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28 novembro, 2021

O cachorro-quente

A teoria mais aceita sobre o surgimento desse peculiar sanduíche começa com um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome da raça de seu cachorro: Dachshund (cão bassê, em alemão). Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou essas salsichas para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos. Para chamar a atenção dos consumidores, ele anunciava na porta dos estádios "Get your hot dachshund!" ("Pegue seu cachorro-salsicha quente!", em português).
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente".
Comer
Cachorro quente lá no bar
Por certo a moda vai pegar
Por não ser vulgar
Comer
Vai toda a gente ao "quarteirão" (do Serrador)
Pois há linguiça (sic) em profusão
Pra comer com pão
A partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o nosso país passou a sofrer grande influência da cultura americana, o cachorro-quente conquistou definitivamente seu lugar no Brasil.

Vodu acidental

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