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06 setembro, 2021

O descobrimento do abacaxi

O amor é como
um abacaxi,
doce e
indefinível.

(grook do dinamarquês Piet Hein)

Como um inglês que cresceu entre contos, mitos e lendas de Francis Drake, Walter Raleigh, Almirante Lord Nelson, a invencível Marinha Real Britânica, tendo a não pensar no fato de que a Grã-Bretanha nem sempre foi uma grande nação marítima. Como uma ilha, sempre aqui existiram barcos de pesca fazendo seus negócios nas águas costeiras e a arqueologia nos mostrou que as pessoas têm cruzado a faixa de água entre a Grã-Bretanha e o continente, desde que a ilha foi povoada. No entanto, os marinheiros britânicos só começaram realmente a partir para os oceanos em busca de terras distantes para competir com seus irmãos ibéricos durante a Época Moderna. Antes do início desses empreendimentos marítimos, havia um movimento político na Inglaterra para fazer com que os detentores do poder assumissem o desafio e competissem com os espanhóis e portugueses na aquisição de colônias estrangeiras, ouro, prata e especiarias exóticas. Um homem, hoje virtualmente desconhecido, cujos escritos desempenharam um papel não insignificante neste movimento político foi o alquimista (que se tornou cosmógrafo) Richard Eden (c. 1520–1576).


Outro foi Gonzalo Fernández de Oviedo y Valdés (1478–1557), um colono espanhol que chegou às Índias Ocidentais alguns anos depois de Colombo. Seu "Hystoria Natural de las Indias" (1526) foi o primeiro texto a apresentar aos europeus a rede, o abacaxi (página reproduzida acima) e o fumo.
(Thony Christie, The Renaissance Mathematicus)

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