Para se tornar um país, segundo a Convenção de Montevidéu (1033), uma região precisa ter território definido, população permanente, um governo e a capacidade de estabelecer relações diplomáticas com outros países.
Com 100 mil habitantes e encravada na região central dos EUA, a República de Lakotah é um exemplo da luta pela recuperação da soberania por uma população indígena.
A causa teve início no século 18, e em 1868 os Sioux tinham assinado um acordo com o governo americano, que inclusive prometera posse indefinida das Colinas Negras pela tribo. Porém, os índios não contavam com a descoberta de ouro na região, o que fez o governo esquecer rapidamente do compromisso enquanto garimpeiros de todos os cantos dos EUA invadiam a região.
Os Lakota precisaram esperar outro século para receber um simples pedido de desculpas. Em 1998, a Suprema Corte Americana julgou o caso como um dos mais desonestos negócios na história do país e determinou indenização de US$ 600 milhões. Os Lakota, porém, recusaram o dinheiro.
Os índios disseram que aceitar o dinheiro seria concordar com um crime. Em vez disso, em 2007 uma delegação foi até Washington declarar sua "saída dos EUA", e desde então os Lakota têm buscado sua independência na Justiça.
Fonte: Dê uma volta ao mundo nos países que 'não existem', BBC News
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