Nos idos de 70/80, a área onde está situada a Ermida Dom Bosco era muito isolada. Apesar de isolada, sempre foi um lugar bonito e tranquilo. Tranquilo até demais. Tão tranquilo que a garotada da época ia pra lá, à noite, pra beber, fumar (baseado em quê, ninguém sabe), cheirar (pó do ar seco do Planalto Central) e pra namorar.
Uma noite fria de junho, estava um grupo reunido numa dessas confraternizações quando, dentre a névoa que recobria Brasília e a mente dos participantes, divisaram luzes piscando e descendo em direção ao local.
- Ih, véi, caracas., que piração... Um disco voador!
- Vambora...
Uns correram pros carros. Outros se sentaram em posição de lótus esperando um possível contato com os extraterrestres. Outros ficaram simplesmente estáticos, sem ação. Um desmaiou.
A ilusão se desfez quando alguém gritou:
- Ih, véi, caracas, que vacilão... Um helicóptero da polícia!
A maioria recobrou parte da consciência e foi um corre-corre para todos os lados. Teve gente que se jogou no Lago Paranoá. Apenas o que desmaiou não correu, porque acabara de ficar consciente e desmaiou de novo.
Todos acabaram tendo um contato muito mais que imediato com a polícia.
Fernando Gurgel Filho
Um deus dormiu lá em casa
Sob este título, EM já publicou uma série de depoimentos de pessoas que tiveram contatos com seres extraterrestres.
Um deles foi o de uma pessoa que teve um contato de quarto grau. Nesta forma ultraradical de contato, só há uma orientação para o abduzido: relaxe e goze (se souber o que está acontecendo).
O leitor poderá ler aqui todos esses depoimentos pelo sistema not-pay-per-view:
Beto, 23, aficionado por automóveis
Tony, 45, bicheiro
Juvenal, 56, leitor inveterado
Lucas, 38, ufólogo
Um deles foi o de uma pessoa que teve um contato de quarto grau. Nesta forma ultraradical de contato, só há uma orientação para o abduzido: relaxe e goze (se souber o que está acontecendo).
O leitor poderá ler aqui todos esses depoimentos pelo sistema not-pay-per-view:
Beto, 23, aficionado por automóveis
Tony, 45, bicheiro
Juvenal, 56, leitor inveterado
Lucas, 38, ufólogo
Paulo Gurgel
Depoimento (por ouvir dizer) do autor de "Contatos imediatíssimos"
Tem um cantora que diz ter sido abduzida e “chipada” (sic). Bem, como ela mora em em uma praia belíssima, não duvido de nada. Uma amiga minha, em férias por lá, também foi, mas essa eu acho que estava era “chapada”. Mas ela jura que foi “chup...”, digo, “chipada” por um alienígena disfarçado de nativo numa bela noite, na praia. Ela acha que era do bem, mas não lembra da aparência do ser. Sabem como é, né? Na praia à noite, depois de uma tarde inteira de cervejas e caipiroscas, não dá pra distinguir muita coisa, não. Ela não conseguiu ver nenhuma nave intergaláctica por perto, mas jura que viu luzes multicoloridas e sons de sininhos. Bom, ela pode até não ter sido abduzida, mas que foi introduzida, foi. E a “viagem” custou caro. Hoje ela vive no mundo da lua e o resultado daquele encontro imediato de quarto grau é um saudável garoto de quase dez anos
Fernando Gurgel Filho