É que o latim era a língua escolástica universal da época.
No entanto, o papel não era barato e, para economizar espaço, "quaesto" foi reduzido ao longo do tempo para "qo". Isso acabou trazendo outro problema – "qo" poderia ser confundido com o final de outra palavra, em vez de indicar que uma pergunta estava sendo feita.
No entanto, o papel não era barato e, para economizar espaço, "quaesto" foi reduzido ao longo do tempo para "qo". Isso acabou trazendo outro problema – "qo" poderia ser confundido com o final de outra palavra, em vez de indicar que uma pergunta estava sendo feita.
Então, o "q" foi colocado em cima do "o". Novamente, isso teve o benefício adicional de economizar espaço.
O que aconteceu depois foi que o "q" se transformou em um rabisco e o "o" se tornou em um ponto.
Trouxe novo benefício? Exatamente! Aqui está a evolução.
O ponto de exclamação tem um histórico semelhante ao do ponto de interrogação. O ponto de exclamação é usado para dar um certo impacto a uma frase – e como ele é usado de uma forma imprudente!!! Originalmente, uma exclamação era representada pela palavra latina "io", uma abreviatura de "iocundum". Ouçam em Carmina Buranda: Tempus es iocundum, o virgenes, modo congaudete, vos iuvenes. Oh, oh, oh (O tempo está agradável, ó virgens, alegrai-vos com elas, rapazes! Oh! Oh! Oh!)) Mais uma vez, com o passar do tempo, o "i" foi sendo colocado acima do "o". Portanto, o ponto de exclamação, que usamos e abusamos com tanta frequência (um uso excessivo para o qual não foi – e não é – destinado) descende de um latino "io". Bingo!
http://www.kuriositas.com/2012/05/story-of-symbols.html
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