A minha autópsia revelalará várias mortes.
Suicídios, atentados, punhaladas nas costas.
Talvez até revele a primeira vez que morri.
Quando eu brincava de pipa, morri cada vez que "cortaram" meu pião
- era assim que chamávamos no Campo Grande da minha infância.
E eu era muito ruim no "bola ou búlica", o que me provocou diversas mortes.
O nascimento da minha filha e do meu filho foram pra mim um tipo de morte.
Daí, houve a separação e então morri.
Amores e desamores foram um jeito de morrer.
E teve aquela vez em que me acreditei imortal e permiti que minha imortalidade fosse testada ao limite, até ser desmentida.
Me embriagar e me drogar desbragadamente com certeza foram auto-assassinatos.
Bem como quando deixei de ser virgem e não foi tão bom quanto eu imaginava.
E cada medo e cada raiva e cada dor, o que foram?
Mortes.
Naquele dia em que perdi aquele gol e naquele outro dia em que levei aquela pedrada na cabeça eu certamente fui vítima de morte.
E quando caiu meu primeiro dente?
E quando tive todas as doenças?
E quando me deparei com minha própria insignificância?
E quando saí do útero da minha mãe e descobri que já estava morrendo?
Até a próxima esquina.
Os caranguejos eremitas ou hermitãos dependem das conchas de outras espécies para proteger seus abdômens sensíveis ao sol e trocam suas antigas casas por novas à medida que crescem. No entanto, eles são muito peculiares a respeito das conchas, o que levou esses crustáceos a desenvolver naturalmente um sistema intrincado e sincronizado de troca de conchas.
Funciona assim: quando um caranguejo eremita encontra um possível novo lar, ele examina a concha e faz o teste para ver se é uma boa opção. Se o caranguejo considerar a concha adequada, ele deixará sua velha concha para trás e seguirá em frente como um caranguejo feliz. No entanto, se a concha for muito grande, o caranguejo esperará até que uma de suas contrapartes apareça. E se o segundo caranguejo também não achar que a concha vazia se encaixa bem, ele também esperará, até que um caranguejo grande o suficiente apareça para reivindicá-la.
Enquanto os caranguejos eremitas esperam, eles se alinham, do maior para o menor, em um comportamento que é conhecido pelos humanos como troca-troca. Quando o maior caranguejo pega a concha vazia para sua nova casa, o segundo maior pega a casa abandonada pelo primeiro e, assim por diante, até que cada caranguejo tenha uma nova casa.
Uma vez que eles se instalam em sua nova casa, os caranguejos eremitas irão redesenhar o interior da concha esvaziando-a e, às vezes, podem até dobrar a capacidade da concha, dando-lhes espaço extra para crescer - ou seja, antes que eles tenham que iniciar todo o processo novamente.
Fonte: http://blog.therainforestsite.greatergood.com/shell-swap-hermit-crabs/ Vídeo BBC
Arquivo: Um eremita feliz e Uma casa de praia de um caranguejo-eremita
— O que Deus tem feito ultimamente? Profissionalmente, grande parte da obra de Deus hoje em dia visa a ajudar os humanos a voarem com mais segurança, eficiência e lucratividade. Como chefe do Instituto de Sistemas de Cabine de Aeronaves na Universidade de Tecnologia de Hamburgo, na Alemanha, o Prof. Dr. Ralf God é uma presença respeitada no campo da aeronáutica. O recente artigo de God "Um metamodelo de cabine de aeronave holística como uma abordagem para um ciclo de vida de cabine digitalizado interconectado" – preparado em colaboração com colegas – foi apresentado há alguns meses…
— Mas e quanto a Satã? Em registro público, Satanás tem sido improdutivo recentemente. Mas na década de 1980, Jozef Satan aplicou sua experiência em lidar com altas temperaturas. O resultado foi documentado pelo governo da Tchecoslováquia em uma patente chamada "Método de liquidação de matéria orgânica de resíduos líquidos". O calor é a chave para…
À primeira vista, estas máscaras rudimentares podem parecer assustadoras. Elas não se parecem em nada com outras máscaras famosas, como a intrincada máscara dourada de Tutancâmon ou as famosas máscaras do carnaval veneziano. Isso porque seu valor está na idade e não na aparência. O que você está vendo são as máscaras mais antigas do mundo, e elas foram descobertas não faz muito tempo no deserto da Judeia. A datação por carbono revelou que elas têm nove mil anos! Isso os colocaria em um ponto no tempo em que os assentamentos organizados há pouco haviam surgido e os humanos começaram a se organizar nas primeiras comunidades agrícolas. Os pesquisadores acreditam que essas máscaras de calcário, provavelmente pintadas, podem representar indivíduos específicos, pois suas formas parecem ser únicas. Alternativamente, eles poderiam representar espíritos ancestrais ou divindades que faziam parte de seu sistema de crenças na Idade da Pedra Polida (Neolítico).
Este foi um dos mais inusitados (e carinhosos) momentos na história da música popular brasileira. O dueto protagonizado por João Gilberto e Rita Lee em "Joujoux et balangandãs", de Lamartine Babo. Durante o qual, ao entrar no palco a eterna roqueira João resolve dar umas curtas férias a seu violão.
Em seu blog, Tom Neto relata:
Em 1980, João Gilberto preparava o seu especial da série global "Grandes Nomes" - que se transformaria no LP "João Gilberto Prado Pereira de Oliveira", lançado naquele mesmo ano. E decidiu convidar Rita Lee, com quem nunca havia tido nenhum contato, para um dueto em "Joujoux et balangandãs".
Telefonou para Rita. Ela, no entanto, não acreditou que estava falando com o mito. Sendo assim, João lançou mão de um recurso: com seu estilo incomparável, cantou um dos sucessos da cantora, "Chega mais". Do início ao fim. Rita Lee se convenceu de que o seu interlocutor não era um impostor.
Insegura diante da ideia de atuar ao lado do papa da bossa-nova, Lee confessou que não conhecia a canção do grande Lamartine. João, contudo, tranquilizou-a: "Não tem problema. Na verdade, é até melhor que seja assim". E enviou-lhe uma fita K7 com a música e, ao longo dos dias, telefonava para passar instruções. E fez um pedido: que Rita se apresentasse usando um vestido.
Na Convenção Nacional Democrata de 1992, um padre dominicano apareceu em um triciclo. Anexado, na parte de trás desse veículo de propulsão humana, havia um confessionário com uma placa que dizia "Portofess". O padre disse que foi de triciclo até Nova Iorque, onde a convenção foi realizada, vindo da Califórnia. A igreja, segundo o padre, precisava ter "uma postura mais agressiva e ir aonde os pecadores estão". Ele estava pronto para confessar qualquer político que quisesse ou de que precisasse.
A Portofess foi notícia em todo o país. Mas logo a Reuters revelou que a Arquidiocese da Califórnia nunca tinha ouvido falar desse padre, que se chamava padre Anthony Joseph ou, às vezes, padre William. Todos os outros esforços para encontrá-lo após a convenção também falharam, porque ele não era um padre, mas um personagem concebido pelo artista e ativista Joey Skaggs, que aperfeiçoou a arte de pregar peças na mídia.
O Petit Trianon é um palácio construído no século XVIII pelo Rei Luis XV para a sua amante, a Madame de Pompadour. [1] [2] Este palácio fica localizado no interior do parque do Palácio de Versailles (Le Grand Trianon). É sob o impulso da sua favorita, Madame de Pompadour, que o Rei Luis XV ordena a construção de um novo Trianon: o Petit Trianon. A obra confiada a Jacques Ange Gabriel dura 6 anos entre 1762 e 1768. O lugar escolhido para esta nova construção é o antigo jardim botânico do Rei. Madame de Pompadour faleceu no dia 15 de Abril de 1764, pelo que não assistiu à conclusão da sua obra. É com a sua nova favorita, Madame du Barry, [3] que Luis XV inaugura o Petit Trianon. Luis XV morreu em 1774 e a Condessa do Barry teve que deixar o palácio.
Notas
[1] Madame de Pompadour foi amante, amiga e conselheira de Luís XV, permanecendo com ele até a morte em 1764. Introduzida na Corte por conexões bem colocadas, ela chamou a atenção do rei e logo se tornou sua amante oficial. Para ela, Luís XV encomendou o Petit Trianon, que se tornou um refúgio privado de paz. Ler +.
[2] "Etelvina, vai ter outra lua-de-mel / Você vai ser madame, vai morar no Palace Hotel / Eu vou comprar um nome não sei onde / De Marquês, Moringueira de Visconde / Um professor de francês, mon amour / Eu vou trocar seu nome pra madame Pompadour". In: "Acertei no milhar", de Wilson Batista e Geraldo Pereira, samba de breque gravado por Moreira da Silva em 1958. Ler +.
[3] Após a morte de Madame de Pompadour em 1764, Jeanne Bécu (conhecida como "Mademoiselle Vaubernier") tornou-se amante oficial do rei e mudou-se para Versalhes em 1768. Apesar dos melhores esforços do Duque de Choiseul (Secretário de Estado e aliada da ex-amante do rei) e o desprezo derramado sobre ela pela Delfina Maria Antonieta, ela conseguiu manter seu lugar na corte até a morte de Luís XV. Ler +.
O Petit Trianon do Brasil.
Em 1923, na gestão Afrânio Peixoto e do então embaixador da França, Raymond Conty, o governo francês doou à Academia Brasileira de Letras o prédio do Pavilhão Francês, edificado para a Exposição do Centenário da Independência do Brasil, uma réplica do Petit Trianon de Versalhes.
Três estrelas alinhadas que são vistas a olho nu tanto no hemisfério norte quanto no sul. São estrelas azuis de brilho poderoso, muito maiores do que o Sol, e que estão a cerca de 1500 anos-luz da Terra. O trio faz parte da Constelação de Órion, compondo o chamado Cinturão de Órion.
Foram batizadas com nomes árabes: Mintaka, Alnilam e Alnitak, que significam o cinto, a pérola e a corda.
Cada cultura dá às Três Marias um diferente significado. Na tradição cristã, as estrelas são associadas às três mulheres (Maria de Cleofas, Maria Madalena e Maria Salomé, mãe de Tiago) que visitaram o túmulo de Jesus na ressurreição.
"As Três Marias" é também o título de um romance da escritora cearense Raquel de Queirós (Rachel de Queiroz).
Não foi no Xitter:
"Não faças algo tão terrível que o Elon Musk te defenda."
Sobre pagar para usar o Xitter. Alguns comentários:
- Não estou pagando nem pelos meus pecados.
- De graça já está caro.
- Quero é meu troco.
- No que depender de mim, demorou.
- Bem que o Orkut poderia voltar agora pra colocar fogo no parquinho.
- O cara tem um filho que chama X, outro que chama Y , espero que mudem de nome quando crescerem, coitados.
- De minha parte é Xau, brigado.
O amigo e colega Nelson José Cunha me enviou o cartoon (Loucos por futebol), com este comentário: "Paulo, existe torcedor assim na vida real. O Silvestre Ludvig, deste vídeo AQUI, é tio do meu genro".
Lev Sergeyevich Termen teve um bom timing. Lenin estava prestes a lançar uma enorme campanha sob o slogan curiosamente específico:
COMUNISMO = PODER SOVIÉTICO + ELETRIFICAÇÃO DE TODO O PAÍS
Por que fazer tanta eletrificação?
Bem, Lenin acabara de liderar uma Grande Revolução Proletária em um país sem proletariado, o que é como fazer uma omelete sem ovos. Você pode fazê-lo, mas levanta questões. É estranho.
Lenin precisava de um proletariado com urgência, e a maneira mais rápida de fazer isso era eletrificar e industrializar o país.
Mas havia outra razão não declarada para a campanha. Ao longo dos séculos, os camponeses russos se tornaram especialistas em resistir passivamente à autoridade central. Eles contavam com o fato de que as aldeias de seu enorme país eram atrasadas, dispersas e de difícil acesso.
Lenin sabia que, se conseguisse colocar os camponeses na rede, isso consolidaria seu poder. O processo de eletrificação do campo criaria cidades, fábricas e concentraria as pessoas em torno de grandes obras. E uma vez que o campesinato dependesse da energia elétrica, não haveria como voltar atrás.
A história não registra se Lenin acariciou um grande gato branco em seu colo e riu loucamente enquanto pensava nisso, porém devemos assumir que aconteceu.
(Aqui estão mais dois pôsteres de eletrificação de quando os designers legais ainda estavam no Time do Comunismo, antes do Realismo Socialista sufocar tudo.)
Termen era exatamente o que Lenin precisava: um inventor soviético com uma engenhoca elétrica (o teremim) que deslumbraria e surpreenderia as massas e ajudaria a vender eletrificação ao campo sob suspeição. Ele deu a Termen um passe ferroviário permanente, encorajando-o a fazer seu show aos camponeses por toda a União Soviética.
Quando Lenin morreu, alguns anos depois, Termen enviou uma mensagem urgente para que o corpo de Lenin fosse imediatamente congelado. Ele teve uma ideia de como trazê-lo de volta à vida, mas exigia colocar o corpo no gelo. Ele ficou arrasado ao saber que o cérebro de Lenin já havia sido retirado e conservado em álcool, e seu corpo embalsamado para exibição pública.
Dado o histórico de realizações técnicas de Termen, provavelmente é bom que ele não tenha tido a chance de transformar Lenin em zumbi.
OUR COMRADE THE ELECTRON (NOSSO CAMARADA, O ELÉTRON) - 4.ª parte desta palestra, que Maciej Ceglowski proferiu em 14/02/2014, na Webstock, em Wellington, Nova Zelândia.
[http://idlewords.com/]
É um vídeo de dois minutos que mostra as peças do Honda Accord interagindo entre si de forma semelhante a uma máquina de Rube Goldberg.
WebRidesTV * Vídeo no YouTube há 14 anos * Com 13 milhões de visualizações * 606 tentativas e é 100% real * 6 meses para ser concluído * 2 tomadas de câmera * Não tem CGI * InDICAção de Nelson José Cunha * Post não patrocinado
Nem mesmo os gatos estavam a salvo durante as épicas batalhas de flatos que aconteciam no Japão. É o que mostra este pergaminho de arte produzido por lá no período Edo (1603 - 1868).
Domínio público. Wikimedia Commons
Outras cenas mostram as poderosas rajadas de vento humano rompendo tábuas e atravessando amplos campos de batalha.
"Fi-lo porque qui-lo. Lê-lo-á quem suportá-lo."
Frase célebre atribuída a Jânio Quadros, mas que ele não disse. Na verdade, essa frase foi o título de uma resenha sobre o livro "15 Contos" de autoria de Jânio, publicada na revista"Veja". O autor assim titulou a resenha numa analogia ao estilo dos contos que, segundo o resenhista, era muito rocambolesco, bem ao modo erudito de Jânio. O autor da resenha deve ter escrito a frase sob uma certa "liberdade literária", uma vez que ela está gramaticalmente incorreta. O "porque" atrai o pronome. Logo, a frase gramaticalmente correta teria que ser "fi-lo porque o quis".
"Se eu tivesse trinta anos comê-la-ia. Mas como já tenho mais de setenta, como Eloá."
Dizem que, certa vez, ao olhar para uma foto de Sonia Braga (naquela cena do filme "Gabriela Cravo e Canela", onde ela sobe em um telhado para pegar uma pipa que ficou enroscada por lá), Jânio Quadros teria dito: “Se eu tivesse trinta anos come-la-ia. Mas como já tenho mais de setenta, como Eloá". Eloá era o nome da esposa dele, e essa história possivelmente deve ser uma anedota. Inventada em alusão ao ex-presidente que gostava de usar verbos com pronomes em mesóclise.
Nota à imprensa de Michel Temer: "Mesmo tendo vencido as eleições para cuidar do futuro do Brasil, o presidente Luis Inacio Lula da Silva parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas." Resposta de Wilson Gomes* ao "Principe das Mesóclises" (publicado com limite de letras no Twitter):
1) Se foi ou não golpe, se em sentido literal ou analógico, é controvérsia para séculos, mas que foi um impeachment malandro, com trairagem total e consequências desastrosas, não há dúvida.
2) Temer defende sua herança, mas se acreditasse mesmo em seu legado ter-se-ia candidatado em 2018.
* Wilson Gomes é professor titular da cadeira de Teoria da Comunicação na UFBA, pesquisador do CNPq, colunista da Folha e RevistaCult e da Rádio Metropole. É autor de "Crônica de uma Tragédia Anunciada - como a extrema-direita chegou ao poder".
Como é que os preços do gás e da eletricidade na Europa baixaram após os máximos do ano passado?
Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, medidas foram tomadas para proteger os demais países do continente dos elevados preços da energia.
Foi o início do plano #REPowerEU, que implicou:
aumentar as reservas de gás
poupar no consumo de energia
comprar gás em conjunto
trabalhar com parceiros fiáveis (Noruega, Estados Unidos...)
aumentar a implantação de energias renováveis na União Europeia
O biólogo e matemático D'Arcy Thompson apresentou uma estranha nova ideia em seu livro de 1917, On Growth and Form:
Ele descobriu que se você desenhar o contorno de um animal ou planta em uma grade cartesiana comum, e então você colocar a grade em alguma transformação matemática (esticando-a, por exemplo, para que seus quadrados se tornem losangos), muitas vezes a forma resultante é a de uma criatura real relacionada.
O que isso pode significar? Thompson realmente não disse.
Ele achava que os biólogos de sua época enfatizavam demais a evolução ao explicar a forma e a estrutura dos seres vivos; ele preferiu procurar leis físicas e especialmente matemáticas. Mas ele não apresentou suas ideias como princípios que poderiam ser testados, então seu livro (até agora) permaneceu apenas como uma curiosidade notável.
Quando o James Webb registra a imagem de uma estrela, a difração da luz (devido à geometria hexagonal do espelho primário do telescópio) é a causa deste padrão típico em forma de "estrela de 8 pontas" (imagem).
As imagens estelares registradas por seu antecessor, o Telescópio Espacial Hubble (com um espelho primário quase circular), apresentam imagens estreladas com 4 pontas, e não oito como o James Webb.
estrela de 3 pontas: Mercedes Benz
estrela de 4 pontas: de Belém
estrela de 5 pontas: da maçonaria e da cabala; também a estrela do mar estrela de seis pontas: também a estrela de Davi (hexagrama)
Embora as sociedades contemporâneas dependam cada vez mais de cartões e moedas digitais, muitos de nós ainda nos sentimos mais seguros quando nossas carteiras estão cheias do bom e velho dinheiro.
Você já se perguntou como e quando recebemos papel-moeda, em primeiro lugar?
A invenção do papel-moeda nacional remonta à China medieval. O primeiro papel-moeda foi introduzido no século 10 durante a dinastia Song (960-1279), e também por uma razão muito prática. Devido à escassez de cobre no país, as moedas foram substituídas por notas impressas em azul escuro chamadas guans em várias denominações. Comerciantes e viajantes europeus encontraram guans em suas viagens e trouxeram notícias sobre essas notas de papel chinesas no século 13.
Ainda assim, as moedas de papel não seriam usadas na Europa por mais 300 anos depois disso.
Osvaldo de Almeida Gogliano nasceu em São Paulo, no bairro do Brás, filho de imigrantes italianos e de uma família musical. Todos seus irmãos estudaram música, coisa por que Vadico se interessou na adolescência. Seu irmão, Dirceu, afirmou: "Era daqueles músicos natos. Trazia notável sensibilidade artística e um extraordinário senso de estética musical".
Ao longo de sua carreira compôs cerca de 10 obras "eruditas" e 80 "populares", sendo 11 delas com Noel Rosa. Trabalhou como pianista, arranjador e líder de orquestra. Durante mais de uma década morou nos Estados Unidos, onde foi contratado pela companhia da bailarina Katherine Dunham, como regente.
Vadico ficou marcado pela polêmica sobre direitos autorais. Quando voltou ao Brasil, ele percebeu que Noel (àquela altura já morto) havia vendido as parcerias (como "Conversa de botequim", "Feitiço da vila", "Feitio de oração", "Pra que mentir?") sem seu consentimento e foi atrás de entender o que havia acontecido.
O apresentador Flávio Cavalcanti soube da história nos bastidores de um programa de que Vadico participaria e levou a polêmica para a tevê, criticando duramente Noel. O fato gerou polêmica e o Poeta da Vila foi defendido pelo radialista Almirante. Vadico foi muito criticado. Principalmente pela habilidade de Almirante com a palavra, ele botou Vadico no bolso. Vadico era tímido, todo formal, de conversar pouco. Ele não conseguiu se defender direito. "Chopp", choro do compositor, maestro e pianista Osvaldo Gogliano, o Vadico (1910-1962), foi tirado do ineditismo no LP tributo "Evocação III - Vadico", lançado pela gravadora Eldorado em 1979. A interpretação solo ficou a cargo de Amilton Godoy, que por quase 50 anos foi o pianista do Zimbo Trio.
- - - Características dessas estátuas: são de personagens (eventualmente, de ficção), em tamanho natural; instaladas ao nível do chão (sem pedestais); com bancos, instrumentos musicais e mobília podendo participar de uma composição de cena; "instagramáveis" em geral.
- - - Alguns exemplos brasileiros: Carlos Drummond (Av. Atlântica, Copacabana-RJ) - sentado num banco da praia (onde dá ouvido a algum maluco) http://blogdopg.blogspot.com/2010/12/cortar-o-tempo.html Dorival Caymmi (Av. Atlântica, Copacabana-RJ) - em pé com um violão Tom Jobim (Praia do Arpoador-RJ) - em pé com um violão à la Juca Chaves http://blogdopg.blogspot.com/2023/08/o-violao-jobiniano.html Noel Rosa (Vila Isabel-RJ)
O Poeta da Vila ocupa uma mesinha de bar, uma referência à sua vida boêmia. Curvado, traz na mão um cigarro e tem a seu lado o requisitado garçom da letra de "Conversa de botequim", impressa no monumento. Fundamental: há um banco livre para quem quiser sentar e interagir com o compositor. Vinicius de Moraes (Itapuã, Salvador-BA) - sentado a uma mesa de bar
Adoniran Barbosa (Ipiranga com São João, São Paulo-SP) - em pé, na calçada do "Bar Brahma"
Puxar a brasa à sardinha (ou: puxar a sardinha à brasa), essas expressões remetem ao tempo em que os moradores de cortiços assavam sardinhas no fogo que iluminava o ambiente e, de tanto quererem que as brasas assassem logo seus próprios peixes, eles acabavam apagando o fogo, o que deixava todo mundo na escuridão. Como resultado, as sardinhas acabaram sendo proibidas de serem assadas no fogo coletivo dos cortiços, e a expressão "puxar a brasa à sua sardinha" passou a se referir a uma pessoa egoísta, que busca somente seus próprios interesses.
Em 7 de setembro de 1911, a polícia prendeu o poeta e crítico de arte Guillaume Apollinaire, sob a suspeita de ajudar e ser cúmplice no furto da Mona Lisa e de uma série de estatuetas egípcias do Louvre, mas o libertou uma semana depois. O furto das estátuas foi cometido em 1907 por um ex-secretário de Apollinaire, Honoré Joseph Géry Pieret, que devolveu uma das estátuas desaparecidas a um diário parisiense.
Apollinaire implicou o amigo Picasso, que havia comprado estátuas ibéricas de Pieret, e que também foi levado para interrogatório sobre o furto da Mona Lisa. Mas Picasso foi inocentado.
O furto da Mona Lisa foi perpetrado por Vincenzo Peruggia, um pintor de paredes italiano que agiu sozinho e só foi apanhado dois anos depois, quando tentou vender a pintura em Florença.
Há apelos para alguém ser doador de esperma: além de ser uma pequena fonte de renda, é uma forma de o homem garantir a perpetuação de seu legado genético.
Mas, como informa a UPI, a probabilidade de um doador realmente ter uma amostra usada no tratamento de um caso de infertilidade é baixa. Apenas 3,8% dos candidatos a doadores terão uma amostra utilizada.
Isso porque fornecer amostras de esperma costuma ser uma tarefa onerosa. Há triagens preliminares e o compromisso com uma participação regular. Assim é que cerca de 55% dos potenciais doadores desistem durante o processo.
E as clínicas, por sua vez, rejeitam 17% por motivos médicos, 10% por motivos de estilo de vida do doador e 11% por baixa qualidade do esperma.
Uma das coisas divertidas a se fazer com a astronomia (e a ciência em geral) é imaginar como seria se as coisas fossem diferentes. Por exemplo, agora a Lua orbita a Terra a uma distância média de cerca de 384.000 quilômetros. Mesmo que isso a torne o objeto astronômico mais próximo do nosso planeta, ainda é muito longe - uma viagem de quatro dias em uma cápsula espacial, por exemplo.
Mas e se fosse mais perto? O usuário do YouTube "yeti dynamics" (nome real: Nick) é um animador que criou um vídeo fantástico mostrando como seria na Terra se a Lua nos orbitasse na mesma distância que a Estação Espacial Internacional (ISS). Os resultados são bastante surpreendentes! Torne-o em alta resolução e tela cheia para obter o efeito total.[...]
O movimento no vídeo é acelerado; a essa distância, a Lua orbitaria a Terra em cerca de 90 minutos ou mais. Cruzaria o céu em aproximadamente cinco minutos.
Em suma, seria uma visão muito impressionante! Infelizmente, se você visse, estaria muito, muito morto.
Porque?
A resposta é a gravidade, especificamente, as marés.[...]
Pois bem, se aproximarmos muito a Lua, de repente um lado da Terra é muito mais próximo dela do que o outro: o lado mais próximo da Terra estará a 2.158 quilômetros do centro da Lua, e o lado mais distante, a quase 15.000 quilômetros. Essa é uma diferença enorme, e as marés sentidas pela Terra seriam enormemente amplificadas – quase 100.000 vezes ao que experimentamos agora! Haveria inundações globais à medida que uma onda de maré de quilômetros de altura varresse o mundo a cada 90 minutos (devido à órbita mais próxima e mais rápida da Lua), varrendo tudo em seu caminho. A própria Terra também seria esticada para cima e para baixo, então haveria terremotos apocalípticos, sem mencionar o enorme aquecimento interno da Terra e o vulcanismo subsequente. Eu acho que os oceanos podem até ferver devido ao enorme calor liberado do interior da Terra, então pelo menos isso nos pouparia do dilúvio. Mas... substituir a água por lava., qual seria a vantagem?[...]
E seria ainda pior para a Lua. A Terra tem mais de 80 vezes a massa da Lua e, portanto, as marés que a Lua experimentaria seriam ainda maiores. Na verdade, a essa distância a Lua estaria bem dentro do limite de Roche da Terra, a distância da Terra em que suas marés poderiam fragmentar outro objeto astronômico. Em outras palavras, as marés da Terra literalmente rasgariam a Lua em pedaços! Portanto, nem mesmo teríamos uma Lua; teríamos um espesso anel de detritos de uma ex-Lua. V. Equação
Esse sinal que parece um "p" se refere às densidades médias ('M' para a terra e 'm' para a Lua) e R é o raio da Terra.
Onde:
- a massa da terra é aprox 6x10^24 quilos (densidade ~5514kg/m³)
- a da lua é aprox 7,4x10²² quilos (densidade ~3342kg/m³)
Logo, esse cálculo demonstra a distância mínima que a Lua tem que ficar pra não virar um anel de detritos em torno da Terra: 7500 km aproximadamente.
"Você vai nascer falando a língua de Caetano, Gil e Chico Buarque. Quando o pessoal deu o Nobel de Literatura para o Bob Dylan, fiquei puto. Ah, vale letra de música? Fica claro que o pessoal do Nobel não fala português. Perto do Chico Buarque, Bob Dylan é uma espécie de Renato Russo! Sei que tem gente revoltada com isso na plateia. Mas o Bob Dylan rimou ‘leite’ com ‘River Plate’? (1) Não rimou! Fez música com a palavra paralelepípedo? (2) Não sabe nem o que é isso, aposto! Caetano fez uma música inteira em decassílabo. (3) Parece exagero, mas realmente acho que a música brasileira é uma coisa que faz a vida valer a pena".
N. do E.
(1) Vives na gandaia e esperas que eu te respeite / Quem que te mandou tomar conhaque / Com o tíquete que te dei pro leite / Quieta que eu quero ouvir Flamengo e River Plate. (in: "Biscate")
(2) Vai passar / Nessa avenida um samba popular / Cada paralelepípedo da velha cidade / Essa noite vai se arrepiar. (in: "Vai passar")
(3) Onde queres revólver sou coqueiro / e onde queres dinheiro sou paixão / onde queres descanso sou desejo / e onde sou só desejo queres não / e onde não queres nada nada falta / e onde voas bem alta eu sou o chão / e onde pisas o chão minha alma salta / e ganha liberdade na amplidão. (in: "O quereres", 1.ª de 6 estrofes)
Esta famosa empresa nasceu como uma pequena divisão de som quando George Lucas a fundou em 1975, embora ainda se chamasse Sprocket Systems; agora pertence a The Walt Disney Company, é claro.
O documentário abaixo tem cerca de 15 minutos tão informativo quanto interessante, pois revela alguns fatos e segredos curiosos. Pode-se dizer que é um vídeo que é um terço homenagem, um terço publicidade e um terço "porque eu valho a pena".
O arquivo desta sonoteca, a Skywalker Sound Library, atualmente tem cerca de 720.000 efeitos sonoros, portanto, por mais curtos que durem, deve ser difícil encontrar tempo para ouvir todos eles.
Nas redes sociais circula uma brincadeirinha muito instigante onde são feitas cerca de dez perguntas e as respostas, mesmo sem estarem erradas, estão todas erradas.
Poderíamos fazer algo assim com a pergunta: - Por que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea? E a resposta poderia ser: - Porque estava com uma caneta na mão!
A resposta está certa? Ora, se estamos em uma sala de aula e esperamos uma resposta óbvia, sedimentada na historiografia oficial, teremos que dizer categoricamente: - A resposta está errada!
A resposta está errada? Ora, se estamos querendo ser provocativos e filosofando acerca do comportamento corriqueiro e bem humano - mesmo em se tratando de alguém com muito poder - podemos dizer categorigamente: -
A resposta está certa!
Neste sentido, poderíamos responder também: - Assinou porque queria mudar tudo "para que as coisas permanecessem iguais"!, como diria Lampedusa em "O Leopardo".
Agora, dizer que a canetada da princesa imperial, bondosa e entediada, foi dada pelo pai dela, D. Pedro II - como quer a Secretaria de Educação de São Paulo - que, ao invés de uma caneta, estava com a espada de seu pai, o Pedro I, na mão desde aquele grito de carnaval no Ipiranga, é o maior absurdo da Mitologia Brasilis.
Observador mordaz da realidade brasileira, criador de frases geniais, artista sofisticado, além de tradutor, escritor, dramaturgo e, acima de tudo, jornalista, como gostava de se definir, Millôr Fernandes (1923-2012) teria completado 100 anos em 16/8. Para celebrar a data, o Instituto Moreira Salles, que desde 2013 detém a guarda de sua obra gráfica, disponibilizou 4 mil desenhos originais do seu acervo. É um material impagável, produzido ao longo dos 70 anos em que ele publicou na imprensa – percurso iniciado em 1945 na revista O Cruzeiro, onde por 17 anos manteve a importante seção "O Pif-Paf", passando por veículos como Veja, Pasquim e Jornal do Brasil, entre outros.
Coordenadora de Iconografia do IMS, Julia Kovensky se refere aos desenhos originais como "o coração do acervo do Millôr no instituto": "É um conjunto que permite tanto o deleite para quem gosta da obra do Millôr, do seu humor, quanto para quem queira se aprofundar no pensamento e na produção dele, porque a partir da observação dos desenhos é possível entender as etapas, visualizar como era o seu pensamento gráfico, como ele chegava na confecção do que iria publicar".
Dou a largada, começando pelo Belchior. O bigode de meu falecido amigo e colega dos tempos acadêmicos era, por assim dizer, sua logomarca. Ocupando um avantajado espaço na capa de seus discos.
Em janeiro de 2017 (antes de sua morte, portanto), Belchior, foi homenageado virando nome de um bloco carnavalesco em BH. O "Volta, Belchior", que desfilou no bairro Santa Tereza, com os foliões usando um bigode à la Zapata que nem o cantor.
Billy Blanco, com o seu imponente bigode, é o número 2 da lista. Outros, sendo citados en passant: Nazareth, Braguinha, Sílvio Caldas, Dorival Caymmi (e seus filhos Dori e Danilo), Tim Maia, Sivuca, Hermeto, Raul Seixas, Gonzaguinha, Zé Rodrix, Benito de Paula, Tom Zé, Dicró...
Também os letristas Aldir Blanc e Paulo Leminski (cujo bigode pendia pelas laterais do queixo).
E os que adotaram o bigode fino: Orlando Silva, Miltinho, Jackson...
E aquele , com "bigode" inclusive no nome artístico, o Tiago Bigode, que é cantor, compositor e instrumentista. Nascido no Fundão, região da zona leste de São Paulo, ele "faz música para tudo que é coisa!"
Nas fotos da gravação de "Matita Perê", em NY, Tom Jobim ostentava um bigode, talvez seu modesto tributo a esse boom capilar do movimento hippie. Conservava ainda o bigode e uma barba rala - que não durariam muito - no lançamento desse álbum no Clube Caiçaras, na lagoa Rodrigo de Freitas, em 1973.
Outros, que cultivaram o bigode em determinados períodos da vida: Chico Buarque, Caetano e Toquinho. Atualmente, não mais.
Deixo para o final, Bienvenido Granda. Por ostentar um bigode prodigioso, Bienvenido era apelidado "el bigote que canta", "o bigode que canta", "the mustache that sings", conforme o idioma do país em que estivesse fazendo a turnê. Tendo sido um vocalista cubano, não é strictu sensu um bigodudo da MPB, mas foi quase um deles. Perdi a conta das vezes que ele veio cantar no Ceará trazido pelo comunicador Irapuan Lima.