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05 fevereiro, 2009

Cigarros "medicinais"

Um grande absurdo para os conhecimentos atuais. A crença que aqui existiu de que o tabaco, através de seus fumos, pudesse apresentar propriedades terapêuticas para as doenças respiratórias.
Mauro Motta, em seu livro “História em Rótulos de Cigarros”, registrou a ocorrência desses cigarros pretensamente medicinais, no Brasil oitocentista. Que eram apregoados como benéficos para “as doenças do peito”, havendo inclusive uma marca de nome “Peitoraes”.

A Fundação Joaquim Nabuco mantém um acervo digital de 1157 documentos, referentes a rótulos de cigarros impressos em técnica litográfica, que, em 1964, foram doados ao então Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais pela família pernambucana Brito Alves. Constitui-se em um raro e valioso patrimônio cultural e artístico, registrando fatos históricos, usos, costumes e aspectos da vida cultural da sociedade brasileira e particularmente da pernambucana, no final do século XIX até as primeiras décadas do século XX.

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