É um termo brasileiro inventado por não se sabe quem e nem onde também e que tem o significado de nada.
Há relatos de que tenha sido usado por Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, ao se referir a um amigo chamado Neca, morador da cidade de Pitibiriba. Após a morte de Tiradentes, passaram a procurar exaustivamente o tal Neca e a tal Pitibiriba. E chegaram à conclusão de que nunca existiram.
Outra possibilidade é que tenha origem em Pirituba (SP), onde vivia um sujeito de apelido Neca que trabalhava num cartório. Dizia sempre não, a quem ia ao cartório atrás de documentos (sem ao menos procurá-los). E todos se referiam a ele como o "Neca de Pirituba", que virou de Pitibiriba, como variante, para designar o nada absoluto, mesclando o falso topônimo com o "neca", do latim "nec", que já é uma negativa.
Quando consignam esses termos populares os dicionários brasileiros costumam recorrer ao jeitinho da "formação expressiva", um modo elegante de reconhecer que, sobre eles, não sabem… necas de pitibiribas. A formação expressiva, quase sempre puxada para o cômico, é aquela em que o som pula na frente do sentido e o leva de arrasto. Uma palavra assim formada não tem, portanto, raízes etimológicas que possam ser pesquisadas.
Neca Setúbal
Neca, de Maria Alice Setúbal, vem do apelido "Boneca", a única menina entre sete herdeiros do Itaú. Sendo filha do prefeito de SP Olavo Setúbal, neta do deputado e acadêmico da ABL Paulo Setúbal, tetraneta da viscondessa de Campinas, do visconde de Indaiatuba e do barão de Sousa Queirós, sobrinha-trineta do marquês de Três Rios, da baronesa de Itapura e da baronesa de Anhumas, sobrinha-tetraneta do visconde de Vergueiro, do barão de Limeira e da marquesa de Valença, e pentaneta do senador Vergueiro, um dos mais influentes políticos do Império do Brasil, a Neca não se aplica o neca de pitibiriba.
Outra possibilidade é que tenha origem em Pirituba (SP), onde vivia um sujeito de apelido Neca que trabalhava num cartório. Dizia sempre não, a quem ia ao cartório atrás de documentos (sem ao menos procurá-los). E todos se referiam a ele como o "Neca de Pirituba", que virou de Pitibiriba, como variante, para designar o nada absoluto, mesclando o falso topônimo com o "neca", do latim "nec", que já é uma negativa.
Quando consignam esses termos populares os dicionários brasileiros costumam recorrer ao jeitinho da "formação expressiva", um modo elegante de reconhecer que, sobre eles, não sabem… necas de pitibiribas. A formação expressiva, quase sempre puxada para o cômico, é aquela em que o som pula na frente do sentido e o leva de arrasto. Uma palavra assim formada não tem, portanto, raízes etimológicas que possam ser pesquisadas.
Neca, de Maria Alice Setúbal, vem do apelido "Boneca", a única menina entre sete herdeiros do Itaú. Sendo filha do prefeito de SP Olavo Setúbal, neta do deputado e acadêmico da ABL Paulo Setúbal, tetraneta da viscondessa de Campinas, do visconde de Indaiatuba e do barão de Sousa Queirós, sobrinha-trineta do marquês de Três Rios, da baronesa de Itapura e da baronesa de Anhumas, sobrinha-tetraneta do visconde de Vergueiro, do barão de Limeira e da marquesa de Valença, e pentaneta do senador Vergueiro, um dos mais influentes políticos do Império do Brasil, a Neca não se aplica o neca de pitibiriba.
Bom para o DBF, o Dicionário Brasileiro de Frases.
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