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06 abril, 2020

Inventário de armas nucleares

No alvorecer da era nuclear, os Estados Unidos esperavam manter o monopólio de sua nova arma, mas os segredos e a tecnologia para fabricar armas nucleares logo se espalharam. Os Estados Unidos realizaram sua primeira explosão de testes nucleares em julho de 1945 e lançaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945.
Apenas quatro anos depois, a União Soviética realizou sua primeira explosão de testes nucleares. O Reino Unido (1952), França (1960) e China (1964) vieram em seguida. Buscando evitar que as armas nucleares se expandissem ainda mais, os Estados Unidos e outros estados de pensamento semelhante negociaram o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) em 1968 e o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, em inglês) em 1996.
Índia, Israel e Paquistão nunca assinaram o TNP e possuem arsenais nucleares. O Iraque iniciou um programa nuclear secreto sob Saddam Hussein antes da Guerra do Golfo Pérsico em 1991. A Coréia do Norte anunciou sua retirada do TNP em janeiro de 2003 e testa dispositivos nucleares desde aquela época. O Irã e a Líbia têm perseguido atividades nucleares secretas em violação dos termos do tratado, e a Síria é suspeita de ter feito o mesmo.


Em 2018, o estoque mundial de armas nucleares foi estimado em 15.000. Cerca de 13.000 (90%), entre os Estados Unidos e a Rússia, e o restante distribuído entre outros sete países: França, China, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte. Destas armas, 5.000 foram consideradas ativas e as demais estavam "em fase de desmantelamento".

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