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28 fevereiro, 2017

Google cria ferramenta contra comentários ofensivos

Da Rádio França Internacional - O Google lançou "Perspectiva", uma ferramenta informática baseada na inteligência artificial e que ajudará os meios de comunicação a moderar automaticamente os comentários online, bloqueando as mensagens maliciosas dos "trolls", anunciou o grupo americano.
Essa API (interface informática), proposta gratuitamente, permite que os editores criem programas que detectarão as mensagens "tóxicas" antes de sua publicação, determinando eles mesmos o nível de tolerância.
A "Perspectiva" está sendo testada por vários sites, como dos jornais The New York Times e The Guardian e a Wikipedia, com uma aprendizagem automática a partir de mensagens consideradas provocativas ou fora do tema.
O objetivo é facilitar o trabalho das equipes de moderadores, frequentemente sobrecarregadas com o fluxo de comentários injuriosos que impedem manter as conversas em condições normais, algo que levou muitos jornais a fechar suas páginas de comentários.
"Os meios de comunicação querem encorajar as conversas sobre seus conteúdos, mas detectar, entre milhões de comentários, aqueles que os sabotam leva muito tempo, trabalho e dinheiro", ressaltou no blog do Google Jared Cohen, presidente do Jigsaw, que construiu a ferramenta.

03/03/2017 - Só pode comentar quem leu o artigo – nova política de um site norueguês
por Débora Schach
Não é novidade que, inúmeras vezes, a seção de comentários dos sites de notícias é o parque de diversão dos trolls, a terra do non-sense e do bate-boca e o microuniverso da manifestação dos piores sentimentos humanos. Pensando em combater pelo menos alguns desses efeitos – e em incentivar discussões produtivas e construtivas – o site da empresa pública de rádio e televisão da Noruega, a NRK, está testando uma nova forma de controle de sua seção de comentários.
Siga lendo esta notícia no Blue Bus

27 fevereiro, 2017

Como posso ganhar tempo em uma pesquisa?

Aqui diz:

Teclando ENTER ao invés de clicar em PESQUISAR.

O check-in dos obesos

Durante seis meses, a companhia aérea Hawaiian Airlines pesou cada passageiro, junto com sua bagagem de mão, antes de embarcá-lo num determinado voo da empresa  Os passageiros não tinham assentos reservados, sendo acomodados em função da necessidade de distribuir o peso, de maneira adequada, no Boeing 767 da Hawaiian que cobre a rota entre Honolulu e Pago Pago.
A BBC especulou que essa norma teria sido adotada por uma especial preocupação com passageiros oriundos da Samoa Americana, um território situado na Polinésia que ostenta o título de "maior concentração de obesos do mundo".
A queixa de alguns passageiros que se sentiram prejudicados levou o Departamento de Transportes dos Estados Unidos a iniciar uma investigação.
Sabe-se que algumas linhas aéreas, quando se trata de voar em aviões pequenos a hélice, preocupam-se com a distribuição do peso dos passageiros a serem transportados. Mas o procedimento de checar o peso não é feito com uma balança na porta do avião. É na base do "olhômetro" mesmo, o que aliás não gera reclamação contra elas.

26 fevereiro, 2017

Trumpzilla


É público e notório o que Godzilla faz periodicamente com a cidade de Tóquio.
Preocupado com que o mesmo possa também acontecer nos Estados Unidos, caso o lagartão radiativo resolva aparecer por lá, o presidente Donald Trump colocou a frota do Pacífico em estado de alerta máximo por tempo indeterminado.
Além disso, decidiu mandar construir um muro para proteger toda a costa do Pacífico.
"Precisamos ter certeza de que esses ataques não se repetirão por aqui", declarou o presidente para o prestigiado Der Postillon. "Não podemos cometer os mesmos erros do Japão."
Para finalizar o elenco de medidas, Trump anunciou que nos próximos dias assinaria uma ordem executiva restringindo a entrada todo e qualquer réptil no país.

Arquivo
Astrólogos preveem a eleição | Homens maus, mulheres desagradáveis | Bode Trump é empossado

Antônio Nássara

Carioca e filho de libaneses, Antônio Gabriel Nássara (1910 - 1996) foi desenhista, caricaturista e compositor.
Na década de 1950, Nássara ajudou o jornalista Samuel Wainer a fundar o jornal "Última Hora", no qual manteve uma página dupla e em cores com a crônica do cotidiano do Rio de Janeiro. Em 1974, passou a colaborar com o jornal de humor "O Pasquim". Nesse momento, iniciava-se a segunda fase de sua carreira, em que foi descoberto e admirado por uma geração de caricaturistas mais novos. Permaneceu ali até 1983, com o mesmo humor afiado e traço econômico e certeiro dos primeiros tempos. Segundo o chargista Jaguar (1932), ele fazia "logotipos" das pessoas que retratava.
As charges e caricaturas de Nássara se caracterizam pelas linhas econômicas e formas geometrizadas, em que tudo é redutível a esferas, cones, ovoides combinados entre si. Como notou Millôr Fernandes, Nássara é o "Mondrian do portrait-charge, corrige a natureza fazendo com que as personagens acabem se parecendo com a caricatura". Há em seus desenhos um trabalho de abstração do real, sem que se perca a fisionomia do caricaturado. No entanto, não há interesse pelo exame psicológico dos personagens.
Como compositor, Nássara foi letrista de diversas canções, sobretudo marchinhas de carnaval. Como "Formosa" (com J. Ruy), seu primeiro sucesso (de 1932), "Retiro da saudade" (com Noel Rosa), gravada por Francisco Alves e Carmen Miranda em 1934, a antológica "Alá-lá-ô" (com Haroldo Lobo), "Florisbela" (com Frazão), , "Mundo de zinco" (com Wilson Batista), "Meu consolo é você" (com Roberto Martins), o grande hit "Balzaquiana", que ganhou uma versão para o francês de Michel Simon, e outras.
Em 1956, Nássara criou a capa do disco "Polêmica", da Odeon, dedicado à famosa "briga" entre Noel Rosa e Wilson Batista. Um fato interessante é que ele foi parceiro dos dois compositores daquela polêmica. Como de muitos outros grandes autores da MPB, aliás.


Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa3203/nassara

Musicograma


25 fevereiro, 2017

No chão de uma galeria

Visitantes do Museu de Arte Moderna, em San Francisco, pensaram que seria uma obra pós-moderna.este par de óculos deixado no chão por um rapaz brincalhão, de 17 anos de idade,
Para testar a teoria de que as pessoas olham para qualquer coisa que esteja em um ambiente de galeria e tentam interpretá-la artisticamente, Khayatan havia colocado seus óculos no chão e se afastado para ver o que aconteceria.
Logo, as pessoas começaram a cercá-los, mantendo uma distância segura da "obra" e várias delas até tiraram fotos.

O adolescente tuitou a reação do público, atraindo para o seu relato mais de 45.000 RT.


Pluralia tantum
Óculos é um substantivo masculino plural, sendo óculo a sua forma no singular. Esta forma, contudo, não é comumente utilizada pelos falantes da língua. Assim, a palavra óculos é considerada um caso de pluralia tantum, ou seja, uma palavra utilizada no plural para indicar um único objeto composto por duas partes simétricas. O mesmo ocorre com as palavras calças e binóculos.
O erro na expressão "meu óculos" ocorre porque, erradamente, a palavra óculos é assumida como um substantivo de dois números, que se mantém invariável quer no singular, quer no plural, como pires, ônibus e lápis.
Nos casos de pluralia tantum, também se pode optar pelo uso da expressão um par de. Assim, podemos dizer: um par de óculos, um par de calças, um par de binóculos,…
http://duvidas.dicio.com.br/meus-oculos-ou-meu-oculos/
"Óculos" é representante de um tipo de substantivo que os gramáticos classificam como pluralia tantum, expressão latina que significa "apenas plurais". São palavras que levam o plural em sua formação, embora se refiram a coisas singulares – na verdade, pares simétricos. Além dos óculos, encaixam-se nessa categoria as calças, as cuecas, as tesouras…
A língua popular, especialmente a que se fala no Brasil, não gosta muito de pluralia tantum: afinal, se o objeto é um só, por que não singularizá-lo? A calça, a cueca e a tesoura, no singular, são formas que os falantes encontraram – todas já dicionarizadas e admitidas na língua culta – de driblá-lo.
Por que os óculos tiveram destino diferente? Provavelmente porque, enquanto ninguém imagina a peça de vestuário de um perneta ao ouvir falar em "uma calça", nem a metade inútil de um instrumento cortante ao ler sobre "a tesoura", "o óculo" sugeriria um monóculo, 50% do objeto referido. A solução foi abraçar despudoradamente a discordância numérica: "o óculos".
Erro crasso, sem dúvida. Onde já se viu singularizar o plural? Bom, tudo indica ter sido exatamente o que se deu com o substantivo "pires", que ninguém estranha, mas essa é outra história.
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/meu-oculos-meus-oculos-singular-ou-plural/

O peso do dinheiro

Você já parou para pensar no peso do dinheiro?

Peso do dinheiro- Agk Corretora de câmbioEstamos falando do do peso literal de cada nota ou moeda que forma uma fortuna.

Podemos citar o peso da maior moeda de ouro já produzida no mundo. Esta preciosidade pesa 99 quilos, mede 50 centímetros de circunferência e 2,5 centímetros de espessura.

A nota do dólar americano pesa cerca de 0.983 gramas.
No Brasil, cada nota pesa em torno de 0,25 gramas, segundo o site da Casa da Moeda. Sendo assim, um volume de 10 mil notas de 100 reais, que corresponde a 1 milhão de reais, pesa 2,5Kg.

Para finalizar, para alcançar o valor de 1 trilhão de dólares, por exemplo, são necessárias 10 bilhões de notas de 100 dólares, que alcançam um peso de cerca de 10 mil toneladas de dinheiro.

Lembrando que a nota de 100 dólares pesa aproximadamente 1 grama.

Para imprimir 1 trilhão de dólares em cédulas de 100 é preciso derrubar 240 mil árvores.

www.agkcorretora.com.br (enviado por Jaime Nogueira)

24 fevereiro, 2017

Carnaval político

Vídeos com quatro marchinhas que estão viralizando na internet. O blog EM deseja que o seu carnaval fique mais triste alegre.



O porquinho-da-índia

Não é porquinho nem veio da Índia. Eles são roedores da família Caviidae e o nome "índia' deve-se ao fato de originalmente provirem das chamadas "Índias Ocidentais" (atual continente americano), onde alguns povos andinos, no período da colonização, os criavam para deles se alimentarem. Atualmente, em alguns países — como o Peru —, ainda existe essa tradição, sendo um prato típico e apreciado na culinária local.
Os europeus tomaram contato com este animal desde o século XVI, ao atingirem os domínios do Império Inca. Ao chegarem à Espanha, os porquinhos-da-índia tornaram-se moda, vindo a espalhar-se por toda a Europa como animais de estimação.
Lembrando-se do tempo em que foi criança, Manuel Bandeira dedicou a seu porquinho-da-índia de estimação este poema:
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele prá sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
Outros equívocos relacionados com a nomeação dos seres reais e abstratos
Azulejo - Geralmente não é azul.
Clorofila - Não apresenta o átomo do cloro na molécula.
Micose fungóide - Não é doença causada por fungo, apesar do que os nomes (os dois) possam sugerir.
Abreviatura - O tamanho do nome leva a pensar em algo grande.
Fósforo - Não está nos palitos e sim na lixa da caixa.
...

23 fevereiro, 2017

Pedindo perdão

FILHO: Pai, eu pretendo me casar.
PAI: Primeiro, diga "perdoe-me".
FILHO: Por quê?
PAI: Diga "perdoe-me".
FILHO: Mas por quê? Que eu fiz?
PAI: Apenas diga "perdoe-me".
FILHO: Mas... que eu fiz de errado?
PAI: Diga "perdoe-me".
FILHO: Por quê???
PAI: Diga "perdoe-me"!
FILHO: Por favor, diga-me o porquê.
PAI: Vamos, diga "perdoe-me"...
FILHO: OK, pai... Perdoe-me.
PAI: Isso! Você realizou seu treinamento. Quando você aprende a pedir perdão por qualquer coisa, você está preparado para casar.

http://www.myconfinedspace.com/2016/01/31/marriage-training/

O mapa da situação

O dr. Sten Grillner é pesquisador do Departamento de Neurociências do Instituto Karolinska, na Suécia. Estudando como o cérebro processa informações e controla os olhos, Grillner e outros pesquisadores confirmaram que uma área chamada quadrigemina corpora, que fica situada no mesencéfalo de todos nós, vertebrados, é a responsável por isso.
O estudo foi realizado em lampreias, um peixe pequeno pouco evoluído e que está próximo da forma dos primeiros vertebrados.


A quadrigemina corpora contém uma rede complexa de neurônios que controlam os movimentos da cabeça e dos olhos. Informações de diferentes partes chegam e são ali organizadas para criar um mapa do que está ocorrendo.
É o mapa da situação.
Fonte
Uråldrigt område i hjärnan styr ögonrörelser (Antiga área do cérebro controla os movimentos dos olhos). Publicado a 16 de setembro de 2016 em eLife online (doi: 10.7554/eLife.16472)

22 fevereiro, 2017

O pensamento de FH analisado por MF. Conclusão

LIÇÃO TERCEIRA
Há vezes, e não são poucas, em que FhC atinge níveis insuperáveis.
Vejam, pra terminar esta pequena explanação, este pequeno trecho ainda escolhido ao acaso.
Eu sei, eu sei — os defensores de FhC, a máfia de beca, dirão que o acaso está contra ele. Mas leiam:
“É oportuno assinalar aqui que a influência dos livros como o de Talcot Parsons, The Social System, Glencoe, The Free Press, 1951, ou o de Roberto K. Merton, Social Theory and Social Structure, Glencoe, The Free press, 1949, desempenharam um papel decisivo na formulação desse tipo de análise do desenvolvimento. Em outros autores enfatizaram-se mais os aspectos psicossociais da passagem do tradicionalismo para o modernismo, como em Everett Hagen, On the Theory of Social Change, Homewood, Dorsey Press, 1962, e David MacClelland, The Achieving Society, Princeton, Van Nostrand, 1961. Por outro lado, Daniel Lemer, em The Passing of Traditional Society: Modernizing the Middle East, Glencoe, The Free Press, 1958, formulou em termos mais gerais, isto é, não especificamente orientados para o problema do desenvolvimento, o enfoque do tradicionalismo e do modernismo como análise dos processos de mudança social”.
Amigos, não é genial? Vou até repetir pra vocês gozarem (no bom sentido) melhor: “formulou (em termos mais gerais, isto é, não especificamente orientados para o problema do desenvolvimento) o enfoque (do tradicionalismo e do modernismo) como análise (dos processos de mudança social)”.
Formulou o enfoque como análise!
É demais! É demais! E sei que o vosso sábio governando, nosso FhC, espécie de Sarney barroco-rococó, poderia ir ainda mais longe.
Poderia analisar a fórmula como enfoque.
Ou enfocar a análise como fórmula.
É evidente que só não o fez em respeito à simplicidade de estilo.
Tópico avulso sobre imodéstia e pequenos disparates do eremita preferido dos Mamonas Assassinas.
Vaidade todos vocês têm, não é mesmo? Mas há vaidades doentias, como as das pessoas capazes de acordar às três da manhã para falar dois minutos num programa de tevê visto por exatamente mais ou menos ninguém.
Há vaidades patológicas, como as de Madonas e Reis do Roque, só possíveis em sociedades que criaram multidões patológicas.
Mas há vaidades indescritíveis.
Vaidade em estado puro, sem retoque nem disfarce, tão vaidade que o vaidoso nem percebe que tem, pois tudo que infla sua vaidade é para ele coisa absolutamente natural. Quem é supremamente vaidoso, se acha sempre supremamente modesto.
Esse ser existe materializado em FhC (superlativo de PhD). Um umbigo delirante.
O que me impressiona é que esse homem, que escreve mal — se aquilo é escrever bem o meu poodle é bicicleta — e fala pessimamente — seu falar é absolutamente vazio, as frases se contradizem entre si, quando uma frase não se contradiz nela mesma, é considerado o maior sociólogo brasileiro.
Nunca vi nada que ele fizesse (Dependência e Desenvolvimento na América Latina, livro que o elevou à glória, é apenas um Brejal dos Guajas, mais acadêmico) e dissesse que não fosse tolice primária.
“Também tenho um pé na cozinha”, “(os brasileiros) são todos caipiras”, “(os aposentados) são uns vagabundos”, “(o Congresso) precisa de uma assepsia”, “Ser rico é muito chato”, “Todos os trabalhadores deviam fazer checape”, “Não vou transformar isso (a moratória de Itamar) num fato político”. “Isso (a violência, chamada de Poder Paralelo) é uma anomia”. E por aí vai.
Pra não lembrar o vergonhoso passado, quando sentou na cadeira da prefeitura de São Paulo, antes de ser derrotado por Jânio Quadros, segundo ele “um fantasma que não mete mais medo a ninguém”.
Eleito prefeito, no dia seguinte Jânio Quadros desinfetou a cadeira com uma bomba de Flit.
E, sempre que aproxima mais o país do abismo no qual, segundo a retórica política, o Brasil vive, esse FhC (superlativo de PhD) corre à televisão e deita a fala do trono, com a convicção de que, mais do que nunca, foi ele, the king of the black sweetmeat made of coconuts (o rei da cocada preta), quem conduziu o Brasil à salvação definitiva e à glória eterna.
E que todos querem ouvi-lo mais uma vez no Hosana e na Aleluia. Haja!
Millôr Fernandes
LIÇÃO PRIMEIRA
LIÇÃO SEGUNDA

A Arca de Kentucky

"Quando vier o fim do mundo, eu quero estar em Kentucky porque tudo lá acontece 25 anos depois que acontece em qualquer outro lugar." – Mark Twain

Uma grande réplica de um barco incompatível com a navegação, construída com peças de metal produzidas pela engenharia de precisão e com madeira cortada a serra elétrica, com o material entregue no local de construção por caminhões movidos a combustível fóssil, que foi montada inteiramente sobre uma base fixa na terra por um exército de operários que manusearam ferramentas elétricas, escavadoras e gruas, a qual nunca vai ser levada para a água, com as réplicas dos animais expostas em terra seca e não a bordo (vão se afogar se houver uma inundação!), e dispondo ainda de uma loja que vende réplicas de dinossauros feitas na China – esta é a Arca de Kentucky.




BEM-VINDOS AO "ILUMINADO" SÉCULO XXI


EM QUE PESSOAS HONESTAMENTE ACREDITAM QUE ISTO NÃO ACONTECEU


E HONESTAMENTE ACREDITAM
QUE ISTO ACONTECEU


THE ARK ENCOUNTER IS A MONUMENT TO MAN’S STUPIDITY, American NewsX

Trianguleno, a molécula esquiva

Em 1950, o químico tcheco Erich Clar previu a criação de uma molécula triangular perfeita com hidrocarbonetos. Nascia a ideia do trianguleno, um composto lendário que ninguém era capaz de sintetizar. O problema é que o trianguleno, sendo formado por seis moléculas de benzeno, em sua configuração triangular apresentava dois elétrons livres que reagiam imediatamente com qualquer outro átomo. Assim que a molécula era criada se autodestruía.
Finalmente, utilizando-se de uma abordagem diferente, uma equipe de pesquisadores da IBM Research conseguiu criar o trianguleno. O resultado é uma molécula ainda instável, e que apresenta propriedades únicas.


A descoberta terá de ser revista por outros pesquisadores, mas apenas a técnica que foi usada para criar a trianguleno já será útil para tentar sintetizar outros compostos considerados impossíveis até agora.

Extraído de Scientists have created a long-fabled triangle-shaped molecule in the lab, em Science Alert

20 fevereiro, 2017

O capitão do mato

Rugendas, 1823 - WIKIPÉDIA
Na sociedade escravocrata do Brasil, era o indivíduo encarregado de reprimir os pequenos delitos ocorridos no campo e, principalmente, de capturar os escravos que fugiam.
O artista alemão Rugendas, viajando no Brasil em 1822-25, retratou um capitão do mato negro (de alma branca), montado a cavalo e conduzindo um negro fugitivo para ser "imparcialmente" julgado na Casa Grande.
Nos últimos anos do regime da escravidão, em 1887-88, quando os escravos fugiam em massa das fazendas da Província de São Paulo, os chefes do Exército, ainda gozando do prestígio de combatentes da guerra do Paraguai, recusaram-se a assumir a desprezível função.

02/04/2017 - Atualizando ...
Os que acreditam que a terceirização trará aumento do número de empregos devem ser lembrados de que, durante o período escravagista no Brasil, por 350 anos, os escravos viveram em regime de pleno emprego desfrutando de um único direito trabalhista – o de morrer.  In: Oficina de Concertos Gerais e Poesia

Discurso, piada e jeton

José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar uma regra da Academia Brasileira de Letras, em 1955.
Em vez de elogiar o antecessor, como seria de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.

Jorge Amado, para autorizar a adaptação de "Gabriela" para a TV, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.

Há muitos anos, um imortal da Academia Mineira de Letras reclamava do jeton de duzentos cruzeiros, que ele achava muito pequeno.
– Precisamos dar um jeito nisso! Duzentos cruzeiros é uma vergonha! Ou quinhentos cruzeiros ou nada!
Prontamente, um colega prudentemente reagiu:
– Pera lá: ou quinhentos cruzeiros ou duzentos mesmo.

19 fevereiro, 2017

Futebol veicular

Este goleiro só tem um braço mas é bom que só.


No demolition soccer o goleiro é apropriadamente chamado de abre-valas.

A Calçada do Gigante

É a designação dada a um conjunto de aproximadamente 40 000 colunas de basalto, encaixadas como se formassem uma enorme calçada de pedras gigantescas, formadas pela disjunção de uma grande massa de lava basáltica,proveniente de uma erupção vulcânica, ocorrida há cerca de 60 milhões de anos.
Os topos das colunas parecem com um piso de pedras, estendendo-se do sopé das falésias até o mar, onde desaparecem. Embora a maioria das colunas seja hexagonal, algumas têm 4, 5, 7 ou 8 lados. As colunas mais altas medem cerca de 12 metros de altura.
A formação está localizada na costa da Irlanda do Norte, acerca de 3 quilômetros ao norte da vila de Bushmills, no condado de Antrim. Foi declarada como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO, em 1986, sob o nome de "Calçada do Gigante e sua Costa", e como Reserva Natural, em 1987.


A Lenda
Segundo uma lenda irlandesa um gigante chamado Finn MacCool queria enfrentar numa luta um gigante escocês chamado Benandonner, mas havia um problema: não existia uma embarcação com tamanho suficiente para atravessar o mar e levar um ao encontro do outro. A lenda diz que MacCool resolveu o problema construindo uma calçada que ligava os dois lados, usando enormes colunas de pedra. O gigante escocês aceitou o desafio e viajou pela calçada ate à Irlanda. Ele era mais forte e maior do que MacCool. Percebendo isso, a esposa de Finn MacCool, de forma muito perspicaz decidiu vestir seu marido gigante como um bebé. Quando Benandonner chegou à casa dos dois e viu o bebé, pensou: "Se o bebê é deste tamanho, imagine-se o pai!”, e fugiu correndo de volta para a Escócia. Para ter certeza de que não seria perseguido por Finn MacCool, ele destruiu a estrada enquanto corria, restando apenas as pedras que agora formam a Calçada do Gigante.



Ver também:
Formações rochosas

Escritores e tradutores

"Os escritores fazem as literaturas nacionais e os tradutores fazem a literatura universal. Sem os tradutores, os escritores não seríamos nada, estaríamos condenados a viver encerrados na nossa língua." (José Saramago, extraído do site da Fundação José Saramago)

Um óbice: Serenata sintética.

17 fevereiro, 2017

Fones de ouvido - 2

Eu gostaria de enforcar quem inventou os fones de ouvido, mas tenho que desembaraçá-los antes.
N. do E.
É tudo uma questão de entropia. À medida que os cabos vão sendo movimentados, seus segmentos colidem, deslizam, dão voltas e ficam embolados. Daí vira uma questão de probabilidades. Há infinitas combinações possíveis de posições para que os cabos criem nós e apenas uma para que não criem.

Fones de ouvido - 1

Abrir em caso de apocalipse

Sob este sugestivo título (Abrir en caso de apocalipsis), encontra-se em espanhol o livro The Knowledge: How To Rebuild Our World From Scratch, de Lewis Dartnell, astrobiólogo da Agência Espacial Britânica. Um livro que trata de responder esta pergunta:
Como deveremos proceder para recuperar a civilização, partindo do zero, em caso de uma hecatombe total?
Obviamente, em pouco mais de 300 páginas, o autor tem consciência de que não pode, de maneira alguma, dar respostas a todas as perguntas em um mundo pós-apocalíptico. Por outro lado, o texto constitui um excelente ponto de partida para a hora de recuperar a agricultura e a alimentação de subsistência, a produção têxtil, ainda que rudimentar, as substâncias químicas que nos permitiriam sintetizar produtos básicos como o sal comum, os ácidos e as bases essenciais para a indústria química. Os medicamentos também ocupam um lugar preponderante na recuperação de uma sociedade civilizada, os materiais imprescindíveis para pôr em marcha uma indústria incipiente (metais, papel, tinta, máquinas como torno, motores,  moinhos, prensas, forjas, alto-fornos etc.).
Mas, talvez, o mais importante seja a comunicação dos novos conhecimentos. Porque, em um mundo com a população severamente reduzida, a recuperação deverá passar por uma rápida transmissão e difusão de conhecimentos. Como construir uma estação de rádio? Como construir um motor de combustão? O que é necessário para impulsionar um veículo em um mundo onde os combustíveis fósseis estejam esgotados, desapareceram ou são impossíveis de serem extraídos por falta de uma indústria desenvolvida e de uma tecnologia avançada, como aquelas que existiam antes do cataclismo?
Dartnell nos leva pela mão, passo a passo, pela ciência e tecnologia, física, química (há muita química no livro), biologia e medicina. Ele nos diz de uma forma agradável, clara e concisa como proceder se queremos fazer as ferramentas mais básicas necessárias na reconstrução do mundo e como preparar a terra para o plantio, adubação, coleta e processamento de grãos ou fertilizantes.
Finalmente, todos e cada um dos capítulos do livro são uma mera desculpa para explicar, dar-nos a conhecer e mostrar o mais maravilhoso da civilização humana, o que nos trouxe até aqui: a ciência. A ciência deu-nos o que somos e ciência será o que nos permitirá recuperarmos em caso de um desastre apocalíptico.
Abrir en caso de apocalipsis (reseña). In: El tercer precog (o único blog que você levaria para uma ilha deserta)
N. do E.
No começo do livro, o autor cita uma experiência artística de Thomas Thwaites, que, há alguns anos propôs construir, a partir do zero, algo (aparentemente) muito simples: uma torradeira.

16 fevereiro, 2017

Calculando o salto perfeito

"Eu não me vejo falhando em uma ação meticulosamente planejada."



Ver também: Um imitador do Supercão

Austrália, seu lugar no mundo

Você tem um mapa de Austrália?
Tem. Está errado. E todo o país vai mudar oficialmente para corrigir o erro.
O problema é causado pelas placas tectônicas. A Austrália está assentada sobre as placas tectônicas que apresentam o mais rápido deslocamento na Terra. Pelos padrões geológicos, a Austrália está praticamente voando: são cerca de 2,7 polegadas para o norte por ano, com uma ligeira rotação no sentido horário também.


As pessoas no solo podem não perceber, mas o Sistema de Posicionamento Global o acusa. Por isso, a Austrália precisa ajustar periodicamente as suas longitudes e latitudes para que elas se alinhem com as coordenadas GPS.

http://www.nytimes.com/2016/09/24/world/what-in-the-world/australia-continental-drift-location-gps.html?_r=1

Deriva continental: 1 e 2

15 fevereiro, 2017

O pensamento de FH analisado por MF

LIÇÃO SEGUNDA
Como sei que todos os leitores ficaram flabbergasted (não sabem o que quer dizer? Dumbfounded, pô!) com a LIÇÃO PRIMEIRA sobre Dependência e Desenvolvimento da América Latina, boto aqui outro trecho — também escolhido absolutamente ao acaso — do Opus Magno de gênio da “profilática hermenêutica consubstancial da infra-estrutura casuística”, perdão, pegou-me o estilo.
Se não acreditam que o trecho foi escolhido ao acaso, leiam o livro todo. Vão ver o que é bom!
Estrutura e Processo: Determinações Recíprocas
“Para a análise global do desenvolvimento não é suficiente, entretanto, agregar ao conhecimento das condicionantes estruturais a compreensão dos ‘fatores sociais’, entendidos estes como novas variáveis de tipo estrutural. Para adquirir significação, tal análise requer um duplo esforço de redefinição de perspectivas: por um lado, considerar em sua totalidade as ‘condições históricas particulares’ — econômicas e sociais — subjacentes aos processos de desenvolvimento no plano nacional e no plano externo; por outro, compreender, nas situações estruturais dadas, os objetivos e interesses que dão sentido, orientam ou animam o conflito entre os grupos e classes e os movimentos sociais que ‘põem em marcha’ nas sociedades em desenvolvimento. Requer-se, portanto, e isso é fundamental, uma perspectiva que, ao realçar as mencionadas condições concretas — que são de caráter estrutural — e ao destacar os móveis dos movimentos sociais — objetivos, valores, ideologias —, analise aquelas e estes em suas relações e determinações recíprocas. (…) Isso supõe que a análise ultrapasse a abordagem que se pode chamar de enfoque estrutural, reintegrando-a em uma interpretação feita em termos de ‘processo histórico’ (1). Tal interpretação não significa aceitar o ponto de vista ingênuo, que assinala a importância da seqüência temporal para a explicação científica — origem e desenvolvimento de cada situação social — mas que o devir histórico só se explica por categorias que atribuam significação aos fatos e que, em conseqüência, sejam historicamente referidas.
(1) Ver, especialmente, W. W. Rostow, The Stages of Economic Growth, A Non-Communist Manifest, Cambridge, Cambridge University Press, 1962; Wilbert Moore, Economy and Society, Nova York, Doubleday Co., 1955; Kerr, Dunlop e outros, Industrialism and Industrial Man, Londres, Heinemann, 1962.”
Comentário do Millôr Fernandes, intimidado:
A todo momento, conhecendo nossa precária capacitação para entender o objetivo e desenvolvimento do seu, de qualquer forma, inalcançável saber, o professor FhC faz uma nota de pata de página.
Só uma objeçãozinha, professor.
Comprei o seu livro para que o senhor me explicasse sociologia.
Se não entendo o que diz, em português tão cristalino, como me remete a esses livros todos? Em inglês!
Que o senhor não informa onde estão, como encontrar.
E outra coisa, professor, paguei uma nota preta pelo seu tratado, sou um estudante pobre, não tenho mais dinheiro.
Além do que, confesso com vergonha, não sei inglês.
Olha, não vá se ofender, me dá até a impressão, sem qualquer malícia, que o senhor imita um velho amigo meu, padre que servia na Paróquia de Vigário-Geral, no Rio.
Sábio, ele achava inútil tentar explicar melhor os altos desígnios de Deus pra plebe ignara do pequeno burgo e ensinava usando parábolas, epístolas, salmos e encíclicas.
E me dizia: “Millôr, meu filho, em Roma, eu como os romanos. Sendo vigário em Vigário-Geral, tenho que ensinar com vigarice”.

POLÊMICA. Noel Rosa x Wilson Batista

O Instituto Moreira Salles realizou, no dia 11 de setembro de 2012, o show Polêmica Noel Rosa x Wilson Batista por Monarco e Nelson Sargento, no qual os sambistas interpretaram as nove canções do "duelo musical" entre os dois compositores (LP Odeon, 1956), acompanhados de Paulão 7 Cordas (direção musical, arranjos e violão), Alessandro Cardozo (cavaquinho), Vitor Mota (flauta e sax) e Netinho Albuquerque (pandeiro).
O jornalista João Máximo participou da apresentação contando as histórias das canções do disco.

Vídeo do Show do IMS


Lenço no pescoço (Wilson, 1933)
Rapaz folgado (Noel, 1933)
Mocinho da Vila (Wilson, 1934)
Feitiço da Vila (Noel, 1934)
Conversa fiada (Wilson, 1935)
Palpite infeliz (Noel, 1935)
Frankenstein da Vila (Wilson, 1936)
João Ninguém (Noel, 1936) [1]
Terra de cego (Wilson, 1936) [2]

[1] Esta faixa foi inserida no disco da Odeon sem ter de fato entrado na polêmica.
[2] Inimigos para sempre? Que nada. A tal "briga" terminou em parceria – em uma mesa de bar, claro. "Eles se encontraram por acaso num botequim e aí o Noel pediu para o Wilson cantar Terra de Cego. Ali mesmo, Noel fez uma nova letra. Eles fizeram uma parceria e mudaram o foco da polêmica", conta Rodrigo Alzuguir. Sobrou para a moça pivô do triângulo: "Deixa de ser convencida/ Todos sabem qual é/ Teu velho modo de vida".

Leituras recomendadas
Wilson Baptista e sua obra vão muito além da rinha com Noel por Vítor Nuzzi. In: Rede Brasil Atual
Polêmica!! - por Rodrigo Alzuguir. In: BlogIMS

Ringo o Batera


Numa entrevista em 1964, um repórter perguntou aos Beatles se Ringo era o melhor baterista do mundo.
(Supostamente, a resposta esperada era: "Sim, é o melhor dos melhores de todo o mundo".)
Mas Lennon respondeu, sarcasticamente:
"Não é sequer o melhor entre os Beatles."
Era uma referência ao multi-instrumentista Paul, e Ringo não se ofendeu. Os Beatles eram conhecidos por seu senso de humor, as ironias com a imprensa e pelas brincadeiras que faziam entre si.

Beatlemania
Jesus ama vocês, As contribuições de Paul no campo da fotografia e Paul não morreu. Viva Paul

13 fevereiro, 2017

Medicina cubana x Medicina estadunidense

Consideremos os ex-presidentes cubanos e estadunidenses que faleceram em seus países nos últimos 54 anos.
Em Cuba = 1
- Fidel (2016)
Nos EUA = 5
- Kennedy (1963)
- Eisenhower (1969)
- Johnson (1973)
- Reagan (2003)
- Ford (2006)

"A Estatística é a prostituta da Matemática: você bate e ela mostra o que você quiser."

Um mapa das chuvas na África

Esta é uma imagem bonita e alarmante. O que você está vendo é um mapa das chuvas na África, que vão desde os dois mil milímetros de precipitações pluviométricas por ano, perto do equador (áreas brancas), até a completa ausência de chuvas no Saara (áreas cinzas).
A ausência total de chuvas é algo muito sério. Existem aldeias na África em que não chove há nove anos. E as crianças com menos de onze anos de idade, que nelas residem, não têm a memória viva do que é a água caindo do céu.
Água é vida: sua interrupção pode ter consequências mortíferas. Infelizmente, isso pode acontecer tanto por razões naturais (como o AMO, o Atlantic Multi-decadal Oscillation) quanto artificiais (como as alterações climáticas), e os dois se somam.
https://plus.google.com/+YonatanZunger
http://earthobservatory.nasa.gov/IOTD/view.php?id=88670&src=eorss-iotd

Na Etiópia: Água potável extraída do ar.

12 fevereiro, 2017

Amarelinha

É uma brincadeira popular entre as crianças. A palavra vem do francês marelle. Por adaptação popular, ganhou uma associação com o amarelo e o sufixo diminutivo.


Não tirem conclusões apressadas. As abelhas um dia se destacarão neste jogo.

Monóculos, câmeras lambe-lambe e fotopinturas

"Em um momento de mudança de tecnologia, em que a câmera digital começava a chegar com mais força, os dois percorreram lugares de romaria para levantar um acervo e registrar o trabalho dos fotógrafos que usavam técnicas que hoje praticamente desapareceram" conta a também curadora da mostra, Rosely Nakagawa. Graças ao trabalho de preservação dos dois, hoje essa exposição tem o registro físico de monóculos, pequenas peças de plástico em que se vê um slide contra a luz; de câmeras instantâneas lambe-lambe, criações caseiras de madeira que tinham um laboratório de revelação integrado; e da fotopintura, que mescla fotografia e pintura.

Retrato Popular - do vernáculo ao espetáculo. Curadoria de Rosely Nakagawa, Titus Riedl e e Valéria Laena
As memórias da família brasileira numa fotopintura na parede, por André de Oliveira. In: El País

Vídeo "Câmera Viajante"



(documentário de Joe Pimentel)

"Você sabe que o fotógrafo
pra ser fotógrafo artista
pra ser perfeito é preciso 
inteligência, um pouco de consciência
e também golpe de vista.
Tudo isso vai pra lista 
de quem é um veterano.
É mió vender abano
que é uma venda sem cabula.
Todo fotógrafo fula
se conhece pelo pano.
Se falta um propulsor
pra ter mió vantagem
pra caixa não ter montagem
pra carregar revelador
pro povo não dar valor.
Fca o fotógrafo sem prano
vai sempre vender abano
que é uma sem cabula
que todo artista fula
se conhece pelo pano."

11 fevereiro, 2017

O dia todo para trocar uma lâmpada

Ela: "Então, que você fez hoje?"
Ele: "Eu troquei uma lâmpada."
Ela: "Só isso?"
Ele: "Precisa ver. Eu filmei tudo."

Clique AQUI para você também ver.

(colaboração de Jaime Nogueira)

Para trocar uma lâmpada... | Novo conceito em troca de lâmpadas

A vida, o universo e tudo

A resposta à questão fundamental da vida, o universo e tudo é 42.
Muitas teorias foram propostas para explicar a resposta. Entre elas, 42 é 101010 no código binário, a luz se refrata em 42 graus na superfície de água para criar um arco-íris e a luz requer 10-42 segundos para atravessar o diâmetro de um protão (próton).
Além de tudo, 42 é o número que conecta, de forma significativa, o mundo dos números primos com a física quântica, através da Hipótese de Riemann (que continua sendo um dos grandes problemas da matemática sem solução).
Douglas Adams, o principal responsável pela escolha do número 42, descartava todas essas teorias. Numa entrevista, em 1993, o autor de "O Guia do Mochileiro das Galáxias" mostrou o jogo:
"A resposta para isso é muito simples. Foi uma brincadeira. Tinha que ser um número pequeno e comum, e eu escolhi esse. Binário, representações, base 13, monges tibetanos são um absurdo completo. Sentei-me a minha mesa, olhei para o jardim e pensei... 42, vai acontecer, aí digitei 42. Fim da história."
Adams justificou ainda a sua escolha por ser "um número completamente comum, um número não apenas divisível por dois, mas também por seis e sete. Na verdade, 42 é o tipo do número que você pode, sem qualquer receio, levar para casa e apresentá-lo a seus pais".

(Arquivado para publicar em 11 de fevereiro, o 42º dia do ano.)

Levantem-se como leões

E de La Boétie (que escreveu aos 18 anos, em 1548, um pequeno grande livro chamado “Servidão Voluntária”) vamos para Percy Shelley, o grande poeta inglês da era da Revolução Industrial.
Shelley não era apenas um mestre na arte de juntar palavras. Era um ativista, um homem inconformado com a desigualdade social de seu tempo.
Shelley ficou tocado, em 1819, com o que passou para a história como o “Massacre de Peterloo”, em Manchester.
Manifestantes – alguns falam em 50 000, outros em 150 000 — se juntaram no centro da cidade para pedir coisas como o sufrágio universal. Naqueles dias, apenas 3% dos ingleses podiam votar – os ricos, naturalmente.
A polícia dissolveu o encontro brutalmente. Montados em cavalos, espadas nas mãos, policiais investiram contra as pessoas. Foram dez minutos de derramamento de sangue, ao fim dos quais 500 manifestantes estavam feridos. Houve pelo menos quinze mortes.
Inspirado pelo massacre, Shelley escreveu:
Rise like lions after slumber
In unvanquishable number
Ye are many – they are few.
Coloquemos assim:
Levantem-se como leões depois de dormir
Num número que ninguém haverá de destruir
Vocês são muitos – eles são poucos.
Grande Shelley, o poeta dos humilhados e ofendidos, a voz lírica dos desfavorecidos.
Que ele e La Boétie nos inspirem algum dia.

Paulo Nogueira, DCM
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-o-povo-brasileiro-aceita-tao-passivamente-as-barbaridades-da-plutocracia-por-paulo-nogueira/

09 fevereiro, 2017

Propagandas criativas e premiadas

O blog EM congratula-se com a publicidade brasileira que vem matando um Leão (de Ouro) por ano.


(vídeo indicado por Jaime Nogueira)

Ultrassonografia obstétrica

"Fiz este ultrassom hoje. Acho que vou ter um coelho."

Réplica
"Tudo o que vejo é um pato".

08 fevereiro, 2017

O celeiro do Império Romano

A origem do nome "África" ​​não é totalmente clara. Os antigos romanos usavam o termo "Afri" para se referir aos habitantes de Cartago e, mais especificamente, a uma tribo da Líbia. Há evidências de que a palavra se originou de uma das línguas nativas da região, talvez do berbere.
Depois de conquistar Cartago (Tunísia moderna), no final da Terceira Guerra Púnica em 146 a.C., Roma estabeleceu a "província romana da África" ao redor da cidade destruída. A província cresceu para abranger as zonas costeiras do nordeste da Argélia e Líbia ocidental.
No entanto, as terras romanas no norte da África não foram limitadas à província romana da África. A ponta da Líbia, juntamente com a ilha de Creta, o Egito, assim como a Mauritânia  e porções do Norte da Argélia e Marrocos foram também conquistadas por Roma.
A fim de facilitar o comércio, especialmente de produtos agrícolas, vários imperadores romanos sucessivamente semearam, ao longo dos tempos, colônias no continente africano.
Roma tinha o povo, mas as pessoas precisavam de pão. E a África, rica em solo fértil, tornou-se  o "celeiro do Império."


http://madefrom.com/history/antiquity/marvel-north-africa-roman-times/

O mandado de risco sexual

Homem inocente deve notificar a polícia 24 horas antes de ter relações sexuais
Um britânico de 40 anos de idade, que legalmente não pode ser nomeado, foi absolvido da acusação de estupro em um julgamento em 2015. Apesar da decisão do tribunal, a polícia obteve um "mandado de risco sexual" contra ele. Sob essa ordem, o homem deve "revelar à polícia os dados de qualquer mulher (incluindo o nome, o endereço e a data de nascimento) pelo menos 24 horas antes de ter qualquer atividade sexual".
"Eu protesto porque um júri por unanimidade me inocentou e, depois de quase dois anos, eu ainda esteja sendo punido por um crime que nunca aconteceu", escreveu o homem em um comunicado à imprensa.
Esta norma é perfeitamente legal na Inglaterra e País de Gales, mesmo para quem não foi considerado culpado por um crime sexual. Os mandados são emitidos sempre que a polícia consegue convencer o tribunal de que é necessário proteger a comunidade contra ele.
Os mandados de risco sexual apresentam uma duração mínima de dois anos e, caso sejam violados, podem levar a uma pena de prisão de até cinco anos.

http://reason.com/blog/2016/07/06/innocent-man-must-notify-the-police-24-h
http://www.mirror.co.uk/news/uk-news/man-banned-sex-without-giving-8310967
http://www.mediaite.com/online/uk-man-acquitted-of-rape-forced-to-give-police-24-hour-notice-before-sex/

TENTATIVA DE ESTUPRO COM MUDANÇA DE IDEIA NO ÚLTIMO MOMENTO

07 fevereiro, 2017

Pode um cão fazer RCP? (2)

RCP: ressuscitação cardiopulmonar
O australiano Jim Touzeau diz que sim. (AQUI)

E o Bits and Pieces confirma.

awesome rescue dog

Encomenda

 Cecília Meireles
Desejo uma fotografia
como esta - o senhor vê? - como esta:
em que para sempre me ria
como um vestido de eterna festa.

Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe esta ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.

Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.

(Um poema de conhecimento obrigatório para fotógrafos.)

06 fevereiro, 2017

Fazendo inveja...

Olá, sou um Violoncelo.
Eu passo muito mais tempo entre as pernas de uma mulher do que Você.

O médico e vernaculista Castro Lopes - 2

O Dr. Antônio de Castro Lopes (1827-1901) foi uma figura curiosa das letras brasileiras no século XIX. Latinista famoso, ele publicou dicionários e livros de caráter linguístico, além de uma variedade de escritos tematizados em astrologia, espiritismo e homeopatia, também exercendo o ofício de professor, médico, teatrólogo e poeta. Segundo Bortolanza (1999), fundou o primeiro banco hipotecário do país, o "Banco Predial", além da "Companhia Serviço Doméstico", da "Caixa Mutuante" e da primeira "Sociedade Cooperativa de Consumo". Era conhecedor de tudo, um "Larrousse ambulante" nas palavras de V. de Algerama (BORTOLANZA, 1999, p. 303), que tinha resposta para qualquer questão, mesmo que nem sempre bem fundamentada.
Em 1889, Castro Lopes iniciou uma série de pequenos artigos na Gazeta de Notícias propondo a substituição de estrangeirismos frequentes na língua portuguesa por vocábulos novos elaborados por ele mesmo, a maioria a partir do latim. Os textos e a busca incessante do filólogo pela pureza da etimologia da língua não passaram despercebidos por Machado de Assis, sendo tema de três crônicas da série Bons Dias!. [...]
Muitos dos neologismos criados pelo filólogo acabaram caindo no esquecimento público, como "runimol", proposto para substituir avalanche, e "sineciforo", forjado para ocupar o lugar de "chauffeur" (nosso atual "chofer"), termos inviáveis e pernósticos na opinião de Magalhães Júnior (1985). Outros vocábulos sobreviveram de forma abatida, sendo registrados em alguns dicionários como sinônimos das palavras originais, embora muito pouco empregados na fala, como os raros "lucivelo", para substituir "abat-jur", "nasoculos", no lugar de "pince-nez", e "preconnicio", em troca de "reclame". A invenção de maior sorte foi, sem dúvida, a palavra "cardápio" (GLEDSON, 2008). O termo proposto para substituir "menu" obteve grande popularização, embora a forma francesa continue também sendo utilizada.
A intervenção de Castro Lopes era muito extremada aos olhos de Machado de Assis. O escritor, como Boas Noites, tentou convencer seu público leitor de que os neologismos alatinados, imbuídos de um equivocado sentido de nacionalidade, seriam desnecessários visto que os estrangeirismos já faziam parte do cotidiano linguístico brasileiro, recebendo inclusive características nossas.

(Extraído do trabalho MACHADO DE ASSIS E OS NEOLOGISMOS DE CASTRO LOPES, de Valnikson Viana de Oliveira, apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras da Universidade Federal da Paraíba, como requisito para a obtenção do grau de Licenciado em Letras, habilitação em Língua Portuguesa. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Socorro de Fátima Pacífico Barbosa.)

O médico e vernaculista Castro Lopes - 1

05 fevereiro, 2017

Imagina por quê?

A pérola que apareceu em meu computador: sobre aquelas atividades lúdicas/etílicas, meio que camicases, que eram na época jocosamente designadas como "botar o pau na rifa" (sic), imagina por quê? E haja injeções de Benzetacil e aquelas latinhas sem-vergonhas de Neocid, com seu absolutamente indiscreto "ploc-ploc" na calada da noite para o dar o bom combate às hordas do quase invencível Phthirus pubis...
Jaime Nogueira

A pérola de que Jaime fala é o interessante artigo ("Sexo e diversão") do jornalista Paulo Verlaine, o qual transcrevi, ipsis litteris, aqui.

A escala de Turim

É um método para classificar os perigos que Objetos Próximos da Terra como asteroides e cometas podem nos apresentar.
Esta escala, que se baseia nas dimensões do corpo celeste e na probabilidade de colisão, vai do nível 0 (branco) ao nível 10 (vermelho). O recorde na escala de Turim é do asteroide Apophis, que chegou ao nível 4, causando preocupação nos cientistas


0 - A probabilidade de colisão é muito baixa, Nível também aplicável em objetos tão pequenos que se desintegram ao passar pela atmosfera.
10 - A colisão é certa, capaz de causar uma catástrofe global que poderá por em risco o futuro da civilização tal como a conhecemos, quer a colisão se dê em terra ou no mar. Um evento desta magnitude ocorre uma vez em 100 000 anos.

Sentry (Sentinela) é um programa de computador desenvolvido para analisar automaticamente os catálogos astronômicos em busca de asteroides que no futuro possam colidir com a Terra. O programa analisa os catálogos para potenciais colisões nos próximos 100 anos. Sempre que o programa detecta uma possível colisão, ela é analisada e os resultados são imediatamente publicados no programa Near Earth Object.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Turim
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentry_(astronomia)

Sete gestos brasileiros

Este vídeo mostra sete gestos muito utilizados pelos brasileiros em sua comunicação, mas que não são facilmente traduzidos por pessoas de outras culturas.



Bon mot
O que é a música sem a dança para combinar?

Bônus
Quando forçado a recorrer a palavras, o Manchester Gesture Centre se descreve assim:
O Centro de Gestos Manchester consiste de um grupo de pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento [blá, blá, blá]. Os projetos de pesquisas do Centro empregam uma gama de diferentes metodologias e dados provenientes de diferentes configurações, incluindo o trabalho de laboratório com base experimental e com o que ocorre naturalmente em conversas e interações, bem como pelo estudo de primatas em cativeiro e em seu habitat natural.

04 fevereiro, 2017

O pote do conforto

Do inglês comfort tub
1: Para a maioria das garotas, é um pote com qualquer tipo de alimento (na maioria das vezes, sorvete) para ela chorar as mágoas do próprio coração enquanto assiste a filmes românticos.
2: Uma banheira com pétalas de rosa, cheiro aromático e velas perfumadas acesas por todos os lugares, de modo que o coração quebrado da garota possa tomar um banho reconfortante.


08/02/2017 - Atualizando ...
"O amor não é aquilo que te alegra, mas depois te decepciona. O nome disso é pote de sorvete."

Portas destravadas

Os moradores de Churchill, Manitoba, no Canadá, têm o costume de deixar as portas dos carros destravadas. É para que os carros sirvam de refúgio aos pedestres em caso de ataque por um urso faminto.
Com cerca de 900 destes animais vivendo em liberdade no município, Churchill é a "Capital Mundial do Urso Polar".

Eles estão em toda parte – em murais, cartazes, lembranças e esculturas – e a versão ao vivo de um deles, de vez em quando, vagueia pela cidade,

"POR FAVOR, SENHORES. VOCÊ TÊM UM MINUTO 
PARA QUE EU POSSA LHES FALAR DE NOSSO SENHOR E SALVADOR?"

03 fevereiro, 2017

Tempos cinzentos

São Paulo – O grafiteiro Mauro Neri foi detido por policiais militares na sexta-feira passada, 27, quando tentava apagar a tinta com que a Prefeitura encobriu um grafite que ele mesmo havia feito, com aval da gestão anterior, em uma pilastra do complexo viário João Jorge Saad (Cebolinha), em Moema, na zona sul de São Paulo.
Acusado de crime ambiental, ele assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) no distrito policial da área e foi liberado.

Uma das obras de Mauro Neri

22/04/2017 - Atualizando ...
Os grafites estão de volta em São Paulo. E não pelas mãos dos grafiteiros. Apagados há menos de três meses por ordem do prefeito, pintar os muros de cinza está na relação dos seus erros. Uma pesquisa apontou que 61% dos paulistanos reprovaram a ação.
Em diversos pontos da cidade, a tinta que cobria os grafites está descascando por ação do sol e das chuvas, deixando transparecer os desenhos que estavam ali. Isto é possível porque a tinta utilizada para apagar os desenhos é composta por uma proporção maior de cal e menor de corante e aglutinante.

Jorge Porém

Tudo certo no estúdio, e lá estava Paulinho da Viola, com seus músicos prontos para a gravação de "Um rio que passou em minha vida". Uma canção que se tornaria uma ode à Portela. O que não estava programado, no entanto, foi a intervenção de um membro da escola, no backing vocal, justamente na hora em que Paulinho cantava: – "Porém...". Neste momento, um coadjuvante de nome Jorge, como todo o entusiasmo, respondeu: – "Ai, Porém!".
Paulinho ficou surpreso com o efeito positivo da intervenção e deixou que seguisse a gravação. Resultado: O samba, que virou o maior sucesso de Paulinho, fez com que o tal Jorge, da Portela, ficasse conhecido como... Jorge Porém
Fontes: site Usina de Letras e o livro "Almanaque do Samba", de André Diniz

N. do E.
A gravação de Paulinho da Viola (de 1970) está no YouTube, neste mix com 33:04 de duração. E a faixa "Foi um rio que passou em minha vida" começa em 11;56. Porém (ai, porém) nada justifica que você não ouça todas as canções.

Um Jorge Porém é pouco
Veja AQUI a homenagem de cinco "Jorges" da MPB ao lendário Jorge da Capadócia.

02 fevereiro, 2017

O astrofísico e seu amigo

Um destes caras é o britânico Matt Taylor, astrofísico da Agência Espacial Europeia. Ele comandou a equipe que colocou uma sonda sobre a superfície do cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko, além da órbita de Marte (missão Rosetta). O amigo dele é o que está com a camisa rosa.


A missão Rosetta: [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7]

Yin, Yang y Yo



Na Natureza, tudo é composto por duas forças cósmicas: o Yin e o Yang. O Yin é a fêmea, o Yang é o macho. (1) O Yin é a Terra, o Yang é o Céu. (2) Assim, no universo em miniatura que existe em cada ser humano essas forças se entrechocam em cada célula, em cada órgão e no corpo todo. (3) Se Yin e Yang estão em harmonia a saúde prevalece; se Yang chega tarde à casa, cheirando a bebida, e Yin desce o rolo de pastel na cabeça dele, surge a doença. Como se trata de um enfrentamento marido x mulher, o médico talvez não deva meter a colher-medida. (4)

(1) O indeciso onde fica?
(2) Ora, fique o indeciso na linha do horizonte.
(3) Filosofia de Fu-Hsi. In: OS FUNDADORES DA MEDICINA CHINESA.
(4) Filosofia minha.

Ler também: Yin e Yang, acidentalmente

01 fevereiro, 2017

Como detonaram um produto nos anos 50

O Ford Edsel foi o alvo. O departamento de marketing da Ford levou todos a acreditar que o Edsel (1958) seria um fantástico carro do futuro, um veículo movido a plutônio, uma maravilha científica. Mas o que eles entregaram ao público foi um Mercury.
O Edsel não era um carro tão ruim assim. Claro que ele parecia meio simples, bebia muita gasolina e era comercializado muito caro, especialmente durante aquela recessão dos anos 50, mas não merecia a má fama que chegou a ter.
Alguns críticos culpam o fracasso do Edsel à grade do automóvel, que se assemelhava a uma vulva. Aparentemente, a América dos anos 50 era realmente fóbica com relação às regiões íntimas do corpo feminino.
Na verdade, foi provavelmente uma mistura de tudo o que precede com a carona que o público pegou da crítica.
(matéria sugerida por Jaime Nogueira)

Impressão de mensagens e imagens sobre o café

Com a Ripple Maker você transforma o seu café em uma experiência extraordinária. Esta máquina (mostrada no vídeo) usa uma tecnologia patenteada que possibilita imprimir mensagens e/ou imagens sobre o café.


  1. Faça uma xícara de café com camada de espuma pelos métodos usuais.
  2. Coloque a xícara na máquina e selecione um texto e/ou uma imagem a partir da biblioteca de conteúdos da máquina ou do seu telefone celular.
  3. Em questão de segundos, o café está pronto – com aquele toque final.
(postagem não patrocinada)

Latte art [1] [2]