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25 fevereiro, 2016

A Interpretação de Copenhague da Ética

A Interpretação de Copenhague da Mecânica Quântica diz que, partículas que estão a girar, ao mesmo tempo, em sentidos horário e anti-horário, num determinado ponto da observação, este se torna um ou outro. A teoria afirma que o simples ato de observar a realidade pode fundamentalmente mudá-la.
A Interpretação de Copenhague da Ética diz que, ao observar ou interagir de alguma forma com um problema, você pode ser responsabilizado por isso. No mínimo, você é o culpado por não dar continuidade à observação. Mesmo se você não piorar o problema, mesmo se você torná-lo um pouco melhor a carga ética do problema recai sobre você, logo que você passa a observá-lo. Em particular, se você interagir com um problema e se beneficiar dele, você é um monstro completo.
Eu não concordo com essa escola de pensamento, mas parece bastante popular.
Em 2010, Nova Iorque escolheu aleatoriamente os sem-tetos que participariam do seu programa Homebase, monitorando aqueles que não foram autorizados a entrar no programa como um grupo-controle. O programa estava ajudando tantas pessoas quanto podia fazê-lo, a única diferença foi rotular explicitamente as pessoas que não estava ajudando como um grupo-controle.
A reação?
"Eles deviam imediatamente parar com esta experiência", disse o subprefeito do distrito de Manhattan, Scott M. Stringer. "A cidade não deve transformar em cobaias os seus mais vulneráveis."

Fonte: blog.jaibot.com

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