(16/01/1938, RJ - 05/08/2022, SP)
Morreu Jô Soares aos 84 anos, na madrugada desta sexta-feira (5), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado para o tratamento de uma pneumonia.
Ator, jornalista, escritor, poliglota, apresentador de televisão, diretor de teatro, artista plástico e torcedor do Fluminense, o multifacetado Jô Soares foi um ícone do entretenimento no Brasil.Sua estréia no cinema se deu em 1958, no papel de um americano em "O Homem do Sputinik", filme de Carlos Manga estrelado por Oscarito.
Em 1961, começou a trabalhar na TV Record, interpretando o mordomo de "A Família Trapo", seriado que ele escrevia com Carlos Alberto de Nóbrega.
A partir de 1970, ele passou a atuar em programas humorísticos da TV Globo. Dentre os quais, "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "Satiricom", "Planeta dos Homens" e, usando o peso em seu favor, "Viva o Gordo".
Os principais personagens de sua carreira, além do mordomo Gordon, foram: Dr. Sardinha (inspirado no ex-ministro Delfim Netto), Sebá ("cognome Pierre"), Irmão Carmelo ("Cala a boca, Batista!"), Capitão Gay (super-herói homossexual), Bô Francineide ("E pensar que saí dela!"), Reizinho ("sois rei?"), Dorival ("Tem pai que é cego!"), Zé da Galera ("Bota ponta, Telê!"), Gardelón (famoso pelo bordão "Muy amigo!").
Os principais personagens de sua carreira, além do mordomo Gordon, foram: Dr. Sardinha (inspirado no ex-ministro Delfim Netto), Sebá ("cognome Pierre"), Irmão Carmelo ("Cala a boca, Batista!"), Capitão Gay (super-herói homossexual), Bô Francineide ("E pensar que saí dela!"), Reizinho ("sois rei?"), Dorival ("Tem pai que é cego!"), Zé da Galera ("Bota ponta, Telê!"), Gardelón (famoso pelo bordão "Muy amigo!").
Em 1987, ele deixou a Globo e foi trabalhar no SBT, onde realizou um sonho que acalentava há anos: apresentar um programa de entrevistas inspirado nos talk-shows americanos, o "Jô Soares Onze e Meia".
Em 2000, o humorista voltou à Globo para comandar o "Programa do Jô", um talk-show na linha do programa anterior. O novo programa contava com a participação do "Sexteto", grupo formado pelos músicos Derico (sax), Bira (baixo), Miltinho (bateria), Tomatti (guitarra), Chico Oliveira (trompete) e o maestro Osmar (teclados), além do garçom Alex.
Como jornalista, Jô Soares trabalhou nos jornais Última Hora, Folha de SP e na revista Veja.
E, como autor de livros, ele deixou dez livros publicados. Dentre os mais populares, estão o "O Xangô de Baker Street" (1995), que virou filme, "O Homem que Matou Getúlio Vargas" (1998), "Assassinatos na Academia de Letras" (2005) e "O Livro De Jô - Uma Autobiografia Desautorizada", publicada em dois volumes em 2017 e 2018.
Descanse em paz, Jô Soares. Obrigado por tudo e... um beijo do ex-gordo que sou. Uau!
Fonte: http://memoriaglobo.globo.com/perfil/jo-soares/noticia/jo-soares.ghtml
Em 2000, o humorista voltou à Globo para comandar o "Programa do Jô", um talk-show na linha do programa anterior. O novo programa contava com a participação do "Sexteto", grupo formado pelos músicos Derico (sax), Bira (baixo), Miltinho (bateria), Tomatti (guitarra), Chico Oliveira (trompete) e o maestro Osmar (teclados), além do garçom Alex.
Como jornalista, Jô Soares trabalhou nos jornais Última Hora, Folha de SP e na revista Veja.
E, como autor de livros, ele deixou dez livros publicados. Dentre os mais populares, estão o "O Xangô de Baker Street" (1995), que virou filme, "O Homem que Matou Getúlio Vargas" (1998), "Assassinatos na Academia de Letras" (2005) e "O Livro De Jô - Uma Autobiografia Desautorizada", publicada em dois volumes em 2017 e 2018.
Descanse em paz, Jô Soares. Obrigado por tudo e... um beijo do ex-gordo que sou. Uau!
Fonte: http://memoriaglobo.globo.com/perfil/jo-soares/noticia/jo-soares.ghtml
Em 1990, quando escrevi "O brasileiro cordial", enviei uma cópia da crônica à produção do programa “Jô Soares Onze e Meia”. Era costume de Jô Soares, em seu "talk-show" no SBT, ler alguma colaboração humorística antes de iniciar as entrevistas do programa. Através de amigos, soube depois que, num de seus programas, o entrevistador-humorista havia lido o meu texto. Como não assisti à edição do programa em que isso aconteceu, dou testemunho apenas por ouvir dizer.
Leia "O brasileiro cordial" no Preblog.
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