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04 maio, 2012

Vivendo no passado

Você sabia que você vive no passado?
Vive cerca de 80 milésimos de segundo no passado, para ser preciso. Use uma mão para tocar seu nariz, e outra para tocar um de seus pés, exatamente ao mesmo tempo. Você vai senti-los como atos simultâneos. Mas é evidente que é preciso mais tempo para o sinal viajar dos pés até o cérebro do que para chegar a ele a partir do nariz.
Assim, tomar consciência de um acontecimento leva tempo, e o seu cérebro aguarda por todas as entradas relevantes antes de lhe passar a informação sobre o que é "agora".
Pesquisas mostram que entre uma coisa acontecer e a mesma ser vivida há uma defasagem de cerca de 80 milissegundos.


Correspondência
O assunto da postagem me leva a outra reflexão:
O mundo percebido pelos humanos é apenas parte da realidade. Melhor dizendo, é a realidade interpretada pelo cérebro depois de capturada pelos nossos sentidos. Como nossos sentidos são muito limitados, vemos o espetáculo da vida por um buraco de agulha - quase tudo se nos escapa. Há um outro mundo microscópico que não vemos. Há um cartel de sons e cheiros que não percebemos. Há uma outra realidade que ignoramos.Vivemos em incompletude e ainda assim tudo é espetacular.
Nelson Cunha
E há também um mundo macroscópico (http://www.myconfinedspace.com/2012/05/03/celestial-size/) diante do qual nós ficamos que nem cegos apalpando um elefante.
PGCS

2 comentários:

  1. Paulo,
    O assunto da postagem me leva a outra reflexão:

    O mundo percebido pelos humanos é apenas parte da realidade. Melhor dizendo, é a realidade interpretada pelo cérebro depois de capturada pelos nossos sentidos. Como nossos sentidos são muito limitados, vemos o espetáculo da vida por um buraco de agulha - quase tudo se nos escapa. Há um outro mundo microscópico que não vemos. Há um cartel de sons e cheiros que não percebemos. Há uma outra realidade que ignoramos.Vivemos em incompletude e ainda assim tudo é espetacular.

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  2. E há um mundo macroscópico (http://www.myconfinedspace.com/2012/05/03/celestial-size/) diante do qual nós ficamos como cegos quando apalpam um elefante.

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