Aparecem numa passagem de "Pantagruel", do escritor francês Rabelais (apud Raimundo Magalhães Júnior).
Panúrgio ia num navio cheio de carneiros. E, num certo momento, atirou à água um deles, que balia e assim chamava a atenção dos demais. Logo, os outros, balindo com igual entonação, começaram em fila a saltar a amurada e a se atirar na água, seguindo o companheiro. Era impossível detê-los. Por que o natural dos carneiros é seguirem todos o primeiro, a qualquer parte onde se vá.
Aplica-se muito o episódio à política, em que não raro há um Panúrgio que habilmente encaminha o "rebanho" no sentido dos seus desejos.
Les moutons de Panurge
Acabei de ler essa expressão num livro e não a conhecia. Vim pesquisar na internet e me deparei com sua excelente explicação.
ResponderExcluirMuito obrigado.
PS. Também sou blogueiro e fiquei feliz em ver que a postagem era de 2009 e seu blog se mantém sendo atualizado até hoje.
Parabéns.
Parabéns pelo blog
ResponderExcluirInteressante
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