Mução: Antônio OX
"OK" é "all correct" (tudo certo). Por isso, usamos o termo quando queremos expressar aprovação, concordância ou, simplesmente, como uma maneira de afirmar que as coisas estão certas.
A palavra "OK" surgiu nos Estados Unidos, no final da década de 1830, quando o uso de abreviações para substituir palavras inteiras em conversas se tornou popular.
Outro desses casos foi o uso de "SP" para abreviar "small potatoes" (pequenas batatas). Se alguém diz (no inglês informal) que algo é "SP", é porque não tem importância em comparação com outra coisa. "Nossas preocupações monumentais são, muitas vezes, pequenas batatas no esquema mais amplo da vida".
N. do E.
Abreviar intencionalmente palavras com erros ortográficos já tem acontecido no Brasil. Tomemos, como exemplo, o caso de Antônio "Chofer" que se assina "OX".
Pegadinha do Mução: Antônio OX
Muita calma nessa hora!
Nem sei porque tem tanta gente apavorada atualmente!
Vejam bem, acreditem, ainda demora um pouco para a gente precisar se preocupar de verdade.
A coisa está na fase de queimar florestas. Se continuar como manda o figurino, pode ocorrer incêndios em jornais, sede de partidos políticos e locais de eventos culturais onde circulem ideias de liberdade, cultura e coisas assim. Depois vem a fase de queimar livros e bibliotecas. Mais
um pouco depois, começam a queimar templos e imagens que não lhes sejam do agrado.
Nesse meio tempo, pode até acontecer uma guerrinha pra desviar a atenção. Certo?
Ou seja, até começarem a construir os fornos crematórios para jogar dentro os que pensam diferente deles, creio que ainda demora um pouco. Além disso, o gás para alimentar os fornos está muito caro. Idem pra gasolina.
Claro que os eventos não acontecem necessariamente nessa ordem, mas você ainda sempre tem a opção de acreditar que este tipo de coisa NUNCA acontece com você, nem com alguém querido, não é mesmo?
Então, calma minha gente. Acreditem, não precisa ter tanto desespero. Ainda.
Esperem, pelo menos, nós, idosos, (*) fugirmos primeiro, pois não somos tão ágeis como vocês.
(*) Nós estamos na idade em que tudo que a Mãe Natureza nos deu, o Pai Tempo nos toma.
Vejam bem, acreditem, ainda demora um pouco para a gente precisar se preocupar de verdade.
A coisa está na fase de queimar florestas. Se continuar como manda o figurino, pode ocorrer incêndios em jornais, sede de partidos políticos e locais de eventos culturais onde circulem ideias de liberdade, cultura e coisas assim. Depois vem a fase de queimar livros e bibliotecas. Mais
um pouco depois, começam a queimar templos e imagens que não lhes sejam do agrado.
Nesse meio tempo, pode até acontecer uma guerrinha pra desviar a atenção. Certo?
Ou seja, até começarem a construir os fornos crematórios para jogar dentro os que pensam diferente deles, creio que ainda demora um pouco. Além disso, o gás para alimentar os fornos está muito caro. Idem pra gasolina.
Claro que os eventos não acontecem necessariamente nessa ordem, mas você ainda sempre tem a opção de acreditar que este tipo de coisa NUNCA acontece com você, nem com alguém querido, não é mesmo?
Então, calma minha gente. Acreditem, não precisa ter tanto desespero. Ainda.
Esperem, pelo menos, nós, idosos, (*) fugirmos primeiro, pois não somos tão ágeis como vocês.
Fernando Gurgel
N. do E.(*) Nós estamos na idade em que tudo que a Mãe Natureza nos deu, o Pai Tempo nos toma.
27 setembro, 2019
Meio gol
Tentando evitar o gol, o pai empurra o filho goleiro para interceptar a bola.
"La Mano de Dios", diria Maradona.
"La Mano de Dios", diria Maradona.
Lá vem o sol [3]
60.000.000 a.C.
[1] [2]
"Here comes the sun", faixa 1 do lado B do álbum "Abbey Road" (1969).
======================================================================
John voltou a Abbey Road, meio século depois. Bem, na verdade, ele nunca saiu dali. @lilian s.
- Lá vem o sol, mãe.
- Tudo bem, filho.
|
"Here comes the sun", faixa 1 do lado B do álbum "Abbey Road" (1969).
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John voltou a Abbey Road, meio século depois. Bem, na verdade, ele nunca saiu dali. @lilian s.
26 setembro, 2019
Rússia é superpotência global?
As definições do termo superpotência diferem, mas a maioria dos analistas políticos afirma que, para ser uma superpotência global, o país deve ter enorme influência não apenas sobre seus vizinhos, mas sobre todo o mundo.
"Segundo [o cientista político polonês e ex-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos] Zbigniew Brzezinski, existem quatro sinais de que um país é uma superpotência: influência militar, econômica, técnico-científica e cultural", disse o analista político da Escola Superior de Economia de Moscou, Oleg Matveitchev.
A Rússia atende, definitivamente, a alguns desses critérios. O país tem, por exemplo, enorme capacidade militar: o orçamento da Defesa é de US$ 47 bilhões e ele tem arsenal nuclear e grandes Forças Armadas.
O peso político da Rússia na arena internacional também é impressionante: como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o país tem direito de vetar todas as resoluções. Além disso, desempenha um papel importante nos assuntos europeus e no Oriente Médio.
O potencial econômico russo, porém, não é tão grande quanto o dos Estados Unidos. A Rússia ocupa o 11.º lugar no ranking dos países pelo PIB (produto interno bruto), o que é insuficiente para que ela seja considerado uma superpotência.
No geral, o papel global da Rússia é limitado. "Há apenas um parâmetro em que Rússia é uma potência global: os recursos de Defesa. Em outras área, não somos tão poderosos e há muitas questões sobre qual será o papel da Rússia no século 21", diz o presidente do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais, Aleksandr Dinkin, ao jornal Kommersant.
Na segunda metade do século 20, a URSS desafiou os EUA em todo o mundo. Rivalizavam em todos os campos: militar, político, econômico e cultural.
"Após duas devastadoras guerras mundiais, a comunidade global se encontrava em uma situação muito anormal, em termos de história. Dois Estados dominavam o mundo, e eram incomparáveis a quaisquer outros países. Essa ordem mundial bipolar definiu o período da Guerra Fria", explica Fiódor Lukiânov, editor-chefe da revista Russia in Global Affairs.
"Naquele momento apareceu o termo superpotência, que foi usado para distinguir esses poderes gigantescos das chamadas grandes potências do século 19", acrescenta Lukiânov.
O último termo se refere a Reino Unido, França, Alemanha, Rússia etc. Após a Guerra Fria, uma das superpotências - a URSS - deixou de existir e, embora a Rússia tenha herdado alguns de seus ativos, "sua influência permaneceu grande, mas não era mais única", completa Lukiânov.
Link ativo para o texto original e completo em RUSSIA BEYOND.
"Segundo [o cientista político polonês e ex-conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos] Zbigniew Brzezinski, existem quatro sinais de que um país é uma superpotência: influência militar, econômica, técnico-científica e cultural", disse o analista político da Escola Superior de Economia de Moscou, Oleg Matveitchev.
A Rússia atende, definitivamente, a alguns desses critérios. O país tem, por exemplo, enorme capacidade militar: o orçamento da Defesa é de US$ 47 bilhões e ele tem arsenal nuclear e grandes Forças Armadas.
O peso político da Rússia na arena internacional também é impressionante: como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, o país tem direito de vetar todas as resoluções. Além disso, desempenha um papel importante nos assuntos europeus e no Oriente Médio.
O potencial econômico russo, porém, não é tão grande quanto o dos Estados Unidos. A Rússia ocupa o 11.º lugar no ranking dos países pelo PIB (produto interno bruto), o que é insuficiente para que ela seja considerado uma superpotência.
No geral, o papel global da Rússia é limitado. "Há apenas um parâmetro em que Rússia é uma potência global: os recursos de Defesa. Em outras área, não somos tão poderosos e há muitas questões sobre qual será o papel da Rússia no século 21", diz o presidente do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais, Aleksandr Dinkin, ao jornal Kommersant.
Na segunda metade do século 20, a URSS desafiou os EUA em todo o mundo. Rivalizavam em todos os campos: militar, político, econômico e cultural.
"Após duas devastadoras guerras mundiais, a comunidade global se encontrava em uma situação muito anormal, em termos de história. Dois Estados dominavam o mundo, e eram incomparáveis a quaisquer outros países. Essa ordem mundial bipolar definiu o período da Guerra Fria", explica Fiódor Lukiânov, editor-chefe da revista Russia in Global Affairs.
"Naquele momento apareceu o termo superpotência, que foi usado para distinguir esses poderes gigantescos das chamadas grandes potências do século 19", acrescenta Lukiânov.
O último termo se refere a Reino Unido, França, Alemanha, Rússia etc. Após a Guerra Fria, uma das superpotências - a URSS - deixou de existir e, embora a Rússia tenha herdado alguns de seus ativos, "sua influência permaneceu grande, mas não era mais única", completa Lukiânov.
Link ativo para o texto original e completo em RUSSIA BEYOND.
Atitudes políticas antivacinais
O efeito Dunning-Kruger é o fenômeno pelo qual indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que outros mais bem preparados, o que faz com que esses indivíduos tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos, sendo tudo agravado pela incompetência que os restringe na habilidade de reconhecer os erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória.
Sabendo menos, presumindo mais: o efeito Dunning-Kruger e o endosso de atitudes políticas antivacinais
Destaques:
• O baixo conhecimento sobre o autismo está associado ao pensamento de que se conhece mais do que os especialistas.
• O excesso de confiança está associado a atitudes políticas antivacinas.
• O excesso de confiança também está associado com o apoio ao papel de não-especialistas na elaboração de políticas.
https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2018.06.032
O pequeno carro azul: 1 e 2
Destaques:
• O baixo conhecimento sobre o autismo está associado ao pensamento de que se conhece mais do que os especialistas.
• O excesso de confiança está associado a atitudes políticas antivacinas.
• O excesso de confiança também está associado com o apoio ao papel de não-especialistas na elaboração de políticas.
https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2018.06.032
O pequeno carro azul: 1 e 2
25 setembro, 2019
Pantone em 2020: as cores que representam a natureza
Fundada em 1962, a Pantone é mundialmente conhecida por seu sistema de cores, responsável por ditar as cores que a indústria gráfica – assim como nós, iremos usar durante o ano. Se a cor escolhida para o ano de 2019 foi a "living coral", que é um laranja com tons de dourado, nada mais atual do que escolher cores que simbolizem a natureza para 2020. O instituto acaba de anunciar que as cores do ano que vem serão azul e verde, pois juntas representam a natureza.
Representando o oceano e as florestas em 2020, as diversas tonalidades do azul e do verde irão prevalecer em nossas vidas. No entanto, a Pantone também prevê que os tons pastéis irão dominar a cena do design de interiores, já que as pessoas buscam cada vez mais cores "fáceis de conviver". Afinal, de poluição visual já basta todo o resto.
Prepare-se também para as estampas florais e os motivos da natureza em geral. Madeira e outros produtos naturais que nos oferecem acolhimento e paz também têm tudo para entrar em nossas casas.
Pantone em anos anteriores:
http://blogdopg.blogspot.com.br/2013/10/qual-e-o-problema-com-as-calcas-verdes.html
http://blogdopg.blogspot.com/2014/01/a-cor-oficial-de-2014.html
http://blogdopg.blogspot.com/2014/12/a-cor-oficial-de-2015.html
http://blogdopg.blogspot.com/2016/12/a-cor-para-desencorajar-o-vicio-de-fumar.html
http://blogdopg.blogspot.com/2017/08/a-cor-certa-para-as-bananas.html
http://blogdopg.blogspot.com/2018/12/pantone-revela-cor-de-2019-coral-vivo.html
Representando o oceano e as florestas em 2020, as diversas tonalidades do azul e do verde irão prevalecer em nossas vidas. No entanto, a Pantone também prevê que os tons pastéis irão dominar a cena do design de interiores, já que as pessoas buscam cada vez mais cores "fáceis de conviver". Afinal, de poluição visual já basta todo o resto.
Prepare-se também para as estampas florais e os motivos da natureza em geral. Madeira e outros produtos naturais que nos oferecem acolhimento e paz também têm tudo para entrar em nossas casas.
Pantone em anos anteriores:
http://blogdopg.blogspot.com.br/2013/10/qual-e-o-problema-com-as-calcas-verdes.html
http://blogdopg.blogspot.com/2014/01/a-cor-oficial-de-2014.html
http://blogdopg.blogspot.com/2014/12/a-cor-oficial-de-2015.html
http://blogdopg.blogspot.com/2016/12/a-cor-para-desencorajar-o-vicio-de-fumar.html
http://blogdopg.blogspot.com/2017/08/a-cor-certa-para-as-bananas.html
http://blogdopg.blogspot.com/2018/12/pantone-revela-cor-de-2019-coral-vivo.html
"Minha senha é bem fácil de lembrar"
"[senhas] simplesmente não atendem ao desafio de qualquer coisa que você realmente quer proteger." ~ Bill Gates, 2004
Naturalmente, a maior falha de segurança das senhas geralmente não são os algoritmos e softwares usados, mas os próprios usuários. Como o famoso criador de XKCD, Randall Munroe, uma vez declarou de forma tão pungente: "através de 20 anos de esforços, nós treinamos com sucesso todos para usar senhas que são difíceis para os humanos lembrarem, mas fáceis para os computadores adivinharem".
Nesta missão de treinar pessoas para criar senhas ruins, a culpa por isso pode ser atribuída às recomendações escritas por Bill Burr, em 2003, amplamente divulgadas pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia. Entre outras coisas, Burr recomendou o uso de palavras com caracteres aleatórios substituídos, incluindo a exigência de letras maiúsculas e números, e que os administradores do sistema fizeram com que as pessoas mudassem suas senhas regularmente para segurança máxima.
Sobre essas recomendações universalmente adotadas, o agora aposentado Burr declarou em uma entrevista ao Wall Street Journal : "Muito do que eu fiz, agora me arrependo..."
Para ser justo com Burr, os estudos sobre os aspectos da psicologia humana das senhas eram praticamente inexistentes no momento em que ele escreveu essas recomendações e, teoricamente, suas sugestões, no mínimo, deveriam ter sido um pouco mais seguras do ponto de vista computacional do que usar palavras regulares.
O problema com essas recomendações é apontado pelo Centro Nacional de Segurança Cibernética Britânica (NCSC), que afirma que "essa proliferação de uso de senha e requisitos de senha cada vez mais complexos colocam uma demanda irreal na maioria dos usuários. Inevitavelmente, os usuários planejarão seus próprios mecanismos de enfrentamento para lidar com a sobrecarga de senha. Isso inclui anotar as senhas, reutilizar a mesma senha em diferentes sistemas ou usar estratégias simples e previsíveis de criação de senhas".
Em 2013, o Google fez um rápido estudo sobre as senhas e observou que a maioria das pessoas usa um dos seguintes procedimentos em seu esquema de senhas: o nome ou aniversário de um animal de estimação, membro da família ou parceiro; um aniversário ou outra data significativa; a data de nascimento; o feriado favorito; algo a ver com um time favorito; e, inexplicavelmente, a palavra password.
Assim, a maioria das pessoas escolhe senhas baseadas em informações que são facilmente acessíveis aos hackers, que podem criar um algoritmo de força bruta para quebrar a senha.
Felizmente, embora você possa não saber da onipresença de sistemas que ainda exigem o melhor de você para definir uma senha, a maioria das entidades consultivas de segurança alterou drasticamente suas recomendações nos últimos anos.
Por exemplo, o acima mencionado NCSC recomenda agora, entre outras coisas, que os administradores de sistema parem de fazer as pessoas mudarem senhas, a menos que haja uma quebra de senha conhecida no sistema. O motivo: “Isso impõe ônus ao usuário (que provavelmente escolherá novas senhas que são apenas pequenas variações da antigo) e não traz nenhum benefício real". Além disso, estudos mostraram que "uma mudança de senha regularmente prejudica em vez de melhorar a segurança…"
Ou, como observa em Physics, o famoso cientista da computação Dr. Alan Woodward, da Universidade de Surrey: "Quanto mais você pede a alguém para mudar a senha, mais fracas as senhas que escolherá."
Da mesma forma, até mesmo um conjunto completamente aleatório de caracteres, em uma senha que não tenha outras medidas de segurança, é relativamente suscetível a ataques de força bruta. Como tal, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia também atualizou suas recomendações, agora incentivando os administradores a fazer com que as pessoas se concentrem em senhas longas, mas simples. Por exemplo, uma senha como "Minha senha é bem fácil de lembrar" geralmente será mais segura do que "D@ught3rsN@m3!1" ou mesmo "* ^ sg5! J8H8*@ #! ^".
É claro que, ao usar tais frases que tornam as coisas fáceis de lembrar, não contorna o problema de ter seus dados "hackeados" em algum serviço importante, com sistemas às vezes usando criptografia fraca ou mesmo nenhuma. Como aconteceu ao hack Equifax, que teve acesso aos dados pessoais de 145,5 milhões de pessoas nos EUA, incluindo nomes completos, números de seguridade social, datas de nascimento e endereços.
Ao final, nenhum sistema jamais será totalmente seguro, não importa o quão bem projetado tenha sido. O que nos leva às três regras de ouro da segurança do computador, escritas pelo célebre criptógrafo Robert Morris: "não possua um computador; não o ligue; e não o use".
Extraído de: WHO INVENTED COMPUTER PASSWORDS?, Today I Found Out
Arquivo
Lorrie Cranor criou uma "nuvem" com as mil piores senhas em língua inglesa, imprimiu-as num tecido e fez um vestido que ela usou numa palestra sobre a segurança de computadores.⇛
O vestido das piores senhas
Naturalmente, a maior falha de segurança das senhas geralmente não são os algoritmos e softwares usados, mas os próprios usuários. Como o famoso criador de XKCD, Randall Munroe, uma vez declarou de forma tão pungente: "através de 20 anos de esforços, nós treinamos com sucesso todos para usar senhas que são difíceis para os humanos lembrarem, mas fáceis para os computadores adivinharem".
Nesta missão de treinar pessoas para criar senhas ruins, a culpa por isso pode ser atribuída às recomendações escritas por Bill Burr, em 2003, amplamente divulgadas pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia. Entre outras coisas, Burr recomendou o uso de palavras com caracteres aleatórios substituídos, incluindo a exigência de letras maiúsculas e números, e que os administradores do sistema fizeram com que as pessoas mudassem suas senhas regularmente para segurança máxima.
Sobre essas recomendações universalmente adotadas, o agora aposentado Burr declarou em uma entrevista ao Wall Street Journal : "Muito do que eu fiz, agora me arrependo..."
Para ser justo com Burr, os estudos sobre os aspectos da psicologia humana das senhas eram praticamente inexistentes no momento em que ele escreveu essas recomendações e, teoricamente, suas sugestões, no mínimo, deveriam ter sido um pouco mais seguras do ponto de vista computacional do que usar palavras regulares.
O problema com essas recomendações é apontado pelo Centro Nacional de Segurança Cibernética Britânica (NCSC), que afirma que "essa proliferação de uso de senha e requisitos de senha cada vez mais complexos colocam uma demanda irreal na maioria dos usuários. Inevitavelmente, os usuários planejarão seus próprios mecanismos de enfrentamento para lidar com a sobrecarga de senha. Isso inclui anotar as senhas, reutilizar a mesma senha em diferentes sistemas ou usar estratégias simples e previsíveis de criação de senhas".
Em 2013, o Google fez um rápido estudo sobre as senhas e observou que a maioria das pessoas usa um dos seguintes procedimentos em seu esquema de senhas: o nome ou aniversário de um animal de estimação, membro da família ou parceiro; um aniversário ou outra data significativa; a data de nascimento; o feriado favorito; algo a ver com um time favorito; e, inexplicavelmente, a palavra password.
Assim, a maioria das pessoas escolhe senhas baseadas em informações que são facilmente acessíveis aos hackers, que podem criar um algoritmo de força bruta para quebrar a senha.
Felizmente, embora você possa não saber da onipresença de sistemas que ainda exigem o melhor de você para definir uma senha, a maioria das entidades consultivas de segurança alterou drasticamente suas recomendações nos últimos anos.
Por exemplo, o acima mencionado NCSC recomenda agora, entre outras coisas, que os administradores de sistema parem de fazer as pessoas mudarem senhas, a menos que haja uma quebra de senha conhecida no sistema. O motivo: “Isso impõe ônus ao usuário (que provavelmente escolherá novas senhas que são apenas pequenas variações da antigo) e não traz nenhum benefício real". Além disso, estudos mostraram que "uma mudança de senha regularmente prejudica em vez de melhorar a segurança…"
Ou, como observa em Physics, o famoso cientista da computação Dr. Alan Woodward, da Universidade de Surrey: "Quanto mais você pede a alguém para mudar a senha, mais fracas as senhas que escolherá."
Da mesma forma, até mesmo um conjunto completamente aleatório de caracteres, em uma senha que não tenha outras medidas de segurança, é relativamente suscetível a ataques de força bruta. Como tal, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia também atualizou suas recomendações, agora incentivando os administradores a fazer com que as pessoas se concentrem em senhas longas, mas simples. Por exemplo, uma senha como "Minha senha é bem fácil de lembrar" geralmente será mais segura do que "D@ught3rsN@m3!1" ou mesmo "* ^ sg5! J8H8*@ #! ^".
É claro que, ao usar tais frases que tornam as coisas fáceis de lembrar, não contorna o problema de ter seus dados "hackeados" em algum serviço importante, com sistemas às vezes usando criptografia fraca ou mesmo nenhuma. Como aconteceu ao hack Equifax, que teve acesso aos dados pessoais de 145,5 milhões de pessoas nos EUA, incluindo nomes completos, números de seguridade social, datas de nascimento e endereços.
Ao final, nenhum sistema jamais será totalmente seguro, não importa o quão bem projetado tenha sido. O que nos leva às três regras de ouro da segurança do computador, escritas pelo célebre criptógrafo Robert Morris: "não possua um computador; não o ligue; e não o use".
Extraído de: WHO INVENTED COMPUTER PASSWORDS?, Today I Found Out
Arquivo
Lorrie Cranor criou uma "nuvem" com as mil piores senhas em língua inglesa, imprimiu-as num tecido e fez um vestido que ela usou numa palestra sobre a segurança de computadores.⇛
O vestido das piores senhas
24 setembro, 2019
Lei de Aldrin
O método conhecido como Lei de Aldrin determina a diferença de fusos horários entre 2 locais.
Ele é formado por 2 passos:
1.°: Descobrir a diferença em graus entre as regiões (DG).
2.°: Descobrir a diferença em horas dos fusos (DH).
Esta é mensurada pela razão da diferença em graus por 15.
Coisas terríveis acontecem a quem transgride esta lei.
Ele é formado por 2 passos:
1.°: Descobrir a diferença em graus entre as regiões (DG).
Longitude A ± Longitude B = DG
Regiões em hemisférios iguais subtraem-se os graus; regiões em hemisférios diferentes somam-se os graus.2.°: Descobrir a diferença em horas dos fusos (DH).
Esta é mensurada pela razão da diferença em graus por 15.
DG/15 = DH
Achando assim a diferença entre os fusos horários.
Clique aqui para ampliar.
Coisas terríveis acontecem a quem transgride esta lei.
Bloqueio do escritor - 5
O ILUMINADO (1980). Jack Torrance se torna caseiro de inverno do isolado Hotel Overlook, nas montanhas do Colorado, na esperança de curar seu bloqueio de escritor. Ele se instala com a esposa Wendy e o filho Danny, que é atormentando por premonições.
"Por que estão comemorando o bloqueio do John Green? Gente, ele é um ótimo escritor, parem com isso."
Donald Lau é diretor financeiro da Wonton Foods, uma das maiores indústrias de comida chinesa dos Estados Unidos. Mas também tinha outra função. Por 30 anos, ele foi o responsável por criar as frases que vinham dentro dos biscoitos da sorte que eles fabricam. Foi? Foi. O senhor Lau teve um bloqueio criativo, nenhuma ideia nova vinha na cabeça, informa a Time. "Costumava escrever 100 frases por ano, mas escrevi apenas duas ou três por mês no último ano", disse à revista.
BLOQUEIO DO ESCRITOR. O "branco" é uma combinação de indecisão intelectual e pavor emocional. Tem suas raízes no mesmo desvão psicológico onde se situa a "brochada". Alguns escritores tiveram “brancos” que duraram anos ou décadas. Dashiell Hammett não escreveu mais nada entre 1934 (ano de seu último livro, "The Thin Man") e sua morte em 1961. ~ Braulio Tavares
http://mundofantasmo.blogspot.com/2013/10/3305-bloqueio-de-escritor-1102013.html
És um escritor com bloqueio?
Dedica teu recente tempo não criativo a uma causa nobre. Por exemplo, ajudares a criar o Dia do Escritor com Bloqueio. ~ PGCS
Bloqueios anteriores: 1, 2, 3 e 4
"Por que estão comemorando o bloqueio do John Green? Gente, ele é um ótimo escritor, parem com isso."
Donald Lau é diretor financeiro da Wonton Foods, uma das maiores indústrias de comida chinesa dos Estados Unidos. Mas também tinha outra função. Por 30 anos, ele foi o responsável por criar as frases que vinham dentro dos biscoitos da sorte que eles fabricam. Foi? Foi. O senhor Lau teve um bloqueio criativo, nenhuma ideia nova vinha na cabeça, informa a Time. "Costumava escrever 100 frases por ano, mas escrevi apenas duas ou três por mês no último ano", disse à revista.
BLOQUEIO DO ESCRITOR. O "branco" é uma combinação de indecisão intelectual e pavor emocional. Tem suas raízes no mesmo desvão psicológico onde se situa a "brochada". Alguns escritores tiveram “brancos” que duraram anos ou décadas. Dashiell Hammett não escreveu mais nada entre 1934 (ano de seu último livro, "The Thin Man") e sua morte em 1961. ~ Braulio Tavares
http://mundofantasmo.blogspot.com/2013/10/3305-bloqueio-de-escritor-1102013.html
És um escritor com bloqueio?
Dedica teu recente tempo não criativo a uma causa nobre. Por exemplo, ajudares a criar o Dia do Escritor com Bloqueio. ~ PGCS
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23 setembro, 2019
El Móstoles Balompié
O mito da Terra Plana já foi suficientemente desacreditado pelos cálculos de Eratóstenes, circunavegações náuticas, voos aeronáuticos, viagens espaciais e pelas pesquisas da Estação Espacial Internacional,
Eratóstenes de Cirene (276 aC. - 195 aC.) foi a primeira pessoa a calcular a circunferência da Terra e o fez com uma precisão notável. Sem sair do Egito, o matemático grego calculou-a em 30.960 km, com um erro de apenas 1,6 por cento. Seus contemporâneos o apelidavam de Beta, a segunda letra do alfabeto grego, pois ele era supostamente o segundo melhor do mundo em quase todos os campos.
https://blogdopg.blogspot.com/2014/05/o-beta.html
No vídeo abaixo, Carl Sagan explica como Eratóstenes calculou a circunferência da Terra há cerca de 2.200 anos.
A primeira circunavegação da Terra foi realizada pela expedição Magalhães-Elcano, que partiu de Sevilha, Espanha em 1519 e retornou em 1522, depois de cruzar os oceanos Atlântico , Pacífico e Índico.
Com o surgimento da aviação comercial, no século 20, a circunavegação da Terra passou a ser direta, durando apenas dias ou horas em vez de anos. Hoje, o desafio de circunavegar a Terra mudou para desafios de velocidade, de resistência humana e de utilizar-se de métodos menos convencionais.
Incluir-se na franja da sociedade que acredita que a Terra é plana é um retrocesso sem explicação. Nos últimos 500 anos, acumulam-se as provas do formato arredondado do planeta, bastando a gente entrar num avião para ver a curvatura da Terra, e temos ainda a tecnologia da geolocalização, as imagens da Terra a partit do espaço etc.
Vejam esta notícia:
Em junho de 2019, o clube de futebol da terceira divisão espanhola Móstoles Balompié mudou de nome para Flat Earth FC, por decisão do ex-futebolista e presidente do clube, Javi Poles, que acredita na teoria da Terra Plana.
"El primer club del mundo que lucha por divulgar la verdad del mundo en el que vivimos."
https://twitter.com/FlatEarth_FC
Há pessoas que escolhem acreditar em coisas sem sentido. Será que, daqui para fente, vão querer jogar com uma bola em forma de disco?
Eratóstenes de Cirene (276 aC. - 195 aC.) foi a primeira pessoa a calcular a circunferência da Terra e o fez com uma precisão notável. Sem sair do Egito, o matemático grego calculou-a em 30.960 km, com um erro de apenas 1,6 por cento. Seus contemporâneos o apelidavam de Beta, a segunda letra do alfabeto grego, pois ele era supostamente o segundo melhor do mundo em quase todos os campos.
https://blogdopg.blogspot.com/2014/05/o-beta.html
No vídeo abaixo, Carl Sagan explica como Eratóstenes calculou a circunferência da Terra há cerca de 2.200 anos.
A primeira circunavegação da Terra foi realizada pela expedição Magalhães-Elcano, que partiu de Sevilha, Espanha em 1519 e retornou em 1522, depois de cruzar os oceanos Atlântico , Pacífico e Índico.
Com o surgimento da aviação comercial, no século 20, a circunavegação da Terra passou a ser direta, durando apenas dias ou horas em vez de anos. Hoje, o desafio de circunavegar a Terra mudou para desafios de velocidade, de resistência humana e de utilizar-se de métodos menos convencionais.
Incluir-se na franja da sociedade que acredita que a Terra é plana é um retrocesso sem explicação. Nos últimos 500 anos, acumulam-se as provas do formato arredondado do planeta, bastando a gente entrar num avião para ver a curvatura da Terra, e temos ainda a tecnologia da geolocalização, as imagens da Terra a partit do espaço etc.
Vejam esta notícia:
Em junho de 2019, o clube de futebol da terceira divisão espanhola Móstoles Balompié mudou de nome para Flat Earth FC, por decisão do ex-futebolista e presidente do clube, Javi Poles, que acredita na teoria da Terra Plana.
"El primer club del mundo que lucha por divulgar la verdad del mundo en el que vivimos."
https://twitter.com/FlatEarth_FC
Há pessoas que escolhem acreditar em coisas sem sentido. Será que, daqui para fente, vão querer jogar com uma bola em forma de disco?
Para o prazer consentido
O "Consent Condom" requer quatro mãos para ser aberto. É o que diz a companhia argentina que vende esta marca de preservativos. Eles são adquiridos num tipo de embalagem que apresenta dois pontos de pressão em cada lado, e todos têm de ser simultaneamente apertados para ter acesso ao preservativo.
Mas, na vez seguinte - talvez não...
Vídeo: assista no MARSABLE.
Comentário - É sobre uma embalagem de preservativos para o sexo consentido em que são necessárias quatro mãos para abri-la.Mas, na vez seguinte - talvez não...
(post não patrocinado)
22 setembro, 2019
O Curador de Pássaros
Henry John de Suffren Disney nasceu em Watford, Inglaterra, em 22 de setembro de 1919. Quando criança, ele gostava de coletar espécimes e explorar o jardim de casa. Seus pais, que eram ambos naturalistas, encorajavam esse entusiasmo de Disney. Também era muito interessada em acampar e com o seu condicionamento físico, interesses que permaneceram com ele por toda a vida. [...]
O trabalho no Museu Australiano
Em 1961, com a independência da Tanzânia, o trabalho da Disney na África chegou ao fim. Em 1962, ele apresentou-se ao Museu Australiano para ser o novo Curador dos Pássaros, um cargo vago com a partida de Allen Keast. Disney foi a última pessoa a receber o título de “Curador de Pássaros” no Museu.
Quando Disney começou a trabalhar no Museu, descobriu que a coleção de pássaros e os registros mantidos sobre eles eram muito limitados. A reorganização e a expansão dessa coleção foram prioridades durante os primeiros cinco anos do seu tempo no Museu. Alguns de seus métodos para coletar informações sobre espécimes foram desenvolvidos em sua época na África, onde ele tinha começado a manter fichas de dados sobre os espécimes que ele coletava. Sempre meticuloso, Disney costumava fazer a sexagem das aves enquanto eram tratadas pelos preparadores do museu para garantir que fossem feitas corretamente.
Uma parte significativa da pesquisa de Disney foi feita no campo. Ele fez expedições em muitos locais na Austrália, incluindo o Deserto Simpson, as florestas de Queensland e a Ilha Norfolk. Muitas dessas expedições eram exigentes fisicamente e Disney praticava judô em seu tempo livre para se manter em forma. Em um exemplo, em Lord Howe Island, ele caiu de um pequeno penhasco, mas evitou ferimentos graves ao dar uma cambalhota.
De vez em quando, Disney capturava espécimes para outros departamentos ou viajava com pesquisadores de outras disciplinas. Em uma expedição com o Curador de Mamíferos Basil Marlow houve uma discussão entre os dois que atingiu o clímax. Disney sustentou que Marlow inadvertidamente se moveu ao alcance do tiro, enquanto ele disparava em um pássaro em voo, e pegou a bala. Felizmente, como Disney trabalhava com pássaros pequenos, as balas eram proporcionalmente pequenas e Basil se feriu pouco. Em outra ocasião, Disney atirou em uma borboleta que ele sabia que o entomologista Courtenay Smithers queria um exemplar. O corpo da borboleta foi destruído, mas as asas ficaram intactas e, como Disney observou, essa era a única parte da borboleta que Smithers precisava examinar.
Sem juizo de mérito
Caçadores no século 19 defendiam a caça como a única maneira de identificar espécies que de outra forma permaneceriam desconhecidas.
Dizia-se: "What’s hit is history, what’s missed is mystery".
O trabalho no Museu Australiano
Em 1961, com a independência da Tanzânia, o trabalho da Disney na África chegou ao fim. Em 1962, ele apresentou-se ao Museu Australiano para ser o novo Curador dos Pássaros, um cargo vago com a partida de Allen Keast. Disney foi a última pessoa a receber o título de “Curador de Pássaros” no Museu.
Quando Disney começou a trabalhar no Museu, descobriu que a coleção de pássaros e os registros mantidos sobre eles eram muito limitados. A reorganização e a expansão dessa coleção foram prioridades durante os primeiros cinco anos do seu tempo no Museu. Alguns de seus métodos para coletar informações sobre espécimes foram desenvolvidos em sua época na África, onde ele tinha começado a manter fichas de dados sobre os espécimes que ele coletava. Sempre meticuloso, Disney costumava fazer a sexagem das aves enquanto eram tratadas pelos preparadores do museu para garantir que fossem feitas corretamente.
Uma parte significativa da pesquisa de Disney foi feita no campo. Ele fez expedições em muitos locais na Austrália, incluindo o Deserto Simpson, as florestas de Queensland e a Ilha Norfolk. Muitas dessas expedições eram exigentes fisicamente e Disney praticava judô em seu tempo livre para se manter em forma. Em um exemplo, em Lord Howe Island, ele caiu de um pequeno penhasco, mas evitou ferimentos graves ao dar uma cambalhota.
De vez em quando, Disney capturava espécimes para outros departamentos ou viajava com pesquisadores de outras disciplinas. Em uma expedição com o Curador de Mamíferos Basil Marlow houve uma discussão entre os dois que atingiu o clímax. Disney sustentou que Marlow inadvertidamente se moveu ao alcance do tiro, enquanto ele disparava em um pássaro em voo, e pegou a bala. Felizmente, como Disney trabalhava com pássaros pequenos, as balas eram proporcionalmente pequenas e Basil se feriu pouco. Em outra ocasião, Disney atirou em uma borboleta que ele sabia que o entomologista Courtenay Smithers queria um exemplar. O corpo da borboleta foi destruído, mas as asas ficaram intactas e, como Disney observou, essa era a única parte da borboleta que Smithers precisava examinar.
Sem juizo de mérito
Caçadores no século 19 defendiam a caça como a única maneira de identificar espécies que de outra forma permaneceriam desconhecidas.
Dizia-se: "What’s hit is history, what’s missed is mystery".
Gil reloaded
1916 - Pelo telefone
O chefe da polícia pelo telefone manda me avisar
Que na Carioca tem uma roleta para se jogar.
Donga e Mauro de Almeida, 1.º samba gravado no Brasil
1996 - Pela internet
O chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na Praça Onze tem um videopôquer para se jogar.
Gilberto Gil, álbum duplo "Quanta" (vídeo)
2019 - Pela internet 2
(um CEP) Que não consta na lista do velho correio de qualquer lugar
Waze é um nome feio, mas é o melhor meio de você chegar.
Gilberto Gil, turnê #OKOKOK
Me digam se isto não é coisa de gênio?
O pensamento é nuvem.
O movimento é drone.
O monge no convento
Aguarda o advento
O chefe da polícia pelo telefone manda me avisar
Que na Carioca tem uma roleta para se jogar.
Donga e Mauro de Almeida, 1.º samba gravado no Brasil
1996 - Pela internet
O chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na Praça Onze tem um videopôquer para se jogar.
Gilberto Gil, álbum duplo "Quanta" (vídeo)
2019 - Pela internet 2
(um CEP) Que não consta na lista do velho correio de qualquer lugar
Waze é um nome feio, mas é o melhor meio de você chegar.
Gilberto Gil, turnê #OKOKOK
Me digam se isto não é coisa de gênio?
O pensamento é nuvem.
O movimento é drone.
O monge no convento
Aguarda o advento
De Deus pelo iPhone.
21 setembro, 2019
A "invasão" da Área 51
Tudo começou com uma brincadeira na internet. Há quatro meses, quando o estudante Matty Roberts, convocou amigos para "invadir" a Área 51, base ultrassecreta da Força Aérea dos Estados Unidos, onde o governo americano supostamente faz experiências com extraterrestres.
O evento foi marcado para 20 de setembro. A ideia viralizou e milhares de pessoas confirmaram presença. O responsável, então, decidiu cancelar a "invasão" por ter receio de "um possível desastre humanitário" – mas já era tarde demais. As pessoas seguiram se mobilizando e, de fato, cerca de cem foram até a Área 51. A segurança no local foi reforçada.
Como o Lago Ness, a Área 51 é um lugar que se tornou um objeto de culto, devido a teorias da conspiração. Ela apareceu em sucessos de bilheteria do cinema como no filme "Independence Day". E osrumores sobre alienígenas na base do Deserto de Nevada têm sido repetidamente alimentados pelo ufólogo Bob Lazar.
Só em 2013 os militares americanos admitiram oficialmente a existência dessa área, e não se sabe o que realmente se pesquisa por lá. O que quer que se esconda por trás das cercas da Área 51, revelá-lo pode ser até desinteressante. Pois essa área, tão propícia a teorias de conspiração, simplesmente deixaria de ter seu encanto.
Os restaurantes e hotéis da região são decorados com motivos alienígenas. E os moradores em torno da área militar restrita estão lucrando com esta teoria da conspiração, desde antes do convite de Matty Roberts rolar no Facebook.
Fonte: DW
Também para os criadores de memes, o espetáculo da Área 51 é um prato cheio. O número deles sobre a Área 51 explodiu desde o convite para o flashmob. Abaixo, um meme brasileiro de @naosalvo.
O evento foi marcado para 20 de setembro. A ideia viralizou e milhares de pessoas confirmaram presença. O responsável, então, decidiu cancelar a "invasão" por ter receio de "um possível desastre humanitário" – mas já era tarde demais. As pessoas seguiram se mobilizando e, de fato, cerca de cem foram até a Área 51. A segurança no local foi reforçada.
Como o Lago Ness, a Área 51 é um lugar que se tornou um objeto de culto, devido a teorias da conspiração. Ela apareceu em sucessos de bilheteria do cinema como no filme "Independence Day". E osrumores sobre alienígenas na base do Deserto de Nevada têm sido repetidamente alimentados pelo ufólogo Bob Lazar.
Só em 2013 os militares americanos admitiram oficialmente a existência dessa área, e não se sabe o que realmente se pesquisa por lá. O que quer que se esconda por trás das cercas da Área 51, revelá-lo pode ser até desinteressante. Pois essa área, tão propícia a teorias de conspiração, simplesmente deixaria de ter seu encanto.
Os restaurantes e hotéis da região são decorados com motivos alienígenas. E os moradores em torno da área militar restrita estão lucrando com esta teoria da conspiração, desde antes do convite de Matty Roberts rolar no Facebook.
Fonte: DW
Também para os criadores de memes, o espetáculo da Área 51 é um prato cheio. O número deles sobre a Área 51 explodiu desde o convite para o flashmob. Abaixo, um meme brasileiro de @naosalvo.
"Cheguei à Área 51. Cadê vocês?"
Apelo à Paz
"Eu venho da lição dos tempos idos /e vejo a guerra no horizonte armada. /Será que os homens bons não fazem nada? /Será que não me prestarão ouvidos? /Eu vejo a Humanidade manejada /em prol dos interesses corrompidos. /É mister acabar com esta espada /suspensa sobre os lares oprimidos! /É preciso ganhar maturidade /no fomento da paz e da verdade, /na supressão do mal e da loucura... /Que a estrutura econômica da guerra /se faça em pó! E que reinem sobre a terra /os frutos do trabalho e da fartura!"
Este soneto "Apelo", de Eno Theodoro Wanke, recebeu 160 versões para 95 idiomas e dialetos. É o soneto em português mais traduzido para idiomas estrangeiros, segundo Filemon F. Martins, em "Usina de Letras".
21 de setembro - Dia Internacional da Paz
Este soneto "Apelo", de Eno Theodoro Wanke, recebeu 160 versões para 95 idiomas e dialetos. É o soneto em português mais traduzido para idiomas estrangeiros, segundo Filemon F. Martins, em "Usina de Letras".
21 de setembro - Dia Internacional da Paz
20 setembro, 2019
De onde vem o sotaque do português do Brasil?
[...] Poderemos pensar que, ao nível da fonologia, são os estrangeiros que mantêm o seu sistema fonológico. Por exemplo, os escravos levados para o Brasil, e foram cerca de cinco milhões, ao aprenderem o português, tê-lo-ão feito com uma adaptação aos seus sistemas fonológicos e terão influenciado o português. Acho que isso está por provar. Isso seria o mesmo que dizer que o português do Brasil foi deturpado pelos escravos. Não acredito.
As línguas são o que são. Funcionam de determinado modo, evoluem de acordo com princípios gerais, válidos para todas.
Não acredito em soluções sui generis. O sistema fonológico de cada uma é mais forte do que qualquer influência de outra.
Outro exemplo: quando em França contactei com falantes do "erre" roulé, pensei quão absurdo seria pensar que teriam sido portugueses a influenciá-los, tal como é absurdo pensar numa influência francesa para o "erre" setubalense, por mais parecido que ele seja com o "erre" parisiense.
Não acredito em misturas.
Acredito mais em Saussure. A língua é um sistema coeso. Os fonemas têm apenas uma função distintiva. Uns fonemas transformam-se uns nos outros em determinados contextos. No Brasil ti e di adquiriram características do "i". Poderemos perguntar-nos por que aconteceu isso no Brasil e em Portugal não.
Também não acredito em influências de outras línguas. A evolução nunca é de um item isolado, é sempre do sistema inteiro.
Quando se isola uma língua, ela evolui de modo diferente. Parece-me óbvio que foram diferentes "línguas portuguesas" que chegaram a diferentes regiões do Brasil e isso explica as variedades dialetais do Brasil atual. Passou-se o mesmo no latim.
Depois existem forças de divergência e forças de convergência. A variedade padrão tende a impor-se às outras variedades, através da escola e dos média/mídia. A língua diverge menos nas classes cultas do que nas classes populares.
Extraído de: De onde vem o sotaque do português do Brasil? Porque não ficou igual ao português de Portugal?, por José Baltazar
Grato a Jaime Nogueira pela sugestão deste artigo publicado no QUORA.
🇵🇹🇧🇷 Português Brasileiro é bem diferente do Português Europeu, certo? Mas quem começou essa mudança? Que língua começou a se afastar mais do português falado no início da colonização brasileira? Resposta: O Português Europeu!
A fala de portugueses e brasileiros, blog EM (arquivo: 19/12/2018)
As línguas são o que são. Funcionam de determinado modo, evoluem de acordo com princípios gerais, válidos para todas.
Não acredito em soluções sui generis. O sistema fonológico de cada uma é mais forte do que qualquer influência de outra.
Outro exemplo: quando em França contactei com falantes do "erre" roulé, pensei quão absurdo seria pensar que teriam sido portugueses a influenciá-los, tal como é absurdo pensar numa influência francesa para o "erre" setubalense, por mais parecido que ele seja com o "erre" parisiense.
Não acredito em misturas.
Acredito mais em Saussure. A língua é um sistema coeso. Os fonemas têm apenas uma função distintiva. Uns fonemas transformam-se uns nos outros em determinados contextos. No Brasil ti e di adquiriram características do "i". Poderemos perguntar-nos por que aconteceu isso no Brasil e em Portugal não.
Também não acredito em influências de outras línguas. A evolução nunca é de um item isolado, é sempre do sistema inteiro.
Quando se isola uma língua, ela evolui de modo diferente. Parece-me óbvio que foram diferentes "línguas portuguesas" que chegaram a diferentes regiões do Brasil e isso explica as variedades dialetais do Brasil atual. Passou-se o mesmo no latim.
Depois existem forças de divergência e forças de convergência. A variedade padrão tende a impor-se às outras variedades, através da escola e dos média/mídia. A língua diverge menos nas classes cultas do que nas classes populares.
Extraído de: De onde vem o sotaque do português do Brasil? Porque não ficou igual ao português de Portugal?, por José Baltazar
Grato a Jaime Nogueira pela sugestão deste artigo publicado no QUORA.
🇵🇹🇧🇷 Português Brasileiro é bem diferente do Português Europeu, certo? Mas quem começou essa mudança? Que língua começou a se afastar mais do português falado no início da colonização brasileira? Resposta: O Português Europeu!
A fala de portugueses e brasileiros, blog EM (arquivo: 19/12/2018)
O não cachimbo de Magritte
Criando um conflito entre a imagem e o texto, René Magritte expressou suas dúvidas sobre as possibilidades de representar a realidade, questionando a nossa própria percepção dela.
A língua sempre foi importante para o pintor, que disse:
"Um título legitima um quadro, completando-o."
Entre 1928 e 1929, René Magritte produziu uma série de pinturas intitulada "A Traição das Imagens" (La Trahison des Images). A mais famosa delas é a que está reproduzida acima, Isto não é um cachimbo (Ceci n’est pas une pipe), que surpreendentemente causou muita polêmica desde então, principalmente em razão de seu aparente nonsense: vê-se um cachimbo e afirma-se que não se trata de tal.
Na verdade, essa obra se presta a uma excelente reflexão sobre o papel da arte. Inicialmente, deve-se lembrar que o nome da obra não é um contrassenso, já que literalmente, ninguém fumaria o quadro. O que temos diante de nós é apenas uma imagem que representa um cachimbo e não o próprio utensílio para fumar. Em suma, não temos o objeto, mas uma imagem dele.
A mensagem que o artista quis passar, é que arte precisa ser entendida não como a realidade em que estamos, mas como uma representação desta, como um universo paralelo. Devemos analisar uma obra, de qualquer modalidade, pelo que está nela e saber que se trata apenas de uma representação.
Este quadro pode, portanto, tratar-se de um exemplo de paródia, na medida em que até a leitura da legenda, o espectador não tem dúvida que se trata de um cachimbo. Este objeto que reconhecemos como sendo, então, a representação de um cachimbo, afinal não é o que estamos a pensar. A associação que podemos fazer entre a ideia de cachimbo e aquilo que entendemos como sendo um está negada.
arte e ARTISTAS
vídeo Khan Academy
WILLTIRANDO, Cachimbo, 18/12/18
Em alguns casos não há o que problematizar(o charuto de Freud)
============================================== new post
Onde é que uma prova reside? No texto impresso ou no cérebro de alguém que pensa matematicamente?
19 setembro, 2019
Você acha que seus dedos conseguem dançar?
(You think your fingers can dance?)
Dica
Não superestime sua capacidade para tal performance. Vá, comece seu treinamento pelo "Vida Longa e Próspera" do Sr. Spock, que tem um nível de menor exigência.
Ahoy. Que dia é hoje?
Em 1995, John Baur e Mark Summers, nos EUA, proclamaram o 19 de setembro como o Dia dos Piratas. Durante esse feriado paródico todos deveriam falar ou, pelo menos, se cumprimentar como piratas.
A dificuldade para saber as palavras apropriadas para a data (hoje) pode ser em parte sanada pela consulta ao Dicionário das Expressões dos Piratas, do WIKILIVROS.Exemplo:
GROG s.m. Grogue (rum)
O feriado, e sua observância, brota de uma visão romantizada da Idade de Ouro da Pirataria.
N. do E.
O grogue é uma bebida alcoólica feita à base de rum, água e açúcar. O almirante inglês Edward Vernon, alcunhado de Old Grog (daqui a denominação da bebida), tornou-se célebre, em 1740, ao mandar os marinheiros aumentar a ração de rum adicionando água, mantendo a ração dos oficiais sem nenhuma mistura.
Arquivo
Por que os piratas usavam o tapa-olho?
Um pirata entra no bar...
18 setembro, 2019
Os homens, ora bolas
... aos 20 anos jogam futebol.
... aos 40 anos jogam tênis.
... aos 60 anos jogam golfe.
Já reparou que quando você envelhece as bolas diminuem?
Tabela: C.E. Aguiar; G. Rubini,Scielo, SciELO
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172004000400003
... aos 40 anos jogam tênis.
... aos 60 anos jogam golfe.
Já reparou que quando você envelhece as bolas diminuem?
Tabela: C.E. Aguiar; G. Rubini,Scielo, SciELO
http://dx.doi.org/10.1590/S1806-11172004000400003
Cadáveres humanos que se movem
A maneira como investigamos cenas de crime pode estar prestes a mudar. Durante o processo de decomposição, corpos humanos ainda se movimentam significativamente até um ano depois da morte.
Essa foi a descoberta de um grupo de cientistas de uma "body farms" (fazendas de cadáveres) em Sydney, apelido dado a um laboratório de tafonomia – área da ciência que estuda o que acontece a um organismo após a morte.
A investigação da Australian Facility for Taphonomic Experimental Research - AFTER (Instalação Australiana para Pesquisas Tafonômicas Experimentais) foi feita usando diversas câmeras que capturaram a decomposição dos cadáveres por 17 meses. Os estudos acontecem em um terreno no qual diversos corpos são isolados e observados.
Até então, investigadores acreditavam que se o corpo não fosse manipulado após a morte, ele permaneceria exatamente no mesmo local. Em declaração para o ABC News, Alyson Wilson, pesquisadora da "fazenda", deu o exemplo de um braço que começou abaixo do corpo e acabou em seu lado.
Para a cientista , essa descoberta pode ajudar investigações de crimes e desastres, dando oportunidade para a vítima "contar sua última história".
A vice-diretora da AFTER, Maiken Ueland, disse ainda que outra descoberta importante foi a de que, nas condições propícias, os corpos podem ser mumificados a qualquer época do ano, e continuar neste processo por até três anos. O achado pode também impedir que investigações sigam um caminho errado.
Essa foi a descoberta de um grupo de cientistas de uma "body farms" (fazendas de cadáveres) em Sydney, apelido dado a um laboratório de tafonomia – área da ciência que estuda o que acontece a um organismo após a morte.
A investigação da Australian Facility for Taphonomic Experimental Research - AFTER (Instalação Australiana para Pesquisas Tafonômicas Experimentais) foi feita usando diversas câmeras que capturaram a decomposição dos cadáveres por 17 meses. Os estudos acontecem em um terreno no qual diversos corpos são isolados e observados.
Até então, investigadores acreditavam que se o corpo não fosse manipulado após a morte, ele permaneceria exatamente no mesmo local. Em declaração para o ABC News, Alyson Wilson, pesquisadora da "fazenda", deu o exemplo de um braço que começou abaixo do corpo e acabou em seu lado.
Para a cientista , essa descoberta pode ajudar investigações de crimes e desastres, dando oportunidade para a vítima "contar sua última história".
A vice-diretora da AFTER, Maiken Ueland, disse ainda que outra descoberta importante foi a de que, nas condições propícias, os corpos podem ser mumificados a qualquer época do ano, e continuar neste processo por até três anos. O achado pode também impedir que investigações sigam um caminho errado.
17 setembro, 2019
O seu peso muda entre os polos e o equador?
R - A Terra não é exatamente esférica, mas sim é como uma esfera "achatada" (tecnicamente, um esferoide oblato), com o raio no equador ligeiramente maior que o raio nos polos. Isso tem o efeito de aumentar ligeiramente o seu peso nos polos (já que nos polos você está mais próximo do centro da Terra)
A força gravitacional (que depende da distância), por sua vez, diminui levemente no equador.
Levando em conta ambos os efeitos acima, a aceleração gravitacional é de 9,78 m/s² no equador e 9,83 m/s² nos polos. Então, você pesa cerca de 0,5% a mais nos polos do que no equador.
A força gravitacional (que depende da distância), por sua vez, diminui levemente no equador.
Levando em conta ambos os efeitos acima, a aceleração gravitacional é de 9,78 m/s² no equador e 9,83 m/s² nos polos. Então, você pesa cerca de 0,5% a mais nos polos do que no equador.
Hey, James (6)
16 setembro, 2019
Homenagem a Lupicínio Rodrigues
O cantor e compositor Lupicínio Rodrigues (Porto Alegre, 16 de setembro de 1914 - Porto Alegre, 27 de agosto de 1974) faria 105 anos nesta segunda-feira, 16.
Por isso, o doodle na página inicial do Google o homenageia com uma ilustração em que ele é representado com o microfone na mão, substituindo as letras "oo" da logo do buscador. Ao lado de Lupicínio há um coração que se parte ao meio, em alusão ao samba "dor-de-cotovelo" ("sofrência", no português do Brasil de hoje, e "heartbreak", em inglês), um estilo que ele cultivou e pelo qual ficou conhecido. Como de costume, o clique no conteúdo leva o usuário a uma lista de resultados de busca relacionados ao cantor.
Suas canções foram gravadas por muitos cantores brasileiros, sendo o intérprete mais famoso delas o cantor Jamelão, que gravou dois álbuns exclusivamente com composições de Lupicínio.
Dentre as suas composições mais gravadas, estão:
"Felicidade", "Cadeira vazia", "Nervos de aço", "Vingança", "Ela disse-me assim", "Nunca", "Esses moços", "As aparências enganam", "Torre de Babel", "Se acaso você chegasse", "Dona Divergência", "Maria Rosa", "Há um Deus", "Brasa", "Quem há de dizer" e "Volta".
Lupicínio também escreveu o Hino Oficial do Grêmio, de Porto Alegre-RS.
Por isso, o doodle na página inicial do Google o homenageia com uma ilustração em que ele é representado com o microfone na mão, substituindo as letras "oo" da logo do buscador. Ao lado de Lupicínio há um coração que se parte ao meio, em alusão ao samba "dor-de-cotovelo" ("sofrência", no português do Brasil de hoje, e "heartbreak", em inglês), um estilo que ele cultivou e pelo qual ficou conhecido. Como de costume, o clique no conteúdo leva o usuário a uma lista de resultados de busca relacionados ao cantor.
Suas canções foram gravadas por muitos cantores brasileiros, sendo o intérprete mais famoso delas o cantor Jamelão, que gravou dois álbuns exclusivamente com composições de Lupicínio.
Dentre as suas composições mais gravadas, estão:
"Felicidade", "Cadeira vazia", "Nervos de aço", "Vingança", "Ela disse-me assim", "Nunca", "Esses moços", "As aparências enganam", "Torre de Babel", "Se acaso você chegasse", "Dona Divergência", "Maria Rosa", "Há um Deus", "Brasa", "Quem há de dizer" e "Volta".
Lupicínio também escreveu o Hino Oficial do Grêmio, de Porto Alegre-RS.
Pensão em dobro
Justiça condena gêmeos a pagarem pensão à filha de um deles
Nenhum dos gêmeos assumiu espontaneamente a paternidade da criança. Segundo consta nos autos, os réus ficaram jogando essa responsabilidade de um para o outro.
Devido à semelhança entre os dois (que são gêmeos idênticos), a mãe da criança não teve condições de reconhecer com precisão quem a havia engravidado. Exames de DNA foram então realizados, mas indicaram que qualquer um deles poderia ser o pai, já que ambos compartilham a mesma carga genética.
Com isso, o juiz decidiu que a pensão alimentícia deverá ser paga pelos dois, (*) que terão os nomes incluídos na certidão de nascimento da criança..
O caso aconteceu em Cachoeira Alta, Goiás.
(*) Cada um terá de pagar 30% do salário mínimo como pensão. Isto significa que a menina receberá o dobro do que outras crianças de semelhante origem econômica costumam ganhar no Brasil.
Ver também: O crime do malaio.
Nenhum dos gêmeos assumiu espontaneamente a paternidade da criança. Segundo consta nos autos, os réus ficaram jogando essa responsabilidade de um para o outro.
Devido à semelhança entre os dois (que são gêmeos idênticos), a mãe da criança não teve condições de reconhecer com precisão quem a havia engravidado. Exames de DNA foram então realizados, mas indicaram que qualquer um deles poderia ser o pai, já que ambos compartilham a mesma carga genética.
Com isso, o juiz decidiu que a pensão alimentícia deverá ser paga pelos dois, (*) que terão os nomes incluídos na certidão de nascimento da criança..
O caso aconteceu em Cachoeira Alta, Goiás.
G1 - c/ vídeo
(*) Cada um terá de pagar 30% do salário mínimo como pensão. Isto significa que a menina receberá o dobro do que outras crianças de semelhante origem econômica costumam ganhar no Brasil.
Ver também: O crime do malaio.
Saúde e comunidade
Michael Foley (*)
Então, por que um registro tão impressionante de criatividade alcoólica entre os religiosos? Eu acredito que há duas razões subjacentes.Primeiro, as condições eram certas para isso. Comunidades monásticas e ordens religiosas similares possuíam todas as qualidades necessárias para produzir bebidas alcoólicas finas. Eles tinham vastas extensões de terra para plantar uvas ou cevada, uma longa memória institucional através da qual o conhecimento especial poderia ser transmitido e aperfeiçoado, uma facilidade para o trabalho em equipe e um compromisso com a excelência, até mesmo nas menores tarefas, como meio de glorificar a Deus.
Em segundo lugar, é fácil esquecer, em nossa época atual, que durante grande parte da história humana o álcool foi fundamental na promoção da saúde. As fontes de água geralmente carregavam agentes patogênicos perigosos, e pequenas quantidades de álcool seriam misturadas com água para matar os germes.
Os soldados romanos, por exemplo, recebiam uma dose diária de vinho, não para embriagar-se, mas para purificar qualquer água que encontrassem em campanha. E dois bispos, Santo Arnulfo de Metz e São Arnold de Soissons, são responsáveis por salvar centenas de pessoas de uma praga porque eles admoestaram seu rebanho a beber cerveja em vez de água. Uísque, licores de ervas e até mesmo bitters também foram inventados por razões medicinais.
E se a cerveja pode salvar almas da peste, não admira que a Igreja tenha uma bênção especial para ela que começa assim: "Ó Senhor, abençoe esta criatura (cerveja), que por Sua bondade e poder foi produzida a partir de grãos, e pode ser uma bebida saudável para a humanidade".
(*) Michael Foley é Professor Associado de Patrística na Baylor University. Este texto integra o artigo Feeling guilty about drinking? Well, ask the saints, originalmente publicado em The Conversation.
15 setembro, 2019
De fininho
Fernando Gurgel Filho
Aqui no Patropi, adotamos a expressão "sair à francesa" quando queremos sair de um evento sem longas despedidas. Normalmente, em eventos com muita gente conhecida — para não atrapalhar —, como em aniversários, batizados, casamentos etc.Na realidade, segundo os entendidos, a expressão surgiu na França quando os franceses adotaram o hábito inglês de sair das festas sem se despedir de ninguém. Apesar de ficarem horrorizados com aquele costume inglês — mau costume, diziam —, sempre que queriam sair sem serem notados, diziam
eles lá que iam "sair à inglesa".
Mas o tempo passa e as expressões mudam quando um evento muito marcante acontece. Principalmente um evento traumático, acontecido com gente importante em cidade muito importante. Muito importante pra gente do lugar, claro. Foi o que aconteceu em uma bela cidade do interior aqui de Goiás, próxima ao Distrito Federal.
O Bio, nascido Severino em Pernambuco e ninguém sabe como foi parar lá naquela cidade, era um dos mais conhecidos frequentadores das casas das luzes vermelhas. Daquelas casas mais frequentadas pelos honrados pais de família da cidade.
👫 De repente, quase sumiu da boemia, dos bares e das casas das "primas". Saía de casa muito raramente. Tinha encontrado a mulher de sua vida. Assim, meio por acaso. Madrugava quando ia voltando pra casa e se deparou com uma bela morena descendo de um caminhão, com uma trouxa pesada nas mãos. Ofereceu ajuda. Papo vai, papo vem, a morena chamada Tereza disse que estava ali pra trabalhar e procurava um lugar onde ficar, mas acabou tomando umas saideiras com o Bio e aceitou o convite de dormir na casa dele. Nunca mais saiu dali e viveram felizes para sempre.
Até que um dia, como dizia o poeta, o "pra sempre sempre acaba" e Tereza simplesmente sumiu. Dizem as más línguas que fugiu, de madrugada, em um caminhão. Acabrunhado, Bio voltou a frequentar a boemia assiduamente e, claro, todos os amigos perguntavam o que tinha acontecido. E chegavam à pergunta fatal:
— E aí, cumpadre, cadê Tereza?
O Bio, os olhos cheios d'água, voz embargada, baixava a cabeça e sempre respondia:
— Tereza foi embora, não deixou nem um adeus!
Daí em diante, naquela próspera cidade goiana, quando alguém quer sair de uma festa sem se despedir, diz apenas:
— Olha, não repara, não. Vou sair igual Tereza.
Bônus: A beleza em Tereza
"Todo mundo se admira / da mancada que a Terezinha deu / que deu no pira / e ficou sem nada ter de seu. / Ela não quis levar fé / Na virada da maré." ~ Baden Powell e Paulo César Pinheiro
Andando para trás sem olhar
É uma cena básica em qualquer filme de palhaçada. Tentando uma foto mais ampla, um fotógrafo caminha de costas (sem olhar) e tropeça em algo. Divertido, talvez, mas em certas ocasiões também perigoso.
Estranho, então, que na literatura acadêmica sobre segurança e ergonomia, quase não há estudos acadêmicos sobre essa síndrome onipresente. Na verdade, só parece haver um - o experimento prático que o ergonomista profissional Dr. Kenneth Nemire, da Califórnia, criou para investigar o assunto.
Dois pesquisadores pediram a transeuntes que os fotografassem, mas acrescentaram um pedido para que o prédio atrás deles fizesse parte do cenário. Um terceiro pesquisador (invisível) ficou gravando os eventos em vídeo. Mais tarde, os vídeos foram analisados para ver quantos passos os fotógrafos deram para trás e também se olhavam para trás.
A pesquisa revelou que, embora a maioria dos 39 participantes tenha olhado para trás antes de caminhar para trás, uma proporção significativa deles não o fez (13%). Não é uma porcentagem alta, talvez, mas tendo em mente o número de pessoas em todo o mundo que tiram fotos em qualquer dia, ainda é um número alto de acidentes potencialmente divertidos (ou, talvez, não tão divertidos).
Nenhum fotógrafo se feriu neste estudo observacional.
Via Improbable Research
Referência: Walking Backwards Without Looking: An Observational Study. Proceedings of the Human Factors and Ergonomics Society Annual Meeting. Volume: 56: 1, páginas: 685-689, dezembro de 2016.
https://doi.org/10.1177/1071181312561143
Ler também: Andando em círculos, Blog EM
Estranho, então, que na literatura acadêmica sobre segurança e ergonomia, quase não há estudos acadêmicos sobre essa síndrome onipresente. Na verdade, só parece haver um - o experimento prático que o ergonomista profissional Dr. Kenneth Nemire, da Califórnia, criou para investigar o assunto.
Dois pesquisadores pediram a transeuntes que os fotografassem, mas acrescentaram um pedido para que o prédio atrás deles fizesse parte do cenário. Um terceiro pesquisador (invisível) ficou gravando os eventos em vídeo. Mais tarde, os vídeos foram analisados para ver quantos passos os fotógrafos deram para trás e também se olhavam para trás.
A pesquisa revelou que, embora a maioria dos 39 participantes tenha olhado para trás antes de caminhar para trás, uma proporção significativa deles não o fez (13%). Não é uma porcentagem alta, talvez, mas tendo em mente o número de pessoas em todo o mundo que tiram fotos em qualquer dia, ainda é um número alto de acidentes potencialmente divertidos (ou, talvez, não tão divertidos).
Nenhum fotógrafo se feriu neste estudo observacional.
Via Improbable Research
Referência: Walking Backwards Without Looking: An Observational Study. Proceedings of the Human Factors and Ergonomics Society Annual Meeting. Volume: 56: 1, páginas: 685-689, dezembro de 2016.
https://doi.org/10.1177/1071181312561143
Ler também: Andando em círculos, Blog EM
14 setembro, 2019
Ensaio geral
A percussão e sua repercussão. https://t.co/LHzUgUrpN9— Paulo Silva (@EntreMentes) 2 de janeiro de 2019
Com receita, pode
Essa piada começa com uma mulher comprando arsênico...
Arsênico é talvez o veneno mais prolífico da história, e por várias razões: tem sido historicamente fácil de obter, é inodoro e insípido, pode ser introduzido calmamente, ao longo do tempo, em pequenas doses despretensiosas e, no final, os sintomas do envenenamento por ele imitam aqueles de algumas doenças comuns. Durante a maior parte da história, não havia maneira confiável de detectá-lo, e assim o arsênico era uma ameaça à espreita, com mortes comuns e sub-relatadas.
Numa cidadezinha do interior, uma mulher um tanto transtornada entra em uma farmácia e diz ao farmacêutico:
- Olá. Eu quero comprar arsênico, por favor.
O farmacêutico, assustado, responde à mulher:
- Minha senhora, infelizmente não posso vender isto! É veneno! Qual seria a finalidade?
- Matar meu marido! - responde ela.
O farmacêutico assustado retruca:
- Pior ainda! Não posso vender de jeito NENHUM!
A mulher, então, tira da bolsa uma fotografia do marido mantendo relações íntimas com a esposa do farmacêutico, que responde:
- Ah, bom... A senhora não me disse que tinha receita!
Teste de Marsh
Arsênico é talvez o veneno mais prolífico da história, e por várias razões: tem sido historicamente fácil de obter, é inodoro e insípido, pode ser introduzido calmamente, ao longo do tempo, em pequenas doses despretensiosas e, no final, os sintomas do envenenamento por ele imitam aqueles de algumas doenças comuns. Durante a maior parte da história, não havia maneira confiável de detectá-lo, e assim o arsênico era uma ameaça à espreita, com mortes comuns e sub-relatadas.
Numa cidadezinha do interior, uma mulher um tanto transtornada entra em uma farmácia e diz ao farmacêutico:
- Olá. Eu quero comprar arsênico, por favor.
O farmacêutico, assustado, responde à mulher:
- Minha senhora, infelizmente não posso vender isto! É veneno! Qual seria a finalidade?
- Matar meu marido! - responde ela.
O farmacêutico assustado retruca:
- Pior ainda! Não posso vender de jeito NENHUM!
A mulher, então, tira da bolsa uma fotografia do marido mantendo relações íntimas com a esposa do farmacêutico, que responde:
- Ah, bom... A senhora não me disse que tinha receita!
Teste de Marsh
13 setembro, 2019
A abdução das canetas
Cada caneta que desaparece contribui para fortalecer a hipótese de que as canetas são sondas que retornam a seus donos alienígenas.
As borrachas também. Conforme você vai apagando seus escritos, elas vão coletando as informações que levarão para um mundo distante.
Eu não conheço uma pessoa que já usou uma borracha até o final.
Sabe aquela teoria que diz que "do chão não passa"? É pura mentira!
Então, a caneta cai no chão e passa para uma outra dimensão?
O melhor da caneta Bic é a a tampa. Na hora de coçar o ouvido não tem nada melhor.
A Bic é a única empresa no planeta que produz os dois itens mais roubados da história: a caneta e o isqueiro, e esse ciclo nunca acabará.
[https://twitter.com/wwwmlna/status/1112049290908708866]
A abdução das canetas é fichinha diante da abdução dos guarda-chuvas. PGCS
As borrachas também. Conforme você vai apagando seus escritos, elas vão coletando as informações que levarão para um mundo distante.
Eu não conheço uma pessoa que já usou uma borracha até o final.
Sabe aquela teoria que diz que "do chão não passa"? É pura mentira!
Então, a caneta cai no chão e passa para uma outra dimensão?
O melhor da caneta Bic é a a tampa. Na hora de coçar o ouvido não tem nada melhor.
A Bic é a única empresa no planeta que produz os dois itens mais roubados da história: a caneta e o isqueiro, e esse ciclo nunca acabará.
[https://twitter.com/wwwmlna/status/1112049290908708866]
A abdução das canetas é fichinha diante da abdução dos guarda-chuvas. PGCS
Dia do Programador
Charles e Ada |
E você sabe a razão? É que hoje é o 256º dia do ano, e 256 é o número de valores que podem ser representados em um byte de 8 bits. Pois é.
E sabe quem foi que começou esse negócio de programação? Uma mulher: Ada Lovelace (filha do poeta Lord Byron). Ela colaborou com Charles Babbage no projeto Máquina Analítica, o primeiro computador mecânico, criando algoritmos para serem processadas pela máquina — o primeiro programa de computador.
No BuzzFeed: 13 projetos criados por mulheres que combatem o machismo e o racismo na tecnologia https://bzfd.it/2CSvuF2
#DiaDoProgramador
https://twitter.com/i/moments/1040376111518101504
12 setembro, 2019
Eu também quero creditar
"Arte é furto." Pablo Picasso
"Você começa como impostor e torna-se verdadeiro." Glenn O’Brien
"O que é originalidade? Plágio não detectado." William Ralph Inge
"Aqueles que não querem imitar, não produzem nada." Salvador Dali
"Genialidade: 1% de inspiração e 99% de transpiração." Thomas Edison
Nada é meu.
Créditos: calangoscansados, medium, tudo pela arte...
"Você começa como impostor e torna-se verdadeiro." Glenn O’Brien
"O que é originalidade? Plágio não detectado." William Ralph Inge
"Aqueles que não querem imitar, não produzem nada." Salvador Dali
"Genialidade: 1% de inspiração e 99% de transpiração." Thomas Edison
Nada é meu.
Créditos: calangoscansados, medium, tudo pela arte...
A berne como rito de passagem
Berne é uma infecção produzida por um estágio larval (tapuru, no popular) da mosca Dermatobia hominis, conhecida no Brasil como mosca-berneira, a qual infecta diversas espécies animais, eventualmente o ser humano.
Para a maioria, ter uma berne no corpo não seria motivo para comemorar.
Mas a maioria das pessoas não é entomologista (pessoas que estudam insetos), e aparentemente, alguns entomologistas topam essa parada. Segundo Phil Torres, biólogo tropical e entomologista, esse é um rito de passagem para aqueles que estudam insetos.
Phil Torres tem uma larva em suas costas.
Ler também: Como me tornei isca de sanguessugas
Para a maioria, ter uma berne no corpo não seria motivo para comemorar.
Mas a maioria das pessoas não é entomologista (pessoas que estudam insetos), e aparentemente, alguns entomologistas topam essa parada. Segundo Phil Torres, biólogo tropical e entomologista, esse é um rito de passagem para aqueles que estudam insetos.
Phil Torres tem uma larva em suas costas.
"Conheço alguns entomologistas mais velhos que fizeram exatamente isso, e eles me contavam histórias quando eu ainda era universitário sobre a vez que pegaram uma berne e esperaram para ver quanto tempo aguentavam ficar com ela”, diz Torres. "Você pode dizer que é tipo um rito de passagem." [,,,]Sua entrevista completa no site VICE Brasil.
"Não é segredo que entomologistas procuram oportunidades para ter a berne. Vemos isso quase como uma medalha de honra. No mundo dos trópicos há duas conquistas assim: ser picado por uma formiga-cabo-verde e outra é pegar uma berne. Consegui a picada da formiga alguns anos atrás. É a picada mais dolorosa do mundo, dói demais... É uma experiência interessante – você pode aprender mais sobre a natureza que estuda de um modo muito íntimo, por assim dizer." [...]
"É meio estranho, você consegue sentir a larva se mexendo..., Então, eu brinco com a minha esposa dizendo que 'ela está chutando', como se fosse um bebê."
Ler também: Como me tornei isca de sanguessugas
11 setembro, 2019
BACURAU, o filme
Filme franco-brasileiro de 2019
Gênero: suspense
Duração: 130 min.
Roteiro e direção: Kleber Mendonça Filho (diretor de AQUARIUS) e Juliano Dornelles
Sinopse: Pouco após a morte de dona Carmelita, aos 94 anos, os moradores de um pequeno povoado localizado no sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez. Quando carros se tornam alvos de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomas Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.
Trailer
BACURAU (Nighthawk, 2019) - Vencedor do prêmio do júri no Festival de Cannes e de melhor filme no festival de Munique, além de muito elogiado em mostras não competitivas em festivais pelo mundo.
Onde assistir BACURAU em Fortaleza
Cinépolis Riomar 16:15 e 22:00
Centerplex Via Sul 18:00 e 20:45
Kinoplex Iguatemi 13:55, 16:40, 19:25 e 22:10
e outras salas
08/09/2019 - "Mas, atenção, mandantes arrogantes, inescrupulosos, insensíveis, vira-latas, truculentos, grosseiros, chulos, ignorantes! 'Nunca antes na história deste país' sua escória foi tão bem representada pela capa dirigente da nação – representada, sim, porque, como sempre, essa capa são apenas patas que tiram as castanhas quentes do fogo, ela não manda nada. Como dirigentes, tivemos ditadores e democratas, de esquerda e de direita, diplomados e sem-diploma. Mas nunca tivemos deficientes mentais. Viva a novidade! Contudo, o aplauso a eles cai numa velocidade surpreendente, graças à sua própria performance: o suposto 'piso' de 30% de aprovação ruiu como castelo de cartas, a jamanta desgovernada despenca ladeira abaixo, arrastando a popularidade para 20% e daqui a pouco para 10."
Bacurau é uma lição de resistência para os tempos atuais, por Fernando Holanda, Brasil 24/7
13/09/2019 - "Rapaz, é como se aquele sertão altivo, apesar de riscado do mapa, puxasse com o violeiro Carranca (personagem de Rodger Rogério, o lendário compositor do Pessoal do Ceará) um coro de provocação ao resto do Brasil: Ai essa terra ainda vai cumprir seu ideal, ainda vai tornar-se uma imensa Bacurau. Uma imensa Bacurau, repito o refrão, na ideia de sobrevivência, na arte de teimar em ser gente e algum cheirinho de vingança (humanum est) nas ventas. Pego bigu no fado do Chico e do Ruy Guerra para tomar o vilarejo do Velho Oeste pernambucano como exemplo de reação organizada ao tratamento ao plano de extermínio por parte dos gringos invasores aliados ao coronelismo-coxinha do prefeito Tony Jr., na interpretação fria e magistral do ator paraibano Thardelly Lima. [...] Corta para 2019. Saltei da poltrona e dei de cara, na esquina da Consolação com a Paulista, com manifestantes de luto contra a ordem bolsonarista. Saí imitando o “abuso” genial de Lunga, o vingador representado pelo ator cearense Silvero Pereira."
Essa terra ainda vai tornar-se uma imensa Bacurau: uma crônica política de Xico Sá sobre a teimosia em ser gente e permanecer no mapa brasileiro, EL PAÍS Brasil
17/09/2019 - "Meu primeiro namoro acabou depois da estreia de "Aquarius" e o segundo, depois de "Bacurau". Emocionada porque meus relacionamentos andam em sincronia com sua arte, Kleber Mendonça Filho."
https://twitter.com/deborista/status/1174064303508533250
Resposta - Cupido ao contrário.
Gênero: suspense
Duração: 130 min.
Roteiro e direção: Kleber Mendonça Filho (diretor de AQUARIUS) e Juliano Dornelles
Sinopse: Pouco após a morte de dona Carmelita, aos 94 anos, os moradores de um pequeno povoado localizado no sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade pela primeira vez. Quando carros se tornam alvos de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomas Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.
Trailer
BACURAU (Nighthawk, 2019) - Vencedor do prêmio do júri no Festival de Cannes e de melhor filme no festival de Munique, além de muito elogiado em mostras não competitivas em festivais pelo mundo.
Onde assistir BACURAU em Fortaleza
Cinépolis Riomar 16:15 e 22:00
Centerplex Via Sul 18:00 e 20:45
Kinoplex Iguatemi 13:55, 16:40, 19:25 e 22:10
e outras salas
=======================================================================#Bacurau deve cruzar 300 mil espectadores nos cinemas brasileiros amanhã ou quarta. Meio incrível. Obrigado ao público e salas de cinema em nome de tanta gente que fez Bacurau. ⚡️🛸🍷— Kleber Mendonça Filho (@kmendoncafilho) September 9, 2019
08/09/2019 - "Mas, atenção, mandantes arrogantes, inescrupulosos, insensíveis, vira-latas, truculentos, grosseiros, chulos, ignorantes! 'Nunca antes na história deste país' sua escória foi tão bem representada pela capa dirigente da nação – representada, sim, porque, como sempre, essa capa são apenas patas que tiram as castanhas quentes do fogo, ela não manda nada. Como dirigentes, tivemos ditadores e democratas, de esquerda e de direita, diplomados e sem-diploma. Mas nunca tivemos deficientes mentais. Viva a novidade! Contudo, o aplauso a eles cai numa velocidade surpreendente, graças à sua própria performance: o suposto 'piso' de 30% de aprovação ruiu como castelo de cartas, a jamanta desgovernada despenca ladeira abaixo, arrastando a popularidade para 20% e daqui a pouco para 10."
Bacurau é uma lição de resistência para os tempos atuais, por Fernando Holanda, Brasil 24/7
13/09/2019 - "Rapaz, é como se aquele sertão altivo, apesar de riscado do mapa, puxasse com o violeiro Carranca (personagem de Rodger Rogério, o lendário compositor do Pessoal do Ceará) um coro de provocação ao resto do Brasil: Ai essa terra ainda vai cumprir seu ideal, ainda vai tornar-se uma imensa Bacurau. Uma imensa Bacurau, repito o refrão, na ideia de sobrevivência, na arte de teimar em ser gente e algum cheirinho de vingança (humanum est) nas ventas. Pego bigu no fado do Chico e do Ruy Guerra para tomar o vilarejo do Velho Oeste pernambucano como exemplo de reação organizada ao tratamento ao plano de extermínio por parte dos gringos invasores aliados ao coronelismo-coxinha do prefeito Tony Jr., na interpretação fria e magistral do ator paraibano Thardelly Lima. [...] Corta para 2019. Saltei da poltrona e dei de cara, na esquina da Consolação com a Paulista, com manifestantes de luto contra a ordem bolsonarista. Saí imitando o “abuso” genial de Lunga, o vingador representado pelo ator cearense Silvero Pereira."
Essa terra ainda vai tornar-se uma imensa Bacurau: uma crônica política de Xico Sá sobre a teimosia em ser gente e permanecer no mapa brasileiro, EL PAÍS Brasil
17/09/2019 - "Meu primeiro namoro acabou depois da estreia de "Aquarius" e o segundo, depois de "Bacurau". Emocionada porque meus relacionamentos andam em sincronia com sua arte, Kleber Mendonça Filho."
https://twitter.com/deborista/status/1174064303508533250
Resposta - Cupido ao contrário.
10 setembro, 2019
De acordo com Adam Ries
Adam Ries ou Adam Riese (c. 1492 — 1559), matemático alemão.
Foi um dos primeiros autores de livros do ensino didático da matemática.
De notar que Adam Ries não publicou seus livros em latim — uma prática comum naquele tempo — mas sim em alemão. Dessa forma, ele alcançava uma maior audiência e, tal como Martinho Lutero, contribuiu para a padronização do idioma pátrio.
Ainda hoje, na língua alemã, se usa a expressão "nach Adam Riese" (de acordo com Adam Ries), para designar um cálculo correto, bem feito.
Ilustração: reprodução do selo emitido em 1959, por ocasião do 400.º aniversário da morte dele.
Em 2009, uma carta de cobrança para Ries foi enviada para seu antigo endereço, exigindo o acerto das mensalidades de TV atrasadas. O editor do blog EM não sabe informar se a carta veio com o selo acima.
Foi um dos primeiros autores de livros do ensino didático da matemática.
De notar que Adam Ries não publicou seus livros em latim — uma prática comum naquele tempo — mas sim em alemão. Dessa forma, ele alcançava uma maior audiência e, tal como Martinho Lutero, contribuiu para a padronização do idioma pátrio.
Ainda hoje, na língua alemã, se usa a expressão "nach Adam Riese" (de acordo com Adam Ries), para designar um cálculo correto, bem feito.
Ilustração: reprodução do selo emitido em 1959, por ocasião do 400.º aniversário da morte dele.
Em 2009, uma carta de cobrança para Ries foi enviada para seu antigo endereço, exigindo o acerto das mensalidades de TV atrasadas. O editor do blog EM não sabe informar se a carta veio com o selo acima.
Freada de arrumação
Esta expressão nos remete aos antigos paus-de-arara em que uma freada brusca servia para ajustar, ou melhor, organizar tudo que estava sendo transportado, mesmo com atropelos. A freada de arrumação, portanto, é algo que serve para arrumar de uma maneira rápida tudo o que está solto (gente, bichos e outras cargas).
Calar um grupo de mulheres, ao se dizer: "Fala uma de cada vez, começa a mais velha", é também uma freada de arrumação.
(Novo verbete do Dicionário Brasileiro de Frases)
Calar um grupo de mulheres, ao se dizer: "Fala uma de cada vez, começa a mais velha", é também uma freada de arrumação.
(Novo verbete do Dicionário Brasileiro de Frases)
09 setembro, 2019
"Elementar, meu caro Watson"
Nas histórias de Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes com frequência comentava que suas conclusões lógicas eram "elementares", considerando-as simples e óbvias. No entanto, a frase completa "Elementar, meu caro Watson" não aparece em nenhuma das 60 histórias de Holmes escritas por Doyle.
O começo de "The Crooked Man" (1893) é o mais próximo que "Elementar" e "meu caro Watson" aparecem no texto, mas as duas expressões estão separadas por um parágrafo - e estão na ordem invertida.
"Elementar, meu caro Watson" apareceria mais tarde no capítulo 19 de "Psmith, Journalist" (1915) de PG Wodehouse, e no final do filme de 1929, "O Retorno de Sherlock Holmes", o primeiro filme sonoro com este personagem. A frase também é proferida no filme de 1935, "O Triunfo de Sherlock Holmes", uma adaptação da história "O Vale do Medo".
en.wikiquote.org
Em 21/12/2018: "Toque de novo, Sam"
O começo de "The Crooked Man" (1893) é o mais próximo que "Elementar" e "meu caro Watson" aparecem no texto, mas as duas expressões estão separadas por um parágrafo - e estão na ordem invertida.
"Elementar, meu caro Watson" apareceria mais tarde no capítulo 19 de "Psmith, Journalist" (1915) de PG Wodehouse, e no final do filme de 1929, "O Retorno de Sherlock Holmes", o primeiro filme sonoro com este personagem. A frase também é proferida no filme de 1935, "O Triunfo de Sherlock Holmes", uma adaptação da história "O Vale do Medo".
en.wikiquote.org
Em 21/12/2018: "Toque de novo, Sam"
A singularidade de Prandtl-Glauert
É uma imagem incrível: um cone de vapor aparecendo em torno de uma aeronave que está viajando em uma velocidade transônica. Conhecida como a singularidade de Prandtl-Glauert, esse surpreendente efeito nos faz simultaneamente abrir os olhos e cair a mandíbula.
No entanto, como isso ocorre?
Embora seja compreensível o que é naturalmente assumido, o cone de vapor (como a singularidade também é conhecida) não é criado quando um avião quebra a barreira do som. Também ele é frequentemente associado a um boom sônico, o que é incorreto. Os motores a jato podem criar a singularidade na velocidade de decolagem, e isso ocorre porque as pás dos ventiladores estão operando em uma velocidade transônica, mas não o próprio veículo.
A singularidade de Prandtl-Glauert tem vários nomes — já nos referimos a ela como um cone de vapor. Outros nomes incluem colar de choque ou ovo de choque. Foi até mesmo chamado de "avião a jato em um tutu". Uma singularidade matemática na aerodinâmica pode não soar como o mais interessante dos assuntos, mas a ciência por trás da singularidade é fascinante.
Primeiro, imagine um objeto que esteja viajando na velocidade transônica. A velocidade transônica é diferente da velocidade do som. A barreira do som é quebrada a 768 milhas por hora. A velocidade transônica está abaixo ou acima da velocidade do som e varia de 600 a 900 milhas por hora. Assim, a singularidade pode ocorrer quando um jato está a uma velocidade menor que a do som ou, na verdade, igual ou acima da barreira do som.
É, no entanto, o som um dos dois ingredientes essenciais para um cone de vapor se tornar visível para nós. A forma do cone é causada pela fonte sonora - nos casos, os jatos - viajando mais rápido que as ondas sonoras produzidas. A singularidade ocorre simplesmente como resultado da natureza ondulatória dos sons.
Para que a singularidade de Prandtl-Glauert seja visível ao olho humano, você precisa de mais uma coisa — a umidade. Quando a umidade é suficientemente alta, o ar ao redor do cone se condensa e forma a nuvem que podemos ver. Assim que a pressão do ar retorna ao normal, a nuvem se dissipa. Isso explica a singularidade ser frequentemente vista em jatos voando acima do oceano no verão — a combinação de água e calor cria um nível de umidade alto o suficiente para formar a nuvem.
Outro mito pode ser explodido aqui. Alguns supõem que a singularidade de Prandtl-Glauert é causada como resultado da queima de combustível de aviação. Você provavelmente seria perdoado por pensar que o efeito é uma contrail — as nuvens não naturais que aparecem como rastros visíveis de vapor d'água condensado produzido pela exaustão dos motores das aeronaves. No entanto, este não é o caso. O vapor d'água já está lá — está no ar antes que o jato passe por ele.
O efeito de singularidade não está restrito a aviões a jato. Eles podem ser vistos frequentemente quando o ônibus espacial é lançado (foguetes em geral, na verdade) quando o veículo começa a viajar em velocidades transônicas. Isso geralmente ocorre em torno de 25 segundos após a decolagem.
A singularidade foi assim designada por dois cientistas proeminentes da aerodinâmica que primeiro escreveram sobre isso. Ludwig Prandtl (1875 — 1953), um cientista alemão conhecido por desenvolver análises matemáticas sistemáticas para fundamentar a aerodinâmica, e Hermann Glauert (1892 — 1934), que foi um aerodinamicista britânico. Ele foi diretor científico do Royal Aircraft Establishment até sua morte em um trágico acidente aéreo, aos 41 anos de idade.
Acredite ou não, se você quiser, você pode criar uma singularidade de Prandtl-Glauert por conta própria. Você precisa de duas coisas, no entanto: um chicote e um dia úmido. Se você puder fazer como Indiana Jones, que estala o chicote com sucesso, então será capaz de ver o efeito. Quando o chicote é estalado, uma nuvem perceptível é produzida na posição em que a ponta do chicote atinge a velocidade transônica.
Quem teria pensado que uma singularidade matemática na aerodinâmica poderia ser tão interessante?
Fontes
The Prandtl–Glauert Singularity – Amazing Jet Plane Shock Collar, Kuriositas
Como quebrar a barreira do som... em casa, blog EM
https://youtu.be/VeN67KgDaOs, YouTube
08 setembro, 2019
O velho e a dançarina
Comentários
O aquecimento global derreteu o gelo, ele escapou e agora vê a primeira fêmea.
Eu preciso de você, baby, para aquecer minha noite de solidão.
Quando você está tão bêbado que não sabe se é sonho ou realidade.
Virgem aos 70 anos.
Na Tailândia há muitas ladyboys.
[O melhor] Isto é o que acontece quando você, finalmente, sai de casa depois de jogar videogame por 35 anos seguidos.
Nova corrida lunar
China, Rússia e EUA disputam a corrida e foram os únicos não signatários de tratado sobre a propriedade compartilhada da Lua por toda a humanidade
"Os Estados Unidos estão voltando à superfície da Lua antes do que vocês pensam", escreveu o chefe da Nasa, Jim Bridenstine, em novembro passado.
Logo após essa declaração, a China enviou uma sonda espacial ao lado escuro da Lua pela primeira vez na história da humanidade.
Enquanto isso, na Rússia, o vice-chefe da agência espacial russa Roscosmos declarou cautelosamente: "Suponho que a corrida lunar recomeçou. Provavelmente, surgiu uma nova concorrência entre os três poderes espaciais". O terceiro é, obviamente, a Rússia.
A agência espacial russa promete apresentar seu novo conceito para a exploração da Lua até meados de 2019.
Por que todo mundo precisa ir à Lua?
O voo para a Lua é muito caro, mas os especialistas afirmam que o investimento trará bons dividendos no futuro: o estudo da Lua é importante para a ciência básica, o satélite é considerado um porto espacial para expedições a Marte com reservas de combustível e outros recursos.
Segundo o acordo das Nações Unidas de 1979, a Lua e seus fósseis são uma "herança comum da humanidade", e ninguém pode declarar sua soberania ali.
No entanto, nem a Rússia, nem os Estados Unidos, nem a China o ratificaram. Assim, novos debates sobre os recursos da Lua são, provavelmente, apenas uma questão de tempo.
Por exemplo, há na Lua um isótopo do hélio, o hélio-3, cujas reservas no satélite da Terra podem fornecer energia à humanidade por pelo menos 250 anos.
Siga lendo em RUSSIA BEYOND
https://br.rbth.com/ciencia/82030-nova-corrida-lunar
França, 1902 - Viagem à Lua
"Os Estados Unidos estão voltando à superfície da Lua antes do que vocês pensam", escreveu o chefe da Nasa, Jim Bridenstine, em novembro passado.
Logo após essa declaração, a China enviou uma sonda espacial ao lado escuro da Lua pela primeira vez na história da humanidade.
Enquanto isso, na Rússia, o vice-chefe da agência espacial russa Roscosmos declarou cautelosamente: "Suponho que a corrida lunar recomeçou. Provavelmente, surgiu uma nova concorrência entre os três poderes espaciais". O terceiro é, obviamente, a Rússia.
A agência espacial russa promete apresentar seu novo conceito para a exploração da Lua até meados de 2019.
Por que todo mundo precisa ir à Lua?
O voo para a Lua é muito caro, mas os especialistas afirmam que o investimento trará bons dividendos no futuro: o estudo da Lua é importante para a ciência básica, o satélite é considerado um porto espacial para expedições a Marte com reservas de combustível e outros recursos.
Segundo o acordo das Nações Unidas de 1979, a Lua e seus fósseis são uma "herança comum da humanidade", e ninguém pode declarar sua soberania ali.
No entanto, nem a Rússia, nem os Estados Unidos, nem a China o ratificaram. Assim, novos debates sobre os recursos da Lua são, provavelmente, apenas uma questão de tempo.
Por exemplo, há na Lua um isótopo do hélio, o hélio-3, cujas reservas no satélite da Terra podem fornecer energia à humanidade por pelo menos 250 anos.
Siga lendo em RUSSIA BEYOND
https://br.rbth.com/ciencia/82030-nova-corrida-lunar
França, 1902 - Viagem à Lua
"Eis nosso homem. Ele pode sobreviver sem ar, água, comida, abrigo..."
(R. K. Laxman)
07 setembro, 2019
Tornando visível o invisível
Se os pássaros deixassem trilhas no céu como elas pareceriam?
Durante anos, o fotógrafo Xavi Bou, residente na Barcelona, ficou fascinado com essa questão. Assim como uma impressão sinuosa aparece quando uma cobra desliza pela areia, ele imaginou, então, o padrão que se formaria no deslocamento aéreo de um pássaro. Mas é claro que os pássaros em voo não deixam vestígios - pelo menos, visíveis a olho nu. Bou, agora com 38 anos, passou os últimos cinco anos tentando capturar os contornos indescritíveis desenhados por pássaros em movimento ou, como ele diz, "tornando visível o invisível".
"No inverno, os estorninhos se reúnem em grandes grupos", diz Bou, que tirou essa foto na aldeia agrária de Arbeca, na Espanha.
Ver reportagem: www.nationalgeographic.com
Durante anos, o fotógrafo Xavi Bou, residente na Barcelona, ficou fascinado com essa questão. Assim como uma impressão sinuosa aparece quando uma cobra desliza pela areia, ele imaginou, então, o padrão que se formaria no deslocamento aéreo de um pássaro. Mas é claro que os pássaros em voo não deixam vestígios - pelo menos, visíveis a olho nu. Bou, agora com 38 anos, passou os últimos cinco anos tentando capturar os contornos indescritíveis desenhados por pássaros em movimento ou, como ele diz, "tornando visível o invisível".
"No inverno, os estorninhos se reúnem em grandes grupos", diz Bou, que tirou essa foto na aldeia agrária de Arbeca, na Espanha.
Ver reportagem: www.nationalgeographic.com
O segundo hino de nossa nacionalidade
Ary Barroso compôs "Aquarela do Brasil" no início de 1939, numa noite de chuva torrencial, que o obrigou a ficar em casa, contrariando seus hábitos. Antes que a chuva terminasse, ainda teve inspiração para compor outra obra-prima, a valsa "Três lágrimas".
Com "Aquarela do Brasil", Ary Barroso pretendeu fazer, segundo o site Cifrantiga, "uma declaração de amor ao Brasil. É a obra mais representativa de grande fase de sua carreira (1938-1943), em que ele completa um processo de refinamento de seu repertório, incorporando-lhe requintes até então inusitados em nossa música popular. E como foi preferencialmente um compositor de samba, é neste gênero que melhor empregará esses requintes, de forma especial nos chamados sambas-exaltação, um novo tipo de música do qual é inventor e "Aquarela do Brasil", o paradigma. No que esse gênero ofereceria em qualidades e defeitos, esta composição apresenta em suas características fundamentais: os versos enaltecedores de nosso povo, nossas paisagens, tradições e riquezas naturais, a melodia forte, sincopada, sonoridades brilhantes tudo isso apresentado num crescendo, do prólogo ao final apoteótico, que procura transmitir uma visão romântica e ufanista".
"Aquarela do Brasil" é uma das mais populares canções brasileiras de todos os tempos. Sua primeira gravação aconteceria em 1939, por Francisco Alves, acompanhado por orquestra que executava um arranjo de Radamés Gnattali, grandiloquente como exigia a composição. Com esta gravação iniciava-se sua monumental discografia, que incluiria figuras como Sílvio Caldas, Antônio Carlos Jobim, Radamés Gnattali, o próprio Ary Barroso, Carmen Miranda, Elis Regina, Gal Costa, Tim Maia, João Gilberto, Erasmo Carlos, Caetano Veloso e Clara Nunes (vídeo), entre outros.
A carreira internacional de "Aquarela do Brasil" começou por Hollywood, em 1943, quando Walt Disney a incluiu no filme "Alô Amigos". No mesmo ano, gravada por Xavier Cugat, fez grande sucesso nos Estados Unidos, quando chegou a ultrapassar a marca de um milhão de execuções. Também gravaram esta composição as orquestras de Morton Gould, Billy Vaughn (em "La Paloma", de 1959, eu possuía este LP), Ray Conniff, Tommy e Jimmy Dorsey e os superastros Bing Crosby e Frank Sinatra.
A partir de então, popular no Brasil e no exterior, "Aquarela do Brasil" se consagraria como uma espécie de segundo hino de nossa nacionalidade.
Na página específica, a Wikipédia traz uma grande relação dos usos de "Aquarela do Brasil" na cultura popular: cinema e televisão. O último deles em 2017, em Star Wars - Episódio VIII.
Com "Aquarela do Brasil", Ary Barroso pretendeu fazer, segundo o site Cifrantiga, "uma declaração de amor ao Brasil. É a obra mais representativa de grande fase de sua carreira (1938-1943), em que ele completa um processo de refinamento de seu repertório, incorporando-lhe requintes até então inusitados em nossa música popular. E como foi preferencialmente um compositor de samba, é neste gênero que melhor empregará esses requintes, de forma especial nos chamados sambas-exaltação, um novo tipo de música do qual é inventor e "Aquarela do Brasil", o paradigma. No que esse gênero ofereceria em qualidades e defeitos, esta composição apresenta em suas características fundamentais: os versos enaltecedores de nosso povo, nossas paisagens, tradições e riquezas naturais, a melodia forte, sincopada, sonoridades brilhantes tudo isso apresentado num crescendo, do prólogo ao final apoteótico, que procura transmitir uma visão romântica e ufanista".
"Aquarela do Brasil" é uma das mais populares canções brasileiras de todos os tempos. Sua primeira gravação aconteceria em 1939, por Francisco Alves, acompanhado por orquestra que executava um arranjo de Radamés Gnattali, grandiloquente como exigia a composição. Com esta gravação iniciava-se sua monumental discografia, que incluiria figuras como Sílvio Caldas, Antônio Carlos Jobim, Radamés Gnattali, o próprio Ary Barroso, Carmen Miranda, Elis Regina, Gal Costa, Tim Maia, João Gilberto, Erasmo Carlos, Caetano Veloso e Clara Nunes (vídeo), entre outros.
A carreira internacional de "Aquarela do Brasil" começou por Hollywood, em 1943, quando Walt Disney a incluiu no filme "Alô Amigos". No mesmo ano, gravada por Xavier Cugat, fez grande sucesso nos Estados Unidos, quando chegou a ultrapassar a marca de um milhão de execuções. Também gravaram esta composição as orquestras de Morton Gould, Billy Vaughn (em "La Paloma", de 1959, eu possuía este LP), Ray Conniff, Tommy e Jimmy Dorsey e os superastros Bing Crosby e Frank Sinatra.
A partir de então, popular no Brasil e no exterior, "Aquarela do Brasil" se consagraria como uma espécie de segundo hino de nossa nacionalidade.
Na página específica, a Wikipédia traz uma grande relação dos usos de "Aquarela do Brasil" na cultura popular: cinema e televisão. O último deles em 2017, em Star Wars - Episódio VIII.
06 setembro, 2019
Teoria dos conjuntos
Concluído o exame pré-natal, vinha a pergunta:
"Doutor, vou ter menino ou menina?"
Numa época em que a ultrassonografia ainda não dava suas cartas, um médico mais esperto adotou este truque para lidar com o "princípio da incerteza".
Quando o filósofo e matemático Bertrand Russell anunciou o nascimento do primeiro filho, um amigo disse:
“Parabéns, Bertie! É menino ou menina?"
Russell respondeu:
“Sim, claro. O que mais poderia ser?"
"Doutor, vou ter menino ou menina?"
Numa época em que a ultrassonografia ainda não dava suas cartas, um médico mais esperto adotou este truque para lidar com o "princípio da incerteza".
Quando o filósofo e matemático Bertrand Russell anunciou o nascimento do primeiro filho, um amigo disse:
“Parabéns, Bertie! É menino ou menina?"
Russell respondeu:
“Sim, claro. O que mais poderia ser?"
O ensinamento de Diógenes
Diógenes de Sinope (412 a.C. – 323 a.C.) foi um filósofo grego. Ele era o expoente máximo do cinismo (lembrando que a palavra cínico tem outro sentido no âmbito filosófico), uma corrente filosófica que exigia do praticante uma vida despojada de bens, o repúdio à maioria das convenções humanas e a completa independência da mente e do espírito.
Muitas anedotas sobre Diógenes referem-se a seu comportamento semelhante ao de um cão, e seu elogio às virtudes dos cães. Os modernos termos "cínico" e "cinismo" derivam da palavra grega "kynikos", a forma adjetiva de "kynon", que significa "cão".
Ele também gostava de usar a sagacidade para desafiar os valores e crenças de seus concidadãos na antiga Atenas.
Aqui está um exemplo.
A Diógenes foi perguntado: "Qual é a diferença entre a vida e a morte?"
Ele respondeu: "Nenhuma diferença".
"Bem, então, por que você permanece nesta vida?"
"Porque não há diferença", disse Diógenes.
Ler também: Tamerlão e a existência miserável
Muitas anedotas sobre Diógenes referem-se a seu comportamento semelhante ao de um cão, e seu elogio às virtudes dos cães. Os modernos termos "cínico" e "cinismo" derivam da palavra grega "kynikos", a forma adjetiva de "kynon", que significa "cão".
Ele também gostava de usar a sagacidade para desafiar os valores e crenças de seus concidadãos na antiga Atenas.
Aqui está um exemplo.
A Diógenes foi perguntado: "Qual é a diferença entre a vida e a morte?"
Ele respondeu: "Nenhuma diferença".
"Bem, então, por que você permanece nesta vida?"
"Porque não há diferença", disse Diógenes.
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