A parábola "Os Cegos e o Elefante" originou-se no subcontinente indiano, a partir de onde ela foi amplamente difundida. É a história de um grupo de homens cegos, que nunca se depararam com um elefante até então, e que tentam conceitualizar o que o elefante é tocando-o. Cada homem cego sente uma parte diferente do corpo do elefante, mas apenas uma parte, tal como o lado ou as presas. Eles então descrevem o elefante com base em suas experiências limitadas, e suas descrições do elefante diferem muito umas das outras.
Encontrada em textos budistas, hindus e jainistas, a parábola tem diversas variações indianas. Mas geralmente é a seguinte:
Um grupo de cegos ouviu dizer que um animal estranho, chamado elefante, havia sido trazido para a cidade, mas nenhum deles estava ciente de sua configuração e forma. Por curiosidade, eles disseram: "Precisamos inspecionar e conhecê-lo pelo toque, do qual somos capazes". Então, eles o procuraram e, quando o encontraram, tentaram tateá-lo. No caso da primeira pessoa, cuja mão pousou na tromba, disse: "Este ser é como uma cobra grossa". Para outro cuja mão chegou à orelha, parecia uma espécie de leque. Quanto a outra pessoa, cuja mão estava sobre a perna, disse, o elefante é um pilar como um tronco de árvore. O cego que colocou a mão de lado disse que o elefante "é uma parede". Outro que sentiu o rabo, descreveu-o como uma corda. O último sentiu sua presa, afirmando que o elefante é aquilo que é duro, liso e como uma lança.
A moral da parábola é que os seres humanos apresentam uma tendência a proferir uma verdade absoluta com base em experiências limitadas e subjetivas, ao mesmo tempo que ignoram as experiências subjetivas e limitadas de outras pessoas, que podem ser igualmente verdadeiras.
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