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14 maio, 2019

A mão que imita uma arma

"Desde o dia primeiro de janeiro deste ano, todo e qualquer crime de ódio cometido neste país traz a autorização implícita de alguém que disputou as eleições usando como símbolo de campanha a mão que imita uma arma. E é nas mãos dessa milícia de mercenários que nós estamos agora." ~ Marcos Bagno


"Quando ouço alguém falar em cultura, saco o meu revólver." A frase, de uma peça antinazista de Hanns Jost, encenada em 1933, ano em que Hitler assumiu o poder, acabaria atribuída a Herman Göring, chefe da Gestapo e braço direito do Führer. Há uma variante, de um magnata de Hollywood: "Quando ouço falar em cultura, puxo o meu talão de cheques". E a versão pacifista dos anos 60, do "mago" Louis Pauwels: "Quando me falam em revólver, puxo a minha cultura". Arnaldo Niskier

Louis Pauwels (Ghent, Bélgica, 2 de Agosto de 1920 - 28 de Janeiro, 1997) foi um jornalista e escritor francês. Em parceria com Jacques Bergier, escreveu o livro "O Despertar dos Mágicos", considerado obra fundamental do realismo fantástico, movimento de grande influência nas artes e na literatura, em particular, e na cultura, em geral. Juntos lançaram, na França, a revista "Planète".

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