Aqui estão as principais razões:
1. Estrutura da escala menor
A terceira menor (1½ tons acima da tônica, em comparação com 2 tons no modo maior) cria um som mais "sombrio" ou "triste".
1. Estrutura da escala menor
A terceira menor (1½ tons acima da tônica, em comparação com 2 tons no modo maior) cria um som mais "sombrio" ou "triste".
Dó menor (Cm): C - E♭ - G (terceira menor: E♭) → som "melancólico".
Dó maior (C): C - E - G (terceira maior: E) → som "brilhante" (alegre, eufórico...)
2. Resolução harmônica
Os acordes menores tendem a ter uma resolução menos conclusiva do que os maiores, o que pode evocar sensações de incompletude ou tensão emocional.
Progressões como I - VII - VI (ex.: Am - G - F) são comuns em músicas tristes.
3. Contexto cultural e aprendizado
Desde a música clássica até o pop, o tom menor é frequentemente usado para expressar tristeza, drama ou introspecção.
Exemplos: "Samba em Prelúdio" e "Apelo", de Baden e Vinicius, e "Sem Fantasia", de Chico Buarque.
4. Psicologia e percepção humana
Estudos sugerem que o cérebro associa frequências mais baixas (como as enfatizadas em escalas menores) a emoções mais sombrias. A melodia descendente (comum em músicas menores) também remete a isso.
5. Contraste com o maior
Enquanto o tom maior soa "estável" e "feliz" (por razões físicas de ressonância harmônica), o menor quebra essa expectativa, criando um efeito emocional mais complexo.
Exceções:
Nem toda música em tom menor é triste! Alguns estilos (como flamenco) usam escalas menores para transmitir paixão, mistério ou vigor.
Sobre "Mucuripe" - Fagner lembra que estava numa noite de boemia, quando Belchior o chamou para mostrar uma letra. "Não éramos parceiros ainda. E Belchior me apresentou essa letra. No outro dia eu botei a música e, de noite, apresentei a canção para um grupo de pessoas. Quando me toquei que as pessoas ficaram surpresas, eu percebi que ela era especial", disse o cantor ao jornal O Globo (Jotabê, 2024).
Gravada por Elis Regina no álbum "Elis", de 1972. Foi a partir de então que o artista cearense se tornou conhecido nacionalmente e, mais tarde, mudou-se do Ceará para São Paulo. A canção também ganhou uma versão de Roberto Carlos.
Dó maior (C): C - E - G (terceira maior: E) → som "brilhante" (alegre, eufórico...)
2. Resolução harmônica
Os acordes menores tendem a ter uma resolução menos conclusiva do que os maiores, o que pode evocar sensações de incompletude ou tensão emocional.
Progressões como I - VII - VI (ex.: Am - G - F) são comuns em músicas tristes.
3. Contexto cultural e aprendizado
Desde a música clássica até o pop, o tom menor é frequentemente usado para expressar tristeza, drama ou introspecção.
Exemplos: "Samba em Prelúdio" e "Apelo", de Baden e Vinicius, e "Sem Fantasia", de Chico Buarque.
4. Psicologia e percepção humana
Estudos sugerem que o cérebro associa frequências mais baixas (como as enfatizadas em escalas menores) a emoções mais sombrias. A melodia descendente (comum em músicas menores) também remete a isso.
5. Contraste com o maior
Enquanto o tom maior soa "estável" e "feliz" (por razões físicas de ressonância harmônica), o menor quebra essa expectativa, criando um efeito emocional mais complexo.
Exceções:
Nem toda música em tom menor é triste! Alguns estilos (como flamenco) usam escalas menores para transmitir paixão, mistério ou vigor.
Antonio Carlos Belchior (26/04/1946 - 30/04/2017) deixou-nos um legado de mais de 200 canções. Dentre suas 20 canções mais lembradas, quase todas são composições em tom maior.
"Tudo Outra Vez" * "A Palo Seco" * "Sujeito de Sorte" * "Como Nossos Pais" * "Apenas um Rapaz Latino-Americano" * "Comentário a Respeito de John" * "Na Hora do Almoço" * "Paralelas" * "Divina Comédia Humana" * "Fotografia 3x4" * "Velha Roupa Colorida" * "Galos, Noites e Quintais" * "Medo de Avião" * "Todo Sujo de Batom" * "Espacial" * "Alucinação" * "Caravele" * "Em Resposta a Carta de Fã" * "Pequeno Mapa do Tempo" * "Mucuripe".
A exceção é "Mucuripe" (no vídeo: em Mi menor), o que me faz suspeitar de que a melodia tenha sido do parceiro Raimundo Fagner.
Sobre "Mucuripe" - Fagner lembra que estava numa noite de boemia, quando Belchior o chamou para mostrar uma letra. "Não éramos parceiros ainda. E Belchior me apresentou essa letra. No outro dia eu botei a música e, de noite, apresentei a canção para um grupo de pessoas. Quando me toquei que as pessoas ficaram surpresas, eu percebi que ela era especial", disse o cantor ao jornal O Globo (Jotabê, 2024).
Gravada por Elis Regina no álbum "Elis", de 1972. Foi a partir de então que o artista cearense se tornou conhecido nacionalmente e, mais tarde, mudou-se do Ceará para São Paulo. A canção também ganhou uma versão de Roberto Carlos.
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