"Ele estava vendendo Trump, mas poderia estar vendendo tênis", disse um estrategista rival do diretor de mídia digital de Trump, Brad Parscale, e do modelo de comércio eletrônico que a campanha usou para levar Trump ao cargo.
O chapéu MAGA os atrai, mas a arma os mantém lá. A ilegalidade machista sempre foi a raiz do apelo de Trump. Ser encorajado pelo líder a transgredir (a verdade, a "correção política", o estado de direito, os tabus contra bater no vizinho) foi e continua sendo uma grande parte da emoção de ser um seguidor de Trump.
A arma aparece no chapéu porque a violência está embutida no modelo político de Trump, que prega que alguns devem ser prejudicados, ou pelo menos ameaçados ao silêncio, ou "trancados", para que a glória da verdadeira nação possa se concretizar.
A arma, já símbolo da repressão sistemática do governo às pessoas de cor, representa os direitos dos civis portadores de armas de criar e policiar a nova comunidade nacional. Mandel pode ser um ex-fuzileiro naval, mas a arma que ele retrata é presumivelmente uma questão privada. As armas já figuram em uma visão de mudança política, incorporada na tentativa de golpe de 6 de janeiro, que depende da força e de medidas extralegais.
Autoritários sempre precisam de um verniz de respeitabilidade para manter as elites financeiras e outras a bordo e deixar as pessoas pensarem: "Não é tão ruim; não é tão sério". Essa é a função do chapéu ou boné MAGA. No entanto, não há nada de inofensivo na violência cometida por aqueles que usam esses chapéus, que incluem muitos que invadiram o Capitólio. Os chapéus MAGA podem se referir a um futuro Trumpiano alegre, mas a violência é a maneira como esse futuro provavelmente será realizado. (Trad.: PGCS)
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