A morte de Aldir Blanc, seguida do suicídio político de Flávio Migliaccio (a carta deixada pelo ator originado no CPC da UNE e no Teatro de Arena é um dos documentos mais tristes de nossa história recente), parece invisível à cultura do ódio reinante na república terraplanista do Brasil. A senhora Duarte parece não ter dignidade cultural alguma. Só segue, silente e amedrontadamente, seu chefe coronário. Isto, aliás, faz lembrar o discurso de João Calvoso, na trilha de "Era no tempo do rei", composta por Carlos Lyra e Aldir Blanc, para o livro de Ruy Castro sobre a chegada da família real ao Brasil, no século XIX:
"Ária do Calvoso" (Aldir Blanc e Carlos Lyra) – com André Dias
"Criminoso, oportunista e cão servil", além de outros adjetivos de mesmo quilate: alguém tem dúvida de que cabem perfeitamente para o "estróina" de plantão?
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