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03 setembro, 2011

News of Brazil

Uma postagem de quinta-feira (01/09) do blog EntreMentes, Inventos malucos da medicina - 3, saiu também no Luis Nassif Online, onde recebeu comentários de vários leitores:
"Foi assim que a Veja nasceu?" Franklin
"Provavelmente." Eduardo Moreto
"A Veja foi ao contrário, a parturiente estava de costas e a saída foi por trás." Ivo G J
"Isso, isso, isso! Que o Milagroso nos livre de brincar com a desgraça alheia, mas foi assim e com hemorróidas, segundo veicularam outros "órgãos" do PIG. Não sei se a matéria foi baseada em fatos ou meros supositórios (oops!)." Marcos W.
(...)
Pois bem!
O último número dessa "filha de centrifugadora" mostra que ela, que não tem boa reputação, continua com o velho costume de atingir as reputações dos outros.
E o mote contra ela inclui ainda o trecho final deste artigo, Dirceu e o tribunal da Veja, de Washington Araújo, mestre em Comunicação pela UnB:
"Chega agosto, mês de desgosto para alguns, mês de tragédias nacionais na política brasileira (Getúlio Vargas, Jânio Quadros etc). E a revista Veja parece continuar impressionada com a saga de Mario Puzo, com o seu Don Corleone, de O Poderoso Chefão. A capa da edição de 31/8/2011 traz o rosto de José Dirceu, óculos escuros, meio-sorriso mafioso, bem versão Marlon Brando, vestindo o personagem de Puzo. O texto de capa é, muito provavelmente, o mais destoante entre uma chamada de capa e sua matéria interna: 'O Poderoso Chefão / O ex-ministro José Dirceu mantém um ‘gabinete’ num hotel de Brasília, onde despacha com graúdos da República e conspira contra o governo da presidente Dilma'.
O que merecia mesmo uma ampla reportagem é a metodologia adotada pela revista para cumprir sua pauta. Repórter se passando por companheiro de quarto de hotel de José Dirceu. Repórter tentando conseguir a chave do apartamento de José Dirceu com a camareira. Imagens citadas/retratadas na revista como se houvessem sido cedidas pela segurança do hotel – aliás, e isso parece inacreditável, o mesmo hotel que lavrou boletim de ocorrência em delegacia de polícia dando conta de hóspede suspeito querendo invadir um quarto. Etc., etc., etc. Os crimes lançados na 'reportagem' infelizmente, para a revista, não são tipificados no Código Penal brasileiro: receber visitas em seu quarto de hotel, visitas que tanto podem ser de entregadores de pizza ou comida chinesa, como de parlamentares ou mesmo ministros de Estado.
Não discorro mais sobre o assunto porque Ricardo Kotscho já disse tudo sobre esta última parte (ver 'Repórter não é polícia; imprensa não é justiça'). A pulga que tenho na orelha é saber se, por algum acaso, repórteres de Veja estagiaram recentemente no jornal News of the World do realmente mafioso midiático Rupert Murdoch. Caso tenham estagiado, pelo jeito não aprenderam bem as lições que somente uma imprensa criminosa poderia ensinar."

Por menos, muito menos o mafioso Rupert Mudoch teve que fechar o seu "jornal" no Reino Unido.

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