"Olá? Você está me ouvindo?" Nas cabines telefônicas do Brasil, antes de 1971, a resposta frequentemente era: "Não". Atendendo a um apelo nacional, a arquiteta Chu Ming Silveira então projetou um novo tipo de telefone público. Durável, porém leve e barato de fabricar, instalar e manter, seu orelhão se tornou uma das peças de "mobiliário urbano" mais reconhecidas do país.
O orelhão (em alusão a uma "orelha grande") protege os usuários do sol escaldante do Brasil e das chuvas torrenciais. E os usuários podem realmente ouvir a pessoa do outro lado da linha. Chu Ming inspirou-se na forma de uma concha, que oferece excelente acústica, além de ter uma forma natural agradável.
Existem mais de 52.000 orelhões no Brasil hoje, e adaptações do design de Chu Ming podem ser encontradas no Peru, Colômbia, Angola, Moçambique e China.
Em 04/04/2017, um doodle (by Pedro Vergani) homenageou Chu Ming, na data que teria sido seu 76º aniversário. Ela faleceu aos 56 anos.
(http://upgradetecnologico.quora.com/Por-que-o-Brasil-nunca-adotou-as-cabines-telef%C3%B4nicas-bonitas-dos-pa%C3%ADses-desenvolvidos-em-vez-dos-orelh%C3%B5es)
O Orelhão de Itu é um dos principais pontos turísticos de Itu e um dos responsáveis pela fama de ser a "cidade onde tudo é grande". O Orelhão, que possui sete metros de altura, foi instalado pela Telesp em 1973, na Praça da Matriz.
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