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02 setembro, 2010

Rumo à imortalidade

A salamandra, caso aconteça de perder uma das extremidades, tem a capacidade de criá-la novamente. O fenômeno é conhecido pelos biólogos e pelas pessoas em geral (muitas das quais insistem em provocar a tal perda para o sofrimento da salamandra).
Essa propriedade regenerativa é chamada de transdiferenciação e deve-se ao fato de que, na espécie, existem células que se transformam espontaneamente em células diferenciadas, as quais, por sua vez, reconstroem a parte amputada do corpo do animal.
Superiormente dotada do recurso da transdiferenciação do que a salamandra, a medusa Turritopsi nutricola (uma espécie de água-viva, mostrada na figura abaixo), apresenta uma capacidade de regeneração ilimitada. Regenera todo o corpo de forma sistemática, invertendo inclusive o processo de envelhecimento.


Eis o Santo Graal da biotecnologia no século XXI: a juventude eterna, a imortalidade. Mas, como tudo na vida, apresenta também um preço: a superpopulação. Segundo a Dra. Mary Miglietta, do Smithsonian Tropical Marine Institute, essas medusas imortais, um dia habitantes exclusivos das águas do Caribe, já se espalharam por todo os oceanos.

Bryan, Nelson. The world's only immortal animal. In: Yahoo! Green

Postagem 209 do Acta Pulmonale

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