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30 abril, 2013

Paulo Vanzolini (1924-2013)

"Como grande cientista e arguto poeta, o zoólogo e compositor Paulo Vanzolini, que nasceu na cidade de São Paulo em 25 de abril de 1924 e deixou a cidade em 28 de abril de 2013, o sambista que não tinha ritmo nenhum (nas palavras do amigo Martinho da Vila), escreveu o seu epitáfio (*) bem antes de morrer." -  Ricardo Queiroz

No último dia da vida
Encontrei-me com meus pecados
Uns maiores, outros menores
Mas no geral bem pesados
Do outro lado somente
A ingratidão que sofri
O anjo pôs na balança
E vestido de branco eu subi.

Agora só toco harpa
De camisola e sandália
Espio pra ver lá embaixo
A quadrilha da fornalha (*) (*)
Aquela ingrata hoje está
Trabalhando de salsicha
Espetadinha no garfo
Satanás fritando a bicha
Ô demônio: capricha!


(*) Juizo Final, também o título de um samba de Nelson Cavaquinho.
(*) (*) Água brilha na fornalha, em outra versão.

"Quando eu for, eu vou sem pena
Pena vai ter quem ficar." - PV

- Pena você ter ido, xará.

Propaganda enganosa

Fernando Gurgel Filho
Meu amigo calhorda, de oitenta anos, diz que vai processar o governo por propaganda enganosa.
- Qual propaganda?, pergunto.
- Aquela que diz pra gente regularizar o título de eleitor!, responde, bravo, quase espumando.
- Mas não há nada ali de propaganda enganosa. E, na sua idade, você nem precisa mais votar.
- Não preciso votar, nem quero tirar passaporte, mas a mocinha na propaganda diz que, se eu regularizar meu título, posso tomar posse em cargo público, fazer matrícula em faculdade...
- E é a pura verdade. Você pode ainda participar de concorrência pública, pegar empréstimo em instituição financeira pública etc.
- Verdade? Pois bem, regularizei meu título e fui lá, apresentei meu título, queria ser servidor público, não deixaram. Vieram com uma conversa mole que teria que fazer concurso, tinha que ter curso superior... Fui fazer matrícula na universidade pública. Apresentei o título de eleitor e pensa que deixaram me matricular? Nã, nã, nim, nã, não. Disseram que eu tinha que fazer vestibular e colocaram mais um monte de dificuldades. Não é propaganda enganosa, não?
Com a raiva que meu amigo estava, não dava pra explicar nada. Então, resolvi brincar.
- Não esquenta a cabeça, não. Você vai apenas perder tempo e dinheiro com advogado. Veja bem, pra que serve o título de eleitor? É um documento que pode ser substituído por qualquer outro em qualquer situação. Nem pra votar serve. Você somente vota se tiver um documento de identidade. Então, melhor não perder tempo com isso.
- Vou pensar no assunto. Tchau.
E foi embora resmungando.

A TÍTULO DE...


Nirvana

"A pizza é o nirvana de Pitágoras! Um círculo cortado em triângulos, dentro de um quadrado."



E o Homem de Vitrúvio é o nirvana de Leonardo! Pelo mesmo motivo.

29 abril, 2013

Pôsteres com nomes de cientistas

Para comemorar o Dia da Ciência (5 de novembro) na Índia, o designer gráfico Kapil Bhagat, de Mumbai, criou uma série de cartazes tipográficos minimalistas com nomes de cientistas famosos. Os cartazes lembram quem fez o quê. Por exemplo, Newton deixa cair o "O" para ilustrar a sua teoria da gravidade. Um enorme "C" em Copérnico nos lembra que ele substituiu a Terra pelo Sol no centro do sistema solar. E o "E" de Einstein foi trocado pelo "mc2" da famosa equação do cientista. Assim por diante.


BORED PANDA

Cinesiologia

É a ciência que tem como objetivo o estudo dos movimentos. De forma mais específica, estuda os movimentos do corpo humano.
O nome Cinesiologia vem do grego kínesis = movimento + logos = tratado, estudo.
O mais importante dos movimentos do corpo humano é, sem dúvida, o de translação ao redor de uma barra de ferro..

A produção musical e o direito autoral

por Carlos Henrique Machado Freitas
Comentário ao post "Música, o pecado original da internet"
Antes de ler este post (*) eu tinha acabado de colocar no meu FB o seguinte:" A musica brasileira tem três histórias, a contada pelos marketeiros da indústria fonográfica, a contada pelos bairristas, e a verdadeira, a cantada pelo povo brasileiro."
Pois é na música, entre o criador e a criatura do mercado, que o "direito autoral" se agigantou, não pela lógica do direito, mas pela falta absoluta de regulação. Na verdade, o "direito autoral" e, sobretudo as táticas de guerra do Ecad, com sua cada vez mais beligerante atuação nos espaços públicos e a tentativa de controle na internet, é resultado de uma situação que pegou todos de surpresa com a mutação revolucionária com que as novas tecnologias de produção e de fusão da música nos brindaram.
A ordem imaterial que surge agora pela infinidade de relações que une as pessoas pela música está sendo interpretada pelos xerifes do Ecad com aquela forma aleatória em que vale a sua constituição. Jamais admitirão a participação do povo na produção da história de nossa música e nessa nova história nascida com a internet.
Na verdade não existem condições objetivas para se pensar a história da produção musical baseada no mercado depois da chegada da internet. E a cada geração que encontrar disponível a música empírica que tem se tornado um vulcão de criatividade, novas ideias, novas ações e novas relações de liberdade estarão disponíveis para que não pensemos mais na música como condição material. Isto é irreversível. E é esta a condição de um mundo mais humano que, junto com a mutação tecnológica, acontece também a mutação filosófica, mais divisível, flexível, adaptável às condições humanas. E quanto mais a utilização da internet for democratizada, mais a criação musical sobretudo estará a serviço dos homens. Ou seja, o domínio da história da música mudou de mãos rapidamente, está de volta as mãos dos homens e não mais da empresas.
E hoje a história da música está muito mais presente no novo sentido da existência de cada pessoa, de cada criador do que a possibilidade de fazer do "direito autoral" um novo descobrimento de um tesouro pronto a ser explorado pela velha mentalidade extrativista. Trocando em miúdos, ninguém segura os novos ventos.

(*) De comentário ao post "Música, o pecado original da internet" (publicado em EntreMentes, a 21/04/13, e republicado no Portal Luis Nassif Online, com 9 comentários) a post propriamente dito do Portal, com 10 comentários.

♪Choro para metrônomo♪

De: Baden Powell
Por: Yamandú Costa, com a participação do homenageado (o metrônomo)


Sincronização de 5 metrônomos
O demonstrador tem cinco metrônomos que se deslocam à mesma velocidade, mas não sincronizados entre si porque foram acionados em momentos diferentes. Em seguida, ele os coloca em uma superfície com rolamento. Dentro de pouco tempo, os metrônomos estão sincronizados. Como é possível?


Sincronização de 32 metrônomos
Alguém, no Laboratório Ikeguchi, do Japão, pôs a funcionar 32 metrônomos para observar o que sucedia com eles. A magia deste sincronismo se deve, ainda que pareça incrível, aos pequenos movimentos que eles produzem na mesa em que estão colocados.



04/12/2016 - Atualizando ...
É verdade que as mulheres que vivem juntas conseguem sincronizar a menstruação?
Tire, ou não, sua dúvida aqui.

Penterofobia

Penterofobia (do grego πεθερά - mãe; sogra; + Φοβία - medo) é o medo exagerado ou irracional da própria sogra, incentivado pela cultura de satirização dos pais dos cônjuges. WIKIPÉDIA

Ilustração: “My Wife and My Mother-in-Law" (Minha Esposa e Minha Sogra), por Puck, novembro de 1915.

Perguntado sobre qual seria a pena máxima para um bígamo, Lord Russell of Killowen respondeu "duas sogras".

A sogra na filosofia dos parachoques de caminhão:
Casamento é uma droga: começa com a filha, termina com a sogra.
Minha sogra caiu do céu: a vassoura dela quebrou.
Feliz foi Adão que não teve sogra (nem caminhão).

28 de abril: Dia da Sogra

O analfabeto político

por Bertold Brecht
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Versão das legendas por PGCS

"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem." BB

As regras dos homens

Sempre ouvimos as regras do lado feminino. Agora, aqui estão as regras do lado masculino:

1. Peitos e bundas existem para serem olhados, e é por isso que olhamos. Não tentem mudar isso.
1. Aprendam a manejar o assento da privada. Vocês já são bastante crescidinhas para isso. Se ele está levantado, abaixem-no. Nós precisamos dele levantado, vocês precisam dele abaixado. Vocês não nos ouvem reclamar quando vocês deixam o assento abaixado.
1. Sábado = futebol. É como a lua cheia ou a mudança das marés. Não se muda isto.
1. Fazer compras não é um esporte. E não adianta, nós nunca vamos pensar de outro jeito.
1. Choro é chantagem.
1. Peçam o que vocês querem. Vamos deixar isso bem claro: Dicas sutis não funcionam! Dicas grosseiras não funcionam! Dicas óbvias não funcionam! Apenas peçam o que querem!
1. "Sim" e "Não" são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas.
1. Tragam-nos um problema se querem ajuda para solucioná-lo. É o que nós fazemos. Para solidariedade existem as amigas.
1. Dor de cabeça que já dura mais de 2 meses é um problema. Consultem seu médico!
1. Tudo aquilo que nós dissemos há 6 meses não será admitido como argumento. Aliás, todos nossos comentários se tornam nulos e sem efeito após 7 dias.
1. Se vocês acham que estão gordas, provavelmente estão mesmo. Não perguntem isso para nós.
1. Se algo que dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas deixa vocês tristes ou magoadas, entendam: nós falamos com o significado da outra forma.
1. Vocês podem escolher: ou nos peçam algo, ou nos digam como deve ser feito. Nunca as duas coisas. Se vocês já sabem qual é o melhor jeito de fazê-lo, simplesmente façam.
1. Sempre que possível, por favor, digam o que precisam dizer durante os comerciais.
1. Cristóvão Colombo não precisou de orientações. Nós também não precisamos.
1. Todos os homens enxergam em 16 cores, como o padrão do Windows. Pêssego, por exemplo, é uma fruta e não uma cor. Abóbora também pertence ao reino vegetal. Nós não temos ideia do que é fúcsia.
1. Se algo pinica, será coçado. Nós fazemos isso.
1. Se perguntarmos o que está errado, e vocês responderem “nada”, nós vamos agir como se nada estivesse errado. Nós sabemos que é mentira, mas não vale a pena discutir por isso.
1. Se vocês fazem uma pergunta e não querem ouvir a resposta, estejam preparadas para ouvir o que não querem.
1. Quando temos que ir a algum lugar, qualquer coisa que estejam vestindo está OK. De verdade!
1. Não nos perguntem o que estamos pensando, a menos que estejam prontas para discutir assuntos como: sexo, futebol, ou carros
1. Vocês têm roupas suficientes.
1. Vocês tem sapatos demais.
1. Eu estou em forma. Redondo é uma forma.
1. Obrigado por ler as nossas regras. Sim, eu sei, que hoje eu vou ter que dormir no sofá mas, sabe, os homens realmente não se importam com isso, é como acampar.

Estas são as nossas regras.Observem:
Todas são marcadas como o número “1” PROPOSITALMENTE!

26 abril, 2013

Pontes de raízes

Pontes vivas são cultivadas na Índia a partir das raízes de figueiras
A cidade de Cherrapunji, conhecida como a região mais chuvosa do mundo, abriga as curiosas pontes de raízes de figueiras, que podem ser utilizadas para a travessia entre riachos — além de que produzem belíssimas imagens.
O processo de construção de uma ponte pode levar de 10 a 15 anos e requer constante acompanhamento e manutenção. Para direcionar as raízes adventícias das figueiras, que crescem por cima do solo, a população da cidade as amarra a estruturas que servem para moldar as pontes (troncos de palmeiras). Quando atingem o outro lado do riacho, as raízes se prendem novamente à terra em busca de sustentação.
As pontes vivas fazem parte da cultura da região, sendo uma prática que persiste há centenas de anos. E a ponte de raiz de figueira mais antiga, ainda em uso, tem mais de 500 anos de idade.

Via

Recordes em chuvas
Cherrapunji detém dois recordes mundiais em pluviometria conferidos pelo Guinness: o da quantidade máxima de chuvas em um único ano (22.987 milímetros, entre agosto de 1860 e julho 1861) e o da quantidade máxima de chuvas em um único mês (9.300 milímetros, em julho de 1861).

O tesouro de Bresa

Conto de Malba Tahan (*)
Houve outrora, na Babilônia a famosa cidade dos jardins suspensos - um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e dotes de coração, granjeara muitas simpatias no bairro em que morava.Enedim passava o dia inteiro, da manhã à noite, cortando, consertando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses e embora paupérrimo não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo, senhor de muitos palácios e grandes tesouros.
Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza? - pensava o mísero remendão, passando e repassando a agulha grossa de seu ofício - Como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos no seio da terra ou perdidos nas profundezas dos mares?
Ouvira contar, em palestra com estrangeiros vindos do Egito, da Síria, da Grécia e da Psaicia, histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas cheias de ouro; grutas profundas crivadas de brilhantes. Luras sórdidas que guardavam caixas pesadíssimas a transbordar de pérolas, mimoso fruto da rapina de bárbaros cartagineses. E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, de um momento para outro, mais rico do que Nabonid, o rei poderoso? Ah! se tal acontecesse, ele seria então senhor de um coruscante palácio; teria numerosos escravos; e todas as tardes num grande carro de ouro, tirado por mansos leões, passearia de seu vagar sobre as grandes muralhas da Babilônia, cortejando amistosamente os príncipes ilustres da casa real.
Ouvira contar, em palestra com estrangeiros vindos do Egito, da Síria, da Grécia e da Fenícia histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas cheias de ouro; grutas profundas crivadas de brilhantes: luras sórdidas que guardavam caixas pesadíssimas a transbordar de pérolas, mimoso fruto da rapina de bárbaros cartagineses. E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, de um momento para outro, mais rico do que Nabonid, o rei poderoso? Ali! se tal acontecesse, ele seria, então, senhor de um coruscante palácio; teria numerosos escravos; e, todas as tardes, num grande carro de ouro, tirado por mansos leões, passearia, de seu vagar, sobre as grandes muralhas de Babilônia, cortejando amistosamente os príncipes ilustres da casa real.
Assim meditava o bondoso Enedim, divagando por tão longínquas riquezas, quando lhe parou à porta de casa um velho mercador da Fenícia, que vendia tapetes, caixas de ébano, bolas de vidro, imagens, pedras coloridas e uma infinidade de outros objetos extravagantes tão apreciados pelos babilônios.
Por mera curiosidade começou Enedim a examinar as bugigangas que o vendedor lhe oferecia, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos.
Era uma preciosidade aquele livro - afirmava o traficante passando as mãos ásperas pelas barbas que lhe caíam sobre o peito - e custava apenas três dinares.
Três dinares? Era muito dinheiro para o pobre alfaiate. Para possuir objeto tão curioso e raro Enedim seria capaz de gastar até dois dinares de prata.
- Está bem - concordou o mercador - fica-lhe o livro por dois dlnares, mas esteja certo de que lho dou de graça.
Afastou-se o vendedor e Enedim tratou sem demora de examinar cuidadosamente a preciosidade que havia adquirido. Qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda escrita em complicados caracteres caldaicos: "O segredo do tesouro de Bresa".
Por Baal! Aquele livro maravilhoso, cheio de mistério, ensinava com certeza onde se encontrava algum tesouro fabuloso, o tesouro de Bresa! Mas que tesouro seria esse? Enedim recordava-se vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele. Mas quando? Onde?
E com o coração a bater descompassadamente, decifrou ainda:
"O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo."
Harbatol! Que montanhas seriam essas que encerravam todo o ouro fabuloso de um gênio?
E o esforçado alfaiate dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, a ver se atinava, custasse o que custasse, com o segredo de Bresa para apoderar-se do tesouro imenso que o capricho de seu possuidor fizera enterrar nalguma gruta perdida entre montanhas.
As primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos; Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus. Ao fim de três anos, deixava Enedim a antiga profissão de alfaiate, e passava a ser o intérprete do rei, pois na cidade não havia quem soubesse tantos idiomas estrangeiros.
O cargo de intérprete do rei era bem rendoso; ganhava Enedim cem dinares por dia; ademais, morava numa grande casa, tinha muitos criados e todos os nobres da corte o saudavam respeitosamente.
Não desistiu, porém, o esforçado Enedim, de descobrir o grande mistério de Bresa. Continuando a ler o livro encantado, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. E, a fim de ir compreendendo o que lia, foi obrigado a estudar Matemática com o calculista da cidade, tornando-se ao cabo de pouco tempo grande conhecedor das complicadas transformações aritméticas.
Graças a esses novos conhecimentos pôde Enedim calcular, desenhar e construir uma grande ponte sobre o Eufrates; esse trabalho agradou tanto ao rei que o monarca resolveu nomear Enedim para exercer o cargo de prefeito. O antigo e humilde alfaiate passava, assim, a ser um dos homens mais notáveis da cidade.
Ativo e sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, foi compelido a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e dos do povo caldeu; com o auxílio desses novos conhecimentos conseguiu Enedim dirimir uma velha pendência entre os doutores.
- É um grande homem o Enedim! - o rei declarou quando soube do fato. - Vou nomeá-lo primeiro-ministro.
E assim fez. Foi o nosso esforçado herói ocupar o elevado cargo de ministro. Vivia, então, num suntuoso palácio, perto do jardim real, tinha muitos escravos, e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças ao trabalho e ao grande saber de Enedim, o reino progrediu rapidamente, a cidade ficou repleta de estrangeiros; ergueram-se grandes palácios, várias estradas se construíram para ligar Babilônia às cidades vizinhas. Enedim era o homem mais notável do seu tempo; ganhava diariamente mais de mil moedas de ouro; e tinha em seu palácio de mármores e pedrarias caixas de bronze cheias de jóias riquíssimas e de pérolas de valor incalculável.
Mas - coisa interessante! - Enedim não conhecia ainda o segredo do livro de Bresa, embora lhe tivesse lido e relido todas as páginas! Como poderia penetrar aquele mistério?
E um dia, cavaqueando com um velho imã, teve ocasião de referir-se a incógnita que o atormentava. Riu-se o bom religioso ao ouvir a ingênua confissão do grande vizir e, afeito a decifrar os maiores enigmas da vida, assim falou.
"O tesouro de Bresa já está em vosso poder, meu senhor. Graças ao livro misterioso é que adquiristes um grande saber, e esse saber vos proporcionou os invejáveis bens que já possuís. Bresa significa "saber". Harbatol quer dizer "trabalho". Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros maiores do que os que se ocultam no seio da terra."
Tinha razão o velho sacerdote.
Bresa, o gênio, guarda realmente um tesouro valiosíssimo que qualquer homem esforçado e inteligente pode conseguir; essa riqueza prodigiosa não se acha, porém, perdida no seio da terra nem nas profundezas dos mares; encontrá-la-eis, sim, nos bons livros, que, proporcionando saber aos homens, abrem para aqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade, as grutas maravilhosas de mil tesouros encantados.

(*) Nome de fantasia do matemático Júlio César de Mello e Souza (que foi autorizado a usá-lo em sua cédula de identidade pelo presidente Getúlio Vargas). O conto veio daqui (uma página removida da internet).

25 abril, 2013

Como era a vida antes do computador

Memória era algo que a gente perdia com a idade.
Monitor não passava de um lagarto crescido.
Programa via-se no rádio e na televisão.
Teclado, no piano e no acordeão.
Vírus só infectava os seres biológicos.
Spam era um presunto condimentado enlatado, o SPAM®.
Mouse era sinônimo de rat, rato em inglês.
Rede era individual e não social

Antigas maneiras de explicar as novas tecnologias
Por LEE DEMBART - Especial para The New York Times
BOSTON, 25 de agosto de 1977 - A revolução do computador parece interminável. A cada seis meses, um novo produto deixa ultrapassado tudo antes dele. O mais recente é o microcomputador, com base na mesma tecnologia da calculadora de bolso, mas capaz de funcionar como um computador poderoso nas residências e pequenas empresas.
Mas ninguém poderia dizer com certeza para que as pessoas precisam de um computador nos lares. "Para divertir-se" parece ser a resposta mais sincera. Alguns fabricantes dizem que um computador doméstico serviria para fazer um balancete, embora uma calculadora de $15 possa fazer o mesmo serviço. O computador pessoal parece ser um brinquedo espetacular em busca de uma utilidade.


26/04/2013 - Nelson Cunha disse...
Comprei meu primeiro PC em 1980. Era um Color Computer vendido pela Radio Shack dos EEUU. Custou uma fortuna: 600 dólares da época. Tinha 4K de memória RAM e usava fitas cassete como memória perene. Aprendi Basic para brincar com ele porque não havia softwares disponíveis.
Cansei do trabalhão que me dava e abandonei a geringonça. Era realmente inútil.
A verdadeira utilidade de um computador é a Internet. Sem ela o PC é apenas um peso de papel.

A fórceps

Conheça o Austromerope brasiliensis, uma espécie recém-descoberta no bioma da Mata Atlântica, que possui essas inusitadas pinças traseiras. É a terceira espécie descrita na família.


Em inglês, tais insetos são conhecidos por forcepflies. Devido a esse fórceps genital usado pelos machos para, uh, proteger as fêmeas durante o acasalamento.

Fé cega

Philadelphia - Quando um juiz condenou Herbert e Catherine Schaible, em 2011, por orar para seu filho Kent, uma criança gravemente doente, em vez de levá-lo a um médico, Herbert Schaible ofereceu algumas breves palavras de remorso e dor, em seguida, confiou o destino de sua família a um poder superior.
"Com a ajuda de Deus, isso nunca vai acontecer de novo", disse Schaible no tribunal.
Nesta segunda-feira, isso aconteceu de novo. Os Schaibles -  membros de uma igreja que evita o atendimento médico - admitiram à polícia que, outra vez, escolheram a oração como remédio (único) para um outro filho que morreu.
Desta vez, o menino era Brandon. Ele tinha 8 meses de idade, quando morreu em casa, na quinta-feira, depois de dias de dificuldade para respirar, sono agitado, choro e diarreia.
Quando foram interrogados pela polícia por que não chamaram um médico, ambos responderam, separadamente, com a mesma resposta:
"Porque Deus nos pediu para curá-lo. Nossa religião nos diz para não chamar um médico."
No momento, eles não estão sendo acusados ​​pela morte de Brandon. A polícia e a promotoria da cidade aguardam o relatório do médico legista, antes de apresentarem as acusações criminais.
Os Schaibles, como os membros da Igreja Evangélica do Primeiro Século, acreditam que a assistência médica é um pecado, já que revela a falta de fé em Deus.

Mike Newall, 23/04/2013. In: www.philly.com

Pig Latin

Em minhas pesquisas eu li que, muitas vezes, John Steinbeck assinava seus livros com um desenho do Pigasus, um porco mítico voador. Ele também incluía o lema latino: "Ad astra per alas porci" (Para as estrelas nas asas de um porco).
Pigasus Awards (o Prêmio Pigasus)
É o nome de uma "honraria" anualmente concedida pelo famoso cético James Randi.


23 abril, 2013

A caneca flutuante


Uma bebida quente pode ser prejudicial à mobília, sem que ocorra um contato direto do líquido com o verniz do móvel.
Tigere Chiriga descreve aqui como constatou esse problema e como, com a finalidade de evitar que o dano se repetisse, desenvolveu o Projeto da Caneca Flutuante.

Não sei como esse mundo viveu até hoje sem esse utensílio que ele criou!

Hierarquia das leis no Brasil

1 Acho que vou discordar do que dizem os juristas do país. Muitos anos de vida prática me dão uma sólida convicção de que a hierarquia das leis no Brasil é na verdade assim:
  1. Regimento Interno do Condomínio
  2. Constituição Federal
  3. Leis Complementares
  4. Etc. e Tal
2 O trânsito das cidades e os condomínios tornam as pessoas más.
Paulo Gurgel
Original: EM, 23/04/2013

Beijando no lugar certo

Mulher gosta de beijo no lugar certo
Certo dia, em um restaurante, dois amigos de faculdades se encontram (logicamente com mais de 60 anos), com as respectivas caras-metades e sentam-se juntos para rememorar os "bons tempos".
Um dos amigos ficou impressionado com a gata do outro. Linda, jovem, papo muito inteligente e agradável. Quando as esposas foram ao "toalhete", não se conteve e perguntou como ele conseguira aquela proeza.
O amigo, com a maior calma do mundo, passou a receita:
- Para manter um bom relacionamento, com uma mulher bonita, jovem e inteligente é muito importante onde você a beija.
- E onde é que você beija a gata?, retrucou o outro cheio de malícia.
Sem perder a compostura o amigo informou:
- Eu beijo-a em Paris, Londres, Roma, Veneza...

(repassado por Fernando Gurgel)

22 abril, 2013

TERRA. Sons e imagens

Editando os sons da Natureza:
Músico e engenheiro de som, Diego Stocco recebeu uma encomenda da "Burt's Bees" para produzir uma canção em homenagem ao Dia da Terra.
Todos os sons que você ouve nesta peça foram produzidos por instrumentos naturalmente existentes na... Natureza.


Vistas em alta definição do planeta em que vivemos:
Um compacto de onze episódios produzidos pela BBC para a televisão.



Do contra:
Estou boicotando o Dia da Terra até Plutão deixar de ser tratado como um cidadão de segunda classe.
Dave Pacheco

Abalou nupcial



A repórter Chen Ying estava prestes a se casar no sábado (20) em Yaan, na província chinesa de Sichuan, quando um terremoto de 7 graus de magnitude abalou a região sudoeste do país.
Chen já estava maquiada e vestida de noiva para se casar, mas resolveu suspender temporariamente a cerimônia para trabalhar na tragédia.
Ela saiu às ruas de Yaan, entrevistou pessoas e participou de uma transmissão ao vivo.
Depois, como se nada tudo tivesse acontecido, ela voltou para participar da cerimônia de seu casamento.
Fonte: R7

Gaia

Descrição das imagens: três painéis envolvendo um ser humano (em cinza) e uma representação antropomórfica da natureza como uma mulher verde (Gaia).

Painel 1
(o ser humano e Gaia conversam)
Mãe Gaia, em nome de todos os seres humanos eu venho me desculpar por destruir a natureza e implorar o seu perdão.
Oh, meus amados seres humanos egoístas...
Painel 2
(Gaia abraça o ser humano maternalmente)
Pedimos desculpas por sermos egoístas. Nós nunca quisemos matar a natureza
Não foi isso o que eu quis dizer com egoismo. A natureza é adaptável. Não importa o que você faça com ela, ela vai simplesmente mudar e assumir novas formas. Ela sobreviveu a coisas piores do que você. Está, no entanto, um processo de mudança tanto que você não pode viver nele. Você não está matando a natureza, você está se matando. Isso é o que eu quis dizer com egoismo. Você acha que só porque você não pode mais viver, então, nada pode.
Painel 3
(o ser humano alarma-se)
O quê?
Você está destruindo a si mesmo ao longo de muito tempo, e isso não vai ser esquecido.

A natureza vai suportar, não importa o que façamos com ela. Nós é que estamos, em última análise, em perigo. Pois, se a vida pôde sobreviver à extinção do fim do Permiano, em que se estima que foram dizimadas cerca de 95% de todas as espécies, no momento, pode sobreviver a nós.

A hipótese Gaia
É uma hipótese controversa em ecologia que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) estejam intimamente integrados, de modo a formar um complexo sistema que mantém as condições climáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase. Originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 como hipótese de resposta da Terra, ela foi renomeada por sugestão de seu colega, William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência a Deusa grega suprema da Terra – Gaia. A hipótese é frequentemente descrita como sendo a Terra  um único organismo vivo. Lovelock e outros pesquisadores que apoiam a ideia atualmente consideram-a como uma teoria científica, e não apenas uma hipótese, uma vez que ela passou pelos testes de previsão. [...] Apesar da controvérsia na questão semântica de se atribuir a denominação de "ser vivo" a um conjunto interdependente de populações biológicas em seu planeta físico, as linhas gerais de sua teoria (interação dos biomas com os elementos físicos do planeta, mantendo as condições necessárias à vida), são hoje largamente aceitas. A ação da biosfera na manutenção dos ciclos de elementos essenciais como o Carbono, Nitrogênio e Oxigênio, possibilitando sua própria sobrevivência, é hoje incontroversa. WIKIPÉDIA

Música, pecado original da internet

Em LOCUS online, num artigo intitulado "Music: The Internet’s Original Sin" (Música: Pecado Original da Internet), Cory Doctorow pergunta por que os direitos autorais das músicas são como uma "batata quente" na internet, mesmo na era pós-DRM, quando a maioria das músicas em MP3 custa $ 0,99 na Amazon. Segundo ele, a música compactada não é inteiramente compatível com o comércio contemporâneo e a indústria fonográfica, ao tentar "consertar" isso, apenas nos passou a ideia de que tudo o que sabemos sobre a forma legítima de desfrutar, produzir e compartilhar música acha-se errado.
"Vamos começar com a idade de música. Os filmes estão ainda em sua infância. Os livros estão em sua meia-idade. As próprias histórias são muito antigas. Mas a música é primordial. Os livros podem preceder o comércio, mas a música é anterior à linguagem. Nossa relação com a música e nossos contratos sociais a seu redor, são tecidas em muitas outras partes da nossa cultura, partes que são consideradas mais importantes do que meras leis ou negócios. A ideia de que música é algo que você ouve e, em seguida, sai cantando pode até mesmo ser inerente à nossa biologia. Eu sei que quando ouço uma melodia cativante, logo me encontro a cantarolando ou cantando, e é preciso um sério esforço de vontade para pará-la. Realmente, não importa o que diz a lei sobre se eu estou autorizado a executar uma música. Uma vez que está em minha cabeça, eu estou cantando-a e, muitas vezes, cantando-a com meus amigos. Se eu e meus amigos a cantamos juntos, por meio de um compartilhamento de vídeo no YouTube, bem, você vai ter grandes dificuldades em nos convencer de que isso é algo errado."

Aniversário de Brasília

Fernando Gurgel Filho
Hoje, 21 de abril, comemoramos a inauguração de Brasília, em 1960, a mais bela capital do mundo.
No dia em que Tiradentes morreu. E o sino que tangeu por sua morte, em 1792, pela morte de seu sonho de Liberdade, foi o mesmo que dobrou na inauguração de Brasília, 168 anos depois.
Para provar que sonhos de Liberdade não morrem nunca.
Brasília e seus sonhadores provaram isso na inauguração e seus cidadãos, hoje, reafirmam esse sonho a cada dia. Comemorando a Liberdade conquistada e sonhando o sonho de uma grande Nação, cada vez mais livre e fraterna.
No dia da inauguração, a Capital contava com pouco mais de 141 mil habitantes. Quase o mesmo número de pessoas que, atualmente, vai à Esplanada dos Ministérios assistir a um evento público qualquer.
Quando Brasília completou 50 anos, Geraldo Aguiar de Vasconcelos, um dos queridos associados da Casa do Ceará em Brasília, falou estas palavras que, ainda hoje, são atuais:
"Que não pareça aos jovens que o sucesso de hoje - o Brasil mais organizado, mais forte, mais justo, mais respeitado internacionalmente - é obra exclusiva do trabalho de hoje. Definitivamente, não. Sob todos os aspectos, o Brasil moderno começa a ser construído junto com Brasília. Antes de Brasília, a Nação saía para trabalhar cabisbaixa, acanhada, colonizada, derrotada. Antes de Brasília, 80 por cento dos brasileiros moravam no máximo até 400 km da costa." (Jornal Ceará em Brasília, setembro de 2009, página 19)
Parabéns e nossos aplausos à coragem deste grande brasileiro, Juscelino Kubitschek, e a todos que, sonhando o mesmo sonho, ajudaram a construir Brasília.
Vídeo


♪Chega de Saudade (No More Blues)♪

Jon Hendricks, compositor e cantor. Fez a versão para o inglês de várias músicas de Tom Jobim, dentre elas "Chega de Saudade", a Marselhesa da Bossa Nova (não andei bebendo). O quinto álbum solo de Jon - ¡SALUD! JOÃO GILBERTO - foi uma grande homenagem a João.
"O estilo elegante,sofisticado e tecnicamente impecável de Hendricks, um dos ases do vocalese, tinha tudo a ver com o mestre da bossa nova."


¡SALUD! JOÃO GILBERTO
(1963) Reprise Records (USA) R6089
Artista: Jon Hendricks
Fonogramas:
1. O Pato (The Duck)(Jaime Silva / Neusa Teixeira / Vrs. Jon Hendricks)
2. Corcovado (Quiet Nights)(Tom Jobim / Vrs. Gene Lees)
3. Você e Eu (You And I)(Carlos Lyra / Vinicius de Moraes / Vrs. Jon Hendricks)
4. O Amor Em Paz (Love And Peace)(Tom Jobim / Vinicius de Moraes / Vrs. Jon Hendricks)
5. Bolinha de Papel (Little Paper Ball)(Geraldo Pereira / Vrs. Jon Hendricks)
6. Saudades da Bahia (Longing For Bahia)(Dorival Caymmi / Vrs. Jon Hendricks)
7. Trem de Ferro  ( Little Train Of Iron)(Lauro Maia / Hendricks)
8. Chega de Saudade (No More Blues)(Tom Jobim / Vinicius de Moraes / Vrs. Jon Hendricks / Vrs. Jessie Cavanaugh)
9. Rosa Morena (Dorival Caymmi / Vrs. Jon Hendricks)
10. Coisa Mais Linda (The Most Beautiful) (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes / Vrs. Jon Hendricks)
11. Samba da Minha Terra ( Samba Of  My Land) (Dorival Caymmi / Vrs. Hendricks)
12. Outra Vez (Once Again)(Tom Jobim / Vrs. Jon Hendricks / Vrs. Jessie Cavanaugh)
Fonte: Instituto Memória Musical
O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMUB) é uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, sediada no Rio de Janeiro, voltada para a pesquisa, preservação e divulgação da Música Popular Brasileira. O IMMUB atua em pesquisa, com um banco de dados voltado para a discografia básica brasileira; informação e na organização e produção de eventos, consultorias de projetos e administração de programas de capacitação nas áreas de cultura e educação.

Citações sobre a bicicleta

Muitas celebridades já falaram sobre a bicicleta, este veículo de propulsão humana que surgiu como um brinquedo para crianças ricas em plena Revolução Francesa e hoje se tornou um dos meios essenciais de transporte na maioria das cidades do mundo.
Coletamos algumas dessas citações:
"Sempre que vejo um adulto em uma bicicleta recupero a esperança no futuro da raça humana." HG Wells
"A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio há que seguir pedalando." Albert Einstein
"Se você está preocupado em cair da bicicleta, nunca suba nela". Lance Armstrong
"Quando o dia escurece, quando o trabalho pode parecer monótono, quando é difícil manter a esperança, basta pegar uma bicicleta e dar um passeio numa estrada sem pensar em mais nada." Arthur Conan Doyle
"Nada se compara ao simples prazer de um passeio de bicicleta." John F. Kennedy
"A bicicleta é um veículo curioso: o passageiro é o seu motor." John Howard
"A tolerância requer o mesmo esforço do cérebro para manter o equilíbrio numa bicicleta." Helen Keller
"Com certeza a bicicleta vai sempre ser o veículo de romancistas e poetas." Christopher Morley
Dia da Bicicleta: 20 de abril

Pedaladas no Blog
Um (b)elo achado, Bicicultura, Bicicleta e automóvel, ♪Daisy Bell♪, Dicas para um mundo sustentável, Casamento ou bicicleta? e Bicicletas livres

Bônus
Foto de uma bicicleta robusta "made in Germany"

19 abril, 2013

A Dama era de Ouro

por Fernando Gurgel Filho
Nesta semana, descobri o que é exatamente pertencer a um País insignificante. Paísinho do terceiro mundo, mesmo.
Espero que nossos políticos, produtores de eventos e assemelhados tenham aprendido a lição milenar de um Reino acima de qualquer suspeita.
Ora, gastar R$ 33 milhões em um enterro não é pra qualquer um, não.
Tudo bem, por lá não deve ter essa coisa chata de licitação, prestação de contas ou partidos da oposição para encher o saco, mas não teve sequer uma banda de axé. Nem sertanejo.
E, nessa seara, eles tinham muito com que justificar os R$ 33 milhões. Bastava a presença, ao piano, de um Sir Paul McCartney, de um Sir Elton John ou mesmo dos Rolling Stones, menos apropriados para o evento, mas que justificariam ainda mais a gastança, pois a banda é grande. Podiam até contratar uma atração internacional como o Andrè Rieu, por exemplo.
O restante da dinheirama diluir-se-ia facilmente em desculpas esfarrapadas sobre a carruagem, o caixão - que está pela hora da morte (esta é velha, mas não resisti) -, umas coroas de flores vistosas, uns penachos nos cavalinhos e um provável coquetel para os convidados e chefes de Estado estrangeiros.
Mas, como os ingleses são muito cuidadosos e britânicos (hehehehe), não duvido que tenham recoberto a Dama com uma espessa camada de ouro e/ou colocado alguns diamantes em locais estratégicos, pois a Dama era de ferro e assim se evitaria a ferrugem, os vazamentos indesejáveis...
Enfim, os R$ 33 milhões devem ter sido bem aplicados. E, repito, espero que nossos compatriotas tenham aprendido como se faz um evento acima de qualquer suspeita.

N. do E.
Pinochet acompanhou em espírito o cortejo.

Cama e banho



É apenas um tapete de banheiro que fica vermelho quando molhado.
Segue a mesma linha de motivação do travesseiro poça de sangue.

O "xô!" da vida

"É um alívio saber que o fantástico existe e que os forasteiros que passam pela nossa província nem sempre estão mentindo." Paulo Mendes Campos
Muita gente, aqui e alhures (mais alhures), um dia já o seu "showzinho" fantástico.
Fantástico é quando alguém faz das fraquezas força e, não sendo bastante, ainda precisa das nossas. Da credulidade, principalmente. Como eu preciso da vossa, também. Pelo menos, para efeito dos feitos abaixo relatados:
Kevin O'Hagan, físico irlandês - Conseguiu virar num passa-paredes, façanha até então colocada no rol das impossibilidades. E, assim, atrair a atenção dos órgãos de espionagem, contra-espionagem e contra-contra-espionagem do mundo inteiro. Um dia, desapareceu do mapa: CIA e KGB trocaram acusações de sequestro (de cárcere privado, não). Entretanto, o que houve foi que O'Hagan, sem saber dosar bem essa concessão da Física, foi parar no centro da Terra.
Pablito Navarro, criança espanhola - É, para muitos, o maior símbolo da resistência à escola moderna. Pablito, certa vez, ofereceu uma inocente (porém envenenada) maçã à sua professora. Envenenada, nada: a mestra saiu ilesa daquela refeição, digamos, frugal. E Pablito teve de assistir, inúmeras vezes, ao filme "Cria Cuervos" para aprender onde é que tinha errado.
Barry Williams, militar inglês - Durante a II Guerra Mundial, integrando um grupo de elite, Barry participou de temerárias missões em pleno território alemão. Numa delas, furtou todo o estoque de repolhos em conserva da dispensa particular do Führer. Lembrado até hoje pela grande coragem, o militar inglês só fazia corpo mole para missões no norte da África. É que lá havia a única coisa capaz de detê-lo: coice de girafa.
Toh Lokoloko, filólogo papuásio - Dedicou a vida à "esperantização" dos setecentos dialetos de Papua-Nova Guiné, seu país natal. Em princípio, bem-sucedido (a palavra barafunda, por exemplo, já era compreendida de costa a costa) quando, por motivo desconhecido, resolveu se matar, deixando uma carta-testamento indecifrável. Quanto à palavra barafunda, esta se manteve na tradição oral de sua gente embora com setecentos significados diferentes.
B. Abbas, faquir indiano - Abbas foi o mais famoso faquir da região do Bangalore. Deixava-se encerrar num esquife de vidro onde dava concorridos jejuns de noventa dias corridos. Num desses espetáculos jejunos, que azar, ele foi visto com dois chifres de vaca assomando da boca, e mais gordo do que nunca. "Abbas jiboiava", no parecer de um crítico do faquirismo. Desacreditado, sem bilheteria, tempos depois ele morria de fome.
Estel Trudeau, estelionatário francês - Vendeu oito vezes a Torre Eiffel. Um dos compradores, o sexto, de nome Pierre, encontrando-se depois com ele num café parisiense, e querendo reaver o dinheiro perdido, quis surrá-lo com uma baguette. Mas Trudeau, habilmente, não só convenceu Pierre da lisura daquela transação como ainda lhe vendeu, por uma pechincha, o Arco do Triunfo. Assim, ficou o escrito pelo não escriturado, e Pierre, o bom Pierre, é hoje o feliz proprietário dos dois monumentos históricos. Falta apenas se acostumar com o riso ostensivo das autoridades francesas.
André e Luf, xifópagos do País de Tangas (que vai mal, obrigado) - É voz geral que eles são assim-assim Dio e Allah são grandes! - por influência dos miasmas teratógenos existentes no país, nos últimos vinte anos. Unha-e-carne. Nas veias do primeiro corre sangue italiano, nas do segundo, sangue árabe. Contudo -podem se separar. No comenos (quando um come menos) de uma briga de foice CONVENCIONAL. Vamos conferir, torcida.

Paulo Gurgel

18 abril, 2013

Sem inspiração

As últimas palavras de alguns personagens históricos nem sempre estiveram à altura de seus gênios.
(Bem, isso é compreensível.)
"Pedro, cuide bem de meu cavalo." - Winfield Scott
"Você trouxe o talão de cheques, Alfred?" - Samuel Butler
"Tirem os travesseiros. Eu não vou mais precisar deles." - Lewis Carroll
"Você me ouviu, Mike." - John Barrymore
"Eu não tenho bebido champanhe há muito tempo." - Chekhov
"Eu não consigo dormir." - James M. Barrie
"Alce. Índio "-. Thoreau
"Eu nunca me senti melhor." - Douglas Fairbanks
Death Mundane, Futility Closet
+ últimas palavras

Para medir a estupidez

"Mede o que é mensurável e torna mensurável o que não o é." - Galileu Galilei
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Slideshow O TESTE DA GELADEIRA

Corpo humano. A temperatura ideal

Dois pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine, da Yeshiva University, comprovaram que a temperatura do corpo humano próxima a 37 ºC é a que produz um equilíbrio perfeito. O corpo mostra-se bastante quente para que evitemos muitas infecções fúngicas sem que, por outro lado, nós necessitemos de comer incessantemente para manter o metabolismo.
"Um dos mistérios sobre os seres humanos e outros mamíferos é porque os mesmos são tão quentes em comparação com outros animais", disse Arturo Casadevall, MD, Ph.D., professor da cadeira da Microbiologia e Imunologia do Albert Einstein, e co-autor do trabalho. "Este estudo ajuda a explicar por que as temperaturas normais dos mamíferos são todas em torno de 37 °C."
É de 36,7 ºC a temperatura ideal para maximizar os benefícios da proteção contra os fungos e, ao mesmo tempo, minimizar os custos metabólicos para o corpo. Para cada aumento de 1 °C na temperatura há uma redução em 6 por cento nas espécies de fungo. Assim, enquanto dezenas de milhares de espécies de fungos infectam répteis, anfíbios e outros animais de sangue frio, apenas algumas centenas delas infectam os mamíferos.


Comentário
Ao fazerem um jogo de palavras entre "for keeping fungi away" e "food at bay" no título do trabalho, os autores demonstraram também que são espirituosos.

17 abril, 2013

A maneira certa de pagar o dízimo

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Fontes doutrinárias: Pavablog, O Esquerdopata etc.

HUMOR. Evangélicos fornecem a munição
In: Gente de Mídia, 17/04/13
Essa foi compilada do blog do doutor Paulo Gurgel e diz respeito à carga de munição que os evangélicos acabam de fornecer ao humor brasileiro. Não falo nem da figura esdrúxula do pastor Feliciano, mas de outros temas ligados ao evangelismo que saltam do terreno da seriedade para algo bizarro e sem nenhuma discrição.
Nonato Albuquerque

Wood tattoo

Não é pirata, mas a perna parece de pau.
Não gostava de tatuagens até ver esta aqui. A criatividade do artista me convenceu. Ainda assim acho que tatuar-se não é sinônimo de libertação. É, ao contrário, acorrentar-se ao impulso.
Se não puder sair, não entro. Se não puder voltar, não vou. Se não puder reparar, não faço.


Nelson Cunha

Ode às urtigas

A humilde urtiga - de ardente objeto de desejo de círculos do prazer sexual a objeto único de um fornido slideshow. Quem diria?


16 abril, 2013

Iludido pelo acaso

para Fernando Gurgel Filho (*)
Em seu livro "Fooled by Randomness" (Iludido pelo Acaso), Nassim Taleb nos adverte que os participantes do mercado financeiro, muitas vezes, atribuem a habilidades pessoais resultados que são meramente aleatórios.
Diz o iconoclasta Professor Taleb:
"Se alguém coloca um número infinito de macacos, na frente de  infinitas máquinas de escrever (fortemente construídas), e deixá-los datilografar à vontade (sem destruir as máquinas), com certeza de um deles vai sair uma cópia exata da Ilíada. Uma vez que o herói entre os macacos seja encontrado, apostaria você todas as economias de sua vida em que ele, a seguir, poderia escrever a Odisseia?
(*) FGF é autor do ensaio A presença do acaso em nossas vidas.

O amor nos tempos da cólera

O ODDEE traz uma série de arrepiantes maneiras de como um stalker pode dizer "I love you" à "pessoa amada".
Uma delas é com uma faca, um coração e uma ferradura:


No Brasil
O que diz a Lei das Contravenções Penais sobre o stalking:
Art. 65. Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável:
Pena – prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa [...]

Crianças de Jacarta

Crianças de uma favela de Jacarta, Indonésia, divertem-se sobre uma jangada de isopor.
São felizes?
Talvez sejam felizes. Como são também felizes os microrganismos da hepatite, da leptospirose e das salmoneloses.
É o lixo uma cornucópia de brinquedos gratuitos?
(No Brasil, tem disso sim.)


O outro lado de Jacarta
Parece mas não é

15 abril, 2013

ALIANÇAS DE CASAMENTO. Dois estudos

As alianças de ouro simbolizam o ideal de longa duração de um casamento. Contudo, com o uso, uma parte do material de que elas são feitas pode desaparecer por desgaste abrasivo. Georg Steinhauser, um químico da Universidade Tecnológica de Viena, calculou o ritmo com que isso acontece.
Os Steinhauser se casaram. Uma semana depois, ele pesava o seu anel de casamento. Ele o pesava a cada semana, um ano inteiro. E o relatório com o gráfico de peso do anel mostrou que este apresentou uma perda média de cerca de 0,12 mg por semana.
Em seguida, Steinhauser estimou que, a cada ano, na cidade de Viena, onde vivem mais de 300.000 casais, ocorreria uma perda total de cerca de 2,2 quilos de ouro nos anéis de 18 quilates (75% Au - 15% Ag - 10% Cu), resultando desse fato um prejuízo em torno de 35.000 euros.
Diz Steinhauser: "Devido à abrasão de partículas de metal, dedos humanos usando anéis de ouro deixam um rastro de ouro em quase toda parte." Advertindo, ainda, seus colegas cientistas para "não usarem anéis de ouro em laboratórios analíticos que são dedicados à análise de traços de metais, porque um anel de ouro ou a pele que tenha estado em contato com o anel são possíveis fontes de contaminação".


Artigo relacionado
Um quarteto de medicos publicou este estudo (V. resumo) na revista Urology. "Pelo nosso conhecimento", escrevem eles, "este é o primeiro relato de um anel de casamento sendo usado como dispositivo de constrição."

Comercial
Um adúltero não poderá mais tirar temporariamente o anel e sair à caça. O anel de casamento de titânio deixará impresso no dedo do usuário as palavras "I'm married" (Eu sou casado).
Anti-Cheating Wedding Ring

Poderá também gostar de:
Pedidos de casamento

Ironia e humor na linguagem

Ferramenta detecta ironia e humor na linguagem
por Romulo Augusto Orlandini, Com Ciência
(publicado em 27/08/2012 / acessado em 21/09/2012)
Pesquisadores espanhóis criaram uma ferramenta que detecta ironia e humor nos comentários da rede social. O modelo, criado na Universitat Politécnica de Valencia (UPV), foca no Twitter para identificar o que é dito pelos usuários na Internet. O objetivo foi desenvolver modelos que permitissem identificar padrões linguísticos de como os internautas concebem e verbalizam fenômenos complexos como a linguagem figurada online.
A pesquisa é parte do trabalho do professor Paolo Rosso, do Laboratório de Engenharia em Linguagem Natural (Lab NLE), com o doutorando Antonio Reye na UPV. “Interessa-nos entender o que os usuários reais consideram ser um texto humorístico ou irônico”, disse Reyes.
A conclusão obtida foi que as características da linguagem funcionam como um “sistema”, sendo que não há uma particularidade linguística que caracterize um texto como irônico ou com humor. Para chegar aos resultados os pesquisadores consideraram quando os usuários utilizaram hastags como #ironia ou #humor para identificar as frases.
De acordo com artigo “From humor recognition to irony detection: The figurative language of social media”, escrito por Rosso, Reyes e também por Davide Buscaldi, da universidade francesa Paul Sabatie, alguns cenários foram revelados durante o estudo. Para os pesquisadores, ambiguidade estrutural, morfossintática ou semântica, polarização (entre negativo e positivo), usos inesperados da linguagem e cenários emocionais são alguns dos elementos utilizados por internautas para transmitir ironia ou humor. Um exemplo é o uso de comunidades profissionais como “gatilhos” irônicos, como na frase “estava tão frio no último inverno que eu vi um advogado com as mãos em seu próprio bolso” – ou fonológico, como na citação: “infantes não gostam de infância tanto quanto adultos de adultério”.
A ferramenta computacional poderá ser utilizada por empresas para coletar informações sobre como os internautas se referem a produtos e serviços disponibilizados.

14 abril, 2013

Buzina


- Eu troquei a buzina do meu carro por uma que produz estampidos. Agora as pessoas saem da frente com bem maior rapidez.

Vacinação contra a gripe em 2013

Começa amanhã, dia 15, em todo o Brasil a campanha nacional de vacinação contra a gripe (influenza). Neste ano (15ª. edição da campanha), o período de vacinação ocorre entre 15 e 26 de abril. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do grupo prioritário: idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. Também receberão a vacina mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e os doentes crônicos, que terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais.
AS DEFINIÇÕES DE VÍRUS ESTÃO ATUALIZADAS
O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações (reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias) e óbitos (reduz de 39% a 75% a mortalidade específica) provocados pela gripe. Para tanto, serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). A vacina da influenza tem a imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas, as pessoas estarão protegidas a partir de 15 dias, e quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar a dose novamente. Feita com o vírus inativado, a vacina é segura e sua única contra-indicação é para as pessoas que têm alergia severa a ovo.
Ver no Acta Pulmonale:
487 - Histórico da estratégia de vacinação contra a gripe no Brasil

Morcego e flor

Anoura fistulata é uma espécie de morcego que foi descrita em 2005. Desempenha um papel ativo na polinização de certas plantas nos Andes. Sua língua pode chegar a 8,5 centímetros ou uma vez e meia o comprimento de seu corpo. Como comparação, seria uma língua de 3 metros em um ser humano.
De acordo com Nathan Muchhala, da Universidade de Miami (Florida), que descreveu a espécie, a língua deste morcego é tão longa que começa a partir de uma cavidade localizada entre o coração e o esterno.
Anoura fistulata é um morcego que se alimenta de néctar. Parece que é o polinizador único da flor da Centropogon nigricans, cuja corola apresenta 8,5 centímetros de profundidade. É possível que o morcego e a planta tenham evoluído em paralelo, com um constantemente a se adaptar às alterações do outro.
A necessidade é a mãe da evolução!

13 abril, 2013

Um novo papel para o papel-moeda

Em 1988, Martine Tischer propôs uma nova maneira de aumentar o interesse por um presente: envolvê-lo em folhas de papel-moeda dos EUA - sem cortes!
Tendo a cor verde, o papel-moeda dos EUA já é por si muito atraente. E sugere poder e riqueza.  Além disso, se desejar, o destinatário do presente pode depositar a folha inteira em um banco ou trocá-la por dinheiro trocado cortado.

Por brincadeira, o co-fundador da Apple Steve Wozniak costuma comprar folhas brutas de notas de US $ 2 do Tesouro dos EUA. Então, quando faz pequenas compras, ele recorta algumas delas com o auxílio de uma tesoura e...
Isto é perfeitamente legal, mas por ser incomum já lhe causou, pelo menos uma vez, um problema num cassino.


Ambigrama - 2

Ambigramas são formas que têm a mesma aparência quando giradas ou viradas.


Abaixo, o exemplo de um ambigrama do tipo reflexivo inscrito numa T-shirt do NeatoShop.
CLEVER (inteligente) vira STUPID (estúpido) na imagem em espelho.


Ambigrama - 1

Homens x Mulheres. Diferenças

(além das “óbvias”)
APELIDOS
- Se Adriana, Silvana, Débora e Luciana vão almoçar juntas, elas chamarão umas às outras de Dri, Sil, Dé e Lu.
- Se Leandro, Carlos, Roberto e João saem juntos, eles afetuosamente se referirão uns aos outros como Gordo, Cabeção, Rato e Negão.
COMENDO FORA
- Quando a conta chega, Paulo, Carlos, Roberto e João jogam na mesa R$ 20,00 cada um, mesmo sendo a conta apenas R$ 32,50. Nenhum deles terá trocado e nenhum vai ao menos admitir que quer troco - logo o troco será convertido em saideiras.
- Quando as garotas recebem sua conta, aparecem as calculadoras de bolso e todas procuram pelas moedinhas exatas dentro da bolsa.
FILMES
- A ideia que uma mulher faz de um bom filme é aquele em que uma só pessoa morre bem devagarzinho, de preferência por amor.
- Um homem considera um bom filme aquele em que muita gente morre bem depressa, se possível com balas de metralhadora ou em grandes explosões.
DINHEIRO
- Um homem pagará R$ 2,00 por um item que vale R$ 1,00, mas de que ele precisa.
- Uma mulher pagará R$ 1,00 por um item que vale R$ 2,00, mas de que ela não precisa.
BANHEIROS
- Um homem tem seis itens em seu banheiro: escova de dentes, pente, espuma de barbear, barbeador, sabonete e uma toalha de hotel.
- A quantidade média de itens em um banheiro feminino é de 756. E um homem não consegue identificar a maioria deles.
DISCUSSÕES
- Uma mulher tem a última palavra em qualquer discussão.
- Por definição, qualquer coisa que um homem disser depois disso, já é o começo de uma outra discussão.
FUTURO
- Uma mulher se preocupa com o futuro até conseguir um marido.
- Um homem nunca se preocupa com o futuro até que consiga uma esposa.
MUDANÇAS
- Uma mulher casa-se com um homem esperando que ele mude, mas ele não muda.
- Um homem casa-se com uma mulher esperando que ela não mude, mas ela muda.
DIVIDINDO
- Uma mulher dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos com um completo estranho que lhe dê atenção.
- Um homem só dividirá seus pensamentos e sentimentos mais profundos quando questionado por um advogado artimanhoso, sob juramento, e mesmo assim, apenas quando isso puder diminuir a sua pena.
AMIZADE
- A mulher encontra com outra na rua: "Nossa! Como você tá linda!". Quando viram as costas vem o comentário: "Nossa! Como ela tá gorda!"
- Um homem encontra com outro na rua: "Fala seu gordo-careca-bichona!". Quando viram as costas vem o comentário: "Pô, esse cara é gente fina!"
Fonte: internet (enviada por Winston Graça)

Homens x Mulheres. Nascidos assim

12 abril, 2013

As temperaturas do Céu e do Inferno

A temperatura do Céu pode ser calculada com bastante precisão a partir dos dados disponíveis. A nossa autoridade é a Bíblia. Isaías, 30:26 diz: 
E a luz da Lua será como a luz do Sol e a luz do Sol sete vezes maior, como a luz de sete dias. 
Assim, o céu recebe da Lua tanta radiação quanto a Terra faz a partir do Sol e, além de sete vezes sete vezes (49) mais do que a Terra do Sol, ou cinquenta vezes no total. E, como a luz que recebemos da Lua é apenas um décimo de milésimo da luz que recebemos do Sol, podemos ignorar isso.
Com estes dados podemos calcular a temperatura de Céu. A radiação que cai em céu irá aquecê-lo até ao ponto em que o calor perdido por radiação é apenas igual ao calor recebido por radiação. Em outras palavras, o Céu perde cinquenta vezes mais calor do que a Terra pela radiação.
Usando a quarta lei da energia de Stefan-Boltzmann para a radiação:
em que E é a temperatura absoluta da Terra - 300K. Isto dá H como 798K absoluto (525 ° C).
A temperatura exata do inferno não pode ser calculada, mas deve ser inferior a 444,6 ° C, a temperatura em que o enxofre muda de líquido a um gás. Apocalipse, 21:8
Mas, quanto  aos medrosos, e aos incrédulos, e aos ... terão a sua parte no lago que arde com fogo e enxofre.
Um lago de enxofre fundido significa que a sua temperatura deva estar abaixo do ponto de ebulição, que é 444,6 ° C. (Acima desse ponto, seria vapor e não um lago.)
Temos, então: 
Temperatura do Céu, 525 ° C. Temperatura do Inferno, menos de 445 ° C. 
Portanto, o Céu é mais quente do que o Inferno.

Applied Optics (agosto de 1972) e  Greg Ross, Futility Closet

Leitura complementar
O inferno é exotérmico ou endotérmico?

Rwindows

Eis como está o meu computador (cujo sistema operacional é o Windows 7), desde que foi contemplado com a famigerada atualização KB2823324:


- Diga @@@h!

Ser tão náutico

por Fernando Gurgel Filho
Do porto, o navio parecia aquela imensidão. Ia da ponta da venta até lá na carraducarai. Arre égua, a viagem ia ser danada de bom.
Quando abriram a porteira pra marmotada entrar, bastou gritar "rumbora, negada!" que foi uma gritaria da mulestia:
- Avia, homi. Mininu, se avexe, pare de morder a Fióta.
- Peraí, mãinha!
- Ó u mei! Sai du mei!
- Se avexe não, baitola!
- Deixe de ser jumento!
- Diabéisso?
Quando os retirantes todos entraram, a tripulação em pânico não sabia o que fazer. A maioria dos tripulantes - asiáticos, caribenhos, porto-riquenhos - nem sabia o que era uma rapadura, tapioca, baião de dois...
- Psiu, ei, seu Zé! Tem sarrabuiu?
- Buchada de bode, minha senhora?
- Monsieur, temos foie gras e entrecôte com aspargos.
- No fuá grátis de quem, homi? Nas entrecoxa da tua, fiu de uma quenga! Rocê rai morrer! Eu ti aspargo premero, seu peroba arrombado!
A comunicação estava totalmente comprometida. O comandante perdeu o controle da situação, perdeu a razão... A bandeira do navio, tão linda, balouçando ao vento, foi arrancada para fazer um vestido pra Mãequinha. Botaram umas calcinhas marrons pra quarar no convés e a piscina virou uma grande tina onde o pessoal se ensaboava com raspa de juá.
O navio perdeu o prumo e o rumo. Foi parar nas Ilhas Malvinas. A confusão aumentou. Naquela gritaria, onde o dialeto cearense predominava, aquela horda babélica desembarcou na ilha.
- Bora, Tonha, aqui tem uns cabritim fi duma égua marromeno!
O governador da ilha, com toda a fleuma inglesa, gritou:
- Peço penico!
E prevendo uma catástrofe de grandes proporções hasteou uma bandeira azul e branco e passou uma mensagem para a Casa Rosada: "Venham urgente! A Inglaterra está abandonando a Ilha!"
Aquilo não agradou argentinos nem nordestinos! E a situação piorou muito quando, para comemorar a conquista da Ilha, o ditador da Coreia do Norte foi convidado para desfilar na Marquês de Sapucaí, cheio de chapinhas de garrafa, com uma tanga feita de renda de bilros.